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sábado, 31 de dezembro de 2016

Mãe celebra recuperação de filha que teve tumor raro retirado do rosto: 'Milagre'

Menina de 3 anos foi operada em hospital dos EUA após pais fazerem campanha na internet. Família pode voltar ao Brasil em menos de três meses.

Melyssa se recupera bem após cirurgia (Foto: Caroline Braga/Arquivo pessoal)Melyssa se recupera bem após cirurgia (Foto: Caroline Braga/Arquivo pessoal)
Melyssa se recupera bem após cirurgia (Foto: Caroline Braga/Arquivo pessoal)
Onze dias após a retirada do tumor raríssimo da Melyssa Braga, de três anos, já é possível ver as mudanças na vida da menina. Médicos do hospital LSU Health Shreveport, em Louisiana, nos Estados Unidos, retiraram o tumor do rosto da criança no dia 20 de dezembro, em uma cirurgia de mais de 10 horas. A mãe, Caroline Braga, postou uma foto da filha já com o rosto livre do tumor de mais de 2 kg. Os médicos colocaram placas de titânio na mandíbula de Melyssa.
Na segunda-feira (26), Melyssa teve que passar por uma cirurgia de emergência em função de um sangramento interno, mas passa bem. Segundo a mãe, Caroline Braga, até os médicos estão admirados com a evolução da menina. Se a recuperação de Melyssa continuar surpreendendo, em menos de três meses a família volta ao Brasil. A menina morava com os pais e irmão em uma casa de quarto e cozinha em uma comunidade em Guarulhos, na Grande São Paulo.
“O próprio médico disse que tudo foi um milagre, eu ter vindo para cá [Estados Unidos], a cirurgia, a recuperação dela”, comemora a mãe. “Temos muitos desafios pela frente, mas sei que com Deus a vitória é certa.”
Ao contrário do que os médicos brasileiros previam, Melyssa pode comer, fala e não vê a hora de voltar para a casa dela. “Eu consigo acalmá-la dizendo que quando voltarmos para casa eu vou comprar um cachorrinho e ela fica feliz, come, anda”, explica Caroline.
Mãe postou vídeo com os passaportes que a família tirou para viajar para a cirurgia de Melyssa (Foto: Reprodução/Facebook/Carol Braga)Mãe postou vídeo com os passaportes que a família tirou para viajar para a cirurgia de Melyssa (Foto: Reprodução/Facebook/Carol Braga)
Mãe postou vídeo com os passaportes que a família tirou para viajar para a cirurgia de Melyssa (Foto: Reprodução/Facebook/Carol Braga)

Cirurgia

cirurgia de retirada do tumor aconteceu no dia 20 de dezembro, no hospital LSU Health Shreveport, em Louisiana, nos Estados Unidos. Os médicos são especialistas em tumores grandes e em pescoço e cabeça. A cirurgia durou mais de 10 horas.
Melyssa viajou com os pais e irmão no dia 9 para os Estados Unidos depois de uma grande campanha promovida pela família na internet para arrecadar dinheiro e buscar ajuda para o tratamento. Moradores de uma comunidade de Guarulhos, na Grande São Paulo, Manassés e Caroline Braga conseguiram arrecadar com a ajuda de parentes e amigos R$ 80 mil. Também ganharam as passagens e ajuda para retirada do visto especial.
Um médico brasileiro que trabalha há anos nos Estados Unidos soube do caso de Melyssa, se interessou e entrou em contato com a família. Além da cirurgia, o hospital também ofereceu um apartamento para que eles se hospedem durante todo o tratamento da criança.
Os pais da menina Melyssa conseguiram ajuda para tratar tumor raro e agressivo que provoca um crescimento de tumor gigante no rosto e pescoço (Foto: Gabriela Gonçalves/G1)Os pais da menina Melyssa conseguiram ajuda para tratar tumor raro e agressivo que provoca um crescimento de tumor gigante no rosto e pescoço (Foto: Gabriela Gonçalves/G1)
Os pais da menina Melyssa conseguiram ajuda para tratar tumor raro e agressivo que provoca um crescimento de tumor gigante no rosto e pescoço (Foto: Gabriela Gonçalves/G1)

