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quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

Globo compra os direitos. E não publica livro sobre corrupção na Fifa

Autor estranha a atitude. Mas revela que a emissora carioca é citada quatro vezes na publicação que está nas livrarias do mundo. Menos no Brasil


Do R7

 


 

10/01/2019 - 11h38 (Atualizado em 10/01/2019 - 15h55) 


678

COMPARTILHAMENTOS

Hawilla foi funcionário da Globo. E negociou por décadas com a emissora

Reprodução/Sportv

São Paulo, Brasil

O país acompanhou a Libertadores da América de 2018, pela tevê aberta, até a sua semifinal.

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Quando o Grêmio caiu diante do River Plate, a Globo não quis saber da decisão da competição.

Só pôde acompanhar a decisão entre Boca e River aqueles que possuem tevê a cabo.

De acordo com dados da Anatel, a Agência Nacional de Telecomunicações, 74,6% da população de 209 milhões de brasileiros não possuem esse privilégio.

Os dados são de 2018.

As estatísticas evidenciam a desigualdade.

Em São Paulo, por exemplo, 41,8% da população conseguiu ter acesso a tevê a cabo.

Já no Maranhão, apenas 9,6% pagam para ter canais por assinatura.

A Globo tem essa filosofia há décadas.

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Se acredita que a competição esportiva comprada não dará audiência, não mostra.

Não importa se seus telespectadores passaram, como no caso da Libertadores de 2018, de janeiro a dezembro, acompanhando os jogos. A final não puderam ver.

E ponto final.

Hawilla era íntimo da Globo e da CBF. E nunca escondeu

Reprodução/Twitter

Essa filosofia capitalista vale para todo o grupo fundado por Roberto Marinho.

E não é formado apenas pela TV Globo.

Há a Infoglobo,a Editora Globo, o Sistema Globo de Rádio, a Som Livre, a Globosat, a Globo.com e o ZAP.

A mesma filosofia de comprar e divulgar o que interesse segue em todo grupo, chamado anteriormente de Organizações Globo.

E até em áreas que muitas vezes passam longe da grande mídia.

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Como é o caso do livro "Cartão Vermelho: Como os EUA Revelaram o maior Escândalo Esportivo Mundial", de Ken Besinger.

A Editora Globo comprou os direitos da publicação no Brasil.

A obra é uma pesquisa sobre a corrupção no futebol.

Detalha os detalhes dos principais envolvidos no escândalo que abalou a Fifa em 2015, com a prisão de vários membros da cúpula da poderosa organização. E obrigou a renúncia de Joseph Blatter.

Por que a Editora Globo comprou os direitos, ainda em 2015, e não publicou o livro?

Ela tem exclusividade no Brasil.

Vários países levaram a obra para as livrarias no ano passado.

Portugal lançou em junho de 2018.

Neste país não há a menor movimentação para que Cartão Vermelho seja publicado por aqui.

Como revela a Folha de São Paulo.

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"Dona de direitos de TV de torneios da Fifa, a Globo é citada quatro vezes no livro. Em duas, o grupo aparece quando J.Hawilla é perfilado.

O empresário —morto em 2018— foi delator na investigação das autoridades americanas. Ele admitiu ter pago propina para dirigentes na compra de direitos de transmissão de torneios da Fifa e da CBF.

Ao contar a história de Hawilla, o livro cita que ele trabalhou na Globo, primeiro como repórter e depois como chefe do departamento de Esporte da emissora, nas décadas de 1970 e 1980.

Em outro trecho, Bensinger informa o quanto a Globo pagou à Fifa pelos direitos de TV das Copas do Mundo de 2010 e 2014. Segundo o autor, a emissora desembolsou 340 milhões de euros (aproximadamente R$ 1,4 bilhão).

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Na quarta referência à emissora, a obra reproduz o depoimento de Alejandro Buzarco, ex-homem forte da companhia de marketing argentina Torneos y Competencias, na Justiça dos Estados Unidos.

Em novembro de 2017, ele afirmou que a Globo e o grupo mexicano Televisa pagaram propina a um dirigente da Fifa durante negociação para compra de direitos de transmissão da Copa do Mundo.

“'Recentemente meu agente ligou para um responsável da Globo Livros, e eles disseram que meu livro menciona a Globo, mas não muito, só um pouco no final. Mas eles disseram que não querem publicar até o caso criminal ser encerrado', disse Besinger."

Na entrevista do jornal com o autor do livro há trechos esclarecedores.

"Você cita a Globo no livro. Acha que isso atrapalhou a publicação?

Recentemente meu agente ligou para um responsável da Globo Livros e eles disseram que meu livro menciona a Globo, mas não muito, só um pouco no final. Mas eles disseram que não querem publicar até o caso criminal ser encerrado.

O que te deixou mais chocado?

Não está muito no livro, mas uma das pessoas mais chocantes na coisa toda foi [o ex-presidente da CBF] Ricardo Teixeira. Ele fazia coisas muito ruins, ele se comportava como um criminoso vulgar e ganancioso. O tipo de pessoa que trairia qualquer um para se salvar. Ele era mal-intencionado. Assim como Julio Grondona, ex-presidente da AFA, na Argentina. Teixeira se comportava como um gângster e um ladrão, e Grondona se comportava como um mafioso. Eram praticamente personagens de filme. A forma como exigiam dinheiro das pessoas, intimidavam as pessoas, sua arrogância, esse tipo de coisa.

