Sem o astro, jamaicanos veem americanos liderarem classificatória do revezamento. Brasileiros fazem a melhor marca da temporada para também chegarem à decisão
Principal potência mundial das provas de velocidade do atletismo, a Jamaica pode se permitir alguns luxos. Um deles, poupar Usain Bolt das eliminatórias do revezamento 4x100m. Na manhã desta quinta-feira, no Estádio Olímpico, o time do país garantiu classificação entre os oito finalistas com tranquilidade no quinto posto, mesmo sem contar com sua principal estrela. O Brasil disputou a mesma bateria, não acompanhou o ritmo dos caribenhos, mas Ricardo Souza, Vitor Hugo dos Santos, Bruno Lins e Jorge Vides conseguiram a última vaga na decisão. A disputa por medalhas está marcada para a noite de sexta-feira.
- Tivemos alguns erros. Não quis nem muito olhar, porque estávamos no bolo. Fizemos um ótimo resultado. O mais difícil para mim é semi, porque você fica ansioso para chegar à final. Agora é sonhar em correr ainda melhor. É a segunda melhor marca da nossa geração. Sabemos que podemos correr ainda melhor - disse Bruno.
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Brasil foi o quinto colocado na sua bateria, mas arrancou a oitava e última vaga para a final (Foto: Reuters/Fabrizio Bensch)
Sem o grande astro, a Jamaica escalou Jevaughn Minzie, Asafa Powell, Nickel Ashmeade e Kemar Bailey-Cole. O time não conseguiu manter a Jamaica na ponta, ficou "apenas" na quinta posição, com 37s94. O líder foi o quarteto dos Estados Unidos, que não se abalou com a largada falsa da República Dominicana na primeira bateria e cravou 37s65, seguido de perto pelo Japão (37s68) e pela China (37s82). O Brasil recuperou bem com Jorge Vides na reta final da segunda bateria para conseguir a última vaga, com o tempo 38s19, o melhor da equipe nesta temporada.
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Jorge Vides recuperou bem no final e liderou o Brasil à final (Foto: David Gray / Reuters)
Com a classificação, o Brasil retorna à final do revezamento 4x100m depois da ausência nos Jogos de Londres. A prova é uma das mais tradicionais no país, que foi prata em Sydney 2000 e bronze em Atlanta 1996. Uma medalha, porém, está distante do quarteto brasileiro, que deve precisar quebrar o recorde sul-americano de 37s90, anotado por Vicente Lenilson, Edson Ribeiro, André Silva e Claudinei Quirino justamente na prata olímpica de Sydney.
- O Japão ganhou a série, e isso mostra que a Jamaica não está com esse poder de fogo todo. O Bolt sozinho não pode fazer diferença. Revezamento é um conjunto. Ele só corre uma parte da prova - disse Bruno.
Para a Jamaica, não só o pódio é a meta como também o ouro. Atual campeã, a equipe vai contar com reforço de Bolt na final. O astro, que no mês passado assustou os fãs de atletismo ao deixar a seletiva jamaicana antes da hora com um incômodo na coxa, já mostrou estar bem no Rio com a vitória dos 100m no domingo, que o transformou no primeiro tricampeão da história olímpica. Mas precaução nesses casos nunca é demais. Nesta quinta, o Raio está totalmente focado apenas na final dos 200m, marcada para logo mais à noite.
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