EMPREENDEDOR DE SUCESSO

segunda-feira, 22 de agosto de 2016

PONTOS DAS OLIMPÍADAS 2016


O CARINHO (E O 'CARINHO') DA TORCIDA BRASILEIRA

AOlimpíada mostrou ao mundo o jeitinho brasileiro de torcer – com muito barulho, paixão e bom humor –, provocando amor e ódio nos atletas e na imprensa internacional. O público usou fantasia nos estádios, gritou, cantou e, se não tinha nenhum brasileiro disputando, torceu até para o juiz.
Já as vaias irritaram muitos atletas. O episódio mais tenso ocorreu na disputa do salto com vara, que deu o ouro ao brasileiro Thiago Braz. O francês Renaud Lavillenie, que ficou com a prata, foi vaiado durante a competição e também no dia seguinte, na cerimônia do pódio, quando chegou a chorar. Depois, criticou duramente a torcida brasileira. O presidente do Comitê Olímpico Internacional, Thomas Bach, disse que o comportamento do público no caso foi “inaceitável”. O árbitro de boxe Jones Kennedy Rosário ganhou gritos de "Rosário é melhor que o Neymar", "Rosário é sinistro", "1, 2, 3, 4, 5 mil, quem manda nessa p... é o Rosário do Brasil".
Antes da Olimpíada, a goleira dos EUA, Hope Solo, havia brincado nas redes sociais com o risco de contrair o vírus da zika durante os Jogos. Não ficou doente, mas precisou ouvir o estádio inteiro dizer “ôoooooo, zika!” toda vez que tocava na bola.

DESABAFO DOS ATLETAS

Diante das câmeras, alguns atletas desabafaram sobre as manifestações de raiva e preconceito da torcida ou simplesmente lamentaram a derrota. Quarto lugar na marcha atlética, Caio Bonfim rebateu as ofensas homofóbicas que ouviu todos os dias de treinamento por causa do rebolado que a modalidade exige: “Não teve nem um dia que saí na rua e não fui xingado por fazer marcha atlética. Falam: ‘Vira homem’, ‘para de rebolar’, ‘viado’, ‘vai para casa trabalhar, vagabundo’. Todos os dias!”.
A nadadora Joanna Maranhão não conseguiu chegar às semis e desabafou sobre as ofensas que recebeu na internet. “Eu nadei mal e ponto final. A culpa é minha [...] Mas desejar que eu seja estuprada, desejar que minha mãe morra, comemorar porque eu não peguei uma final por cinco centésimos, eu acho isso uma covardia, uma falta de caráter”, afirmou.
As meninas do futebol começaram como favoritas, mas ficando de fora da final e ainda perderam o bronze para as canadenses. Ao final do jogo, emocionada, Marta pediu aos torcedores: “Não deixem de apoiar o futebol feminino”.

BISCOITO GLOBO

Ainsatisfação de um jornalista gringo com um clássico das praias do Rio, o biscoito Globo, provocou a ira dos cariocas. Após conhecer a fábrica e provar o produto, David Segal escreveu no “New York Times” que achou “sem gosto”, “símbolo perfeito do Rio – uma cidade em que o cenário de restaurantes é ‘meh’”.
O texto fazia elogios comedidos aos churros e às churrascarias, depreciava as pizzarias e dizia que os estabelecimentos de self-service por quilo são buffets de “variedade deprimente”.

Nas redes sociais, os internautas criaram memes e ironizaram a opinião do jornalista americano. "Estrangeiro falando mal de biscoito Globo é tipo a visita reclamar do bolo da sua avó".

TRANSPORTE, BOULEVARD E CAÇA A 'SOUVENIRS'

Osistema de transporte no Rio, as festas e shows no Boulevard Olímpico e a caça aos “souvenirs” foram alguns dos principais destaques da Rio 2016.
A estrutura de transporte para os locais de competição foi aprovada pelos moradores do Rio e turistas que visitaram a cidade, apesar de algumas filas e trens cheios. O G1 testou e gastou 1h30 da Zona Sul até o Parque Olímpico, na Barra da Tijuca.
Foi um "boulevard de encontros". Mesmo fora do Parque Olímpico, o clima de festa se espalhou pela cidade. E os principais points estavam no Parque Madureira, no bairro de Campo Grande e na região portuária do Rio, onde foram instalados os boulevares olímpicos.