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E nenhum dos dois foi preso.

Teixeira tem uma história interessante. Ele deixou o Brasil em 2012, porque estava sendo investigado em Brasília por causa de uma possível fraude em um amistoso entre Brasil e Portugal em Brasília. Havia todo tipo de dinheiro público envolvido, estava claro que houve uma grande fraude em inflar os custos da coisa toda. E ele recebeu dinheiro do governo. Os promotores abriram um caso para investigar o que aconteceu, e ele deixou o Brasil e foi viver em Miami.

Em 2014, ele voltou ao Brasil, e deu sorte, porque, um ano depois, tudo aconteceu. O Brasil não extradita seus cidadãos, e então ele não foi pego. Ele continua no Brasil, acho que tem uns problemas no rim, mas continua no Brasil. Já Grondona morreu em julho de 2014.

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Basicamente Teixeira conseguiu escapar. Eu não sei o que aconteceu com a investigação em Brasília [a Polícia Federal indiciou o ex-presidente da CBF em 2015, mas o caso não andou até hoje].

Quais eram os mais corruptos, segundo os documentos?

Teixeira era o mais corrupto. Grondona era muito corrupto, algumas pessoas que não vimos na corte também eram muito corruptas. Esses eram os oficiais, Grondona e Teixeira e Nicolás Leoz, ex-presidente da Conmebol. Mas não esqueça das pessoas da Concacaf, porque na América do Norte teve Jeffrey Webb, Chuck Blazer, Jack Warner. Todos muito corruptos. Então também tiveram as pessoas que pagavam as propinas. Na Argentina, Alejandro Burzaco [empresário].

No Brasil, J. Hawilla, que também morreu, e era extremamente corrupto."

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Vale lembrar que a TV Globo foi parte importante do julgamento de vários dirigentes esportivos da Fifa nos Estados Unidos.

Todos envolvidos em corrupção.

Alejandro Burzaco, ex-diretor da empresa de marketing Torneos y Competencias, fez denúncias gravíssimas no seu julgamento.

Ele garantiu que a Globo pagou US$ 15 milhões em propinas (cerca de R$ 50 milhões) para assegurar exclusividade na transmissão das Copas do Mundo de 2026 e 2030.

Capa do livro que saiu em Portugal

Reprodução/Instagram

O dinheiro teria sido enviado por meio do ex-diretor Marcelo Campos Pinto para a T&T, braço na Holanda da empresa de Burzaco em associação com a brasileira Traffic, de J. Hawilla, e posteriormente repassado para uma conta na Suíça de Julio Grondona, ex-presidente da Associação de Futebol Argentino e ex-vice-presidente da Fifa responsável por cuidar dos direitos de transmissão para a América Latina.

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O dirigente morreu em 2014.

A Globo negou as acusações.

Marcelo Campos Pinto se aposentou.

E nega, de qualquer maneira, ser entrevistado.

Não falou uma palavras sobre as graves acusações.

A Ken Besinger a Globo afirmou que publicará o livro assim que o 'caso criminal' for encerrado.

Não há, portanto, qualquer previsão.

A vida segue.

A Globo tem a exclusividade do futebol na tevê aberta.

Inclusive na Libertadores da América.

E é bom o telespectador saber.

Se chegarem à final duas equipes que não interessarem à audiência, a decisão não será mostrada.

É fácil entender porque Cartão Vermelho segue longe das livrarias...

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A arrogância da CBF continua. R$ 60 a R$ 890 para ver a Copa América

Cosme Rímoli


10/01/2019 - 15:02


Os preços abusivos para a Copa América não têm explicaçãoReprodução/Sportv

São Paulo, BrasiI

É uma mistura de arrogância, falta de bom senso, humildade.

E pior, fuga da realidade.

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A Copa do Mundo da Rússia refletiu a diferença.

O Peru não conseguiu passar da fase de grupos.

Argentina e Colômbia sucumbiram nas oitavas.

Brasil e Uruguai foram eliminados nas quartas.

Os quatro primeiros colocados foram europeus.

Quando se comparam os clubes, a situação é mais triste.

O último Mundial conquistado por uma equipe deste hemistério faz sete anos.

No ano passado, pesquisa do Datafolha mostrava.

O desinteresse do brasileiro pelo futebol atingiu 41%.

A audiência na tevê aberta nos jogos caiu 22% nos últimos dez anos.

O Brasil não conquista uma Copa há 17 anos.

Mesmo assim, a megalomania da CBF não tem limites.

O preço dos ingressos da Copa América, que será disputada no território nacional, entre junho e julho, é exorbitante.

O jogo de abertura, no Morumbi, terá preços entre R$ 190,00 e R$ 590,00.

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Todo esse dinheiro para ver a Seleção Brasileira de Tite e Neymar.

As partidas da primeira fase custarão entre R$ 60,00 e R$ 350.

As quartas de final baterão nos R$ 80,00 e R$ 400,00.

As semifinais custarão entre R$ 100 e R$ 590.