A doença

A família de Melyssa descobriu o câncer chamado sarcoma desmoide em 2014. Durante uma brincadeira com a filha, os pais perceberam que o pescoço dela estava com um nódulo. Foram ao médico e, sem exames, receberam o diagnóstico de íngua e indicação de tratamento. Após idas e vindas ao pronto socorro do convênio, exames, tomografias e médicos especialistas, a mãe, levou a filha na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo e lá foi constatado o tumor.
Após uma semana internada, muitos exames feitos e o tumor ainda maior, iniciaram o tratamento com anti-hormônio, que durou cerca de dois meses. Sem o resultado esperado, deram sequência com quimioterapia durante três meses. Mas com a imunidade baixa, e pouco resultado, os médicos constaram que Mel não poderia receber mais sessões da medicação.
“A última que ela tomou foi em maio de 2015. Ela estava com imunidade zero, com os glóbulos brancos baixos. Ela foi internada duas semanas, porque o organismo dela não estava mais aguentando”, conta a mãe.
Em uma conversa com o médico, a família soube que a quimioterapia não estava dando o resultado esperado, que Mel não aguentaria outros tratamentos e que os pais deveriam decidir se ela seria operada. “Eu perguntei se ela morreria fazendo ou não a cirurgia e ele disse que sim. Eu não acreditava, eu chorava”, lembra a mãe.
“Então, que não autorizava a cirurgia. Se fosse para ela morrer de qualquer jeito, que seja em casa, brincando, feliz, comendo. Ao meu ver de mãe, eu optei pela qualidade de vida dela. Melhor do que ela ficar até o último dia dentro de um hospital, sem comer, sem falar, debilitada”, lamenta.
O médico explicou para os pais que aquele era o momento de fazer a cirurgia, que depois não seria possível. “Eu procurei manter a calma, pensei, repensei, mas é uma decisão difícil”, conta o pai.
Desde que os pais optaram por não operar Mel pouca coisa mudou. Embora o tumor tenha crescido ainda mais, eles garantem que a filha não sente dores, não toma remédios e está sempre brincando. “Ela é cheia de vida”, garante a mãe.
Segundo os pais, as maiores dificuldades de Mel é uma ferida que apareceu no rosto dela, depois que um vasinho estourou e a pele não conseguiu conter e a gengiva que tem sido forçada ainda mais para dentro, por causa do tumor. Essas complicações fizeram a família repensar a cirurgia.

Africanos dominam São Silvestre com recorde de Jemima e sprint de Aleme

Campeã olímpica na Rio 2016, queniana domina prova do começo ao fim e quebra marca de 2011. Etíope vence prova nos minutos finais. Giovani dos Santos fica em 4º

Por São Paulo


A tarefa, de quebrar o jejum de vitórias, não era nada fácil para os brasileiros. E não foi cumprida. A 92ª edição da Corrida de São Silvestre, com 30 mil corredores, teve na manhã deste sábado o desfecho tal como nos últimos anos. E com direito a recorde e sprint. Desde 2011 só dá africano em primeiro na linha de chegada para os homens. Desde 2007 só dá africana na prova feminina. A queniana Jemima Sumgong, 31 anos, campeã olímpica da maratona na Olimpíada de 2016, no Rio de Janeiro, campeã da Maratona de Londres, confirmou de forma soberana o favoritismo e dominou, do princípio ao fim, a prova feminina. Desafiou o calor, desafiou a subida da Brigadeiro Luís Antônio, desafiou as adversárias, desafiou o cronômetro e bateu recorde da prova, com o tempo de 48m34 - a marca era de 48m48, da queniana Priscah Jeptoo, em 2011. (assista aos melhores momentos da São Silvestre no vídeo acima).
Na prova masculina, a disputa foi mais intensa e emocionante, com os etíopes Dawit Admasu e  Leul Aleme e o queniano Stephen Kosgei brigando até a reta final pelas primeiras posições, deixando Giovani dos Santos na quarta. Mas Leul Aleme, num sprint surpreendente nos últimos 300 metros, quando pegou a reta final da Avenida Paulista, ficou com o primeiro lugar, com o tempo de 44m53. Admasu terminou em segundo, e Kosgei, em terceiro. Dawit Admasu (ETI) fez o tempo de 44m55, Stephen Kosgei (QUE), 45m00, Giovani dos Santos (BRA), 45m30, e Willian Kibor (QUE), 45m49, completando o pódio.
- Eu vi que teria que correr muito nos últimos 300 metros para vencer. Foi o que eu fiz. Estou muito feliz por ter vencido e por estar aqui no Brasil. Eu gostei muito do percurso e, principalmente, do carinho do público, que me apoiou e aplaudiu durante toda a prova - disse o feliz Aleme (assista ao sprint final no vídeo abaixo).


