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terça-feira, 3 de abril de 2018

Mulher se mata após disparar tiros na sede do YouTube na Califórnia, diz polícia

Três pessoas foram baleadas e estão em hospitais, uma delas em estado crítico. Cerca de 1.700 pessoas trabalham em escritórios em San Bruno.

Por G1
 
Uma mulher morreu após disparar tiros na sede do YouTube, em San Bruno, na Califórnia, na tarde desta terça-feira (3). Segundo o chefe de polícia Ed Barberini, ela aparentemente cometeu suicídio, mas as circunstâncias ainda estão sob investigação. Outras três pessoas foram baleadas e uma machucou o tronozelo ao fugir do prédio.
As vítimas estão sendo tratadas em hospitais da região. De acordo com o porta-voz do Zuckerberg San Francisco General Hospital, Brent Andrew, uma delas, um homem de 36 anos, está em estado crítico.
Esse hospital também está tratando outras duas mulheres, uma de 32 anos e outra de 27 anos. A quarta pessoa ferida, que machucou o tornozelo, está no Kaiser Permanente South San Francisco Medical Center.
A empresa Alphabet, dona do Google, confirmou por volta das 13 horas (17 horas em Brasília) que investigava um possível incidente com arma de fogo na sede do YouTube, na Cherry Avenue. Cerca de 1.700 pessoas trabalham no local.

'Sangue nas escadas'

Pouco antes das 17 horas (horário de Brasília), um usuário do Twitter que se identificou como funcionário do YouTube publicou uma mensagem na qual dizia que havia relatos de um atirador no escritório da empresa.
Vadim Lavrusik disse ter ouvido barulho de tiros e afirmou estar fechado em uma sala com colegas. Minutos depois ele acrescentou que já havia sido liberado e estava fora do prédio.
Lilian Chen, designer do YouTube, disse no Twitter que foi tirada do prédio com as mãos para cima. "Vi gotas de sangue nas escadas pelas quais subo sempre. Estou tremendo. Isso é surreal. Espero que meus colegas estejam bem".
Um usuário do Twitter que estava em um prédio em frente fotografou a chegada de viaturas e pelo menos um caminhão de bombeiros. Antes de a polícia entrar no prédio em que ele estava e pedir que as pessoas se afastassem das janelas, ele observou funcionários sendo escoltados para fora do prédio do YouTube com as mãos para o alto e viu paramédicos entrando e saindo do local.

'Horrível ato de violência'

Depois de que a situação já estava sob controle, o CEO do Google Sundar Pichei divulgou um comunicado aos funcionários da empresa em que lamenta o "horrível ato de violência" e agradece a equipe de segurança e os serviços der emergência por "atuarem muito rapidamente". Pichei também diz que a empresa está trabalhando com as autoridades locais e os hospitais para dar apoio às vítimas e às suas famílias.
"Estamos fazendo tudo o que podemos para apoiá-los e apoiar suas famílias neste momento", diz a nota. "Sei que muitos de vocês estão em choque agora. Nos próximos dias vamos continuar a dar apoio para ajudar a todos da nossa família Google a curar-se desta tragédia inimaginável".
O presidente dos EUA, Donald Trump, enviou através do Twitter uma mensagem na qual expressou solidariedade a todos os envolvidos e agradeceu aos policiais e às equipes que prestaram o primeiro atendimento às vítimas.
Tiros na sede do YouTube (Foto: Alexandre Mauro/G1)Tiros na sede do YouTube (Foto: Alexandre Mauro/G1)
Tiros na sede do YouTube (Foto: Alexandre Mauro/G1)

Primeira decisão no STF sobre prisão em segunda instância foi em 2009

Até então, cabia ao juiz de cada caso decidir o início da prisão. Fazendeiro que atirou cinco vezes em um homem nunca foi preso.

