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terça-feira, 28 de maio de 2019

Corpo de Gabriel Diniz é velado em João Pessoa

Cantor do hit 'Jenifer' morreu em acidente aéreo com mais duas pessoas. Velório foi, inicialmente, fechado somente para família e amigos, para depois ser aberto ao público.

Por G1

28/05/2019 05h36  Atualizado há 19 minutos

Velório do canto Gabriel Diniz acontece no ginásio Ronaldão, em João Pessoa — Foto: Reprodução/TV Cabo Branco

Corpo de Gabriel Diniz é velado em João Pessoa (PB)

O corpo do cantor Gabriel Diniz chegou por volta de 5h desta terça-feira (28) ao ginásio de esportes Ronaldão, no bairro do Cristo Redentor, em João Pessoa, para ser velado. Conhecido pelo hit “Jenifer”, Gabriel morreu na queda de um avião de pequeno porte junto com outras duas pessoas na tarde desta segunda.

O velório foi, inicialmente, fechado para familiares e amigos do cantor. A previsão é que a cerimônia seja aberta ao público a partir das 8h. O sepultamento deverá ser realizado nesta tarde.

GD, como o cantor era conhecido, estava no avião acompanhado de Linaldo Xavier e Abraão Farias, pilotos e diretores do Aeroclube de Alagoas. Eles faziam o trajeto entre Salvador e Maceió, para onde Diniz viajava para comemorar o aniversário da namorada, Karoline Calheiros. A queda da aeronave ocorreu na tarde de segunda no povoado Porto do Mato, em Estância, sul de Sergipe.

corpo foi liberado às 21h desta segunda do Instituto Médico Legal de Sergipe (IML), em Aracaju, e chegou por volta de 3h30 desta terça ao aeroporto Castro Pinto, na região da Grande João Pessoa.

Corpo de Gabriel Diniz chegou ao ginásio Ronaldão em João Pessoa ainda de madrugada — Foto: Reprodução/TV Cabo Branco

Durante toda a madrugada, fãs começaram a ocupar a entrada do ginásio Ronaldão para acompanhar o velório. A pedido da família, a primeira parte da cerimônia, das 5h às 8h, ficou restrita. Quando puderem entrar, fãs passarão por uma espécie de passarela para se aproximar do caixão de Gabriel.

Uma missa, também aberta ao público, será celebrada pelo Padre Luiz Carlos por volta de 15h. Uma hora depois, às 16h, o corpo do cantor seguirá em cortejo em carro aberto do Corpo de Bombeiros para o Cemitério Parque das Acácias, no bairro José Américo. O sepultamento será restrito a parentes de Gabriel.

Corpo de Gabriel Diniz é velado em João Pessoa (PB)

FOTOS: a carreira do cantor


VÍDEOS: a trajetória do artista


REPERCUSSÃO: famosos lamentam


PERFIL: forronejo bem humorado


Mariana Xavier, a 'Jenifer', diz que Gabriel Diniz era um 'sol': 'Foi brilhar em outro lugar'


Famosos lamentam morte do cantor Gabriel Diniz

Na noite do último domingo (26), Diniz havia feito um show em Feira de Santana (BA).

Gabriel Diniz fala em vídeo gravado em avião

Aeronáutica vai investigar o acidente

Aeronáutica irá investigar as causas do acidente com o avião em que estava Gabriel Diniz.

Em nota, o órgão informou que "investigadores do Segundo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA II), órgão regional do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), realizarão a ação inicial da ocorrência envolvendo a aeronave de matrícula PT-KLO, ocorrido nesta segunda-feira (27/5), em Estância (SE)".

Não há prazo para as investigações terminarem.

Documentos achados no local do acidente ao lado do passaporte de Gabriel Diniz mostram que a aeronave é um monomotor Piper Cherokee prefixo PT-KLO, fabricado em 1974, com capacidade para quatro lugares e registrado em nome do Aeroclube de Alagoas.

A assessoria de imprensa do aeroclube informou que o avião estava com a manutenção em dia e em perfeito estado de conservação.

Em nota, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) disse que o avião estava em situação regular.

O avião, de matrícula PT-KLO, da fabricante Piper Aircraft, era um monomotor com capacidade máxima de 3 passageiros mais a tripulação, totalizando 4 assentos.

A aeronave, segundo o Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB), da Anac, só pode ser usada para voos de instrução.

Segundo um dos diretores do Aeroclube de Alagoas, conhecido como Bebeu, a aeronave não era utilizada para táxi aéreo ou frete, apenas para instruções. Abraão Farias, um dos pilotos que morreu no acidente, seria amigo de Gabriel Diniz e teria ido passar o fim de semana com o cantor em Salvador. Na volta, ofereceu uma carona ao artista.

