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quarta-feira, 7 de junho de 2017

Ex-diretor do FBI diz que Trump pediu para que ele abandonasse investigação


  • 07/06/2017 20h07publicação
  • Washingtonlocalização
Paola De Orte - Correspondente da Agência Brasil
O ex-diretor do FBI, James Comey, afirmou hoje (7), por meio de um testemunho que ele lerá no comitê de inteligência do Senado amanhã (8), que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump teria pedido para que ele abandonasse parte da investigação sobre as relações entre seu então assessor de Segurança Nacional, Michael Flynn, e a Rússia. Flynn é acusado de ter mantido contatos frequentes com oficiais russos para influenciar o resultado das eleições norte-americanas do ano passado.

Comey também afirmou que, em seu primeiro encontro com o então presidente eleito, no dia 6 de janeiro, em Nova York, ele disse a Trump que não o estava investigando pessoalmente. No testemunho, ele revela também que, em um encontro seguinte, um jantar em que só os dois participaram no dia 27 do mesmo mês, já depois da posse, Trump perguntou se ele gostaria de ficar no cargo, mesmo já tendo confirmado em duas ocasiões que ele continuaria conduzindo o FBI. Nesse encontro, o presidente teria afirmado a Comey que precisava de “lealdade”, ao que o ex-diretor do FBI respondeu que poderia conceder “honestidade”.

No encontro seguinte, no dia 14 de fevereiro, na Casa Branca, o presidente teria dito que o seu assessor de Segurança Nacional Michael Flynn era “um cara bom” e que “não fez nada de errado” em seus contatos com os russos. Segundo Comey, Trump teria dito: “eu espero que você possa encontrar um caminho para deixar isso pra lá, deixar o Flynn pra lá. Ele é um cara bom. Eu espero que você possa esquecer isso”.
Comey não teria confirmado que iria abandonar as investigações. Segundo o ex-diretor, Trump estaria se referindo a abandonar a investigação sobre um episódio específico relativo a Flynn, e não toda a investigação sobre o ex-assessor.

Posteriormente, no dia 30 de março, por telefone, Trump teria dito a Comey que a investigação sobre a Rússia teria virado “uma nuvem” que o estava impedindo de governar, e disse que não tinha “nada a ver com a Rússia” e perguntou o que o ex-diretor poderia fazer para “tirar essa nuvem”. A última conversa entre os dois, antes de Trump despedir Comey no dia 10 de maio, teria sido no dia 11 de abril, quando, por um telefone, o presidente teria dito: “Eu fui muito leal a você, muito leal, nós tínhamos aquilo, você sabe”. Comey afirma que não perguntou o que o presidente quis dizer com “aquilo”.

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Ex-diretor do FBI diz que Trump pediu para que ele abandonasse investigação

Salvador, Integração na Estação Pirajá vai precisar de Bilhete Único a partir de julho