A desinteressante disputa do terceiro lugar, entre R$ 60,00 e R$ 350,00.

E a exploração se materializa na decisão, marcada para o dia 7 de julho.

Beira o inacreditável.

Entre R$ 190,00 e R$ 890,00!

Todas as seleções da América do Sul estão sendo reformuladas.

Há algumas sem treinadores efetivos.

Veja mais: Atlético-MG acerta a contratação de meia do Bahia

Como Colômbia e Argentina, por exemplo.

Não há nenhum grande destaque despontando.

Em qualquer país deste continente.

"O Brasil e os países da América do Sul são apaixonados por futebol", afirmou Agberto Guimarães, CEO do Comitê Organizador Local, precisando se informar melhor.

Agberto era o homem de confiança de Carlos Arthur Nuzman, ex-presidente do Comitê Olímpico Brasileiro entre 1995 e 2017 e principal organizador da Olimpíada de 2016.

Nuzman foi preso acusado de corrupção, compra de votos para a Olimpíada do Rio.

Deixou de ser membro do Comitê Olímpico Internacional

Ele está solto, mas impedido de deixar o Brasil.

A escolha de Agberto, ex-corredor, para organizar a Copa América foi surpreendente.

Ele tentava inutilmente defender os exorbitantes preços para o torneio.

Veja mais: Manchester United paga multa milionária por rescisão de contrato de Mourinho

A alegação de que os preços foram escolhidos pelo COL não se sustenta.

Se a CBF não autorizasse, não seriam tão caros.

Os ingressos estão à venda.

O salário mínimo neste país é de R$ 998,00.

Só a CBF e Agberto têm coragem de defender o preço do torneio sul-americano neste país...

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Atlético não permite que Elias seja o 'novo' Arrascaeta

Cosme Rímoli


09/01/2019 - 17:01


Elias. Comportamento do volante bem diferente do uruguaio ArrascaetaAtlético Mineiro

São Paulo, Brasil

Apesar de todo o dinheiro que envolveu a saída de Arrascaeta do Cruzeiro para o Flamengo, R$ 63,7 milhões, a postura do jogador uruguaio teve reflexo imediato.

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Não só na Toca da Raposa, com a indignação da direção do clube e de Mano Menezes.

Mas no rival histórico, no Atlético Mineiro.

O presidente Sérgio Sette Câmara também se incomodou com a situação.

Não pelo Cruzeiro.

Mas que virasse moda, o jogador acertar diretamente com outro clube, e mesmo com contrato vigente, se recusar a treinar ou jogar pelo clube com o qual tem compromisso.

A conselheiros, Sette Câmara prometeu que o mesmo não acontecerá no Atlético Mineiro.

E logo um dia depois da venda de Arrascaeta, o presidente teve de provar o que falou.

O dirigente se reuniu com o gerente do Internacional, Rodrigo Caetano, em Belo Horizonte.

O motivo da conversa foi Elias.

Sette Câmara já havia consultado o técnico Levir Culpi e ele pediu para que o volante de 33 anos não fosse negociado.

Ao jogador,  que tem contrato até o final de 2019, seria muito melhor ir para o Sul, ganhar luvas e assinar um compromisso por três anos.

Só que Sette Cãmara avisou a Caetano: não está interessado em vender o atleta.

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Mesmo sabendo que ele poderá assinar pré-contrato com qualquer outra equipe em agosto.

E ir embora de graça no início de 2020.

O presidente deixou claro que Elias terá de manter o que assinou.

Ou o Internacional pagar a multa integral do atleta.

De acordo com jornalistas de Belo Horizonte, ela poderia chegar a R$ 25 milhões.

Inviável para um atleta de 33 anos.

Conselheiros do Atlético Mineiro sabem.

Além do desejo de Levir, há o objetivo de não reforçar um rival na Libertadores.

Elias soube da firmeza do dirigente.

E, ao contrário de Arrascaeta, vai obedecer a determinação do clube.

Cumprir seu contrato.

Veja mais: Igor Rabello é apresentado e quer ser o novo 'General' do Atlético-MG

Aliás, a postura do volante agradou tanto Sette Câmara que ele decidiu oferecer a chance de renovação de contrato, por dois anos, para Elias.

O Internacional prometeu arquitetar outra proposta.

Mas já descobriu que, ao contrário do que fez o meia uruguaio, da Cidade do Galo, só sairá quem a direção quiser negociar.

Ou então o pretendente pagará multa integral.

Ninguém abandonará os treinamentos.

Para forçar ser vendido...

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Mais de R$ 100 milhões em reforços. Flamengo é o novo rico do Brasil

Cosme Rímoli


09/01/2019 - 11:39


A proposta do Flamengo por Miranda é a prova. Dinheiro não é problemaCBF

São Paulo, Brasil

A maior negociação entre clubes brasileiros não foi tão difícil quanto parecia.

Há seis dias, Arrascaeta faltava ao primeiro treinamento do Cruzeiro.

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Ele tinha uma proposta do Flamengo para ganhar três vezes mais.

Contrato de cinco anos.

O uruguaio era peça fundamental de Mano Menezes.

O vice Itair Machado chamou o empresário do jogador, Daniel Fonseca, de bandido. Deu soco na mesa. Os celulares do agente e do atleta foram invadidos por torcedores revoltados. Houve até a ameaça de morte envolvendo Fonseca.