Bebeu disse que os diretores do aeroclube têm autonomia para pagar combustível do próprio bolso e fazer o uso pessoal do avião.

Linaldo Xavier, que também morreu no acidente, tinha três anos de experiência como piloto. Já Farias era piloto desde 2012.

A agência também suspendeu as operações do Aeroclube de Alagoas, dono do avião. Outras 9 aeronaves que pertencem ao aeroclube foram interditadas e estão proibidas de voar.

Mapa mostra local da queda de avião — Foto: Arte G1/Roberta Jaworski

Abraão Farias e Linaldo Xavier, diretores do Aeroclube de Alagoas, pilotavam o avião onde estava o cantor Gabriel Diniz, e que caiu no interior de Sergipe — Foto: Reprodução/Facebook

Perfil do cantor

Gabriel Diniz e Wesley Safadão — Foto: Reprodução/Instagram/wesleysafadao

Gabriel Diniz tinha 28 anos e nasceu em Campo Grande (MS). Ele foi criado em João Pessoa (PB), onde morava, e teve uma banda com amigos da escola. GD, como era conhecido, era um astro do forró, mas transitava bem no sertanejo.

O estouro veio no segundo semestre do ano passado, com "Jenifer", o grande hit do último verão. A música divertida sobre uma mulher encontrada no Tinder foi a primeira de Diniz a chegar ao topo das paradas de todo o Brasil.

Os maiores sucessos anteriores dele eram "Paraquedas", com Jorge e Mateus (18 milhões de visualizações no YouTube) e "Acabou, acabou", com Wesley Safadão (62 milhões). Ele tinha empresários em comum com Safadão.

"Jenifer" foi escrita pelo grupo de compositores Big Jhows, originalmente para Gusttavo Lima. A interpretação de GD deu um tom mais leve e quase humorístico à letra.

"Ninguém achou que ia ser esse sucesso. Nem o pessoal do meu escritório, nem meu empresário. O Wesley [Safadão] não acreditou, ninguém acreditou. Foi uma aposta minha, sozinho mesmo."

ESTÂNCIA


 

JOÃO PESSOA


 

MACEIÓ


 

PARAÍBA


 

SERGIPE


segunda-feira, 27 de maio de 2019

Gabriel Diniz, cantor de 'Jenifer', morre aos 28 anos em queda de avião em Sergipe

Amigos do artista reconheceram o corpo no local após acidente, que aconteceu nesta segunda em Estância (SE). Polícia Militar que há outras duas vítimas.

Por Jéssica França, G1 SE

27/05/2019 13h02  Atualizado há 18 minutos

Amigos de Gabriel Diniz confirmam que o cantor está entre as vítimas do acidente aéreo

O cantor Gabriel Diniz, conhecido pelo hit "Jenifer", morreu nesta segunda-feira (27), aos 28 anos, na queda de um avião de pequeno porte no povoado Porto do Mato, em Estância, na região sul de Sergipe.

De acordo com a Polícia Militar, há três mortos: além de Gabriel Diniz, foram identificados Linaldo Xavier e Abraão Farias, pilotos e diretores do Aeroclube de Alagoas. Inicialmente, o Grupamento Tático Aéreo (GTA) havia informado que eram quatro ocupantes na aeronave, que decolou de Salvador e tinha como destino Maceió.

Amigos de Gabriel Diniz reconheceram o corpo do artista entre as vítimas. A assessoria de imprensa da produtora do cantor confirmou que ele estava no avião. Também foi encontrado o passaporte de Gabriel Diniz perto do local do acidente.

FOTOS: a carreira do cantor


VÍDEOS: a trajetória do artista


REPERCUSSÃO: famosos lamentam


PERFIL: forronejo bem humorado


Na noite deste domingo (26), Gabriel Diniz havia feito um show em Feira de Santana (BA). O cantor estava indo encontrar a família para comemorar o aniversário da namorada, Caroline Calheiros, que completa 25 anos nesta segunda. Por esse motivo, ele pegou o avião para Maceió.

O Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp) foi acionado por volta das 12h32 desta segunda. Equipes da PM e do Corpo de Bombeiros chegaram ao local do acidente numa embarcação dos bombeiros, já que a área é de difícil acesso, de mangue e mata fechada.

A Secretaria da Segurança Pública do Estado de Sergipe (SSP/SE) informou que os corpos resgatados estão sendo levados a Aracaju para dar entrada no Instituto Médico Legal (IML).

