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terça-feira, 30 de agosto de 2016

Pesquisadores brasileiros desenvolvem soro contra picada de abelhas

Os primeiros testes servirão para determinar os efeitos do medicamento e a dose mínima necessária para atingir o efeito desejado.
Soro pode ser solução contra picadas de abelhaSoro pode ser solução contra picadas de abelha
Um grupo de pesquisadores brasileiros desenvolveu um inédito soro contra picadas de abelhas, que começará a ser testado em humanos este ano, após os bem-sucedidos testes em laboratório com o soro.
O soro foi desenvolvido por cientistas do Centro de Estudos de Venenos de Animais Peçonhentos da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e do Instituto Vital Brazil (IVB), instituição vinculada ao governo do estado do Rio de Janeiro.
Segundo o diretor científico do IVB, Rafael Cisne, a substância se mostrou efetiva em laboratório no tratamento das picadas de abelhas africanas, as mais comuns na América Latina.
Ele destacou que no Brasil há, em média, 11 mil casos de ataques de abelhas e 140 mortes.

Tratamento

As vítimas atualmente são tratadas somente com anti-inflamatórios e esteróides, o que envolve o risco de choque anafilático.
“O soro desenvolvido é inédito no mundo todo e será a primeira vez que será testado em seres humanos”, afirmou o diretor Rafael Cisne.
Cisne disse que o Instituto já produziu um lote com 1.200 ampolas para os testes clínicos, e que os pesquisadores agora esperam a autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para distribui-las.
Os testes serão realizados com as vítimas de picadas de abelhas que forem atendidos pelas clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro, da Universidade do Sul, de Santa Catarina, e da Unesp.
“Pode parecer óbvio, mas não vamos inocular veneno de abelha em ninguém para realizar os testes. Quando ocorrer um incidente com abelhas, ofereceremos o soro para o tratamento. O paciente que decidirá se aceita, e para isso terá que assinar um termo de consentimento autorizando o procedimento”, explicou o especialista.
O soro será fornecido apenas aos pacientes que aceitarem ser voluntários e que tenham sofrido pelo menos cinco picadas.
Os primeiros testes servirão para determinar os efeitos do medicamento e a dose mínima necessária para atingir o efeito desejado.
A fase de experimentos com humanos poderá durar até 18 meses e, se for bem-sucedida, será seguida por outra etapa de provas clínicas, de 30 meses, na qual o soro será distribuído nos postos de saúde.

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