Com o Bilhete Único, o usuário pode pegar até dois ônibus com duas horas de intervalo, fazendo integração em qualquer localidade de Salvador
Da Redação (redacao@correio24horas.com.br)
Atualizado em 07/06/2017 21:01:18
A Estação de Transbordo de Pirajá vai funcionar de maneira diferente a partir do dia 1º de julho. A integração acontecerá somente através do Bilhete Único, que pode ser adquirido gratuitamente pelos passageiros de transporte público. O terminal de Pirajá, portanto, vai funcionar de modo similar a como hoje funciona a Estação da Lapa. A Estação de Pirajá recebe uma média diária de 300 mil pessoas. 
A partir de agora, para integração com ônibus ou metrô, em Pirajá, será preciso o Bilhete Único. Mensalmente, o sistema de transporte público faz cerca de 25 milhões de viagem, das quais 4,1 milhões são de integração.  "As pessoas estão cada vez mais utilizando o Bilhete Único para pegar um segundo ônibus sem pagar nada mais, o que facilita muito a vida das pessoas. Queremos estimular ainda mais isso", diz o secretário municipal de Mobilidade, Fábio Mota.
Com o Bilhete Único, o usuário pode pegar até dois ônibus com duas horas de intervalo, fazendo integração em qualquer localidade de Salvador. "Isso possibilita maior mobilidade ao cidadão, que não precisa mais ficar no ponto aguardando o ônibus específico para seu destino, estando apto a pegar um transporte intermediário até um ponto central, de onde poderá ingressar em outro veículo até seu trabalho ou escola, de forma rápida e eficaz", destaca o secretário.
Ao todo, são 172 pontos credenciados para distribuir o cartão, além dos cinco postos do SalvadorCard, que ficam no Comércio, Shopping da Gente, Lapa, Cajazeiras e Estação Pirajá. As dez prefeituras-bairro também podem ser utilizadas para esse fim. A lista completa de locais está no site do SalvadorCard (clique aqui). Os pontos de recarga foram ampliados e podem ser encontrados no site também. Além da rede credenciada, é possível usar o aplicativo KIM para recarga online, com pagamento por cartão de crédito ou débito, boleto ou transferência bancária. 
O cartão é gratuito, mas é preciso carregá-lo pela primeira vez com o mínimo equivalente a duas passagens de ônibus - que já ficam disponíveis para os passageiros usarem. 

Governo identifica mulher que tentou entrar no Planalto gritando que amava Temer

Janethe Rosa de Souza Ovídio disse que amava Temer e que não iria embora sem encontrá-lo


Janethe passou mal ao ser barrada e ficou alguns minutos deitada no chão, mas conscienteRenato Costa/FramePhoto/Estadão Conteúdo
O GSI (Gabinete de Segurança Institucional) da Presidência da República identificou a mulher que tentou entrar no Palácio do Planalto antes da cerimônia do Plano Safra para falar com o presidente Michel Temer. Sem credenciamento, ela foi impedida de entrar pela segurança.
"Por volta das 10h30 de hoje, a Sra Janethe Rosa de Souza Ovídio, por não estar credenciada, foi impedida de entrar no Palácio do Planalto. Questionada pela Segurança Presidencial, disse que queria falar com o Presidente e que não iria embora sem encontrar com a autoridade", explicou o GSI na nota.
Aos gritos de "Michel Temer eu te amo" e "Eu não quero morrer antes sem te ver", Janethe passou mal ao ser barrada e ficou alguns minutos deitada no chão, mas consciente. Em seguida, ainda muito nervosa, ela foi atendida pelos brigadistas, colocada em uma cadeira de rodas e levada para atendimento dentro do Planalto.
No momento em que era encaminhada, ainda murmurou algumas palavras: "Vocês estão mentindo. Não vão me levar para encontrar o Temer."
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Segundo o GSI, Janethe alterou-se após ser orientada sobre os procedimentos para obter uma audiência com o Presidente da República e tentou invadir o Palácio. "Nesse momento, foi contida e retirada do local", diz a nota.
Outro caso
No último dia 23, outra mulher, identificada como Mari Fernandes conseguiu entrar no Planalto e chegar ao terceiro andar, com a ajuda de alguém autorizado, e afirmou que queria "rezar pelo presidente".
Ela se identificou como integrante do Centro Mundial de Missões e afirmou que vinha orar por Temer depois de uma intervenção divina. "Deus me tocou o chamado do senhor", disse.

Joaquim Barbosa admite possibilidade de se candidatar à Presidência em 2018

Ex-ministro do STF negou ter assumido compromisso com algum partido



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postado em 07/06/2017 20:43 / atualizado em 07/06/2017 21:49

 André Dusek

O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa admitiu nesta quarta-feira, 7, a possibilidade de se candidatar à presidência da República, embora tenha ressaltado que "ainda hesita" em relação a isso. Após solenidade, à tarde, no Supremo, quando foi descortinado o retrato dele na galeria de ex-presidentes da Corte, Barbosa disse que está refletindo sobre o assunto, não ignora as pesquisas eleitorais, já conversou com Marina Silva, da Rede, e com o PSB, mas disse não saber "se decidiria dar este passo".