Transmissão ao vivo: Cobertura da morte de Gabriel Diniz

Em nota, a produtora de Gabriel Diniz afirmou:

"A Luan Promoções, familiares, fãs, amigos e equipe estão todos muito abalados com está triste notícia que pegou todos de surpresa nessa manhã, 27. Com muito pesar confirmamos a morte do Gabriel Diniz. O cantor estava em um bimotor que caiu no sul do estado de Sergipe no começo dessa tarde. Sua alegria estará para sempre em nossos corações! Não deixaremos perder a sua irreverência jamais, você conquistou uma nação com o seu trabalho e carisma!".

O cantor tinha apresentações agendadas para esta quarta-feira (29) e esta quinta-feira (30) em São Paulo. Depois, estavam previstas datas em Afrânio (PE), Areia Branca (SE), Salvador e Belém.

Gabriel Diniz fala em vídeo gravado em avião

Documento de Gabriel Diniz encontrado em local de queda de avião — Foto: Reprodução/ Jornal Hoje

Passaporte de Gabriel Diniz encontrado em local de queda de avião — Foto: Reprodução/ Jornal Hoje

Documentos do avião encontrados no local do acidente em Sergipe — Foto: Reprodução/Jornal Hoje

Aeronáutica vai investigar o acidente

Vídeo mostra resgate de uma das vítimas de avião que caiu com cantor Gabriel Diniz

A Aeronáutica irá investigar as causas do acidente com o avião em que estava Gabriel Diniz.

Em nota, o órgão informou que "investigadores do Segundo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA II), órgão regional do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), realizarão a ação inicial da ocorrência envolvendo a aeronave de matrícula PT-KLO, ocorrido nesta segunda-feira (27/5), em Estância (SE)".

A ação inicial é "o começo do processo de investigação e possui o objetivo de coletar dados: fotografar cenas, retirar partes da aeronave para análise, reunir documentos e ouvir relatos de pessoas que possam ter observado a sequência de eventos", diz o comunicado.

A investigação do Cenipa tem o objetivo de prevenir que novos acidentes com as mesmas características ocorram.Não há prazo para as investigações terminarem.

Acidente com avião mata cantor Gabriel Diniz em Estância, SE — Foto: Reprodução/ Redes Sociais

Mapa mostra local da queda de avião em que estava Gabriel Diniz — Foto: Arte G1/ Rodrigo Sanches

Avião não tinha autorização para táxi aéreo

Dados do Registro Aeronáutico Brasileiro que mostram que o avião onde estava Gabriel Diniz não poderia fazer táxi aéreo — Foto: Reprodução

Segundo documentos achados no local do acidente ao lado do passaporte de Gabriel Diniz, a aeronave é um monomotor Piper prefixo PT-KLO, com capacidade para quatro lugares e registrado em nome do Aeroclube de Alagoas.

A aeronave, segundo o Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB), da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), só pode ser usada para voos de instrução.

Aeronaves da categoria "Privada – Instrução" só podem ser usadas para instrução, adestramento de voo por aeroclubes, clubes ou escolas de aviação civil, segundo o Regulamento Brasileiro de Aviação Civil. Isso significa que não podem ser utilizadas para táxi aéreo, por exemplo.

Segundo um dos diretores do Aeroclube de Alagoas, conhecido como Bebeu, a aeronave não era utilizada para táxi aéreo ou frete, apenas para instruções. Abraão Farias, um dos pilotos que morreu no acidente, seria amigo de Gabriel Diniz e teria ido passar o fim de semana com o cantor em Salvador. Na volta, ofereceu uma carona ao artista.

Bebeu disse que os diretores do aeroclube têm autonomia para pagar combustível do próprio bolso e fazer o uso pessoal do avião.

Linaldo Xavier, que também morreu no acidente, era piloto há cerca de dois anos. Farias era piloto desde 2012.

Avião que caiu com Gabriel Diniz — Foto: Reprodução

Avião que caiu com Gabriel Diniz — Foto: Arquivo pessoal

Perfil de Gabriel Diniz

Gabriel Diniz canta em gravação do programa 'SóTocaTop', da TV Globo, no Rio de Janeiro, em julho de 2018 — Foto: Fábio Rocha/TV Globo

Gabriel Diniz tinha 28 anos e nasceu em Campo Grande (MS). Ele foi criado em João Pessoa (PB), onde morava, e teve uma banda com amigos da escola. GD, como era conhecido, era um astro do forró, mas transitava bem no sertanejo.

O estouro veio no segundo semestre do ano passado, com "Jenifer", o grande hit do último verão. A música divertida sobre uma mulher encontrada no Tinder foi a primeira de Diniz a chegar ao topos das paradas de todo o Brasil.

