Temos time: Felipão convoca os 23 jogadores que irão representar o Brasil na Copa; em cerimônia grandiosa, para 700 jornalistas, técnico divulgou a partir das 11h35 uma aposta que extrapola o esporte; desempenho da Seleção Brasileira, queira-se ou não, vai influir diretamente no comportamento geral da população; haverá briga ou festa?; "Ninguém sabe o que será da Copa do Mundo", diz cientista político Gaudêncio Torquato; o escrete de Felipão vai empolgar a galera? "Muitos podem não concordar, mas, a partir dessa convocação, que os 23 convocados sejam muito bem recebidos. Que todos juntos,nós tenhamos um norte, para seguirmos na direção do que mais desejamos, que é conquistar a Copa", pediu, patrioticamente, o técnico; dos 23 convocados, apenas quatro jogam em equipes do Brasil; 17 farão sua primeira Copa; lista
7 DE MAIO DE 2014 ÀS 11:37
247 - A Seleção Brasileira está convocada:
Goleiros: Jefferson (Botafogo), Julio César (Toronto) e Victor (Atlético-MG).
Zagueiros: Dante (Bayern de Munique), David Luiz (Chelsea), Henrique (Napoli) e Thiago Silva (PSG).
Laterais: Daniel Alves (Barcelona), Maicon (Roma), Marcelo (Real Madrid) e Maxwell (PSG).
Meio-campistas: Fernandinho (Manchester City), Hernanes (Inter de Milão), Luiz Gustavo (Wolfsburg), Oscar (Chelsea), Paulinho (Tottenham), Ramires (Chelsea) e Willian (Chelsea).
Atacantes: Bernard (Shakhtar), Fred (Fluminense), Hulk (Zenit), Jô (Atlético-MG) e Neymar (Barcelona).
Esses foram os nomes anunciados pelo técnico Luiz Felipe Scolari a partir das 11h35 de hoje, em cerimônia acompanhada por 700 jornalistas. Cada um deles fará parte da missão conjunta de levantar a população brasileira e dar a cara, ainda incerta, para a Copa do Mundo no Brasil. O desempenho, queira-se ou não, estará diretamente ligado o clima geral do evento. Foi assim na Copa das Confederações, quando, nitidamente, a campanha da equipe de Felipão rumo ao título arrefeceu o cerco os estádios, especialmente no Nordeste, ganhou a opinião pública e suavizou os ânimos tensos após as manifestações de junho. Os gols de Neymar e Cia. tiveram repercussão social.
O primeiro a entender essa relação é o próprio Felipão. Antes de ler a lista, ele pediu diretamente, na abertura da entrevista, ao torcedor para apoiar:
- Muitos podem não concordar, mas, a partir dessa convocação, que os 23 convocados sejam muito bem recebidos. Que todos juntos, nós tenhamos um norte, para seguirmos na direção do que mais desejamos, que é conquistar a Copa", pediu, patrioticamente, o técnico.
- No oficial, eu tenho a incumbência de ganhar o Mundial, definiu Felipão. Ele lembrou, a respeito da pressão do cargo, que na convocação para a Copa de 2002, quando foi campeão mundial na Coréia e no Japão, precisou driblar a imprensa em razão de críticas que o perseguiam.
- Desta vez, dormi tranquilo, contou. "Quero ganhar o Mundial junto com todo mundo".
- Espero que tenham o bom senso de saber que não é o momento de que nós recebamos a, b o c. O momento é de trabalho, e que a gente tenha esse respeito, disse Felipão, na entrevista coletiva, sobre uma pergunta em relação ao provável assédio de políticos sobre a Seleção. E avisou: "Não sou eu que fecha portões para treinos, é a Fifa. Visitas de pai, mão, tio, tia, cachorro, não. Quem não gostar, saia da Seleção".