"Eu sou um cidadão brasileiro, um cidadão pleno, há três anos livre das amarras de cargos públicos, mas sou um observador atento da vida brasileira. Portanto, a decisão de me candidatar ou não está na minha esfera de deliberação. Só que eu sou muito hesitante em relação a isso. Não sei se decidirei positivamente neste sentido", disse o ex-ministro do Supremo.


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Barbosa admitiu conversas sobre uma possível candidatura, mas negou ter assumido compromisso com algum partido.

"Já conversei com líderes de partidos políticos, dois ou três. Até mesmo quando estava no Supremo fui sondado, sondagens superficiais. Ano passado, tive conversas com Marina Silva. Mais recentemente, tive conversas, troca de impressões, com a direção do PSB", disse. "Mas nada de concreto em termos de oferta de legenda para candidatura, mesmo porque eu não sei se eu decidiria dar este passo. Eu hesito", disse o ex-ministro.

O comentário de Barbosa veio em meio a uma série de críticas sobre o meio político, com foco no Executivo e no Legislativo.

"Passamos por um momento tempestuoso da vida política nacional, em que visivelmente os dois Poderes que representam a soberania popular, nossos representantes eleitos, não cumprem bem a sua missão constitucional", afirmou Barbosa.

"Cabe a essa corte, como órgão de calibragem e moderação, ter uma vigilância redobrada sobretudo no que se passa no país. Isso é natural, sempre foi assim, mas não custa reafirmar", afirmou o magistrado, explicando uma frase do pronunciamento que fez durante a solenidade. Ele havia encerrado discurso dizendo que "esta Corte não falhará".

O tema da "presidenciabilidade" foi introduzido durante a solenidade pelo ministro Luís Roberto Barroso, a quem coube fazer o discurso em homenagem ao ex-colega de Corte. Barroso destacou as especulações e pesquisas que apontam Joaquim Barbosa como possível presidenciável.

Barroso disse que, independentemente disso, Barbosa ajudou a quebrar um paradigma "de que pessoas de bem-estar na vida jamais seriam presas", por meio da condução da Ação Penal 470, o Mensalão.

Eleição direta

Joaquim Barbosa afirmou que "a falta de liderança política e de pessoas com desapego, pessoas realmente vinculadas ao interesse público, faz que o país vá se desintegrando".

Neste contexto, Barbosa defendeu eleição direta em caso de vacância da presidência da República.

"Veja bem, a Constituição brasileira prevê eleição indireta. Mas eu não vejo tabu de modificar Constituição em situação emergencial como esta para se dar a palavra ao povo. Em democracia, isso é que é feito."

"Eu acho que o momento é muito grave. Caso ocorra a vacância da Presidência da República, a decisão correta é essa: convocar o povo", disse o ex-ministro do Supremo.

Barbosa disse que deveria ter havido eleição direta após o impeachment de Dilma Rousseff. "Deveria ter sido tomada essa decisão há mais de um ano atrás, mas os interesses partidários e o jogo econômico é muito forte e não permite que essa decisão seja tomada. Ou seja, quem tomou o poder não quer largar. Os interesses maiores do país são deixados em segundo plano", disse.