Os maiores sucessos anteriores dele eram "Paraquedas", com Jorge e Mateus (18 milhões de visualizações no YouTube) e "Acabou, acabou", com Wesley Safadão (62 milhões). Ele tinha empresários em comum com Safadão.

"Jenifer" foi escrita pelo grupo de compositores Big Jhows, originalmente para Gusttavo Lima. A interpretação de GD deu um tom mais leve e quase humorístico à letra.

Gabriel conseguiu comprar de Gusttavo a exclusividade de "Jenifer", pelo mesmo valor que ele tinha pago aos compositores (eles não revelam a quantia). Tudo de forma amigável.

"Desde 2015 eu vou para Goiânia atrás de compositores. Fui o primeiro cara que saiu do Nordeste nessa busca. Depois foi o pessoal todo pra Goiânia: Wesley, Xand, até Simone e Simaria. Abrimos esse espaço para músicos e compositores", explicou o cantor ao G1, no começo deste ano.

"Ninguém achou que ia ser esse sucesso. Nem o pessoal do meu escritório, nem meu empresário. O Wesley [Safadão] não acreditou, ninguém acreditou. Foi uma aposta minha, sozinho mesmo."

Mariana Xavier e Gabriel Diniz nos bastidores do hit "Jenifer" — Foto: (Foto: Divulgação)

Gabriel Diniz — Foto: Reprodução/Instagram

Como nasceu 'Jenifer'

Gabriel Diniz fez série de vídeos no Stories do Instagram

MORTE DO CANTOR GABRIEL DINIZ

Gabriel Diniz morre em acidente de avião


FOTOS da carreira do cantor


Último show foi em Feira de Santana, na BA


Avião só poderia fazer voos de treinamento


Gabriel Diniz: últimos momentos do cantor


Playlist: veja VÍDEOS


Famosos lamentam morte do cantor


Saiba como identificar táxi aéreo clandestino


Gabriel ia além de 'Jenifer' com forrónejo bem humorado


Veja VÍDEOS da carreira


Gabriel Diniz e Cristiano Araújo gravaram juntos música


Gabriel viajava a Maceió para celebrar aniversário da namorada


Cantor deixa seis álbuns lançados em três anos


Pilotos de avião eram diretores de aeroclube de AL


ESTÂNCIA


quinta-feira, 23 de maio de 2019

Afinal, quem tem direito a Revisão do FGTS do período de 1999 a 2013?

Afinal, quem tem direito a Revisão do FGTS do período de 1999 a 2013?

Afinal, quem tem direito a Revisão do FGTS do período de 1999 a 2013? Nas últimas semanas/meses tenho visto muita gente comentar que essa questão teria sido decidida pela justiça e que a Caixa Econômica Federal teria que pagar a diferenças de FGTS para todos que trabalharam durante o período de 1999 a 2013.


Com o devido respeito àqueles que pensam dessa forma, creio que se trate de um equívoco relacionado a outro caso julgado pelo STF em setembro/2018, o qual discutia outro assunto, qual seja o reajuste referente às perdas do FGTS durante o plano Collor.

A questão que envolve os anos de 1999 a 2013 não tem nenhuma relação com os planos econômicos.


Trata-se apenas de uma tentativa de alterar o índice de correção do FGTS, da atual TR para o INPC ou IPCA, sob o argumento de que durante os anos de 1999 a 2013 a TR não teria sido capaz de preservar o valor real da moeda, gerando uma defasagem que poderia chegara a quase 90%.


Ocorre que essa questão foi julgada em março/2018 pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça), ocasião em que o tribunal entendeu que não caberia ao judiciário alterar o índice de correção previsto em lei, já que tal mudança seria competência do poder legislativo.

O STF já havia negado repercussão geral ao assunto, por tratar-se matéria infraconstitucional, solucionável por meio de interpretação da legislação infraconstitucional.

Portanto que não lhe caberia apreciar a questão. Ou seja, nesse caso, o STJ seria a última instância para se discutir a questão.


Por outro lado, há no STF uma ADI (5090) proposta pelo partido Solidariedade que questiona a constitucionalidade da utilização da TR como índice de correção do FGTS, mas por enquanto não há data para o julgamento.

Com base em tudo isso, entendo que as ações já em andamento e as que vierem a ser distribuídas com fundamento nos mesmos argumentos provavelmente serão julgadas improcedentes.

Caso o julgamento da ADI 5090 seja favorável aos trabalhadores, haverá um novo argumento/fundamentação para eventuais ações, mas, como mencionei, por enquanto não há data para isso.




