'Está descartada a possibilidade de ser um projétil', disse Carolina Salomão.
Jornalistas estrangeiros disseram que ouviram som de tiros.
A Polícia Civil descartou nesta quarta-feira (10) que o ônibus de jornalistas da Olimpíada Rio 2016 que teve janelas quebradas tenha sido atingido por um tiro. Segundo a delegada Carolina Salomão, da 42ª DP (Recreio), a perícia indica que um objeto foi atirado contra o veículo. "Está descartada a possibilidade de ser um projétil", disse.
A polícia divulgou imagens da lataria do coletivo amassada, o que reforça a tese de uma pedrada.
A principal hipótese dos investigadores é a de que o ataque tenha sido realizado por vândalos.
"A autoria está sendo apurada, e a motivação a gente acredita que tenha sido vandalismo, porque não tem motivação política e nem criminosa. Lançaram um objeto e fugiram. Em hipótese alguma as pessoas sabiam que era um ônibus olímpico. Era um ônibus normal, só que estava fazendo transporte de jornalistas", disse a delegada.
O Comitê Rio 2016 já havia dito que o veículo não foi atingido por tiros. No entanto, o órgão chegou a afirmar que uma pedra provocou o estrago. "Não dá para dizer que foi uma pedrada, foi um objeto contundente", disse a delegada.
'Dois tiros rápidos', diz jornalista
Após o incidente, no entanto, a americana Lee Michaelson insistiu que o veículo onde estava foi atingido por tiros. Salomão disse que nenhum dos ocupantes do coletivo prestou depoimento.
Após o incidente, no entanto, a americana Lee Michaelson insistiu que o veículo onde estava foi atingido por tiros. Salomão disse que nenhum dos ocupantes do coletivo prestou depoimento.
"Parecia uma arma de pequeno calibre. Foram dois tiros rápidos. Dois barulhos que não poderiam ser de pedras, 'pop pop'. O ônibus estava por volta de 50 km/h. O tipo de impacto parecia o de um tiro. Eu servi nas Forças Armadas, não sou uma especialista, mas eu já ouvi tiros. Sei identificar um", assegurou a americana.
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