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quarta-feira, 17 de maio de 2017

Aumentam casos de ataques de morcego a humanos em Salvador


  • 17/05/2017 11h26
  • Salvador
Sayonara Moreno – Correspondente da Agência Brasil

Aumentam, em Salvador, casos de ataques de morcegos da espécie Desmodus rotundus a seres humanos
De março até agora, somente em um hospital foram atendidos 40 casosDivulgação/Governo de Santa Catarina

As ações de combate e controle de morcegos em Salvador foram intensificadas nos últimos dias, após a constatação de aumento no número de casos de ataques do mamífero a seres humanos. A Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab) informou hoje (17) que somente o Hospital Couto Maia, no bairro de Monte Serrat, em Salvador, registrou 40 atendimentos a pessoas feridas por morcegos, desde março deste ano.
Segundo o técnico da Vigilância da Sesab Edson Ribeiro, do total de atendimentos, 36 eram de moradores da capital baiana e quatro do interior do estado. O primeiro caso, no entanto, resultou na morte do paciente, que foi atacado por um morcego na zona rural do município de Paramirim, sudoeste da Bahia, e só procurou atendimento 21 dias depois que foi mordido. O caso assustou a população baiana, que tem procurado as unidades de saúde para fazer a profilaxia.
“A recomendação é que jamais deixem de procurar atendimento médico assim que mordidos pelo animal, isso é muito importante. Além disso, recomendamos aos moradores dos bairros com maior incidência que mantenham janelas e portas fechadas e vacinem os animais domésticos, para evitar a proliferação da raiva silvestre”, disse o técnico.
De acordo com Ribeiro, os casos foram registrados em bairros distintos, mas somente na Rua dos Ossos, bairro de Santo Antônio No Carmo, 11 pessoas foram mordidas pelo morcego hematófago (que se alimenta de sangue de animais vertebrados). A Secretaria Municipal de Saúde, no entanto, informa que foram identificadas 17 pessoas mordidas pelo mamífero, no bairro.
Casarões antigos abandonados
Como a região fica no centro histórico de Salvador, Edson Ribeiro disse que uma das principais causas para o aumento no número de ocorrências pode ter sido o grande número de casarões antigos abandonados.  Segundo o técnico, pode ter havido um desequilíbrio ambiental. "Além disso, os casarões servem de abrigo, e estamos em busca desses esconderijos dos morcegos. Como não tem animais para eles se alimentarem, acabam recorrendo aos humanos, que vêm recebendo esses ataques com mais frequência.”
A Secretaria Municipal de Saúde também informou que essa é a principal hipótese, já que os casarões são escuros, silenciosos e sem movimentação. Como a região não tem animais de grande porte, como cavalos e bois, os morcegos atacam cães e humanos.
O bairro de Santo Antônio vem sendo alvo de ações do Centro de Controle de Zoonozes de Salvador, que promove uma força-tarefa com visitas domiciliares para reforçar a vacina antirrábica de cães e gatos domésticos. Além disso, buscas ativas vêm sendo feitas para identificar pessoas que foram mordidas pelo morcego e não procuraram atendimento médico.
Morcego e raiva
Ainda de acordo com a secretaria municipal, os morcegos costumam sair do habitat durante a noite, à procura de alimentação. As vítimas são pessoas idosas e crianças, atacadas principalmente nas extremidades do corpo, como pés, mãos e pontos da cabeça.
Caso seja mordida por um morcego, a pessoa deve lavar o local do ferimento imediatamente com água e sabão e procurar uma unidade de saúde para ser vacinada contra raiva.  Não se recomenda que tentem matar ou capturar o animal, que contribui para o equilíbrio ambiental e a cadeia alimentar.
Segundo o Ministério da Saúde, os sintomas da raiva humana aparecem de acordo com o avanço da incubação da infecção. Inicialmente, como um mal-estar geral, pequeno aumento de temperatura, anorexia, náuseas, dor de garganta, entorpecimento, irritabilidade, inquietude e sensação de angústia.
No caso de mordida por morcegos, pode ser desenvolvida a fase paralítica, quando ocorre dor, secreção no local da mordida, evoluindo para uma paralisia dos músculos. A paralisia pode levar a sintomas como alterações cardiorrespiratórias, retenção urinária e a consciência do paciente é, geralmente, preservada.
A hipertensão e a insuficiência respiratória são as principais causas da morte de pessoas infectadas por raiva. Caso não tenha suporte para auxiliar na insuficiência, o paciente pode morrer entre cinco e sete dias, em casos de raiva por cães e gatos (raiva furiosa) ou até 14 dias, em casos de raiva paralítica.
Matéria ampliada às 12h20
Edição: Denise Griesinger