O agente levou o atleta para Montevidéu em avião fretado, por medo de ser agredido. 

Mas bastou o 'negociador', novo cargo que a diretoria do Flamengo criou para Bruno Spindel, e o agente André Cury, representante do Cruzeiro, conversarem no Uruguai. Em duas reuniões foi tudo acertado.

€ 15 milhões, cerca de R$ 63,7 milhões, por 70% dos direitos do atleta. 

O Cruzeiro receberá 8,5 milhões de euros, cerca de R$ 36 milhões, por 25% do meia. O supermercado BH, que ajudou na contratação, ficará com 4 milhões de euros, R$ 17 milhões. 2,5 milhões de euros ficarão com o Defenso, antigo clube do jogador. E o agente André Cury, que conseguiu conduzir o negócio, ficará com 1,5 milhão de euros, R$ 6,3 milhões.

Nunca entre dois clubes brasileiros houve proposta equivalente.

O jogador de 24 anos deverá se apresentar ainda nesta semana.

Mas para a transação ser oficialmente fechada, o Cruzeiro fez apenas uma exigência.

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Que o Flamengo desistisse de Dedé.

Porque o assédio já havia acontecido.

Como com Arrascaeta, uma proposta de grande aumento salarial chegou ao zagueiro.

Para que trocasse Belo Horizonte pelo Rio.

Diante da exigência, os dirigentes do Flamengo deram um passo atrás.

E desistiram de Dedé.

Pelo menos nesta temporada.

Trataram de fazer uma proposta oficial de 4 milhões de euros, cerca de 17 milhões ao veterano zagueiro da Inter de Milão, Miranda. O jogador já tem 34 anos.

Os italianos até aceitam vender o atleta, mas querem mais dinheiro. A princípio, 6 milhões de euros, R$ 25,5 milhões.

Enquanto isso, Gabriel deverá ser apresentado hoje para o período de um ano emprestado pela Inter.

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Os cariocas apenas bancarão os salários de R$ 1,1 milhão até dezembro. O que não deixa de ser um grande investimento.

O clube carioca segue insistindo com Bruno Henrique.

Mas ganhou um novo obstáculo.

O atacante está agradando nos treinamentos santistas ao técnico Jorge Sampaoli.

Enquanto isso, o Cruzeiro já quer usar parte do dinheiro de Arrascaeta.

E formula proposta por Rodriguinho, que está no Pyramids FC, no Egito.

A ironia de toda essa movimentação.

O que começou com um assédio direto a Arrascaeta.

Acabou com um acordo de cavalheiros por Dedé.

E mais.

Veja mais: Cruzeiro aceita proposta e Arrascaeta será do Flamengo

A direção de Rodolfo Landim assegura.

Só sossegará quando Abel Braga estiver satisfeito.

Busca Miranda e também quer um bom lateral-esquerdo.

Disputa Dodô com o Santos.

A quantia de R$ 100 milhões para contratações não é limitante.

Pelo contrário.

Landim autorizará gastar o que for necessário.

Quer o time com força para vencer a Libertadores.

Dinheiro não é problema na Gávea.

Os seis anos que Bandeira de Mello diminuiu a dívida em R$ 350 milhões ajudam.

A dívida atual está no patamar de R$ 250 milhões.

Administrável, de acordo com os dirigentes...

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Os bastidores da confusão envolvendo Felipão e a Colômbia

Cosme Rímoli


08/01/2019 - 13:59


Felipão acreditou em um empresário que não representava a ColômbiaAgência Palmeiras

São Paulo, Brasil

"La Federación Colombiana de Fútbol se permite informar que ningún miembro del Comité Ejecutivo ha hecho algún ofrecimiento laboral al Director Técnico Luiz Felipe Scolari para que dirija a la Selección Colombia de Mayores.

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Asimismo, aclara que nunca se le ha realizado una oferta económica formal para dicho cargo.

Por el contrario, celebramos su decisión de quedarse en su actual equipo Palmeiras, ya que acá en Colombia no cuenta con una oferta laboral oficial por parte de la FCF."

"A Federação Colombiana de Futebol se permite informar que não está buscando ao treinador Luiz Felipe Scolari para dirigir a seleção nacional.

Parabenizamos sua decisão de seguir no Palmeiras, já que aqui não há nenhuma proposta de trabalho."

Dessa forma, em um comunicado oficial, no seu site, a Colômbia desmentiu de maneira categórica um boato que já domina o Palmeiras desde a conquista do Brasileiro. O suposto interesse do país em Luiz Felipe Scolari.

O próprio técnico palmeirense acabou por ajudar a difundir o assédio.

Inclusive hoje pela manhã. 

Perguntado sobre propostas para deixar o decampeão brasileiro, Felipão não poderia ser mais direto.

"Não vou dizer que sim nem que não, mas tenho contrato com o Palmeiras. E o Palmeiras sabe disso, me manifestei duas ou três vezes, até em relação a convite chinês.

Disse que não iria sair.

Veja mais: Scolari fala de ofertas de Colômbia e China: 'Fosse por valores, eu teria ido'

Parece que a Colômbia não entendeu que não vou sair. Aumenta valores... Não é questão de valores apenas. Se fosse questão de valores, teria aceitado um convite chinês, mas não me interessei no momento."