segunda-feira, 5 de junho de 2017

Bolsas do ProUni estão abertas para consulta

© Fornecido por Abril Comunicações S.A.
As bolsas que serão oferecidas na segunda edição de 2017 do Programa Universidade para Todos (ProUni) estão abertas para consulta, no site do programa. As inscrições estarão abertas entre amanhã (6) e sexta-feira (9). A primeira chamada será divulgada no dia 12, com matrícula até o dia 19, e a segunda chamada sairá no dia 26, com matrícula até o dia 30.
A participação na lista de espera acontece entre 7 e 10 de julho, com resultado no dia 13. A convocação da lista de espera será em 17 e 18 de julho.
O ProUni acontece duas vezes por ano, uma no primeiro e outra no segundo semestre, e oferece bolsas de estudos de 50% ou 100% da mensalidade em faculdades particulares.
Quem pode participar do ProUni
Pode se inscrever o estudante que não tenha diploma de curso superior, que tenha feito as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2016, com no mínimo 450 pontos na média das notas e com nota acima de zero na redação.
O estudante ainda precisa atender a pelo menos uma das seguintes condições: ter cursado o ensino médio completo em escola da rede pública ou como bolsista integral; ter cursado o ensino médio parcialmente em escola da rede pública e parcialmente como bolsista integral; ser pessoa com deficiência; ser professor da rede pública de ensino.
Pode concorrer à bolsa integral o candidato cuja renda familiar bruta mensal per capita não exceda o valor de 1,5 salário-mínimo. As bolsas parciais são para os casos em que a renda familiar bruta mensal per capita não exceda o valor de três salários mínimos.

TSE retoma julgamento da chapa Dilma-Temer: saiba o que acontece nesta terça

TSE em sessão plenária em setembro de 2016; corte analisa pela primeira vez pedido de cassação de chapa presidencial© Foto: Nelson Jr./TSE TSE em sessão plenária em setembro de 2016; corte analisa pela primeira vez pedido de cassação de chapa presidencial
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) retoma nesta terça-feira o mais importante julgamento de sua história - é a primeira vez que a corte analisa um pedido de cassação contra um presidente da República.
Embora não tenha relação com esse caso, a delação da JBS deixou o presidente Michel Temer fragilizado, aumentando as chances de que ele seja cassado.
O processo é resultado da unificação de quatro ações movidas pelo PSDB contra a eleição da chapa presidencial formada por Dilma Rousseff e seu vice, Temer. Os tucanos acusam a campanha vencedora de ilegalidades e pedem a anulação do pleito de 2014.
Apesar da grande expectativa em torno do julgamento, é possível que seu desfecho seja adiado novamente, caso algum recurso da defesa seja atendido ou um dos ministros peça vista para analisar melhor o processo. Confira abaixo o que esperar dos próximos dias.

1) Leitura do relatório

O julgamento tende a ser longo e pode se arrastar por toda a semana. Há quatro sessões marcada para tratar exclusivamente desse processo: três estão previstas para as 19h de terça, quarta e quinta; no último dia haverá também uma sessão pela manhã (9h).
Normalmente, a primeira etapa é a leitura de um resumo do caso pelo relator do processo, ministro Herman Benjamin. O processo inteiro soma 8.563 folhas, enquanto o relatório final, encaminhado em sigilo aos demais seis ministros da corte, tem pouco mais de 1.200 páginas. A expectativa, porém, é de que Benjamin leia uma versão resumida.
Nesse momento, o público saberá quais provas teriam sido levantadas ao longo da investigação conduzida pelo relator, como teor de depoimentos, documentos apresentados pelas testemunhas e resultado de perícias em gráficas contratadas pela campanha de Dilma e Temer.
No entanto, quando o julgamento foi iniciado em abril, antes da leitura do relatório o plenário analisou questões preliminares levantadas pela defesa sobre o andamento formal do processo, o que acabou provocando a reabertura da fase de investigação para que fossem ouvidas novas testemunhas e dado novo prazo à argumentação final dos advogados.
Nesta terça, a defesa apresentará novas questões preliminares (entenda mais abaixo), que poderão ser analisadas no início da sessão, ou após a leitura do relatório e da manifestação das partes.
Herman Benjamin é o relator do processo que pede a cassação da chapa eleita em 2014© Foto:Nelson Jr./TSE Herman Benjamin é o relator do processo que pede a cassação da chapa eleita em 2014

