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domingo, 11 de janeiro de 2015

Marcha contra o terror em Paris reúne líderes e um milhão e meio de pessoas

Com presença de mais de 40 autoridades de diversos países, marcha é homenagem aos 17 mortos nos ataques da semana

Manifestantes lotam a Praça da República em Paris
Peter Dejong/AP
Manifestantes lotam a Praça da República em Paris
Mais de um milhão e meio de pessoas e cerca de 40 chefes de Estado participam da marcha em homenagem às 17 vítimas mortas em três dias de ataques extremistas, na semana passada em Paris. O trajeto terá cerca de 3 km de extensão.
A manifestação – convocada após o assassinato de jornalistas e cartunistas da publicação satírica Charlie Hebdo, na quarta-feira (7) – reafirma o repúdio ao terrorismo e à defesa dos valores republicanos, como a liberdade de expressão e de opinião.
Diversos líderes mundiais caminharam de braços dados, entre eles o premiê britânico David Cameron, a premiê alemã Angela Merkel, o líder palestino Mahmoud Abbas e o premiê israelense Benjamin Netanyahu. Por razões de segurança, no entanto, cortejo das autoridades percorreu uma distância de apenas 200 metros e foi desviado logo em seguida. 
Equipe do jornal Charlie Hebdo, com o cartunista Renald Luzier (de bigode, no centro)
AP Photo
Equipe do jornal Charlie Hebdo, com o cartunista Renald Luzier (de bigode, no centro)
Em meio à marcha, o presidente francês, François Hollande, cumprimentou os familiares das vítimas, que estavam à frente do trajeto, e a equipe do jornal Charlie Hebdo.
Na Place de la Republique (Praça da República), a multidão – que reúne de crianças a idosos – canta o hino francês, empunha bandeiras, aplaude os mortos e gritam "Charlie". A maioria dos cartazes exibidos pelos manifestantes no percurso até a praça da Nação traz o lema  'Je suis Charlie' ('Eu sou Charlie').
Mais de dois mil policiais e 1350 militares, incluindo franco-atiradores, estão posicionados para garantir a segurança da população e das autoridades. Organizadores esperam que o ato seja um dos maiores da história recente da França.
"Paris é a capital do mundo de hoje", disse Hollande na manhã deste domigo, poucos minutos antes de acolher os líderes.
Veja imagens:
A partir da esq: Benjamin Netanyahu (Israel), Ibrahim Boubacar Keita (Mali), Francois Hollande (presidente da França) e Angela Merkel (Alemanha), Donald Tusk (União Europeia) e Abbas (Autoridade Palestina). Foto: AP Photo
Mulher cola a frase
Crianças também participam da marcha contra o terrorismo, neste domingo, em Paris. Foto: AP
Pessoas portanto cartazes com dizeres
Manifestantes carregam lápis como símbolo da liberdade de expressão. Foto: AP
Líderes mundiais caminham de braços dados em marcha contra o terror. Foto: AP Photo
Praça da República, em Paris, lotada de participantes da marcha contra o terror. Foto: Peter Dejong/AP
Manifestantes lotam a Praça da República em Paris. Foto: Peter Dejong/AP
A multidão se reúne na Praça da República, em Paris. Foto: Peter Dejong/AP
Multidão reunida na Praça da República à espera do início da marcha contra o terrorismo, em Paris. Foto: Laurent Cipriani/AP
Participante do protesto segura um lápis em alusão aos jornalistas mortos. Foto: Laurent Cipriani/AP
Mulher segura poster onde se lê
Agentes atentos e forte aparato policial para evitar incidentes na marcha contra o terrorismo. Foto: Francois Mori/AP
A rosa vermelha e o recado: Eu sou Charlie. Foto: AP
Participantes da marcha contra o terrorismo acenam com bandeiras da França na Praça da República em Paris. Foto: Peter Dejong/AP
Policiais franceses patrulham área da manifestação. Foto: Laurent Cipriani/AP
Mesmo quem não foi à Praça da República deu um jeito de se manifestar. Na sacada, o cartaz e as roupas com as cores da bandeira francesa deram o recado. Foto: Francois Mori/AP
Premiê alemã Angela Merkel abraça presidente francês Francois Hollande. Foto: AP Photo
O primeiro ministro da Espanha, Mariano Rajoy, também compareceu à marcha. Foto: Thibault Camus/AP
François Hollande recebe o primeiro ministro italiano Matteo Renzi. Foto: Thibault Camus/AP
O rei Abdullah e a rainha Rania, da Jordânia, são recebidos pelo presidente francês. Foto: Thibault Camus/AP