O argentino José Pékerman ficou quatro anos treinando a Colômbia. Deixou seu cargo há quatro meses. Desde então, o país busca um treinador importante para assumir o cargo.

Agentes brasileiros vividos sabem o que aconteceu.

Há vários empresários, agentes que se dizem autorizados pela Federação Colombiana buscando esse novo nome. Saem sondando por conta própria.

A ideia é simples.

Insistem até conseguir uma resposta positiva.

Se conseguem, fazem o caminho contrário.

Batem à porta do presidente Ramón Jesurun Franco e dizem que o treinador 'importante' quer dirigir a Colômbia. E cobra comissão pela transação.

O que causou o problema foi que Felipão, além de não aceitar, decidiu tornar pública a oferta.

Só que não havia nada de oficial.

Veja mais: Felipão relata problemas na China, e conversa e reza para Dudu ficar

Apenas um empresário tentando usar o nome de Scolari.

Felipão não mentiu.

Só acreditou no agente errado.

Daí o irônico comunicado oficial da Federação Colombiana...

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Corinthians só aceita Vagner Love de graça. Ele quer voltar

Cosme Rímoli


08/01/2019 - 13:18


Vagner Love só vestirá de novo a camisa do Corinthians se não custar nadaAgência Corinthians

São Paulo, Brasil

Acossado pela construção a moderna arena Vodafone, em 2016, erguida onde ficava o antigo estádio BJK Inonu, o Besiktas precisava de resultados importantes nos anos seguintes.

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Agora é oficial! Corinthians anuncia contratação de Sornoza, ex-Flu


As dívidas eram muito altas.

O presidente Fikret Orman se empolgou e fez gastos imensos. Contratou jogadores importantes para manter a arena Vodafone repleta, patrocinadores dispostos a pagar muito, assim como a televisão e os sócios do clube.

Só que para isso um item seria fundamental.

A classificação para a Champions League.

Ela não veio na temporada 2018/2019.

E a crise financeira se instalou de vez no importante clube turco.

Impossível manter atletas importantes e caros como Pepe, Quaresma, Medel, Karius.

Os salários passaram a atrasar.

Um, dois, três, quatro, cinco, seis meses.

O violento zagueiro/volante brasileiro naturalizado português já foi para o Porto.

As outras estrelas do clube também deverão sair.

Entre os jogadores importantes está Vagner Love.

Veja mais: Conheça Junior Sornoza, que reforça meio-campo do Corinthians em 2019

A cinco meses de completar 35 anos, ele está há seis meses sem receber na Turquia.

E quer voltar desesperadamente para o futebol brasileiro.

Seu sonho, retornar ao Flamengo, não existe mais.

A rescisão está fácil.

O Besiktas quer o fim do contrato até 2020.

Só que não deseja pagar um centavo do que deve ao atacante.

Com premiações, o valor chega a R$ 6 milhões.

É isso que ele e seu empresário Evandro Ferreira pediram para agentes representando o Santos e o Corinthians.

O atacante tinha tudo acertado com a diretoria santista em julho de 2018. Mas àquela altura, o Besiktas não aceitou liberá-lo, rescindir seu contrato. O Santos já não queria pagar nada além do salário do jogador.

Agora, com Jorge Sampaoli, nem isso.

Veja mais: Reforços fazem primeiro treino com o grupo do Corinthians; Gabriel fora

Ele pretende montar um ataque muito rápido na Vila Belmiro.

E Vagner Love está longe de sua melhor forma.

O Corinthians o aceita, pelo carisma, por chamar a atenção da mídia, dos torcedores.

Só que também não pensa em pagar os R$ 6 milhões.

Se ele conseguir a rescisão, aceita bancar seus salários por um ano.

O jogador tem contrato até 30 de junho de 2020 com os turcos.

Sabe que, se não receber, pode processar o clube.

Buscar seus direitos na Fifa.

E conseguirá o dinheiro.

Atolado em dívida, o Besiktas segue firme.

Veja mais: 'Fiz a coisa certa na final do Paulista do ano passado', diz árbitro

Insiste na rescisão sem dinheiro algum.

O atleta tem até o final da janela, ao término de janeiro.

Depois não poderá atuar no futebol brasileiro.

Andrés Sanchez mandou avisar que espera.

Mas não coloca um centavo dos R$ 6 milhões que Love quer.

O atacante deve tentar uma última estratégia.

Buscar receber pelo menos parte do que tem direito...

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Gabigol, Arrascaeta e Bruno Henrique. Para calar os críticos

Cosme Rímoli


08/01/2019 - 12:34


Gabigol deve ser anunciado nas próximas horas. A camisa 9 é deleCBF

São Paulo, Brasil

Uma resposta tripla.

Para calar críticos.

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Flamengo se acerta com a Inter e Gabigol fica perto de reforçar clube


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Agradar Abel Braga.

E mostrar que o presidente Rodolfo Landim não estava exagerando ao garantir que o Flamengo 'vai ganhar tudo' em 2019.

A animação da Gávea é imensa nesta terça-feira ensolarada.

O Flamengo trabalhou forte em três frentes.

