Engravidar após a laqueadura ficou mais fácil para mulheres com menos de 35 anos através da doação compartilhada de óvulos.
Engravidar após a laqueadura ficou mais fácil para mulheres com menos de 35 anos através da doação compartilhada de óvulos. Com este recurso permitido pelo Conselho Federal de Medicina de acordo com a norma CFM2121/2015, mulheres que queiram ser doadoras de óvulos e precisem de tratamento de reprodução humana para engravidar, poderão ter parte do seu tratamento pago pela receptora de óvulos.
No entanto, não são todas as mulheres com menos de 35 anos que podem ser doadoras, pois para doar é necessário ter uma saúde ovariana perfeita e também não ter problemas de saúde ou doenças hereditárias. Os requisitos do programa através da clínica IVI Salvador são:
– Ter menos de 35 anos
– Não ser portadora de endometriose
– Não ter antecedentes médicos próprios e familiares graves
– Não ter doenças genéticas ou sexualmente transmissíveis
– Que o motivo que precise de tratamento de reprodução humana não esteja relacionado com sua saúde ovariana, ou seja, com seus óvulos.
– Não ter sido contagiada pelo Zika Vírus
– Não ser portadora de endometriose
– Não ter antecedentes médicos próprios e familiares graves
– Não ter doenças genéticas ou sexualmente transmissíveis
– Que o motivo que precise de tratamento de reprodução humana não esteja relacionado com sua saúde ovariana, ou seja, com seus óvulos.
– Não ter sido contagiada pelo Zika Vírus
Dr. Agnaldo Viana, coordenador do programa IVIDOA, de doação compartilhada e ginecologista especialista em reprodução assistida do IVI Salvador, explica que além de uma avaliação física, também são avaliados aspectos psicológicos da doadora, que caso for casada, precisará também do consentimento de seu parceiro para doar óvulos.
A reversão da laqueadura poderia ser uma opção para engravidar naturalmente?
A laqueadura é uma cirurgia de fechamento das trompas realizada para impedir a passagem do óvulo pelas trompas e seu encontro com os espermatozoides. Este procedimento é adotado quando a mulher não tem intenção de engravidar novamente, pois sua reversão tem um baixo prognóstico de restabelecimento da fertilidade, além dos riscos associados a uma nova cirurgia.
Para realizar a reversão da laqueadura é preciso passar por um procedimento cirúrgico e que as trompas cicatrizem corretamente permitindo o encontro entre o óvulo e o espermatozoide. Uma má cicatrização após cirurgia pode impedir a gravidez ou ainda levar a uma gravidez tubária, que é um grande risco para asaúde da mulher. Por isso, a Fertilização in Vitro tem sido a opção principal de tratamento para mulheres que desejam engravidar após a laqueadura.
“Como na Fertilização in Vitro a fecundação do óvulo acontece no laboratório, seu sucesso não depende das condições tubárias, é mais segura para a mãe e para o bebê, além de ser estatisticamente mais efetiva” explica Dr. Agnaldo.
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