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quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

Com surto de sarampo no Pará, Brasil corre risco de perder certificado de erradicação da doença

Por G1
 

Sarampo: vacinação  — Foto:  Foto: Cristine Rochol/PMPASarampo: vacinação  — Foto:  Foto: Cristine Rochol/PMPA
Sarampo: vacinação — Foto: Foto: Cristine Rochol/PMPA
Como mais de 10 mil casos de sarampo confirmados, o Brasil tem três estados com surto da doença. Depois de Amazonas e Roraima, o Pará registrou 62 casos da doença até o dia 28 de janeiro, segundo informou o Ministério da Saúde nesta quinta-feira (14).
Com a persistência da circulação do vírus no país, o Brasil pode perder o certificado de erradicação da doença.
Ao todo, o Brasil tem 10.302 casos confirmados da doença em 11 estados. O Amazonas registrou o maior número de casos com 9.803 casos confirmados. Em Roraima foram 355 casos confirmados.
O ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta fez um alerta para que os secretários de saúde ampliem a cobertura vacinal dos municípios. Dados preliminares de 2018 apontam que 49% dos municípios do país (2.751) não atingiram a meta de cobertura vacinal, que deve ser igual ou maior que 95%.
Segundo nota do ministério, os dados são ainda mais preocupantes nos estados com surto: no Pará 83,3% dos municípios não atingiram a meta; Roraima foram 73,3% e Amazonas, a metade 50%.

Perda do certificado

A Organização Mundial da Saúde informa que, por enquanto, o certificado de eliminação do sarampo no Brasil está mantido. O critério estabelecido para a retirada é a incidência de casos confirmados do mesmo vírus durante 12 meses. Segundo a OMS, a primeira pessoa infectada dentro do território brasileiro ocorreu em 19 de fevereiro de 2018. Se ainda tivermos casos registrados e confirmados nesta data em 2019, haverá a criação de um comitê de especialistas dentro da organização para avaliar a situação do Brasil.
Apesar da confirmação laboratorial de três casos no Pará em 2019, o ministério ainda não registrou casos da circulação do vírus este ano.
“Com o baixo índice de vacinação e a reentrada do sarampo no Brasil, há o risco de perdermos o certificado de área livre da doença. Se o Brasil perde as Américas perdem. Se as Américas perdem, uma pessoa não pode chegar e nem sair do continente sem a comprovação de vacina. Tem implicações muito grandes para todos os ambientes de negócios, para todas a instâncias turísticas, e o que significa em um mundo globalizado restrições por questão sanitária”, disse o ministro da Saúde em nota.
O certificado foi concedido ao Brasil pela Organização Pan Americana de Saúde (OPAS/OMS), em 2016.
O Brasil tem um modelo considerado exemplar quando o assunto é calendário de vacinação, mas a oferta de vacinas no SUS não tem sido suficiente para garantir a taxa desejável de cobertura vacinal da população.
Por causa disso, em 2017 o país teve o menor índice de vacinação em crianças menores de um ano em 16 anos. Todas as vacinas recomendadas para adultos estão abaixo da meta de cobertura ideal.

Nem o Papa confia em Maduro

Por Sandra Cohen, G1
 

Maduro e o Papa Francisco se reúnem no Vaticano — Foto: Andreas Solaro/AFPMaduro e o Papa Francisco se reúnem no Vaticano — Foto: Andreas Solaro/AFP
Maduro e o Papa Francisco se reúnem no Vaticano — Foto: Andreas Solaro/AFP
O Papa Francisco deixou claro que não tem interesse em mediar uma solução para a crise que devasta a Venezuela. Na carta enviada a Nicolás Maduro, e vazada pelo jornal italiano “Corriere della Sera”, o pontífice sequer se refere a Nicolás Maduro como presidente, apenas como “senhor”, em mais um sinal de que a paciência do Vaticano com o regime se esgotou.
As chances de diálogo ficaram para trás e foram desperdiçadas pelo regime. Francisco alinhou-se aos bispos venezuelanos, que vêm denunciando em ritmo crescente o rumo autoritário que o país conduzido por Maduro tomou, assim como a dramática situação da população. Tampouco reconhecem o segundo mandato de Maduro como legítimo.
Em entrevista publicada pelo jornal espanhol “El País”, o cardeal Baltazar Porras, presidente da Conferência Episcopal da Venezuela, classifica como insulto Maduro propor o diálogo, “quando está com a água no pescoço”. A tensa relação entre o presidente venezuelano e representantes da Igreja no país já desqualificaria, por si só, o apelo feito por ele ao Vaticano.
O Pontificado de Francisco imprimiu a marca da mediação aos conflitos. Envolveu-se pessoalmente na aproximação entre Cuba e EUA, que levou o primeiro presidente americano a pisar na ilha em quase cinco décadas. E perseguiu, embora sem sucesso, uma solução para o Oriente Médio. No caso da Venezuela, o Vaticano buscou tentativas de mediação em 2015 e 2016. Inutilmente.
Como observou o cardeal Porras, no último encontro com Francisco, Maduro fez promessas que não cumpriu; quebrou-se a confiança.
O Vaticano não confirmou nem desmentiu os trechos da carta do Papa publicados pelo jornal italiano. Mas seu vazamento ocorreu dias após uma delegação enviada por Juan Guaidó ser recebida na Santa Sé. A biruta do Vaticano parece soprar na direção contrária do regime venezuelano.
 — Foto: G1/Fernanda Garrafiel — Foto: G1/Fernanda Garrafiel
— Foto: G1/Fernanda Garrafiel

Bloquear chip de celular roubado ou perdido também bloqueia o WhatsApp?