E deixou amarradas duas contratações importantes.

O empréstimo de Gabigol por um  ano.

A camisa 9, inclusive, não foi entregue a nenhum jogador.

O está esperando na Gávea.

A Inter de Milão exigiu apenas que o clube carioca bancasse o salário do jogador, cerca de R$ 1,1 milhão a cada 30 dias, até o final deste ano.

Depois de todo escândalo, Bruno Spindel, ex-CEO, e agora 'negociador' oficial do clube, conseguiu sua primeira missão com sucesso. Ela prometia ser mais árdua. Mas o sinal já veio de Montevidéu. Spindel conseguiu acertar as bases com o Cruzeiro e Arrascaeta vai jogar no Flamengo, segundo suas palavras a dirigentes rubro-negros.

A pedida do clube mineiro, 10 milhões de euros, R$ 42 milhões,  mais 4 milhões de euros, cerca de R$ 17 milhões, que o Cruzeiro deve ao Defensor e ao Atena. Ou seja, uma negociação de R$ 59 milhões.

As duas diretorias se reaproximaram.

E a opção foi vilanizar o empresário Daniel Fonseca, que teria levado o meia para o Uruguai, o convencendo a abandonar os treinamentos cruzeirenses, para forçar a negociação.

Quanto a Bruno Henrique, o jogador insistiu com a diretoria santista. Quer jogar no Rio. A proposta do Flamengo é de R$ 27 milhões mais o empréstimo do volante Jean Lucas e do lateral-esquerdo Trauco.

Arrascaeta foi comprado pelo Flamengo. Negócio anunciado no final da terça-feiraCruzeiro

A cúpula rubro-negra pretende anunciar o trio nas próximas horas.

Calar quem ainda duvida da força financeira do clube.'

E da promessa do presidente Landim...

Mas pelos menos dois, estão mais do que encaminhados.

Gabigol e Arrascaeta.

(E o Flamengo assumiu a contratação dos dois no final da noite desta terça-feira. Agora, seguirá forçando a compra de Bruno Henrique...)

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Sem profecias tolas. Hernanes sente o vergonhoso jejum do São Paulo

Cosme Rímoli


07/01/2019 - 15:16


Hernanes frustrou quem esperava gracinhas. Mostrou tensão ao voltar ao MorumbiSão Paulo

São Paulo, Brasil

"O São Paulo é muito grande para ficar tanto tempo sem conquistar títulos. O que eu trago é a inconformidade com essa espera absurda de tempo por títulos.

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Temos de estar inconformados até levantar um troféu e fazer campanhas dignas."

Essa foi a resposta mais interessante, profunda e amarga de Hernanes, no seu terceiro retorno ao São Paulo.

Acabou com o clima de festa em Orlando, ao trazer todos à dura realidade do Morumbi.

Hernanes fará 34 anos em maio.

E se mostrou mais sensato, se recusou a insistir em usar frases bobas, de repercussão na mídia, sem conteúdo.

Não quis alimentar o personagem tolo criado pela imprensa esportiva nacional.

Se recusou a seguir pelo caminho do "Profeta".

Ele percebeu que a situação no Morumbi está longe de gracinhas.

O tricampeão mundial segue um jejum histórico sem títulos.

Desde 2012 só acumula fracassos.

O clube entra no sétimo ano de frustração.

Em 2017, quando atuou emprestado pelo Hebei China Fortune, ele acreditou que sua passagem seria de alegrias, conquistas.

E lançou bobagens nos microfones.

Veja mais: Atletas de seis países disputam Copa SP e nome mais comum é 'João'

"A nossa vida é uma sucessiva sucessão de sucessões que se sucedem sucessivamente."

Apresentadores de televisão adoraram, comentaristas também.

Mas era um vazio triste, sem rumo.

"Nem estou pensando no futuro. Isso é legal. Quando o momento é intenso, não tem tempo de projetar muito. Você vive. Não dá para fazer os dois: ou pensa, ou vive", dizias, disfarçando. Estava preso ao contrato com os chineses e sua volta em 2018 era certa. Mas não queria assumir para a mídia nacional.

Hernanes sentiu na pele o quanto o São Paulo estava sem rumo.

Se saiu bicampeão brasileiro, para a Lazio, em 2010, sete anos depois, lutou, desesperado, contra o rebaixamento. Esteve perto da Segunda Divisão.

Dois anos depois, o clube segue sem ganhar nem o insignificante Paulista.

É natural que volte desconfiado sobre o que viverá no atual São Paulo.

Veja mais: Reforço do São Paulo, Willian Farias exalta recepção positiva no clube

"Quando a gente é mais jovem, a gente é muito sonhador. O sonho vem antes de qualquer coisa. A gente trilhou alguns caminhos, aprendeu alguns caminhos, sabe que o sonho é importante, mas mais do que o sonho é o planejamento, a dedicação que vamos ter com o dia a dia com o trabalho, com a plantação.

Sempre digo que temos de pensar muito mais no momento de plantar pois a colheita é natural, vem como consequência do que tu plantou. Profecia não vem por vontade humana. Vem por inspiração e no momento certo os momentos proféticos irão acontecer", falou e frustrou repórteres atrás de bobagens, frases de conteúdo vazio, mas que conquistam manchetes.

