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quarta-feira, 17 de maio de 2017

Rodrigo Maia encerra sessão da Câmara minutos após notícia sobre áudio de Temer

Segundo 'O Globo', dono da JBS, Joesley Batista, gravou conversa com presidente na qual foi discutido silêncio de Eduardo Cunha. Presidente não se manifestou até última atualização desta reportagem.

Presidentes da Câmara e do Senado encerram atividades após notícia do O Globo
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), encerrou a sessão desta quarta-feira (17) minutos após o site do jornal "O Globo" publicar reportagem segundo a qual o dono da JBS, Joesley Batista, gravou conversa com o presidente Michel Temer na qual foi discutido o silêncio do deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). A gravação foi entregue ao Ministério Público Federal.
Até a última atualização desta reportagem, Temer não havia se pronunciado sobre o assunto.
Maia encerrou a sessão no momento em que o plenário discutia uma medida provisória que trata do repasse de recursos do Fundo Penitenciário Nacional (Funpen) a estados e municípios. Os deputados chegaram aprovar o texto-base em meio ao tumulto no plenário.
No caso do Senado, o presidente da Casa, Eunício Oliveira (PMDB-CE), também encerrou a sessão alguns minutos após a notícia ter sido veiculada por "O Globo", mas, diferentemente do que ocorreu na Câmara, a sessão terminou logo após a conclusão da análise de um projeto.
Deputados pedem "diretas já" no plenário da Câmara

Câmara

Ao deixar o plenário da Câmara, Rodrigo Maia foi questionado sobre os motivos de ter encerrado a sessão e disse que não havia mais "clima". "Não tem mais clima para trabalhar", afirmou.
Maia disse ainda: "Tem que ver primeiro o que é". Na sequência, emendou: "Estamos tratando disso". Sobre se o caso é grave, concluiu: "Pode ser".
Antes de Rodrigo Maia encerrar a sessão, houve tumulto no plenário, a oposição pediu o fim da votação da medida provisória e houve gritos de "Fora, Temer!".
A denúncia causou reação imediata entre os deputados da oposição, que pediram a renúncia do presidente da República.
“Nesse momento em que surgem essas gravações, esse governo não tem legitimidade para continuar governando. Chegou ao ponto final. O ponto final, se não for dado pela sua própria renúncia, será feito por esta Câmara e por este Senado através de um impeachment”, afirmou o líder do PT, Carlos Zarattini (SP).
O líder da minoria, deputado José Guimarães (PT-CE), acrescentou que a oposição não aceita que a sucessão do atual governo se faça por meio de eleição indireta, conforme prevê a Constituição para os casos de afastamento de presidente a menos de dois anos do fim do mandato.
O deputado Alessandro Molon (Rede-RJ) informou que protocolou na Câmara um pedido de abertura de processo de impeachment do presidente Temer. “Os atos descritos na denúncia ferem claramente a lei dos crimes de responsabilidade”, afirmou.
Um segundo pedido de impeachment foi protocolado pelo deputado JHC (PSB-AL). No documento, ele diz que a denúncia contra Temer revela "sua total ausência de condições mínimas para liderar o país rumo à saída da maior crise econômica de sua história".
Logo após o encerramento da sessão, deputados dos partidos de oposição se reuniram para definir a estratégia diante da revelação que atinge Temer.

Senado

No Senado, assim que a notícia sobre o áudio de Temer foi publicada, Eunício Oliveira continuou com a sessão, mas, enquanto um projeto era analisado de forma simbólica (sem contagem de votos), vários senadores liam, por meio dos celulares, a reportagem do jornal "O Globo" e se revezavam na tribuna para repercutir o assunto.
Logo após o encerramento da sessão do Senado, o líder do governo na Casa, Romero Jucá (PMDB-RR), um dos principais aliados do presidente Michel Temer, falou com a imprensa e disse ser "prematuro" fazer qualquer tipo de comentário sobre as denúncias.
Jucá também afirmou acreditar que as acusações não vão atrapalhar o cronograma das reformas trabalhista, no Senado, e da Previdência, na Câmara.
"Não sei do que se trata, não se sabe sobre a fita, sobre a perícia, não dá para comentar algo que não conhecemos. Eu considero que é uma denúncia entre tantas que estão sendo publicadas. A maioria das delações, o PT está descredenciando. Se há uma delação que envolve o governo, é válida, se há envolvendo o PT, não é válida. É um processo seletivo?", questionou.
Jucá disse, ainda, que o "remédio para a calúnia é a transparência e a investigação". "Vamos aguardar para ver o que é verdade e o que não é", emendou.

