Entre os mortos está uma brasileira de 17 anos, identificada por parentes como Malak Zahwe, que nasceu em Foz de Iguaçu, no Paraná, mas vivia há vários anos em Beirute com o seu pai, madrasta e três irmãos
3 DE JANEIRO DE 2014
ROMA, 3 Jan (Reuters) - A Marinha italiana resgatou mais de 1.000 migrantes em 24 horas de barcos que tentavam chegar à Europa, disseram autoridades nesta sexta-feira.
Helicópteros visualizaram quatro embarcações superlotadas que tentavam se manter flutuando no sul da Sicília na quinta-feira, e barcos foram enviados para fazer o resgate, disse a Marinha em comunicado.
Os 823 homens, mulheres e crianças que estavam a bordo das quatro embarcações são provenientes do Egito, Paquistão, Iraque e Tunísia.
A Marinha resgatou ainda 233 migrantes da Eritreia, Nigéria, Somália, Zâmbia, Mali e Paquistão em uma outra operação e os levou para um porto próximo a Siracusa, na costa leste da Sicília.
Depois de um naufrágio em outubro que resultou na morte de 366 imigrantes da Eritreia perto da ilha de Lampedusa, a Itália lançou uma operação especial com navios, helicópteros e drones para monitorar o mar Mediterrâneo.
A Itália é um importante porta de acesso à Europa para muitos migrantes que buscam refúgio e uma vida melhor. A chegada por mar mais do que triplicou em 2013, incrementada pela guerra civil na Síria e por crises na região do Chifre da África.
Nas últimas duas décadas, Itália, Grécia e a ilha mediterrânea de Malta receberam a maior parte do fluxo migratório e têm solicitado uma resposta coordenada da União Europeia.
COMENTÁRIOS
dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247.
Caso perceba algum comentário agressivo ou publicado por algum troll,
ajude-nos a limpar esta área, escrevendo para contato@brasil247.com.br