Na Copa, porém, a pressão será plena sobre a equipe. "Ninguém sabe o que será a Copa do Mundo", resume ao 247 o professor Gaudêncio Torquato. "É natural que o desempenho da equipe seja um fator determinante para o humor geral". Entre um forte esquema de segurança para evitar manifestações violentas e o histórico amor dos brasileiros pela Seleção Brasileira, o Mundial no Brasil pode ser, como afirma a presidente Dilma Rousseff, a #copadascopas. Ou não.
A falta de obras de infraestrutura prometidas e o estouro no orçamento de praticamente todos os estádios construídos para a Copa já formaram um coquetel explosivo. Ele pode não explodir, porém, se as estrelas de Felipão corresponderem ao que todos esperam. Scolari, que levou a Seleção Brasileira ao pentacampeonato mundial em 2002, agora terá a missão de conduzir o grupo ao hexa e ainda espantar o fantasma de 1950, quando o Brasil foi derrotado em casa na final da Copa pelo Uruguai. Faltam 37 dias para o Mundial. Antes da estreia no dia 12, o time fará dois amistosos: no dia 3 de junho, o Brasil enfrentar o Panamá, no Serra Dourada, em Goiânia; três dias depois, a Seleção entra em campo para medir forças com a Sérvia, no Morumbi, em São Paulo.
Abaixo, despacho da agência Reuters sobre os riscos embutidos na Copa do Mundo no Brasil:
Realidade dura fora de campo torna fantasma do Maracanazo o menor dos pesadelos
Por Pedro Fonseca
RIO DE JANEIRO, 6 Mai (Reuters) - Das duas grandes oportunidades que a Copa do Mundo de 2014 representava para o Brasil, a chance de melhorar a infraestrutura do país e mostrar ao mundo um nova cara parece já ter se perdido diante dos percalços nos preparativos, e resta agora como esperança enterrar as tristes lembranças do Maracanazo para evitar um fiasco.
Ao lado de Romário e Paulo Coelho, escolhidos para mostrar exemplos de sucesso do país, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva prometeu em cerimônia na sede da Fifa, em Zurique, que os dirigentes da federação internacional poderiam ficar tranquilos.
"O Brasil saberá, orgulhosamente, fazer a sua lição de casa, realizar uma Copa do Mundo para argentino nenhum colocar defeito", disse.
O ano era 2007, quando o Brasil vivia uma euforia econômica impulsionada pelo crescimento de 6,1 por cento do PIB -- o maior em 20 anos. Nas palavras de Lula, o Brasil estava "assumindo uma responsabilidade enquanto nação para provar ao mundo que nós temos uma economia crescente, estável, que nós somos um dos países que estão com a sua estabilidade conquistada".
Nos sete anos que se seguiram, viu-se uma repetição da conhecida história de atrasos em obras, estouros de orçamento, promessas não cumpridas e um acúmulo de problemas, que resultou em duras críticas, inclusive da Fifa.
"Há uma série de equívocos do governo. O governo começou prometendo que a Copa transformaria uma série de questões estruturais do Brasil, sendo que a Copa nunca teve condições de transformar nada disso. Esse foi o grande erro estratégico do governo, prometer demais e entregar de menos", disse à Reuters Pedro Trengrouse, consultor da Organização das Nações Unidas (ONU) na Copa e coordenador de projetos da Fundação Getulio Vargas.
A célebre frase do "chute no traseiro" disparada pelo secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, para cobrar celeridade nos preparativos do Brasil tornou-se símbolo dos problemas enfrentados pelo país.
Primeiro as autoridades prometeram uma revolução na infraestrutura brasileira diante da oportunidade de realizar a Copa do Mundo, seguida dois anos depois pelos Jogos Olímpicos.
Quando ficou claro que isso não aconteceria, esperava-se que ao menos estádios e aeroportos ficassem prontos a contento para receber as 31 seleções visitantes e seus torcedores, além dos milhares de fãs brasileiros que vão acompanhar partidas do Mundial em seus Estados ou viajar pelo país.
A menos de 40 dias da abertura da Copa, nem isso foi feito.