Com programação intensa e gratuita de shows, apresentações de cinema e teatro, festas temáticas e o melhor da noite carioca e das transmissões das provas olímpicas, os boulevares viraram parada obrigatória para os visitantes da cidade, gringos e brasileiros, que queriam festejar e não tinham ingressos para as competições.
A busca por lembranças temáticas da Olimpíada criou um mercado paralelo no Rio. Os torcedores queriam tantos copos de cerveja ilustrados com as modalidades da competição, que eles ficaram em falta e a venda da bebida precisou ser suspensa. Cada unidade era vendida por R$ 13 – como são 42 esportes diferentes, a coleção completa sairia por R$ 546. Para não precisar gastar toda esta quantia, havia troca de copos repetidos.

As moedas comemorativas de R$ 1, com ilustrações de esportes e de mascotes, foram disputadas e chegaram a ser vendidas por até R$ 150.

E os pins, broches metálicos, também agitaram os complexos esportivos. Os itens viraram tradição em Olimpíadas – houve quem reunisse "souvenirs" com mais de 40 anos. Para aumentar a coleção, era possível comprar, vender ou trocar os pins.

Professora colecionou copos para o filho (Foto: Cristina Boeckel/G1)

VENDA ILEGAL DE INGRESSOS E COMIDA EM FALTA E CARA

Aatuação de cambistas e a dificuldade para conseguir alimentos nos pontos oficiais da Olimpíada foram alguns dos principais destaques negativos da Rio 2016.
O irlandês Patrick Hickey, membro do Comitê Olímpico Internacional (COI), foi preso no dia 17 de agosto, no Rio, suspeito de fazer parte de um esquema ilegal de venda de ingressos na Olimpíada. Ele passou mal quando ao ser detido no hotel e precisou ser levado para ao hospital. Saiu no dia 18 e foi para o presídio de Bangu.

As acusações contra o irlandês foram de facilitação da ação de cambistas, marketing de emboscada e formação de quadrilha. Um ingresso para a cerimônia de abertura do evento esportivo chegou a ser oferecido por US$ 8,6 mil. De acordo com as investigações, o esquema do qual o Hickey fazia parte envolvia as empresas Pro 10 e THG e movimentaria mais de US$ 10 milhões (cerca de R$ 32,3 milhões).
Outro serviço alvo de queixa foi o de alimentação. Nos primeiros dias dos Jogos, o público reclamou da comida vendida no Parque Olímpico e das filas. No dia 7 de agosto, por exemplo, era preciso esperar cerca de 50 minutos para conseguir comprar um lanche. Além disso, houve falta de comida: pizza, hambúrguer e massa se esgotavam antes do previsto. E a segurança não deixava o público sair para comprar comida nas lanchonetes na área externa.

Os valores cobrados no cardápio também provocaram reclamação: um copo de 250 ml de suco de laranja custava R$ 8. O diretor de comunicação da Rio 2016 justificou os preços com o argumento de que credenciamento de vendedores, vistoria e revista encareceram os produtos. A organização colocou food trucks para dar conta da demanda. Parte do público optou por levar comida comprada do lado de fora das arenas. Após alguns dias, os problemas e o tempo para comprar lanches e bebidas diminuíram.

SHOW DE COMEMORAÇÃO

Oatleta do levantamento de peso das Ilhas Kiribati David Katoatau poderia ter passado totalmente despercebido nesta Olimpíada. Mas aí ele fez esta comemoração e virou uma das maiores figuras destes Jogos:
Já na comemoração da medalha de ouro na luta olímpica da japonesa Risako Kawai, sobrou para o técnico – que levou dois “golpes” da lutadora. Alison e Bruno beijaram o pódio antes de subir para receber suas medalhas de ouro no vôlei de praia.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

SEJA UM EMPREENDEDOR DIGITAL, NO CONFORTO DO SEU LAR, COM SEU ESCRITÓRIO VIRTUAL

SEJA UM EMPREENDEDOR DIGITAL

  SEJA UM EMPREENDEDOR DIGITAL Tenha sua  Página Lucrativa  Online e Fature Dezenas ,  Centenas  ou  Milhares  de PAGAMENTOS  de  R$ 50,...