Asteroide que dizimou dinossauros ‘não poderia ter caído em pior lugar'

Como a história do planeta poderia ter mudado se a rocha espacial tivesse caído num local diferente.

Local onde está a cratera conhecida como Chicxulub e é alvo das perfurações (Foto: Nasa)Local onde está a cratera conhecida como Chicxulub e é alvo das perfurações (Foto: Nasa)
Local onde está a cratera conhecida como Chicxulub e é alvo das perfurações (Foto: Nasa)
Está cada vez mais claro para cientistas que o asteroide de 15km de diâmetro responsável pela extinção dos dinossauros não poderia ter atingido a superfície da Terra em um pior lugar.
Pesquisadores perfuraram rochas do oceano do Golfo do México que foram atingidas pelo asteroide há 66 milhões de anos e trazem novos dados sobre o evento que dizimou os répteis pré-históricos.
Os últimos achados foram resumidos num documentário da BBC Two transmitido nesta segunda-feira.
O asteroide atingiu uma área relativamente rasa do mar, chocou-se com as rochas de gesso mineral liberando quantidades colossais de enxofre na atmosfera o que prolongou o período de "inverno global". Os gases de enxofre são altamente tóxicos e densos. Se o asteroide tivesse caído num outro local, o resultado poderia ter sido diferente.
"É aí que está a grande ironia da história, porque no final das contas não foi o tamanho do asteroide, a escala da explosão ou seu impacto global que levou à extinção dos dinossauros; foi onde o impacto ocorreu", disse o biólogo evolucionista Ben Garrod, que apresenta The Day The Dinosaurs Died (O dia que os dinossauros morreram), com a paleontologista Alice Roberts.
"Se o asteroide tivesse caído momentos antes ou depois, em vez de atingir a costa de águas rasas ele poderia ter se chocado com o oceano profundo", continua o pesquisador.
"Um impacto nos oceanos Atlântico ou Pacífico significaria muito menos rochas vaporizadas - incluindo o mortal gesso. A nuvem seria menos densa e a luz do sol poderia ter chegado à superfície do planeta, ou seja, o que aconteceu poderia ter sido evitado".
"Naquele mundo frio e escuro, a comida nos oceanos acabou em uma semana, e os alimentos em terra firme, pouco depois, interrompendo subitamente a cadeia alimentar. Sem nada para comer em lugar algum do planeta, os imponentes dinossauros tiveram pouca chance de sobrevivência".
Entre abril e maio de 2016, Ben Garrod esteve na plataforma de perfuração localizada a 30km de distância da Península Yucatan, no México, onde uma expedição milionária investiga o evento histórico. Enquanto isto, Alice Roberts visitou áreas de escavações de fósseis nas Américas para entender melhor como a vida mudou de rumo após o impacto.
Da plataforma, foram coletados núcleos de rochas a 1,3km de profundidade no mar do golfo. O material vem de uma área da cratera chamada "anel de pico", formações rochosas que se elevaram e rodearam o centro da cratera após a grade colisão.
Com a análise de suas propriedades, a equipe do projeto de perfuração, coordenada pelos professores Jo Morgan e Sean Gulick, espera reconstruir o desenrolar do impacto e as mudanças ambientais decorrentes dele.