"É uma situação triste, porque no início, quando se falou de Copa e Olimpíada no Brasil, todo mundo ficou animado porque a nossa expectativa era que a gente tivesse um avanço de infraestrutura, de mobilidade urbana, de aeroportos, e infelizmente isso não aconteceu. Tempo para isso nós tivemos", disse o ex-volante Mauro Silva, campeão mundial em 1994.
"A gente está prestes a iniciar a competição e realmente tem uma dificuldade, os aeroportos não estão prontos. A gente teria uma chance grande de mostrar para o mundo um país mais moderno, mais eficiente, mas espero que tudo transcorra bem, que o Brasil vença a Copa."
PRAZOS EXPIRADOS
Por diversas vezes a Fifa se viu obrigada a adiar os prazos para conclusão dos estádios, que ainda são uma dor de cabeça. Das 12 arenas da Copa, somente dois ficaram prontos no prazo inicial --Mineirão, em Belo Horizonte, e Castelão, em Fortaleza--, e dos seis estádios que não foram utilizados na Copa das Confederações, três ainda estão incompletos: as arenas Corinthians (São Paulo), da Baixada (Curitiba) e Pantanal (Cuiabá).
Ao contrário do previsto na candidatura brasileira, que prometia estádios financiados pela iniciativa privada ao custo estimado de 1,1 bilhão de dólares (cerca de 2,4 bilhões de reais no câmbio atual), as arenas só saíram graças ao pesado financiamento do poder público, e ao custo estimado de 8 bilhões de reais. Somente a arena de Brasília, a mais cara da Copa e com denúncias de superfaturamento, teve custo de 1,4 bilhão de reais.
Do lado de fora dos estádios, as estruturas temporárias previstas nos contratos assinados pelas cidades-sede também se tornaram problemas. Muitas sedes se recusaram a gastar os estimados de 22 milhões a 60 milhões de reais para erguer essas áreas, que só devem ficar prontas em cima da hora.
Entre as inúmeras obras de infraestrutura e mobilidade urbana previstas para melhorar a vida dos moradores das cidades-sede, muitas não saíram sequer do papel, enquanto outras atrasaram e só vão ficar prontas depois do Mundial.
No caso dos aeroportos, o terminal do Rio de Janeiro, uma das principais portas de entrada de turistas estrangeiros e que receberá um grande número de torcedores durante a Copa, simboliza os problemas do setor.
Concedido à iniciativa privada somente em novembro do ano passado, o Galeão está com as obras sob responsabilidade do governo atrasadas e, de acordo com o ministro da Aviação Civil, Moreira Franco, o local corre até mesmo risco de sofrer um apagão durante o Mundial.
Os problemas se repetem em outras cidades-sede, com destaque para Cuiabá --que teve seu aeroporto avaliado como o pior do país em pesquisa da Secretaria de Aviação Civil divulgada em abril-- e Fortaleza, que foi forçada a construir uma instalação provisória (o chamado "puxadinho") para receber os visitantes devido ao atraso na reforma do terminal.
"Nós podíamos ter aproveitado melhor sete anos que tivemos para montagem de tudo que precisávamos em relação a tudo, no Brasil. Aeroportos, estradas, educação, uma série de detalhes. Muita coisa. Podíamos ter aproveitado muito, mas muito melhor. Perdemos tempo e não vamos ter mais tempo", reconheceu o técnico da seleção brasileira, Luiz Felipe Scolari, em entrevista recente à TV Globo.
O evento enfrenta ainda a ameaça de protestos como os vistos durante a Copa das Confederações, do ano passado, que atacaram o uso de dinheiro público na organização do Mundial.
BOLA ROLANDO
O cenário fora das quatro linhas levou a uma queda brusca do apoio a realização do Mundial em casa, de 79 por cento em 2008 para 52 por cento em fevereiro deste ano. Mas, num país onde o futebol tem a dimensão que tem, tudo pode mudar quando a bola começar a rolar, especialmente se Neymar e companhia fizerem o povo esquecer tudo que está fora do gramado.