O primeiro ministro israelense Benjamin Netanyahu acena aos fotógrafos ao lado do presidente francês. Foto: Thibault Camus/AP
François Hollande cumprimenta o líder da autoridade palestina Mahmoud Abbas em Paris. Foto: Thibault Camus/AP
François Hollande recebe o ex primeiro ministro francês Lionel Jospin. Foto: Thibault Camus/AP
A presidente da Suíça Simonetta Sommaruga é recebida por François Hollande no Palácio do Eliseu. Foto: Thibault Camus/AP
Crianças e adultos se reúnem na Praça da República, onde esperam pelo início da marcha contra o terrorismo. Foto: Laurent Cipriani/AP
Líderes judaicos da França respondem às perguntas dos repórteres após terem se reunido com o presidente François Hollande no Palácio do Eliseu. Foto: David Azia / AP
O presidente francês François Hollande deixa o Palácio do Eliseu depois de se reunir com Joel Mergui, líder do Consistório Judaico da França. Foto: David Azia / AP
Sacha Reingewirtz, líder dos estudantes judeus da França mostra um panfleto onde se lê “Eu sou Charlie, Eu sou um policial, Eu sou judeu, Nós somos a República”. . Foto: David Azia / AP
Pessoas começam a se reunir na Praça da República, em Paris, para marcha que vai homenagear os 17 mortes nos ataques. Foto: AP Photo
Flores e faixas em escultura da praça da República homenageia mortos nos ataques em Paris. Foto: AP Photo
Homenagem na praça da República aos 17 mortos nos ataques a Paris. Foto: AP Photo
Ministros do Interior se reúnem antes do início da Marcha que deve reunir um milhão de pessoas em Paris. Foto: AP Photo
Procurador Geral dos EUA, Eric Holder (à esq.), é recebido por ministro do Interior da França, Bernard Cazeneuve. Foto: AP Photo
Ministro do Interior da França, Bernard Cazeneuve, com ministra do Interior da Grã-Bretanha, Theresa May. Foto: AP Photo
Ministro do Interior da Espanha, Fernadez Jorge Diaz (à esq.), é recebido por ministro do interior da França, Bernard Cazeneuve. Foto: AP Photo
Ministro do Interior alemão, Thomas de Maizière, abraça ministro francês Bernard Cazeneuve. Foto: AP Photo
A partir da esq: Benjamin Netanyahu (Israel), Ibrahim Boubacar Keita (Mali), Francois Hollande (presidente da França) e Angela Merkel (Alemanha), Donald Tusk (União Europeia) e Abbas (Autoridade Palestina). Foto: AP Photo
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Histórico do terror
Os três dias de terror começaram na quarta-feira quando irmãos Dito e Cherif Kouachi invadiram a redação da Charlie Hebdo, matando 12 pessoas. O ramo da Al-Qaeda no Iêmen assumiu o ataque e disse que foi para vingar a honra de Maomé. Na quinta-feira, a polícia disse que Coulibaly havia matado uma policial na periferia de Paris e na sexta-feira, os atacantes convergiram.
Leia também:
Enquanto os irmãos Kouachi estavam em uma gráfica perto do aeroporto Charles de Gaulle, Coulibaly mantinha reféns dentro de um supermercado kosher. Tudo terminou ao anoitecer sexta-feira com ataques quase simultâneos da polícia que deixaram os três pistoleiros mortos. Quatro reféns no mercado também foram mortos.
Cinco pessoas que foram detidas em conexão com os ataques foram libertados na tarde de sábado. A viúva de Coulibaly ainda está sendo procurada: sua última aparição teria sido perto da fronteira da Turquia com a Síria. 
Jornal de Hamburgo que publicou charge é incendiado
AP
Jornal de Hamburgo que publicou charge é incendiado
Na manhã deste domingo (11), a polícia da Alemanha prendeu dois homens suspeitos de um incêndio criminoso contra um jornal que republicou as charges do Charlie Hebdo. Ninguém ficou ferido no ataque.
"Os terroristas querem duas coisas:.. Eles querem nos assustar e eles querem nos dividir Temos de fazer o oposto Temos de levantar-se e devemos permanecer unidos", disse o chanceler francês Laurent Fabius a um canal de TV francês.
Foi pior ataque terrorista da França em décadas, e o país continua em alerta. Em um vídeo divulgado neste domingo, Coulibay aparece prometendo lealdade ao grupo Estado Islâmico e detalhando a operação de terror que ele estava prestes a fazer. 
Os irmãos Kouachi reivindicou os ataques foram planejados e financiados pela Al-Qaeda no Iêmen. A Al-Qaeda do Iemen reivindicou o ataque ao Charlie Hebdo.
(Com Agências Internacionais)

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