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domingo, 14 de agosto de 2016

As 10 vezes em que o bem venceu

POR RIO 2016
Paz entre rivais, inclusão social e casamento gay são alguns destaques dos Jogos Rio 2016 até agora
As 10 vezes em que o bem venceu
Marjorie Enya e Isadora Cerullo protagonizaram a primeira proposta de casamento pública dos Jogos (Getty Images/Alexander Hassenstein)
Os Jogos Olímpicos não são marcados apenas por grandes feitos esportivos. Todos os dias, as competições reservam exemplos emocionantes de espírito esportivo, amor verdadeiro e respeito às diferenças. Confira alguns momentos em que o bem subiu ao lugar mais alto do pódio. 

1 - A equipe mais querida

A delegação de refugiados foi ovacionada na Cerimônia de Abertura e em todos os eventos de que participou até agora. Os atletas estão aproveitando os Jogos para mandar recado pelos jornalistas aos amigos e familiares que continuam vivendo em regiões de conflito há tempos sem dar notícias. Suas histórias, todas dramáticas, pelo menos tiveram o mesmo final feliz: Rio 2016.
Abençoados: Atletas da delegação de refugiados posa diante do Cristo Redentor (Getty Images/Buda Mendes)

2 - O público abraça o diferente (parte 1)

Os DJs da Arena do Vôlei de Praia tocaram músicas do É o Tchan e Olodum especialmente para a dupla egípcia Nada Meawad e Doaa Elghobashy, de apenas 18 e 19 anos. As jogadoras chamaram a atenção pelo traje discreto que foge do padrão do esporte. Elas saíram logo da competição, mas deixaram saudade na torcida.
 Doaa Elghobashy, 19, e Nada Meawad, 18, foram homenageadas na Arena Olímpica de Vôlei de Praia (Getty Images/Ezra Shaw)

3 - O público abraça o diferente (parte 2)

A goleira do handebol de Angola Teresa Almeida, conhecida como Bá, não tem o corpo esguio e abdômen delineado das outras atletas do esporte. Mas, com 1,70m, 98kg e muito carisma, ela caiu nas graças dos torcedores brasileiros e mostrou que não existe um "padrão Olímpico" quando o tema é corpo de atleta. 
Bá, a goleira da equipe de handebol de Angola: "Melhor do que Neymar". (Getty Images/Lars Baron)

4 - ​Pedido de casamento gay

Na final do rugby, a maior salva de palmas não foi para as medalhistas, mas para as brasileiras Marjorie Enya e Isadora Cerullo, que protagonizaram a primeira proposta de casamento pública dos Jogos no Estádio de Deodoro. Episódios como este podem transformar Rio 2016 nos Jogos mais LGBT da história.   

5 - Negra, lésbica, nascida na Cidade de Deus e orgulho nacional

As lágrimas da judoca Rafaela Silva ao ganhar a primeira medalha de ouro do Brasil nos Jogos Rio 2016 só não foram mais emocionantes do que a própria história de vida dela. 
As lágrimas de Rafaela Silva durante o hino nacional comoveram o público (Getty Images/David Ramos)

6 - Gratidão mesmo na derrota

O sérvio Novak Djokovic, número 1 do mundo no tênis, foi eliminado pelo argentino Juan Martin Del Potro logo na primeira rodada da competição, mas não escondeu a emoção pelo apoio do público e deixou o campo chorando e agradecido: “Me senti como se estivesse no meu país".
O sérvio Novak Djokovic se comove com a torcida (Getty Images/Clive Brunskill)

7 - O importante é competir

O nadador etíope Robel Kiros Habte terminou em último lugar na sua bateria nos 100m livre. Mas, se volume de aplauso garantisse medalha, o ouro seria dele.
Em primeiro plano, Robel Kiros Habte salta na piscina. (Getty Images/Al Bello)

8 - Igualdade social

O choro emocionado do golfista brasileiro Adilson da Silva ao lembrar do começo difícil como caddie em um esporte que já foi considerado de elite doeu no coração. No primeiro dia de competição do esporte, ele teve o privilégio de dar a primeira tacada do esporte que ficou mais de 100 anos longe dos Jogos. 
Após falar sobre o começo difícil, Adilson enxuga as lágrimas (Rio 2016/Rafael Cavalieri)

9 - Espírito esportivo

A etíope Etenesh Diro levou um pisão e perdeu a sapatilha durante os 3.000m com obstáculos do atletismo, mas seguiu correndo descalça com o apoio da torcida no Estádio Olímpico (Engenhão). Ao terminar a prova na sétima posição, a atleta chorou no chão e foi amparada por Hyvin Jepkemoi, que chegou em primeiro. A vaga de Etenesh na final foi assegurada já que ela foi prejudicada por uma adversária.
Etenesh Diro é socorrida após a prova em que correu descalça (Getty Images/Cameron Spencer)

10 - Compaixão Olímpica

Quando a Grã-Bretanha derrotou a Argentina nas quartas de final do rugby por 5 a 0, os hermanos ficaram desolados no chão. Os adversários interromperam a comemoração e foram consolar os derrotados, arrancando aplausos do público. 
Adversários se consolam no campo de rugby. (Getty Images/David Rogers)

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