A volta de Luiz Felipe Scolari à seleção brasileira para substituir Mano Menezes no fim de 2012 mudou a cara de um time que, até então, parecia refletir as incertezas vividas pelo Brasil nos preparativos para receber o Mundial.
"Acho que o Brasil está muito bem servido. Vejo a seleção com seus setores muito fortalecidos. A defesa do Brasil tem jogadores consagrados, o meio-campo com boa marcação e criatividade e na frente vamos ter um dos três melhores do mundo, que de repente depois da Copa pode ser o primeiro, que é o Neymar", disse o campeão de 1970 Clodoaldo.
Em 20 jogos sob a liderança do comandante do penta, o Brasil venceu 14, incluindo os cinco disputados a caminho da conquista do título da Copa das Confederações diante da campeã mundial Espanha no Maracanã lotado.
Apesar da escala infinitamente menor do torneio em relação à Copa do Mundo, a conquista serviu para mostrar ao mundo a força que a seleção brasileira terá em casa para tentar apagar as tristes lembranças do maior fracasso de sua história, a derrota por 2 x 1 para o Uruguai na final da Copa de 1950 no mesmo Maracanã.
Com um time construído equilibrando jovens como Neymar e Oscar com nomes de maior experiência como Julio Cesar, Thiago Silva e Fred, Felipão conseguiu reconquistar a confiança da torcida -- refletida no entrosamento entre o time e a arquibancada no momento do hino nacional, antes das partidas.
"Os torcedores podem fazer com que a seleção possa sair vitoriosa... podem ajudar a apagar aquela mancha negra que ainda paira no Maracanã", disse o campeão mundial de 1962 Amarildo, que substituiu Pelé naquela Copa, e contou ter chorado muito, aos 11 anos, ao ouvir pelo rádio a derrota da Copa em casa.
(Reportagem adicional de Tatiana Ramil, em São Paulo)
Conheça detalhes e problemas dos 12 estádios da Copa
SÃO PAULO, 6 Mai (Reuters) - A Copa do Mundo será disputada nas cidades de Belo Horizonte, Brasília, Cuiabá, Curitiba, Fortaleza, Manaus, Natal, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo, de 12 de junho a 13 de julho.
Dos 12 estádios do torneio, seis foram utilizados na Copa das Confederações, em junho do ano passado, e os outros seis ficaram prontos fora do prazo inicial estipulado pela Fifa, que era dezembro.
Veja a seguir detalhes e curiosidades sobre os estádios do Mundial:
BELO HORIZONTE
Estádio: Mineirão
Capacidade: 62 mil
Investimento: 695 milhões de reais
Número de jogos: 6, incluindo oitavas de final e semifinal
Depois de um processo de reforma de quase três anos, o novo Mineirão foi entregue em 21 de dezembro de 2012 para a Copa das Confederações de 2013. O Mineirão e o Castelão, em Fortaleza, foram os únicos a ficar prontos no prazo estipulado pela Fifa.
BRASÍLIA
Estádio: Estádio Nacional Mané Garrincha
Capacidade: 72 mil
Investimento: 1,4 bilhão de reais
Número de jogos: 7, incluindo oitavas, quartas de final e disputa do 3o lugar
Construído no local de um antigo estádio que foi demolido, o novo Mané Garrincha é o mais caro da Copa. Sem nenhum time grande na cidade, a arena tenta atrair clubes de outros Estados. Um operário morreu durante as obras no local.
CUIABÁ
Estádio: Arena Pantanal
Capacidade: 44 mil
Investimento: 570 milhões de reais
Número de jogos: 4
Durante as obras, o estádio sofreu um incêndio em parte do subsolo em outubro de 2013 que despertou preocupações sobre possíveis danos estruturais, conforme revelado pela Reuters em fevereiro.