Particularmente, acho muito improvável o sucesso dessa ação, por isso até o momento não ingressei com nenhuma ação nesse sentido, nem mesmo com a minha, já que também tive depósitos de FGTS durante todo esse período…


Concluindo, antes de ingressar com essa ação, recomendo que converse com seu advogado sobre todos os detalhes, pois em caso de a ação ser julgada improcedente poderá haver condenação em custas processuais.

Independentemente de ingressar ou não com a ação, o importante é fazer isso de forma consciente, e não por impulso, assim evita-se surpresas desagradáveis tanto para o cliente quanto para o advogado.


Essa é apenas a minha opinião a respeito, de forma que comentários e críticas serão muito bem-vindos e certamente enriquecerão o debate.

Conteúdo original publicado por Wladimir Pereira Toni – Advogado Especialista em Direito do Trabalho. Administrador Especialista em Gestão de Recursos Humanos. – Defesa dos direitos dos trabalhadores: indenizações por acidente do trabalho e doenças ocupacionais, reintegração de empregada gestante, reversão de demissão por justa causa abusiva, vínculo empregatício, rescisão indireta, insalubridade e periculosidade, horas extras, danos morais e materiais, entre outros. – Consultoria/prevenção e atuação judicial para empresas. – Website: http://www.advocaciawptoni.adv.br

quarta-feira, 22 de maio de 2019

Conheça 1ª mulher a ser promovida a tenente-coronel na Polícia Militar da Bahia

Nível hierárquico, nunca antes ocupado por uma mulher, está um abaixo da patente máxima


Tailane Muniztailane.muniz@redebahia.com.br22.05.2019, 05:30:00Atualizado: 22.05.2019, 10:04:17



Na sala em tons brancos que, já à primeira vista, lembra um consultório, poucos detalhes dos trajes da pediatra Ana Fernanda de Borja Gonçalves Dantas, 54 anos, a identificam como médica. A roupa, por si, indica: é uma policial.


As duas estrelas douradas [além da prateada] sobre a placa de platina na parte superior do uniforme, no entanto, anunciam que Fernanda não é só uma das 4.848 do efetivo total de policiais militares, mas a primeira mulher promovida a patente de tenente-coronel da corporação na Bahia. O nível hierárquico, nunca antes ocupado por alguém do sexo feminino, coloca Fernanda a um passo do poder que tem o coronel, ou ‘coronel fechado’, maior patente da Polícia Militar.

Ana Fernanda pertencia a um grupo também restrito da comunidade militar feminina: ela era uma das 35 majores atuantes em territórios baianos, ao lado das policiais Denice Santiago, comandante da Ronda Maria da Penha, Maria Cleudi Milanezi, da Barra, e Patrícia Barbosa, do Rio Vermelho. Se levado em consideração o número total de militares da Bahia (31.788), é como se, para cada 100 policiais, apenas 15 fossem mulheres.

A cerimônia de mudança da patente, realizada no último dia 7 de maio, no Quartel do Comando Geral (QCG), no Largo dos Aflitos, marcou o momento em que a “ficha caiu” para a tenente-coronel, médica, bacharel em Direito e mestranda em Administração Pública.

Ana Fernanda entrou na PM já médica (Foto: Mauro Akin Nassor/CORREIO)

Durante uma entrevista de quase duas horas, no departamento médico do Centro de Operações e Inteligência da Secretaria da Segurança Pública do Estado da Bahia (SSP-BA), no Centro Administrativo (CAB), Ana Fernanda contou ao CORREIO os passos da trajetória de 25 anos de corporação até o momento - quando fez história enquanto mulher das Forças Armadas. É no CAB que ela presta assistência médica aos servidores de todos os polos da segurança, às terças-feiras. 

‘Minha maior honra’
Em postura impecável, o olhar manteve-se atento na maior parte do tempo. A voz ecoa baixo e sempre muitos segundos depois de cada pergunta, como quem pensa, ainda que de forma breve, antes de falar. Chega a embargar, no momento em que comenta a promoção.

“Me sinto honrada, pertencer à PM é algo que muito me orgulha. Virar tenente-coronel, ou só coronel, como falamos, não foi um plano, mas foi surgindo. Estou muito feliz com essa promoção e espero que outras mulheres venham, que seja um caminho se abrindo para outras”, comenta, visivelmente emocionada. 
 


Além das cores das estrelas em destaque no uniforme [veja glossário de patentes abaixo], o salário de tenente-coronel também aumenta. Há, ainda, o tratamento com os antigos superiores, cuja patente não precisa mais ser citada. O então chefe, o também tenente-coronel Antônio Silva Magalhães, para Fernanda, contudo, continua ‘coronel Magalhães’.