2) O que se espera do relatório

Quanto ao conteúdo do relatório, ele deve dar destaque a algumas acusações consideradas mais graves. Diversos delatores da operação Lava Jato foram ouvidos no processo, entre eles ex-executivos do grupo Odebrecht e o casal de marqueteiros João Santana e Mônica Moura. Segundo esses relatos, os publicitários teriam recebido pagamentos ilegais da empreiteira no exterior para cobrir despesas da campanha presidencial, com consentimento de Dilma.
Marcelo Odebrecht, dono do grupo, disse também que a empreiteira pagou propina de R$ 50 milhões - essa doação, não registrada oficialmente (caixa 2), teria sido repassada em contrapartida à aprovação de uma Medida Provisória que beneficiava a empreiteira anos antes e ficado como saldo para a campanha de 2014.
A defesa de Dilma refuta todas as acusações e diz que meros depoimentos em delações não constituem provas. Flavio Caetano, advogado da ex-presidente, também aponta supostas contradições das testemunhas.
"Marcelo Odebrecht disse na Justiça Eleitoral que Guido Mantega teria pedido uma propina de R$ 50 milhões em 2009, que não foi usado em 2010, mas que foi usado na campanha de 2014. Isso é o que ele diz para a Justiça Eleitoral, e o que ele disse antes, em depoimento gravado na PGR (Procuradoria Geral da República), é que esse dinheiro foi inteiramente gasto antes de 2014. Isso é falso testemunho", afirma Caetano.

2) Sustentações dos advogados e do Ministério Público

Após a leitura do relatório, o presidente do TSE, ministro Gilmar Mendes, concederá a palavra aos advogados de acusação (PSDB), de defesa (um para Dilma e outro para Temer) e ao Ministério Público, representado pelo vice-procurador Geral Eleitoral, Nicolao Dino. Cada um tem direito a 15 minutos.
Ambos os advogados de Dilma e Temer negam qualquer ilegalidade na campanha. A defesa do presidente pede ainda que sua conduta seja analisada separadamente da de Dilma, tentando assim se salvar de eventual cassação da chapa - isso contraria totalmente a jurisprudência do TSE, que considera a eleição do vice indivisível da eleição do cabeça de chapa.
As defesas também devem usar suas falas para reforçar pedidos "preliminares", que são recursos relacionados ao andamento do processo. Esses pedidos serão analisados antes dos ministros votaram de fato sobre a cassação. Se uma ou mais preliminares forem atendidas, o julgamento pode voltar a ser suspenso por alguns dias ou até semanas.
As duas partes pedem a anulação dos depoimentos dos executivos da Odebrecht e de João Santana e Mônica Moura, sob o argumento de que as acusações levantadas por essas testemunhas não constavam inicialmente nas ações movidas pelos PSDB, não podendo ser incluídas depois.
Já os advogados de Dilma pedem que, caso os depoimentos não sejam anulados, que seja aberto novo prazo para que mais testemunhas de defesa sejam ouvidas para contrapor as acusações dessas testemunhas.

3) Análise das preliminares

Os pedidos preliminares devem ser analisados pelos sete ministros logo no início da sessão ou após a sustentação das partes. O relator, Herman Benjamin, negou esses recursos e provavelmente argumentará contra sua aceitação pelo plenário.
Se os ministros decidirem pela anulação dos depoimentos de parte das testemunhas, essas informações não poderão ser usadas como provas. Isso aumentaria as chances de absolvição da chapa, já que as acusações mais graves partem justamente do casal de marqueteiros e de executivos da Odebrecht.
Como presidente do TSE, Gilmar Mendes terá participação importante na condução do julgamento© Foto: Nelson Jr./TSE Como presidente do TSE, Gilmar Mendes terá participação importante na condução do julgamento