Cratera Chicxulub - O impacto que mudou a vida na Terra

Pesquisadores hoje têm uma noção melhor da escala da energia liberada pelo impacto do asteroide na Terra - o equivalente a 10 bilhões de bombas atômicas de Hiroshima.
Eles também têm mais conhecimento sobre como a depressão assumiu a estrutura que observamos hoje e como ocorreu o retorno da vida ao local do impacto.
Umas das sequências fascinantes do programa da BBC Two mostra a visita de Alice Roberts a uma pedreira de Nova Jérsei, nos Estados Unidos, onde 25 mil fragmentos de fósseis foram descobertos - uma evidência da morte em massa de criaturas que ocorreu no dia do impacto.
"Todos os fósseis têm uma camada que não tem mais de 10cm de largura", contou a Roberts o palenteologista Ken Lacovara.


"Eles morreram de repente e foram enterrados rapidamente. Isto mostra que foi um momento específico no período geológico. Pode ter durado dias, semanas, talvez meses; mas não milhares de anos ou centenas de milhares de ano. Foi um evento essencialmente instantâneo".

Tribunal da Indonésia condena casal gay a 85 chibatadas

chibatadas

17 MAI2017
10h46
atualizado às 11h12
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Um tribunal islâmico da Indonésia condenou nesta quarta-feira 85 chicotadas públicas dois homens por manter relações homossexuais, no mesmo dia em que é celebrado o Dia Internacional contra a Homofobia, a Transfobia e a Bifobia.
Indonésio é sentenciado a levar 85 chibatadas por manter relação homossexual.
Indonésio é sentenciado a levar 85 chibatadas por manter relação homossexual.
Foto: Reuters
Trata-se da primeira sentença deste tipo desde 2014 em Achém, uma província que ocupa o noroeste da ilha de Sumatra e que começou a ser regida com a sharia ou lei islâmica em 2001.
"O acusado foi consirado culpado por 'liwat' (relações sexuais entre dois homens), e será castigado a receber 85 chibatadas em público", indicou o juiz Khairil Jamal, segundo um vídeo da leitura da sentença.
A corte islâmica impôs um castigo superior a 80 chicotadas solicitados pela acusação, mas inferior à pena máxima de 100 que contempla a lei para esse delito.
Está previsto que a sentença seja executada no dia 23, antes do início do ramadã.
Os condenados, de 20 e 23 anos, foram detidos em março, depois que vários vizinhos invadiram sua casa, gravaram ambos com uma câmera de vídeo e os detiveram no local até a chegada das autoridades.
Achém é a única província indonésia onde a sharia é aplicada, que proíbe também o consumo de álcool, as apostas e as relações sexuais antes do casamento.


Princesa japonesa abre mão da realeza para se casar com plebeu



 A princesa japonsesa, Kako, em Tóquio
A princesa japonsesa, Kako, em Tóquio
A princesa Mako do Japão abrirá mão de seu título de realeza para se casar com um plebeu. A neta do imperador Akihito, de 25 anos, deve formalizar a união com Kei Komuro, um antigo colega de universidade, no próximo ano.
O casal se conheceu há cerca de cinco anos durante uma festa em um restaurante e acabou se apaixonando. Ambos estudaram na Universidade Internacional Cristã em Tóquio, segundo a emissora japonesa NHK.
A união foi confirmada oficialmente pela agência de notícias do Império, que divulgou também que Komuro, de 25 anos, trabalha em um escritório de advocacia. Segundo a imprensa local, a princesa já apresentou seu noivo aos pais, que teriam aprovado o casamento.
Conforme dita a tradição local, ao oficializar a união, a princesa automaticamente perderá sua condição de membro da Família Real e também será considerada plebeia. O pai e o irmão mais novo de Mako integram a linha de sucessão para ocupar o posto de imperador. Antes deles, vem o seu tio, o príncipe Nahurito, que é o primeiro da fila. Mako, no entanto, nunca ocuparia o trono por ser mulher.
Ao contrário da Inglaterra, a Família Real japonesa tende a se manter discreta, embora participe de muitos eventos oficiais. Pouco se sabia sobre a vida pessoal da princesa Mako antes do anúncio, além de que ela terminou os estudos superiores em 2010 e fez um mestrado em artes na Europa.

Fonte: Veja.com

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