“Eu ainda não me acostumei que agora já posso chamar ele de forma direta”, explica, aos risos, à vista do coronel. Ana confirma melhoria das finanças, mas não sem acrescentar que, junto com mais dinheiro, vem também mais trabalho. "São 40 horas semanais, sendo às terças-feiras no COI e quartas e quintas no Departamento de Saúde, no Bonfim, onde sou lotada".

Primeira mulher a chegar na segunda patente mais alta, Fernanda garante que nunca sofreu com atitudes machistas (Foto: Mauro Akin Nassor/CORREIO)

“Fernanda entrou médica na PM, ela não passou por um concurso de praças, mas, sim, o 1º concurso de oficiais específicos da área de saúde [dentistas e médicos]. É uma mulher plenamente capacitada a gerir postos. Plenamente capaz e competente”, diz, ao tentar resumir o papel da colega de patente.
 
Coronel Magalhães explicou que a trajetória até o nível hierárquico que ocupa é longa e nem sempre certa. “O fato de uma pessoa estar na PM há muito tempo nada garante. Também não é possível entrar tenente-coronel, nem major, nem capitão. Exige cursos de capacitação, tem uma questão de merecimento, aptidão e, ainda, número de vagas”.

‘Sem planejar’
Quando diz que não havia um plano para chegar onde chegou, Fernanda contextualiza que o sonho, na verdade, sempre foi ser médica, inspirada por um tio, marido da irmã da mãe, que era dentista do Exército. “Perdi meu pai muito cedo, aos 9 anos, então ele era minha referência. E tudo começou daí”.
 
Opiniões e visões pessoais, a princípio, não fazem parte da entrevista. Com exatidão de datas, no entanto, comenta os detalhes da vida acadêmica, que começou a se desenhar em 1988, quando, aos 23 anos, se formou em Medicina pela Universidade Federal da Bahia (Ufba). Havia feito dois anos de residência em Pneumologia Infantil, além de Pediatria e UTI pediátrica. 
 

“Fiz o concurso da PM em 1993, e também o do Instituto Médico Legal (IML). Passei nos dois, mas escolhi a PM, onde eu ia poder exercer a minha especialidade em pediatria, quando no IML seria ser legista. Em março de 94, assumi meu cargo, passei sete meses em formação”, disse, ao explicar que, no concurso de praças, são obrigatórios três anos de imersão na Academia de Polícia.
 


Antes mesmo de virar médica da PM, onde atuou no laboratório da policlínica da corporação, no Colégio da Polícia Militar (CPM), e também chefe do planejamento médico, na Vila Militar, no Bonfim, a tenente-coronel já atuava como pediatra em clínicas e hospitais de pequenos e grandes portes de Salvador, para onde voltou após morar 15 anos, ainda na adolescência, na cidade de São Gonçalo dos Campos, próximo a Feira de Santana.
 
“Eu atuei como médica até 2007, simultâneo ao meu trabalho na PM. Fui fazendo cursos, me capacitando. Em 2010 eu entrei na faculdade de Direito e formei em 2015, mas não para advogar, mas porque eu queria ter conhecimento em questões de junta médica. Em 2016, aconteceu a oportunidade de fazer o curso de Gestão Estratégica em Segurança Pública, que é o que te habilita para esse último posto”, narrou Fernanda, que entrou na corporação pouco antes de completar os 30 anos de idade estabelecidos como limite pelo concurso.

Embora nunca tenha trabalhado na rua, garante ser bem treinada: 'Estou sempre preparada'(Foto: Mauro Akin Nassor/CORREIO)

Gente como a gente
A tenente-coronel garante que o fato de não ter tido filhos nada tem a ver com a vida “atarefada” dentro da corporação porque, para ela, tudo é possível quando a pessoa quer. 

“A gente dá um jeito. Mas eu acredito que tudo acontece quando tem que acontecer, então, eu sou feliz com a vida que eu tenho”, salienta a doutora, que já foi noiva e até pensou em adotar uma criança.

Um problema de saúde impossibilitou que a PM tivesse um filho biológico. O espaço no coração, no entanto, Ana garante que foi devidamente ocupado por um afilhado. A doutora, que escuta MPB, gosta de Carnaval, e é fã dos primórdios da axé music, também dedica o tempo livre às aulas de musculação, às quais ela atribui a diminuição dos danos da hipertensão. 

“Tenho uma sobrinha que mora na França, gosto de ir até lá quando posso. Além disso, tenho os amigos da minha turma de Medicina, nós nos reencontramos e costumamos fazer coisas juntos”, acrescenta, ao citar também a mãe, a professora Ana Margarida, 83, com quem mora e “divide a vida”.
 