4) Os votos sobre a cassação

Caso o julgamento não seja suspenso na análise das questões preliminares, o relator finalmente lerá o seu voto.
Herman Benjamin deve decidir se a campanha de fato cometeu ilegalidades e se elas foram graves o suficiente para justificar a anulação da eleição e cassação da chapa.
Além disso, ele vai analisar se Dilma e Temer são culpados pelas eventuais ilegalidades e devem ficar inelegíveis por oito anos.
O relator pode tanto decidir que apenas um é culpado, que ambos são culpados, ou mesmo que nenhum deles tem responsabilidade, no caso, por exemplo, dos crimes terem sido cometidos pelos tesoureiros da campanha, sem o conhecimento dos candidatos.
Após o relator, na sequência votam os ministros Napoleão Nunes Maia, Admar Gonzaga, Tarcisio Vieira, Luiz Fux (vice-presidente do TSE), Rosa Weber e, por último, o presidente da corte, Gilmar Mendes.
É possível que algum dos ministros peça vista do processo, com objetivo de analisar melhor a ação. Isso suspenderia o julgamento. Não há prazo para que o ministro retorne seu voto, mas em geral pedidos de vista no TSE duram poucas semanas.
No entanto, depois de o relator ler sua decisão, mesmo que haja pedido de vista, outros ministros podem antecipar seus votos.
Dilma e Temer durante a campanha: supostas ilegalidades serão julgadas pelo TSE© Foto: Cadu Gomes/Divulgação/Dilma 13 Dilma e Temer durante a campanha: supostas ilegalidades serão julgadas pelo TSE

5) Quando o julgamento termina e o que acontece se Temer for cassado?

Não há previsão de quanto tempo o julgamento deve durar. Caso Temer seja cassado, é certo que haverá recurso ao Supremo Tribunal Federal (STF). Se o Supremo confirmar eventual cassação, a própria corte terá que decidir se o sucessor de Temer deve ser escolhido pelo Congresso em eleição indireta ou se deve ser convocada uma eleição direta, para que a população escolha nas urnas um novo presidente.
Em ambos os casos, o eleito só governaria até 2018, concluindo o mandato de Temer.
A Constituição Federal prevê que, após decorrida metade do mandato presidencial, se os cargos de presidente e vice ficarem vago, é o Congresso que deve escolher o novo mandatário do país. No entanto, conforme mostrou a BBC Brasil, há uma ação pronta para ser julgada no STF que pede que o pleito seja direto no caso de a eleição ser anulada pela Justiça Eleitoral, quando faltarem ao menos seis meses para a conclusão do mandato.

Marina Silva é internada por causa de fortes dores abdominais

Marina Silva durante palestra no MIT: Marina Silva durante palestra na Brazil Conference no Massachusetts Institute of Technology (MIT)© @brazilconference Marina Silva durante palestra na Brazil Conference no Massachusetts Institute of Technology (MIT)
A ex-ministra e ex-senadora Marina Silva (Rede) está internada desde sábado no Hospital Brasília, na capital federal, em decorrência de fortes dores abdominais, segundo comunicado publicado por sua assessoria nas redes sociais.
“Durante a última semana, Marina Silva sentiu fortes dores na região abdominal e no sábado, 3 de junho, por recomendação médica, foi internada para realizar exames e monitorar o andamento do seu quadro clínico no Hospital Brasília”, afirma a nota.
De acordo com a assessoria, o “diagnóstico da causa ainda encontra-se em fase de investigação” e Marina está aos cuidados do médico Luis Augusto Bianchi. “Contamos com o apoio e orações de todos para que sua recuperação aconteça rapidamente”, diz o comunicado, que ressalta que “Marina já apresenta melhoras”.
“Neste dia tão especial, o Dia Mundial do Meio Ambiente [comemorado nesta segunda-feira], Marina reforça a importância de nos mantermos alertas na defesa do desenvolvimento sustentável, do pleno funcionamento das instituições e da nossa democracia”, afirma a nota. Marina ganhou notoriedade internacional pela defesa de causas ambientais e foi ministra do Meio Ambiente no governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) entre 2003 e 2008.
Terceira colocada nas eleições presidenciais de 2014 e 2018, Marina ainda não se decidiu se vai disputar novamente a eleição em 2018.

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