Na prova feminina,  Flomena Cheyech, do Quênia, ficou em segundo, com 49m14, Eunice Chumba (BAH), em terceiro, com 50m24, Ymer Ayalew (ETI), em quarto, com 51m40, e Ester Kakuri (QUE), em quinto, com 51m45. A brasileira Tatiele Carvalho terminou em sétimo. Num ano em que tudo deu certo, Jemima comemorou mais uma vitória, com direito a recorde.
- Estava muito quente e difícil, mas eu consegui imprimir uma boa velocidade e estou muito satisfeita com a vitória. Quero agradecer ao apoio dos brasileiros, que foram muito acolhedores e me incentivaram o tempo inteiro - afirmou a campeã olímpica no Rio e agora vencedora da São Silvestre.
são silvestre Jamima Somgong (Foto: Marcos Ribolli)Soberana, Jemima Somgong cruza a faixa de chegada da São Silvestre e bate recorde da prova (Foto: Marcos Ribolli)
Giovani dos Santos e Joziane Cardoso, maiores esperanças brasileiras de acabar com o jejum, não conseguiram superar os fortes adversários e o imenso calor na Avenida Paulista e nas ruas de São Paulo. Giovani terminou na quarta posição. Joziane sequer ficou no top 10. A brasileira melhor colocada foi Tatiele Carvalho, em sétimo lugar. Com a palavra, os brasileiros:
- Eu consegui ficar do lado dos africanos durante quase toda a prova. Nos últimos quilômetros, eles escaparam. Não consegui a vitória dessa vez, mas sou como o vinho, quanto mais velho melhor. No ano que vem, vou buscar essa vitória para o Brasil - disse um resignado Giovani.
- Eu treinei muito para alcançar um lugar no pódio, mas o nível estava altíssimo neste ano. Graças a Deus, eu fui a melhor brasileira, o que é uma vitória. Eu ainda vou subir neste pódio e ainda vou ser campeã da São Silvestre - afirmou Tatiele, 27 anos, comemorando o resultado.
A hegemonia africana na São Silvestre começou em 1992, quando o queniano Simon Chemwoyo deu o primeiro título ao continente - sagrou-se bicampeão no ano seguinte. De lá para cá, foram 19 vitórias de africanos contra seis dos brasileiros. Marilson foi o último brasileiro a vencer a disputa de 15km, em 2010, e Lucélia Peres foi a última brasileira mais rápida entre as mulheres em 2006. 
Jemima Sumgong e Leul Aleme vencem São Silvestre (Foto: Marcos Riboli)Jemima Sumgong e Leul Aleme se divertem com o champanhe da vitória na São Silvestre (Foto: Marcos Riboli)

Sprint de Aleme
A prova, de 15km, fechou o calendário de 2016 com 30 mil atletas de sete países na elite pelas ruas da cidade: Brasil, Quênia, Tanzânia, Etiópia, Colômbia, Bolívia e Alemanha. Havia representantes de 35 países. Debaixo de um forte calor, a prova foi marcada por muitas homenagens às 71 vítimas do voo da Chapecoense. Seja nas camisas, nas bandeiras, em cartazes.

Na prova masculina, Adriano de Oliveira puxava o pelotão de frente na altura do estádio do Pacaembu, fazendo o papel chamado de coelho, ditando o ritmo. O termômetro de rua marcava já 28 graus - na largada, a temperatura era de 26 graus, considerada alta para o horário. Outro brasileiro, Reginaldo da Silva, do Cruzeiro, ultrapassou Adriano na altura da Charles Miller. 
Aleme no sprint final da São Silvestre (Foto: Marcos Riboli)Aleme dá o sprint final e deixa para trás Dawit Admasu e Stephen Kosgei (Foto: Marcos Riboli)
Tanto Giovani dos Santos como os maiores favoritos africanos procuravam ficar próximos, ali num grupo pouco mais atrás dos líderes. Adriano e Reginaldo trocavam posições até as estrelas africanas se aproximarem. Com 37 minutos de corrida, Giovani, os etíopes Dawit Admasu, o etíope Leul Aleme e o queniano Stephen Kosgei ainda brigavam pelas primeiras posições quando os africanos abriram e deixaram o brasileiro para trás na Brigadeiro. Na reta final, já sob calor de 30 graus, Leul Aleme deu um show ao dar um sprint final e deixar os outros africanos para trás.
Jemima soberana
Foi fácil, muito fácil para a queniana Jemima Sumgong, campeã olímpica na maratona da Rio 2016, da Maratona de Londres e grande favorita. Preocupada antes da prova com o forte calor que faria na Avenida Paulista, ela já puxava o pelotão da frente na altura do estádio do Pacaembu e, na altura dos 10km, abria frente para as adversárias mais próximas. Apostou as fichas na grande experiência e forte resistência. Disparou até na subida da Brigadeiro Luís Antônio e chegou com folga na primeira posição.
O pódio foi completado com Flomena Cheyech (QUE), em segundo, com 49m14, Eunice Chumba (BAH), em terceiro, com 50m24, Ymer Ayalew (ETI), em quarto, com 51m40, e Ester Kakuri (QUE), em quinto, com 51m45. A brasileira Tatiele Carvalho terminou em sétimo.

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