CURITIBA
Estádio: Arena da Baixada
Capacidade: 43 mil
Investimento: 330 milhões de reais
Número de jogos: 4
Correu risco de ficar fora da Copa por causa de atrasos e só foi reconfirmada como sede em fevereiro. A ideia de construir uma cobertura retrátil foi abandonada para não atrasar ainda mais a obra.
FORTALEZA
Estádio: Castelão
Capacidade: 64 mil
Investimento: 518,6 milhões de reais
Número de jogos: 6, incluindo oitavas e quartas de final
O estádio de Fortaleza foi o primeiro a ser entregue: a cerimônia ocorreu em 16 de dezembro de 2012. Vai receber um jogo da seleção brasileira, contra o México, no dia 17 de junho.
MANAUS
Estádio: Arena da Amazônia
Capacidade: 44 mil
Investimento: 669,5 milhões de reais
Número de jogos: 4
Mais um estádio que deve ter pouca utilidade depois da Copa. Três operários morreram durante as obras e um quarto morreu devido a um ataque cardíaco em um centro de convenções ao lado da arena.
NATAL
Estádio: Arena das Dunas
Capacidade: 42 mil
Investimento: 400 milhões de reais
Número de jogos: 4
Candidato a "elefante branco", o estádio, foi projetado para receber convenções, exposições e espetáculos nacionais e internacionais.
PORTO ALEGRE
Estádio: Beira-Rio
Capacidade: 50 mil
Investimento: 330 milhões de reais
Número de jogos: 5, incluindo oitavas de final
Uma polêmica sobre quem pagaria pelas estruturas temporárias envolveu o novo Beira-Rio. Apenas no final de março a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul aprovou projeto de lei que concedeu isenção fiscal a empresas que financiassem essas instalações, consideradas fundamentais pela Fifa para o torneio.
RECIFE
Estádio: Arena Pernambuco
Capacidade: 46 mil
Investimento: 532,6 milhões de reais
Número de jogos: 5, incluindo oitavas de final
Construída na cidade de São Lourenço da Mata (região metropolitana de Recife), a arena tem todos os assentos vermelhos, uma homenagem aos três principais clubes do Estado: Sport, Santa Cruz e Náutico.
RIO DE JANEIRO
Estádio: Maracanã
Capacidade: 78,6 mil
Investimento: 1,05 bilhão de reais
Número de jogos: 7, incluindo oitavas, quartas e a final
Orçada inicialmente em cerca de 600 milhões de reais, a reforma do Maracanã saltou para mais de 1 bilhão mediante vários problemas surgidos ao longo do processo, incluindo a necessidade de refazer a estrutura da cobertura. Além das dificuldades nas obras, o estádio foi cena de outros problemas, como a desocupação de um prédio vizinho onde funcionou no passado o Museu do Índio, em que houve confrontos com a polícia.
Inaugurado às vésperas da Copa das Confederações, o estádio passou no teste no ano passado, quando recebeu quase 80 mil torcedores na final entre Brasil e Espanha.
SALVADOR
Estádio: Fonte Nova
Capacidade: 55 mil, sendo 5 mil lugares temporários
Investimento: 689,4 milhões de reais
Número de jogos: 5, incluindo oitavas e quartas de final
Entregue em abril de 2013 depois de uma reforma de dois anos e meio, parte da cobertura do estádio se rompeu por causa da chuva em maio. Os responsáveis pela obra tiveram que correr contra o tempo para corrigir o problema antes do início da Copa das Confederações, no ano passado.
SÃO PAULO
Estádio: Arena Corinthians
Capacidade: 68 mil
Investimento: 950 milhões de reais
Número de jogos: 6, incluindo abertura, oitavas e semifinal
Sede da abertura do Mundial, o estádio esteve envolvido em polêmicas como atraso para o início das obras e o financiamento, mas a construção ficou marcada pela morte de três operários, dois deles devido à queda de um guindaste, no final de novembro. O acidente atrasou a conclusão das obras e a arena só terá um jogo como evento-teste para a Copa.
(Reportagem de Tatiana Ramil).