Por Altieres Rohr
 

Se você tem alguma dúvida sobre segurança da informação (antivírus, invasões, cibercrime, roubo de dados etc.) vá até o fim da reportagem e utilize o espaço de comentários ou envie um e-mail para g1seguranca@globomail.com. A coluna responde perguntas deixadas por leitores no pacotão, às quintas-feiras.

Bloqueio do WhatsApp após bloqueio do chip

Após bloqueio do chip, é possível ver as conversas anteriores no WhatsApp? Exemplo: o aparelho ficou com o bandido ou alguém o achou, mas o chip foi bloqueado. Ainda assim quem está com o aparelho consegue ver as mensagens que estavam no WhatsApp? Há essa possibilidade de conseguir abrir o aplicativo no aparelho com o chip bloqueado e ver as conversas que não foram apagadas? – Simone
Simone, o bloqueio de chip apenas impede a conexão do celular com a rede da operadora. Ele não impede que o aparelho continue funcionando, nem que mensagens armazenadas no celular sejam lidas. Isso inclui qualquer as armazenadas no WhatsApp.
O procedimento adequado é utilizar um recurso como o Encontre meu dispositivo do Google (no caso de Android) ou o Find my iPhone, da Apple, para ativar um bloqueio e/ou apagar todas as informações armazenadas. Com os dados eliminados, suas informações estão protegidas.
Opções disponíveis no 'Encontre meu dispositivo' do Google ajudam a localizar e recuperar um telefone perdido ou excluir dados de um telefone que não pode ser recuperado  — Foto: ReproduçãoOpções disponíveis no 'Encontre meu dispositivo' do Google ajudam a localizar e recuperar um telefone perdido ou excluir dados de um telefone que não pode ser recuperado  — Foto: Reprodução
Opções disponíveis no 'Encontre meu dispositivo' do Google ajudam a localizar e recuperar um telefone perdido ou excluir dados de um telefone que não pode ser recuperado — Foto: Reprodução
Para melhorar ainda mais a segurança, certifique-se de que seu aparelho tenha uma senha de bloqueio configurada. Embora isso nem sempre ajude no caso de roubos (o ladrão pode coagir você a desbloquear o aparelho), evita muitas dores de cabeça no caso de perda. Ninguém que encontrar o telefone poderá simplesmente acessar seus aplicativos e dados.
Em conjunto com a criptografia (ela vem ativada de fábrica em todos os celulares recentes), o bloqueio garante um alto nível de segurança nessa circunstância.
Os serviços de localização de dispositivo do Google e da Apple permitem que seja colocada uma mensagem na tela de bloqueio do celular. Caso alguém de boa fé encontre seu aparelho, você pode usar essa mensagem para fornecer orientações para que ela devolva o celular, mesmo que ela não possa desbloqueá-lo.

Antivírus incluso no smartphone

Tenho o J7 Prime. Lá na manutenção do aparelho, nas configurações, tem uma proteção contra vírus. Ele é confiável e seguro ou preciso baixar outro antivírus? – Erlan Daniel
Todos os aparelhos com Android já incluem uma suíte de proteção, o Google Play Protect. Alguns fabricantes de celulares instalam soluções de segurança complementares de terceiros, algumas criadas por fabricantes de antivírus conhecidas do mercado.
Tanto em um caso como no outro, a instalação de um antivírus no celular é opcional.
Embora existam diversos ataques em curso contra aparelhos com Android, a maioria pode ser evitada com uma mínima cautela ao baixar aplicativos e ao acessar links recebidos por SMS e WhatsApp.
Além disso, para alguns dos ataques mais comuns, as proteções embutidas no Android fornecem um nível razoável de proteção. Mesmo que você não tenha procurado instalar nenhum antivírus, não fica desprotegido.
Os antivírus sempre terão algum impacto no desempenho e na duração de bateria do telefone. Por isso, no fim das contas, não instalar nenhum antivírus no Android é uma decisão aceitável.
De todo modo, ter cuidado ao acessar links e baixar aplicativos é imprescindível, independentemente das proteções instaladas no celular.
Compartilhar a internet do celular é seguro, mas, como em qualquer rede sem fio, a configuração de uma senha forte é indispensável — Foto: ReproduçãoCompartilhar a internet do celular é seguro, mas, como em qualquer rede sem fio, a configuração de uma senha forte é indispensável — Foto: Reprodução
Compartilhar a internet do celular é seguro, mas, como em qualquer rede sem fio, a configuração de uma senha forte é indispensável — Foto: Reprodução

Internet compartilhada

Roteei minha internet para outro celular. Quais risco corro com isso? É possível pegar alguma informação minha, etc? – Paulo Vitor
Há duas maneiras de entender sua dúvida. Uma é se há algum risco em simplesmente habilitar o compartilhamento de internet. A outra é se alguém que está conectado pelo seu compartilhamento pode ter acesso aos seus dados.
Vamos começar pelo segundo cenário. De maneira geral, Paulo, você não deve compartilhar sua rede com pessoas em quem não confia. Isto dito, o risco de dados serem vazados ou obtidos por terceiros é baixo – muitos aplicativos utilizam conexões criptografadas e vão alertá-lo caso haja algum problema (como alguém tentando realizar uma interceptação).
Já no primeiro caso, se há algum risco em simplesmente habilitar o compartilhamento de internet, a resposta é negativa. Desde que o recurso esteja funcionando adequadamente, ativá-lo não deve trazer nenhum risco para o seu celular.
Sempre existe a chance de que alguma vulnerabilidade seja identificada, mas esses são casos de exceção. No momento, não há nenhuma recomendação contra o uso do compartilhamento de internet no celular.
O pacotão da coluna Segurança Digital vai ficando por aqui. Não se esqueça de deixar sua dúvida na área de comentários, logo abaixo, ou enviar um e-mail para g1seguranca@globomail.com. Até a próxima!

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