Vale o inconformismo com a sucessão de fracassos do São Paulo.

Hernanes em 2017. Muita luta, pouca alegria e preocupação demaisSão Paulo

E chega com o elenco reforçado.

O inseguro Leco percebeu que, lutou por décadas para ser presidente do clube, e está entrando na história como o dirigente colecionador de derrotas, frustrações. Já entra no quarto ano sem conquista alguma.

O São Paulo comprou Hernanes e ofereceu a ele um contrato de três anos.

COSME RÍMOLI: Gabigol, Arrascaeta e Bruno Henrique. Para calar os críticos

O jogador sentiu que nada será fácil.

E a responsabilidade que carrega para fazer o clube tricampeão mundial voltar a vencer.

Esboçou fazer graça.

Mas mostrou mais preocupação do que alegria.

"A pressão tem de existir. Ela existe mesmo. E ela é boa. Quando a gente estuda química entende que se muda a pressão algumas equações não acontecem. Num clube como o São Paulo tem de existir pressão mesmo."

A quatro meses de fazer 34 anos, o Hernanes que volta ao Morumbi é diferente.

Não será o personagem para alegrar noticiários esportivos sem conteúdo.

Assime ser o líder preocupado.

Sabe a enorme responsabilidade que carrega.

Os sete anos de fracassos do São Paulo pesam.

Acabaram com as frases irônicas, fúteis.

Veja mais: Ídolos de São Paulo e Ajax, Raí e Van der Sar se encontram na Flórida

O momento é muito sério.

O tricampeão mundial vive um jejum histórico.

Não é hora de gracinhas.

A apresentação de Hernanes foi a constatação.

Não há motivo para sorrisos no Morumbi...

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Decadência do futebol brasileiro sabota planos europeus de Gabigol

Cosme Rímoli


07/01/2019 - 14:23


Gabigol. Sucesso no Brasil não anima times europeus. A chance de voltar é enormeReprodução/Twitter

São Paulo, Brasil

Gabriel Barbosa está sofrendo na pele.

Sentindo o quanto o futebol deste país está desvalorizado.

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Depois de penar por um ano e meia na Inter de Milão e no Benfica, entrando em campo apenas 15 vezes e ter marcado dois gols, um em cada equipe, ele acreditou que daria a volta por cima. 

O jogador que foi vendido pelo Santos em 2016, por R$ 108 milhões, acreditou que seria tratado com toda a revência. E teria fila de clubes europeus interessados no seu futebol.

Ou mesmo a Inter de Milão priorizaria sua volta ao elenco.

Nada disso.

Ter marcado 27 gols, 18 apenas no Campeonato Brasileiro, se transformando no artilheiro da competição, não repercutiu como esperava.

Pelo contrário.

Ainda há muita desconfiança sobre seu futebol.

De maneira prática.

Não é segredo para ninguém do baixo nível técnico dos torneios sul-americanos.

A Libertadores passa cada vez menos a ter valor, com a sequência de conquistas dos Mundias pelos europeus.

O histórico de Gabigol na Europa o desprestigia.

Veja mais: Ferraz ou Guedes? Lateral direita do Santos pode mudar em 2019

Ele fracassou na Inter.

A Itália pode ser considerada uma grande potência do futebol de clubes, apesar do fracasso do selecionado há anos.

Mas Gabigol sucumbiu também no Benfica.

Os clubes de Portugal são considerados meros trampolins na Europa.

Por isso, o retorno ao Brasil se mostra muito provável ao atacante.

Ele não queria.

Mas o desejo de atuar por um grande clube europeu já nesta janela é muito improvável.

E Luciano Spalletti, técnico da Inter, sabe que o Santos privilegiou Gabigol no seu esquema tático.

Situação que o treinador já disse que não fará com ninguém.

Veja mais: Atletas de seis países disputam Copa SP e nome mais comum é 'João'

Gabriel assinou contrato de cinco anos.

Seu salário é de três milhões de euros por ano.

Cerca de R$ 12,6 milhões.

O jogador não gostaria de ir para a China.

Contra o atacante também há o fato de não ter sido convocado para a Seleção Brasileira.

Nem após o Mundial, no segundo semestre, quando Tite anunciou que faria testes.

Se o atacante foi esquecido pelo time que não conseguiu sequer chegar à semifinal da Copa do Mundo, nem foi testado, segue com moral baixa na Europa.

Mas agentes do jogador e da Inter não desistem.

O fracasso com a camisa da Inter ainda não foi esquecidoReprodução/Twitter

Tentam encontrar uma equipe média ou até pequena na Europa.

Está difícil.

A volta ao Brasil segue como principal opção.

Desde que o clube interessado banque a maior parte do seu salário.

Veja mais: Fred diz em rede social que nunca deveria ter saído do Fluminense

Como fazia o Santos.

Além do retorno à Vila Belmiro, há o Flamengo, Cruzeiro e Grêmio interessados.

Seu 'reinado' se limita ao desvalorizado futebol brasileiro...

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Vaidoso, Landim jura: Flamengo 'ganhará tudo'. Será cobrado

Cosme Rímoli


06/01/2019 - 12:39


Landim prometendo que o Flamengo 'ganhará tudo' em 2019. Será cobradoReprodução/Instagram

São Paulo, Brasil

"Aí, galera.

