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quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

Laboratório da Unicamp usa vermes para testar 'fórmulas' para longevidade

Com a sinalização de que a redução drástica da ingestão de alimentos aumenta o tempo de vida, pesquisadores testam no animal como chegar a esse efeito sem causar prejuízos para a saúde.

Por Jornal da EPTV 2ª Edição
 
 (Foto: Arte/G1) (Foto: Arte/G1)
(Foto: Arte/G1)
Um verme com nome difícil, Caenorhabditis elegans, é um dos principais aliados do Laboratório de Biologia do Envelhecimento, da Unicamp, que investiga formas de aumentar (com qualidade) a longevidade de humanos. A partir de indicativos de que a redução alimentar drástica pode aumentar o tempo de vida das pessoas, os estudiosos de Campinas (SP) passaram a testar neste “bichinho” formas de chegar a este efeito sem que a pessoa precise ser exposta aos perigos de uma restrição rigorosa na alimentação.
“Se submeter a uma restrição de ingestão calórica de até 40% durante toda vida é algo drástico. Isso priva o indivíduo a várias coisas e pode levar a alguns efeitos deletérios. Então não é o ideal a gente prescrever restrição calórica pra todo mundo, apesar das evidências demonstrarem que ela leva ao aumento do tempo de vida e previne contra várias doenças crônicas. Por isso, a gente tenta buscar maneiras de ativar as vias moleculares pelas quais essas intervenções levam ao aumento do tempo de vida, sem que seja preciso de o indivíduo se privar do alimento”, explica Marcelo Moris, professor do laboratório do Instituto de Biologia.
Pesquisadores da Unicamp usam verme para testar métodos de ampliar a longevidade (Foto: Vanderley Duarte / EPTV)Pesquisadores da Unicamp usam verme para testar métodos de ampliar a longevidade (Foto: Vanderley Duarte / EPTV)
Pesquisadores da Unicamp usam verme para testar métodos de ampliar a longevidade (Foto: Vanderley Duarte / EPTV)

O verme

De acordo com Moris, o uso do verme C. elegans ocorre porque ele reúne algumas características importantes para este tipo de pesquisa. Segundo o pesquisador, ele vive pouco tempo – cerca de 20 dias - o que possibilita observar, após intervenções, as alterações na longevidade dele num intervalo de tempo bem menor que o de humanos.
“Este verme vive muito pouco, cerca de 20 dias. Ele vive em cultura, ele come bactérias, e a gente consegue manipular o verme geneticamente e também aplicar intervenções farmacológicas, dietéticas. Com isso, a gente consegue identificar de maneira precisa quais são os genes, quais são as dietas, que afetam o tempo de vida e a saúde do verme”.
Pesquisador da Unicamp testa em vermes formas de aumentar a longevidade (Foto: Vanderley Duarte / EPTV)Pesquisador da Unicamp testa em vermes formas de aumentar a longevidade (Foto: Vanderley Duarte / EPTV)
Pesquisador da Unicamp testa em vermes formas de aumentar a longevidade (Foto: Vanderley Duarte / EPTV)
Além disso, outro ponto chave é que a ciência identificou no verme a presença de um gene responsável pelo controle de nutrientes que é o mesmo também presente em humanos.
“Esse gene que foi descoberto é um gene do receptor de insulina. O que foi descoberto é que a molécula que se liga à insulina, quando deficiente, leva a um aumento do tempo de vida”, explicou. Mori conta que ainda não se sabe como seria o formato da dita “fórmula da longevidade. “A gente ainda não sabe se consegue com uma pílula ou com uma molécula mimetizar todos os efeitos da restrição calórica. E esses estudos têm de certa forma esse objetivo”.

Enquanto isso...

Além do laboratório da Unicamp, pesquisadores do mundo todo buscam meios para estender a expecativa de vida, com qualidade e de forma simples. Enquanto esse método não chega, há um consenso:
"Uma alimentação saudável e atividade física são ainda as principais intervenções que levam a uma longevidade saudável, mas um dia a gente pretende encontrar maneiras - que sejam famacológicas ou nitricionais -, que permitam as pessoas viverem mais e principalmente com mais saúde", diz Moris.
A presidente da Sociedade Brasileira de Geriatria, Maísa Kairalla, compartilha da visão e pondera, ainda, que questões psicológicas e sociais podem afetar nessa conta. "A conta para você envelhecer mais não tem segredo: é poupar para gastar. Então, as pessoas que vivem com mais qualidade de vida, no sentido de fazer mais atividade física, a parte psíquica é muito importante, o engajamento social, a pessoa que tem um vínculo afetivo, a gente sabe que envelhece melhor, e a própria alimentação", fala.
Idoso pratica atividade física na Lagoa do Taquaral, em Campinas (Foto: Vanderley Duarte / EPTV)Idoso pratica atividade física na Lagoa do Taquaral, em Campinas (Foto: Vanderley Duarte / EPTV)
Idoso pratica atividade física na Lagoa do Taquaral, em Campinas (Foto: Vanderley Duarte / EPTV)

quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

Médicos retiram 152 objetos de metal de estômago de idosa na Rússia

Ela foi a um hospital na fronteira com a Mongólia reclamando de febre alta. No exame, médicos notaram objetos estranhos no corpo da paciente


postado em 27/12/2017 07:34
(foto: Divulgação)
(foto: Divulgação)

Uma mulher de 74 anos precisou passar por um procedimento cirúrgico para retirar 152 objetos de metal de dentro do estômago na cidade de Ulan-ude, na Rússia. 

Ela foi ao hospital regional de Semashko, na fronteira com a Mongólia, reclamando de febre alta. Quando fizeram raio-x, os médicos notaram um acúmulo de materiais estranhos dentro da paciente e logo a encaminharam para cirurgia.

Na operação, exatos 152 objetos de metal foram retirados. Entre eles, parafusos, pregos e até mesmo uma dobradiça de porta. “Nenhum dos familiares soube informar há quanto tempo esses objetos estão dentro dela”, explicou em entrevista ao jornal britânico Daily Mail um dos funcionários do hospital. 

A mulher se recupera bem e deve receber alta em breve.

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