Supremo Tribunal Federal julga na quarta-feira (4) o pedido de habeas corpus do ex-presidente Lula. Um caso que, mais uma vez, põe a corte diante da questão do início do cumprimento de pena de condenados em segunda instância.
O Jornal Nacional fez um histórico de como esse tema foi debatido no Supremo. A primeira vez foi em 2009.

O caso que definiu a primeira jurisprudência exigindo o esgotamento de todos os recursos para iniciar cumprimento de pena foi julgado pelo plenário do Supremo em 2009. Até então, cabia ao juiz de cada caso decidir o início da prisão.
O fazendeiro Omar Coelho Vitor atirou cinco vezes contra um homem que teria paquerado a mulher dele em uma feira agropecuária no interior de Minas Gerais. Dois tiros atingiram Dirceu Moreira Brandão na boca e perto da coluna. Na época do crime, em 1991, ele tinha 25 anos de idade.
“A vida da gente fica, principalmente, revoltado pela injustiça. E não tem lei. Você chega, encontra a pessoa na rua. Então, estou errado, o cara me dá um tiro, dois tiros, não vai preso. Entro com uma ação, não anda, está lá. Não é julgado”, disse o produtor rural.
O autor dos disparos foi condenado por tentativa de homicídio a sete anos e seis meses de prisão, mas nunca cumpriu um dia da pena, tudo por causa de vários recursos à Justiça. Em março de 2001, dez anos depois do crime, o Tribunal de Justiça de Minas, que é um tribunal de segunda instância, chegou a decidir que a pena fosse cumprida inicialmente em regime fechado. Mas, nessa época, os advogados do fazendeiro começaram a recorrer aos tribunais superiores.
O recurso especial apresentado pela defesa ao STJ passou por três gabinetes até ser rejeitado em 2009 pela ministra Maria Thereza Moura.
Mas a defesa não desistiu. Recorreu à turma de ministros do tribunal. Perdeu de novo, mas apresentou outros recursos, os chamados embargos de declaração, para pedir explicações sobre a decisão. 
Enquanto essa sucessão de pedidos dos advogados fazia o cumprimento da pena ser adiado e adiado, outro recurso, apresentado ao Supremo Tribunal Federal, chegava ao plenário da corte. Os advogados pediam que os ministros deixassem que o condenado ficasse em liberdade até a análise do último recurso.
De 1988 - quando a Constituição foi promulgada - até 2009, o Supremo não tinha sido provocado a analisar um trecho do artigo 5º que diz que “ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória”. As penas eram executadas no Brasil de acordo com a decisão dos juízes.
Mas, ao discutir em plenário o pedido de habeas corpus do fazendeiro que atirou por ciúme, o Supremo decidiu pela primeira vez que a execução da pena só deveria ocorrer após a análise do último recurso possível.
A votação foi sete votos a quatro.
Votaram contra a prisão de Omar depois da condenação em segunda instância, além do relator, ministro Eros Grau, Marco Aurélio Mello, Celso de Mello, Cezar Peluso, Carlos Ayres Britto, Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes.
Ricardo Lewandowski, Marco Aurélio e Celso de Mello participarão do julgamento de quarta-feira (4) e mantem até hoje a mesma posição contra as prisões. Gilmar Mendes mudou de posição em 2016, tornando-se favorável à permissão para a prisão de condenados em segunda instância. Desde meados de 2017, tem declarado que mudará novamente.
Foram a favor da prisão de Omar depois da condenação em segunda instância os ministros Menezes Direito, Cármen Lúcia, Joaquim Barbosa e Ellen Gracie. Cármen Lúcia é a atual presidente do Supremo e mantem até hoje entendimento a favor das prisões de condenados em segunda instância.
Depois dessa decisão, o fazendeiro continuou solto e o caso dele estabeleceu um novo entendimento do Supremo: o de que condenados pela Justiça poderiam ficar em liberdade até o último recurso no Supremo Tribunal Federal.
Em 2014, sem que o último recurso chegasse a ser julgado, o crime prescreveu. Não existe mais a possibilidade de o fazendeiro ser punido pela tentativa de homicídio.

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