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segunda-feira, 22 de agosto de 2016

PONTOS DAS OLIMPÍADAS RIO 2016


Da abertura que encantou o mundo ao título inédito no futebol e o tri no vôlei, a Rio 2016 foi histórica também pela festa nas ruas e na praia, bom humor nas arquibancadas e na internet, a água verde e alguns casos de violência. O G1 levantou 20 temas que marcaram os Jogos.

ABERTURA E ENCERRAMENTO

Com quase 4 horas de luzes, fogos de artifício, coreografias e shows musicais, a abertura da Rio 2016 encantou o público do Maracanã na noite de 5 de agosto, foi muito elogiada pela imprensa internacional e fez a festa da internet, com uma chuva de memes.
Vanderlei Cordeiro de Lima acendeu a pira, e Gisele Bündchen literalmente brilhou ao som de “Garota de Ipanema”. A homenagem a Santos Dumont, brasileiro inventor do avião, acabou em polêmica nas redes sociais com os americanos, que atribuem o primeiro voo da história aos irmãos Wright. Relembre os melhores momentos da festa de abertura no vídeo abaixo:
E teve carnaval olímpico no encerramento

O nome é Maracanã – mas pode chamar de Sapucaí, que ele atende. Ao menos foi assim na cerimônia de encerramento dos Jogos Olímpicos do Rio. Com direção da (não por acaso) carnavalesca Rosa Magalhães, a festa teve Martinho da Vila cantando "Carinhoso" e samba. Muito samba. "Cidade Maravilhosa" e as marchinhas "Mamãe eu quero" e "Sassaricando" deram o tom. Não faltou nem primeiro-ministro fantasiado (de Mario, do game "Mario Bros"). Shinzo Abe, do Japão, apareceu para receber a chave da próxima edição da Olimpíada, que acontece em Tóquio 2020.

BRASIL FAZ HISTÓRIA

Na Olimpíada em casa, o Brasil se inspirou e fez a melhor campanha de sua história nos Jogos, quebrando o recorde de ouros para o país: 7. Além disso, foram 6 pratas e 6 bronzes, garantindo em 13º lugar no quadro de medalhas, com um total de 19 pódios – marca também inédita. Apesar do resultado, o país não bateu a meta estabelecida pelo Comitê Olímpico Brasileiro, de ficar entre os 10 primeiros do ranking. Nas competições, muitas surpresas e algumas decepções.
Teve ouro inédito (e nada de 7 x 1...) para o futebol brasileiro na Olimpíada. Liderada por Neymar, a seleção ignorou o trauma da Copa de 2014, bateu a Alemanha nos pênaltis na final. Mas foi tenso. A campanha da equipe ficou marcada ainda pela superação: da desconfiança, dos memes, da comparação "Marta > Neymar" e dos empates em 0 x 0 com as "poderosas" seleções da África do Sul e do Iraque nos primeiros dois jogos. No fim, a redenção: pela primeira vez, Brasil no posto mais alto do pódio nos Jogos – era o título que faltava.
Atletas então desconhecidos caíram nas graças do público. E histórias de superação emocionaram os brasileiros. Rafaela Silva, hostilizada nas redes sociais após ser eliminada na última Olimpíada, em Londres, conquistou o ouro e lavou a alma. Ela, que começou a treinar quando era criança na Cidade de Deus, quase tinha desistido da carreira após os Jogos de 2012.
Depois de cair de bunda em 2008 e de cara em 2012, Diego Hypólito superou a depressão eneste ano caiu de pé. Foi prata no solo e fez pódio duplo com Arthur Nory, que ganhou o bronze.
Abandonado pelos pais quando tinha 2 anos e criado pela avó, Thiago Braz conquistou o ouro no salto com vara e bateu o recorde olímpico na modalidade. Felipe Wu deu a primeira medalha para o Brasil nesta Olimpíada: a prata no tiro esportivo (disputa na pistola de ar 10m).

Thiago Braz ganhou o ouro e bateu o recorde olímpico no salto com vara (Foto: Matt Dunham/AP)
O canoísta baiano Isaquias Queiroz passou de atleta anônimo a queridinho da torcida: tornou-se o primeiro brasileiro da história a conseguir três medalhas em uma mesma edição da Olimpíada: a prata inédita na categoria C1 1000m, o bronze no C1 200m e a prata no C2 1000m ao lado de Erlon de Souza. O carismático e vaidoso Isaquias também conquistou o público por causa de sua história de superação. Quando tinha três anos de idade, sofreu graves queimaduras com água fervente. Quando tinha dez, caiu de uma árvore e perdeu um rim. Ganhou o apelido de "Sem Rim".
O boxeador Robson Conceição conseguiu um inédito ouro para o boxe brasileiro e levou a torcida ao delírio. Aos 27 anos e depois de derrotas na estreia em em Pequim 2008 e Londres 2012, o baiano derrotou o francês Sofiane Oumiha por decisão unânime na final do peso ligeiro (até 60kg).

Robson Conceição ajoelha após árbitro anunciar vitória na final (Foto: Peter Cziborra/Reuters)
O vôlei masculino conquistou em casa o tricampeonato olímpico, a vencer a Itália na final por 3 x 0 diante de um Maracanãzinho ensandecido. A campanha não foi fácil: o time de Bernardinho quase foi eliminado na primeira fase e sofreu com lesões ao longo da Olimpíada. Com o título, Serginho, aos 40 anos, conseguiu sua quarta medalha olímpica.
O futebol feminino começou como favorito, mas acabou perdendo o bronze para o Canadá. As meninas do vôlei foram eliminadas pela China. O basquete masculino caiu ainda na primeira fase, sendo decisiva a derrota diante da Argentina num jogo disputado ponto a ponto e com duas prorrogações. 

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