Vamos ganhar essa p... toda.

Vamos ganhar tudo esse ano, chega de cheirinho, p...",

Esta é a arrogante declaração do presidente do Flamengo, Rodolfo Landim.

Já ganhou a manchete dos principais portais do país.

Está sendo repercutida nas rádios e canais esportivos a cabo.

Sim, foi em uma celebração, regada a vinho branco com amigos.

Mas ele sabia que estava sendo filmado em um celular.

Landim foi contra toda a cuidadosa postura de Abel Braga.

O treinador campeão do mundo garantiu estar empolgado por sua volta à Gávea e, mesmo tentado por jornalistas, se conteve.

Garantiu que o time irá se doar ao máximo em campo.

Dará a alma por título.

Disse, com todas as letras: "estou com fome" de conquistas.

Mas, experiente, vivido, parou por aí. 

Respeitou os concorrentes.

E sabe que vida não será nada fácil.

Principalmente na Libertadores, tendo pela frente Palmeiras, Cruzeiro, Internacional.

Já começará tendo de se impor no grupo D da competição, contra Peñarol, LDU e San José, equipe boliviana de Oruro, que fica a 3.700 metros de altitude.

A gestão Landim já está sendo muito controversa.

Dirigentes do Santos e, principalmente, do Cruzeiro se mostram revoltados com a atitude desrespeitosa dos novos mandatários rubro negros.

Eles estão assumidamente conversando antes com os jogadores e depois com os clubes.

Foi assim com Bruno Henrique.

E com Arrascaeta.

Os dois acertaram salários e tempo de novo contrato com o Flamengo.

Mas sem terem saído do Santos e do Cruzeiro.

O uruguaio entrou em choque com a direção mineira.

Seu empresário, Daniel Fonseca, foi chamado de 'bandido' pelo vice presidente de futebol, Itair Machado.

O clube carioca fez questão de anunciar publicamente ter R$ 100 milhões para gastar em contratações em 2019.

Postura vista como ingênua por empresários de futebol.

Tudo o que o Flamengo fez foi inflacionar os atletas que tem interesse.

Eles passaram a custar mais.

Pagar R$ 22 milhões por 50% de Rodrigo Caio, jogador em péssima fase, reserva do São Paulo e que foi reprovado nos exames médicos no Atlético de Madrid e que o Barcelona acaba de recusar o atleta por um período de empréstimo de graça, é algo inexplicável.

O Flamengo pagou R$ 22 milhões por Rodrigo Caio, reserva do São Paulo. ExageroSão Paulo

Nem dirigentes do Morumbi acreditaram na polpuda proposta, aceita o mais rápido possível.

Ao Santos, a informação que circula na Vila Belmiro é que foram ofertados R$ 23 milhões e mais a possibilidade do empréstimo do lateral esquerdo Trauco ou do volante Jean Lucas.

Ao Cruzeiro, o Flamengo daria R$ 43 milhões e triplicaria seu salário, situação que deixou o jogador empolgadíssimo, disposto a comprar a briga com Itair Machado para deixar a Toca da Raposa.

Os dirigentes ainda não desistiram de Dedé, também do Cruzeiro. Apenas evitam falar publicamente, depois do escândalo envolvendo Arrascaeta.

O clube ainda negocia com Rafinha, do Bayern, para a lateral direita.

E Dodô, ex-Santos, para a esquerda.

Conseguiu acabar com o impasse envolvendo Diego Alves.

Mas sofre para buscar a renovação do meia Diego.

Nos bastidores os comentários é que não há uma 'sangria desatada' e ele ainda pode deixar o clube.

O time já viajou para os Estados Unidos.

Fará sua estreia na Flórida Cup, na quinta-feira, contra o Ajax.

E no sábado terá pela frente o Eintracht Frankfurt.

De acordo com Landim, o clube já tem a obrigação de ganhar o torneio.

Seria fundamental alguém avisar o empolgado novo comandante rubro-negro.

Em janeiro de 2018, houve outra pessoa que fez essa mesma promessa.

A de que o Flamengo iria vencer tudo no ano passado.

"Vamos ganhar tudo.

"Não vai sobrar nada para o Corinthians e para o São Paulo.

"E nem para o Palmeiras."

Ela foi dita pelo ex-presidente Eduardo Bandeira de Mello.

Bandeira de Mello foi xingado várias vezes por frustrados torcedores flamenguistasReprodução/Sportv

O que o Flamengo conquistou em 2018?

Nada.

Durante seis anos de Bandeira de Mello, só dois Cariocas e uma Copa do Brasil.

Foram 24 competições disputadas.

Só  três conquistas.

Saldo incompatível com a expectativa.

Acabou xingado, execrado pela torcida.

Por isso, a ironia dos rivais, diante de tanto 'cheirinho' de títulos.

E tão poucos conquistados.

Rodolfo Landim começa sua administração da pior forma possível.

Avisando ao mercado ter R$ 100 milhões para contratar.

Criando confusões desnecessárias com clubes rivais.

E caindo na pior tentação possível.

A de prometer 'ganhar tudo' em 2019.

Será cobrado...


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