“Eu sou uma pessoa normal, mas sempre fui mais formal, meu jeito mesmo. Aquele tipo mais linha dura, então acho que sou a mesma dentro e fora das dependências da PM. Mas me divirto, escuto músicas e gosto de atividades lúdicas, como todo mundo”.

Tem que respeitar
A tenente-coronel disse que, quando se aposentar, vai fazer qualquer coisa, algo como “um curso de Gastronomia, de vinho, sei lá, qualquer coisa assim”, porque a “vida é um sopro, hoje a gente está aqui, amanhã já não está mais”.
 
Chefe, patrão, ou qualquer outra palavra utilizada para descrever uma superioridade hierárquica sempre foram dispensáveis, garante Ana Fernanda, na hora de se impor diante dos homens com os quais convive porque, frisa, militar que é militar é fiel às regras de hierarquia da corporação, seja o seu superior um homem ou uma mulher.
 

“Eu sempre me impus e nunca tive esse problema, nunca fui repreendida ou desrespeitada.  Nós, mulheres, sempre somos muito cobradas, internamente e externamente e, talvez, isso faça com que a gente se supere”.
 


Ana Fernanda garante nunca ter sido vítima de machismo com a farda da corporação que tanto a orgulha, mas lembra com graça de um episódio onde, por não ser reconhecida, recebeu um tratamento um tanto quanto comum, com relação ao habitual.
 
“Costumo chegar cedo na vila e, um dia, o policial me deu bom dia. Ele disse: ‘bom dia, querida’. Aí foi engraçado, mas foi a única vez. Acho que você não pode responder as coisas assim, a ferro e fogo, entendi que ele não me reconheceu, já que eu não estava fardada e isso não foi um problema”. 

A resposta ao soldado, no entanto, veio em seguida. Já fardada, a militar se dirigiu ao PM e se apresentou: "Bom dia, eu sou a major Ana Fernanda". “Ele se desculpou, e foi isso. Ali tem pessoas jovens, ainda em formação, é natural”.
 
Por uma questão “estatutária”, as funções dos militares estão atreladas à hierarquia e “são bem específicas”. Embora nunca tenha participado de um embate com criminosos, na rua, garante que a arma é um acessório que sabe, gosta e costuma utilizar.
 

“Nunca estive num embate na rua, mas estou pronta. Eu treino sempre que tenho oportunidade. Sempre que tem alguma coisa, na área de armamento e tiro, eu treino. Eu gosto. Fico atrás de colegas instrutores”, reitera.
 


Ainda que esteja de jaleco branco e com todos os acessórios de direito de um médico, a verdade é que, garante a doutora Ana Fernanda, o peso das três estrelas na base de platina, na altura do ombro, vão sempre lembrar que “para a sociedade quem está ali é uma policial”.

Glossário das patentes

1º Tenente - 2 estrelas prateadas 


Capitão - 3 estrelas prateadas


Major - 1 estrela dourada e 2 prateadas


Tenente-coronel (também chamados só de coronel) - 2 estrelas douradas e 1 prateada


Coronel fechado - 3 estrelas douradas

*A mudança de patente envolve vários critérios, incluindo tempo, cursos internos de capacitação, avaliações anuais e "merecimento".


Lavrador de 51 anos tem pedra de 1,3 Kg e 18 cm retirada da bexiga em cirurgia na Bahia

Operação foi realizada em hospital do município de Jacobina, na região norte do estado. Segundo médico, paciente sentia ardência ao urinar e peso no pé da barriga há 10 anos.

Por G1 BA

21/05/2019 12h13  Atualizado há um dia

Um lavrador de 51 anos passou por uma cirurgia em um hospital de Jacobina, na região norte da Bahia, para a retirada de uma pedra de mais de 1,3 Kg e com 18 cm de comprimento que estava na bexiga.

O procedimento ocorreu no Hospital Antônio Teixeira Sobrinho, na segunda-feira (20). O médico que realizou o procedimento, o cirurgião João Cleber Coutiunho, disse que essa é uma das maiores pedras em bexiga já registradas no mundo (veja mais casos ao final da reportagem).

O médico afirmou que o paciente relatou que há 10 anos sentia ardência ao urinar e um peso no pé da barriga, mas somente em janeiro ele procurou saber as causas. Exames identificaram um cálculo de 10 cm na bexiga e o paciente, então, foi encaminhado para Salvador, onde foi alertado sobre a necessidade de realização da cirurgia.

O procedimento cirúrgico durou cerca de 1h e, além do médico João Cleber, outros cinco especialistas participaram da operação.

O paciente, que não teve nome divulgado, ainda está internado, mas segundo os médicos, está bem e falando.

