Adailton Teixeira Melo,36, atuava na Polícia Militar há cinco anos e também trabalhava como segurança do mercadinho
Testemunhas e familiares de Jeferson Henrique Ramos Freitas, de 9 anos, reconheceram na tarde desta quarta-feira (20), o segurança envolvido na morte do garoto, ocorrida durante umatentativa de assalto a um mercadinho, no bairro do Pero Vaz, no último dia 7 de maio.
(Foto: Almiro Lopes)
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Adailton Teixeira Melo, 36, que é policial há cinco anos, trabalhava como segurança do mercadinho há um ano. Lotado na 19ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM/Paripe), ele se apresentou espontaneamente à Polícia Civil e agora se encontra preso na Coordenadoria de Custódia Provisória, do Batalhão de Choque da PM, em Lauro de Freitas.
Um revólver calibre 38, utilizado por ele, foi apreendido e encaminhado para perícia no Departamento de Polícia Técnica (DPT). Segundo o delegado Reinaldo Mangabeira, titular da 3ª DH/BTS, outros três assaltantes, envolvidos no episódio, estão sendo procurados.
Dez pessoas já foram ouvidas no DHPP e a polícia aguarda o resultado dos exames periciais e o depoimento de mais uma testemunha para concluir o inquérito.
Relembre o caso
O caso aconteceu no último dia 7 de maio, quando o garoto voltava da escola acompanhado da irmã, de 13 anos. Jéssica Carolina Ramos Freitas foi ferida no pé, assim como um idoso de 64 anos, que não teve o nome informado. Os dois foram socorridos ao Hospital Ernesto Simões.
O caso aconteceu no último dia 7 de maio, quando o garoto voltava da escola acompanhado da irmã, de 13 anos. Jéssica Carolina Ramos Freitas foi ferida no pé, assim como um idoso de 64 anos, que não teve o nome informado. Os dois foram socorridos ao Hospital Ernesto Simões.
Ao ver as crianças baleadas, o gerente - que não teve o nome divulgado - sofreu um infarto e foi socorrido para um hospital particular, onde morreu, segundo informação são da 37ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM/Liberdade).
Horas após o crime, os criminosos voltaram ao local do assalto, arrombaram a entrada do Mercado Popular usando um Fiat Uno e atearam fogo ao veículo. “Eles jogaram o carro [Fiat Uno] em cima do mercadinho e atearam fogo nele. As chamas espalharam e atingiram outro veículo”, relatou o comandante da 37ª CIPM/Liberdade, major Edmilton Reis.
Na mesma noite, cerca de 200 moradores se reuniram em frente ao mercado contra a morte de Jeferson e pedindo Justiça.
Oito viaturas da PM acompanhavam a manifestação, que terminou por volta das 20h40. Na hora que foi baleado, Jeferson carregava nas mãos uma rosa e jujubas que daria para a mãe como presente do dia das mães.
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