Chega ao Brasil tecnologia que permite o pagamento de compras em lojas físicas por meio de smartphonesMarcello Casal Jr/Agência Brasil
Depois de desbancar o cheque na preferência dos consumidores, o cartão de plástico começa a ser ameaçado. Chegou ao Brasil a tecnologia que permite o pagamento de compras em lojas físicas por meio de smartphones.
Em vez de inserir ou passar o cartão na máquina, o cliente aproxima o celular de um leitor com a tecnologia Near Field Communication (NFC). Inicialmente disponível apenas para telefones com o sistema Android, a novidade foi lançada nesta semana pelo Banco do Brasil e vale tanto para operações de crédito quanto de débito.
Diferentemente de outros países, onde os pagamentos por telefones móveis utilizam créditos de celulares, a solução adotada pelo Banco do Brasil (BB) usa cartões virtuais atrelados ao cartão físico. Por meio do aplicativo Ourocard-e, disponível no sistema Android, o correntista pode criar quantos cartões virtuais desejar, todos atrelados ao cartão de plástico do cliente e sem a cobrança de anualidade, que vale apenas para o cartão principal.
O vencimento da fatura, os benefícios e os atributos dos cartões virtuais seguem o cartão principal. “Essa é uma tecnologia pioneira em todo o mundo”, diz o vice-presidente de Negócios de Varejo do Banco do Brasil, Raul Moreira. Desde o ano passado, o banco oferece cartões virtuais para compras em sites eletrônicos. A ferramenta agora foi estendida às lojas físicas.
A compra por meio da tecnologia NFC funciona da seguinte forma: o lojista informa o valor da compra na máquina. Em vez de entregar o cartão com seus dados ao vendedor, o cliente abre o aplicativo, escolhe o cartão virtual que deseja usar e a forma de pagamento (crédito ou débito). Para concluir a transação, o comprador aproxima o celular do leitor, digita a senha do cartão e espera a emissão do comprovante. Compras abaixo de R$ 50 dispensam a senha.
Segundo Moreira, a tecnologia não oferece risco de clonagem. Ao fazer um pagamento, o sistema emite para a máquina uma chave de segurança que elimina qualquer possibilidade de captura do número do cartão do cliente. “A segurança é a mesma dos chips instalados nos cartões de plástico. Para o lojista, a tecnologia NFC reduz as filas nos caixas porque as transações são mais rápidas que no sistema tradicional”, explica.
Para evitar contratempos em caso de perda do celular, o usuário deve seguir os procedimentos padrões para o extravio de smartphones. Basta inserir uma senha segura para o aparelho, de modo que o ladrão não consiga desbloqueá-lo, ou programar a desativação remota do smartphone.
Na primeira etapa, a novidade está disponível apenas para clientes com cartões Ourocard Visa. Em maio, os clientes do Banco do Brasil com cartões Elo também poderão criar cartões virtuais. Apesar de a tecnologia estar em fase inicial, o vice-presidente do BB diz que 70% dos terminais nos pontos de venda estão preparados para a tecnologia NFC. “Nos Estados Unidos, apenas 15% das máquinas estão adaptadas ao NFC”, compara.
Raul Moreira diz que o banco pretende estender a tecnologia aos smartphones com os sistemas iOS (da Apple) e Windows Phone. No entanto, ainda não existe data para que a funcionalidade seja incorporada a esses aparelhos. “Decidimos dar prioridade ao Android, que responde por 80% do mercado brasileiro de smartphones. A utilização da ferramenta nos iPhones exige a definição de que solução a Apple pretende adotar para o NFC”, justifica.
Há uma semana usando o cartão virtual no smartphone, o engenheiro Guilherme Rodrigues, 31 anos, aprova a tecnologia. “Além de agilizar o pagamento, acho mais seguro que o cartão tradicional porque o risco de clonagem é menor”, diz. Segundo ele, a maior dificuldade, até agora, tem ocorrido com lojistas que não sabem operar o NFC: “É uma questão temporária, que vai ser resolvida quando os comerciantes se habituarem ao sistema”.
Para usar a tecnologia, é necessário ter um celular Android com função NFC. O telefone deve ter ainda sistema operacional mínimo Kit Kat 4.4.2 e acesso à internet móvel ou ao wi-fi.
FONTE:
http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2015-03/pagamentos-de-compras-smartphones-chega-ao-brasil
Edição: José Romildo
Velório do canto Gabriel Diniz acontece no ginásio Ronaldão, em João Pessoa — Foto: Reprodução/TV Cabo Branco
Corpo de Gabriel Diniz chegou ao ginásio Ronaldão em João Pessoa ainda de madrugada — Foto: Reprodução/TV Cabo Branco

Mapa mostra local da queda de avião — Foto: Arte G1/Roberta Jaworski
Abraão Farias e Linaldo Xavier, diretores do Aeroclube de Alagoas, pilotavam o avião onde estava o cantor Gabriel Diniz, e que caiu no interior de Sergipe — Foto: Reprodução/Facebook
Gabriel Diniz e Wesley Safadão — Foto: Reprodução/Instagram/wesleysafadao


Documento de Gabriel Diniz encontrado em local de queda de avião — Foto: Reprodução/ Jornal Hoje
Passaporte de Gabriel Diniz encontrado em local de queda de avião — Foto: Reprodução/ Jornal Hoje
Documentos do avião encontrados no local do acidente em Sergipe — Foto: Reprodução/Jornal Hoje
Acidente com avião mata cantor Gabriel Diniz em Estância, SE — Foto: Reprodução/ Redes Sociais
Mapa mostra local da queda de avião em que estava Gabriel Diniz — Foto: Arte G1/ Rodrigo Sanches
Dados do Registro Aeronáutico Brasileiro que mostram que o avião onde estava Gabriel Diniz não poderia fazer táxi aéreo — Foto: Reprodução
Avião que caiu com Gabriel Diniz — Foto: Reprodução
Avião que caiu com Gabriel Diniz — Foto: Arquivo pessoal
Gabriel Diniz canta em gravação do programa 'SóTocaTop', da TV Globo, no Rio de Janeiro, em julho de 2018 — Foto: Fábio Rocha/TV Globo
Gabriel Diniz — Foto: Reprodução/Instagram