Vídeos do JN

Assista abaixo a alguns vídeos do Jornal Nacional sobre o assunto; na sequência, entenda o caso com mais detalhes
Delatores da JBS tinham gravações com Temer e histórico de propina
Temer se reúne com Eliseu Padilha e Rodrigo Maia
STF ainda não se pronunciou oficialmente sobre delação dos donos da JBS

Entenda o caso

Segundo o jornal "O Globo", os donos da JBS disseram em delação à Procuradoria-Geral da República (PGR) que gravaram Temer dando aval para comprar o silêncio de Eduardo Cunha, após o ex-deputado ser preso na Operação Lava Jato.
Ainda de acordo com o jornal, o empresário Joesley Batista entregou uma gravação feita em março deste ano em que Temer indica o deputado Rodrigo Rocha Lourdes (PMDB-PR) para resolver assuntos da J&F, uma holding que controla a JBS. Posteriormente, Rocha Lourdes foi filmado recebendo uma mala com R$ 500 mil, enviados por Joesley.
Até a última atualização desta reportagem, Rocha Loures não havia se pronunciado.
Em outra gravação, também de março, diz "O Globo", o empresário disse a Temer que estava dando a Eduardo Cunha e ao operador Lúcio Funaro uma mesada para que permanecessem calados na prisão. Diante dessa informação, Temer diz, na gravação: "tem que manter isso, viu?"
Na delação de Joesley, o senador Aécio Neves (MG), presidente nacional do PSDB, é gravado pedindo ao empresário R$ 2 milhões. A entrega do dinheiro a um primo de Aécio foi filmada pela Polícia Federal (PF). A PF rastreou o caminho do dinheiro e descobriu que foi depositado numa empresa do senador Zeze Perrella (PSDB-MG).
Aécio e Zeze Perrella, assim como Temer e Rocha Loures, ainda não haviam se manifestado sobre o assunto até a última atualização desta reportagem.

A gravação

Segundo o jornal, em duas ocasiões em março deste ano, Joesley conversou com Temer e com Aécio levando um gravador escondido.
O colunista Lauro Jardim, de "O Globo", conta, ainda, que os irmãos Joesley e Wesley Batista estiveram na quarta-feira passada no Supremo Tribunal Federal (STF) no gabinete do ministro relator da Lava Jato, Edson Fachin – responsável por homologar a delação dos empresários. Diante dele, os empresários teriam confirmado que tudo o que contaram à PGR em abril foi de livre e espontânea vontade.
Joesley contou ainda que seu contato no PT era Guido Mantega, ex-ministro da Fazenda de Lula e Dilma Rousseff. Segundo "O Globo", o empresário contou que era com Mantega que o dinheiro da propina era negociado para ser distribuído aos petistas e aliados, e também era o ex-ministro que operava os interesses da JBS no BNDES.

Cunha

Joesley disse na delação que pagou R$ 5 milhões para Eduardo Cunha após sua prisão na Lava Jato. O valor, segundo o jornal, seria referente a um saldo de propina que o deputado tinha com o empresário.
Joesley Batista disse ainda que devia R$ 20 milhões por uma tramitação de lei sobre a desoneração tributária do setor de frango.

Investigação

Segundo o jornal, pela primeira vez a PF fez "ações controladas" para obter provas. Os diálogos e as entregas de dinheiro foram filmadas e as cédulas tinham os númjeros de série controlados. As bolsas onde foram entregues as quantias tinham chips de rastreamento.
Durante todo o mês de abril, foram entregues quase R$ 3 milhões em propina rastreada.
O jornal informou que as conversas para a delação dos irmãos donos da JBS começaram no final de março. Os depoimentos foram coletados do início de abril até a primeira semana de maio. O negociador da delação foi o diretor jurídico da JBS, Francisco Assis da Silva, que depois também virou delator.

OLHA A COBRA

Homem é colocado por engano em cela feminina e é abusado por 26 mulheres

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