O médico explica que as pedras na bexiga geralmente são causadas pela inflamação do órgão. Isso ocorre quando o corpo está desidratado ou a urina está muito concentrada, fazendo com que ela forme cristais na bexiga, que podem acumular ao longo do tempo e criar uma pedra cada vez maior.

Lavrador de 51 anos tem pedra de 1,3 Kg e 18 cm retirada da bexiga em cirurgia na Bahia — Foto: Renan Oliveira Barreto

Outros casos

Em 2017, um americano de 64 anos teve uma pedra de 12 cm removida de sua bexiga. A pedra, de 770 gramas, foi comparada a um ovo de avestruz.

Em 2012, um paciente de 43 anos que vinha se queixando de dores urinárias teve uma pedra de 1,025 kg retirada da bexiga em Wuhan, na província de Hubei, na China.

A equipe médica ficou surpresa quando descobriu a massa em um raio-X realizado no paciente de 43 anos, que vinha se queixando de dores urinárias.

Três anos antes, em 2009, médicos retiraram uma pedra de 2,4 quilos de uma mulher de 40 anos também China.

JACOBINA


sábado, 11 de maio de 2019

Nome sujo: CPF pode ser apagado do SPC, Serasa e SCPC sem quitar a dívida? Entenda todo processo

CPF pode ser apagado do SPC, Serasa e SCPC sem quitar a dívida? Entenda


Diário Prime News não tem vínculo com nenhum banco ou instituição financeira. Se preferir pode fazer uma pergunta à nossa redação clicando aqui!


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SPC e Serasa – Existem diversas instituições em território brasileiro que fornecem dados a respeito do comportamento financeiro de pessoas e empresas. O SPC, Serasa e Boa Vista SCPC são algumas delas. Todas as informações armazenadas por esses órgãos auxiliam na hora da concessão ou não de crédito. Contudo, uma dúvida bastante comum é a seguinte: tem como tirar o nome desses órgãos de proteção ao crédito sem quitar a dívida?

sexta-feira, 10 de maio de 2019

O que mudou na Prova do Encceja 2019? Confira detalhes do edital!

Conteúdo


1 O que mudou na Prova do Encceja 2019? O Inep divulgou o edital do Exame nesta semana, confira detalhes!


2 Edital Encceja 2019


3 Inscrições Encceja 2019


O que mudou na Prova do Encceja 2019? O Inep divulgou o edital do Exame nesta semana, confira detalhes!


Se você é um dos milhares de brasileiros que está interessado em conseguir uma certificação de Ensino Fundamental ou Ensino Médio neste ano, fique atento! Foi divulgado o edital oficial do Encceja!


Prova do Encceja 2019 – Existem muitas maneiras de alcançar novos espaços dentro do mercado de trabalho nacional. A principal delas, porém, segue sendo um bom currículo com destaque em processos de seleção.

Por isso terminar os estudos pode ser essencial e o Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja) poderá lhe ajudar na busca por mais esse sonho realizado e pela valorização no mercado.



Selecionamos a seguir mais informações sobre a prova que foram divulgadas recentemente através do edital oficial. Confira e saiba como fazer a sua inscrição e quais são as novas definições do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

Edital Encceja 2019


Se você estava aguardando ansiosamente o edital Encceja 2019, fique tranquilo. O documento oficial foi lançado na manhã do dia 08 de maio e trouxe todos os detalhes para quem vai fazer a prova.

Muitas pessoas esperam que houvessem grandesmudanças no Encceja, mas não foi o que aconteceu. A prova segue com o seu caráter optativo (para quem quer finalizar o Ensino Fundamental ou terminar o Ensino Médio) e segue gratuita.

No edital, de acordo com divulgação anterior, está confirmado que os candidatos que não comparecem na prova na edição passada devem fazer a justificativa ausência Encceja para participar neste ano. O mesmo acontece com quem faltar nessa edição e quiser justificar em 2020.

Saiba quando começa a justificativa de ausência do Encceja 2019!

Inscrições Encceja 2019


As inscrições Encceja 2019 também continuam da mesma forma. Como divulgado anteriormente, os candidatos devem inscrever-se entre às 10h do dia 20 até às 23h59 do dia 31 de maio deste ano (no horário de Brasília).

É necessário basicamente fazer o mesmo processo do último ano: informar o número do Cadastro de Pessoa Física (CPF) e data de nascimento; depois usar um endereço de e-mail válido e um número de telefone e celular também válidos.

A inscrição Encceja 2019 acontecerá pelo site oficial:

http://enccejanacional.inep.gov.br/encceja/#!/inicial

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