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terça-feira, 5 de setembro de 2017

Fachin retira sigilo do novo áudio entregue pelos delatores da JBS

Conteúdo, segundo o procurador-geral, Rodrigo Janot, é 'gravíssimo'. PGR anunciou investigação para apurar se delatores omitiram informações; acordo será revisado e pode ser rescindido.

Por Renan Ramalho, G1, Brasília
 
Janot cita 'conteúdo gravíssimo' e vai investigar delação da JBS
O ministro Luiz Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), retirou nesta terça-feira (5) o sigilo de uma conversa gravada entre os delatores da JBS Joesley Batista e Ricardo Saud. O áudio foi entregue à Procuradoria Geral da República na última quinta (31).
Segundo o procurador-geral, Rodrigo Janot, o conteúdo é "gravíssimo". Nesta segunda (4), a PGR anunciou que vai apurar se os delatores omitiram as informações. Com isso, o acordo será revisado e pode até ser rescindido.
Mesmo assim, conforme Janot, as provas permanecem válidas e eventuais novas denúncias não estão inviabilizadas.
Ao decidir pela retirada do sigilo do áudio, com cerca de 4 horas, o ministro Edson Fachin liberou o conteúdo de toda a gravação.
Em uma parte do diálogo, Joesley e Saud tratam, segundo a PGR, entre outros assuntos, de uma suposta ajuda do ex-procurador Marcello Miller, quando ainda integrava a PGR, para os executivos fecharem o acordo de delação.

A decisão de Fachin

O áudio entregue pelos delatores era mantido em segredo porque parte da conversa trata da vida privada e intimidades de outras pessoas não investigadas.
Fachin, no entanto, considerou que são "elucubrações" e que, no caso, deve prevalecer o "interesse público à informação".
"Tratando-se, portanto, de áudio cujo conteúdo não se restringe às elucubrações sobre a vida reservada de terceiros estranhos à apuração e, sendo impossível, sem corromper a higidez do material produzido, preservar ambos os valores sopesados (intimidade e interesse público), deve prevalecer a ponderação estampada na precitada regra do art. 93, IX, da CR/88", escreveu, em referência à regra da Constituição que dá ampla publicidade a julgamentos.

Sondagem revelará se destroços 'misteriosos' achados em praia de SP são de navio inglês; fiscalização foi reforçada

Procedimento será realizado na semana que vem.

Por Mariane Rossi, G1 Santos
 
Destroços de navio foram encontrados na Praia do Embaré (Foto: José Claudio Pimentel/G1)Destroços de navio foram encontrados na Praia do Embaré (Foto: José Claudio Pimentel/G1)
Destroços de navio foram encontrados na Praia do Embaré (Foto: José Claudio Pimentel/G1)
Os destroços de uma antiga embarcação que apareceram na areia da Praia do Embaré, em Santos, no litoral de São Paulo, passarão por um sistema de sondagem que poderá revelar se eles realmente pertencem a um veleiro inglês que naufragou no local há mais de 120 anos. Enquanto as pesquisas são realizadas, a segurança no local foi reforçada.
O Ministério Público Estadual (MPE) promoveu uma reunião, na tarde da última segunda-feira (5), para tratar sobre o assunto. Além do promotor de Meio Ambiente do MPE, Daury de Paula Junior, estiveram presentes o arqueólogo Manuel Gonzalez, que comanda as pesquisas sobre a embarcação, a engenheira civil e sub-prefeita da Região da Orla e Zona Intermediária de Santos, Fabiana Ramos Garcia Pires, além de representantes da Marinha do Brasil e do Ministério Público Federal (MPF).
O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e a Marinha autorizaram a realização de pesquisas que permitam identificar a embarcação e avaliar o valor histórico dos destroços. Para que não haja interferências, o MPE solicitou à Prefeitura de Santos e à Polícia Militar uma maior segurança dos destroços do navio.
Destroços de navio foram encontrados na Praia do Embaré (Foto: José Claudio Pimentel/G1)Destroços de navio foram encontrados na Praia do Embaré (Foto: José Claudio Pimentel/G1)
Destroços de navio foram encontrados na Praia do Embaré (Foto: José Claudio Pimentel/G1)
Desde a aparição da estrutura de madeira e ferro, no dia 22 de agosto, o local foi isolado. Segundo a sub-prefeita, todos os dias é realizada a fiscalização dos destroços. O trabalho, agora, será ampliado, já que o local está sendo considerado um sítio arqueológico.
“Estamos fazendo a fiscalização, por conta da maré e de vandalismo. O MP pediu que pelo menos a torre de iluminação em frente aos destroços permaneça acesa por toda a noite, e que as câmeras no jardim fiquem direcionadas à estrutura, para evitar que pessoas escavem ou invadam a área”, explicou.
Segundo ela, a prefeitura também irá colocar placas indicativas e de orientação aos banhistas na área dos destroços. O MP também solicitou que a Polícia Militar realize rondas na área. As medidas de segurança estão sendo reforçadas para que não haja interferências que prejudiquem os trabalhos de pesquisa.
Quadro pintado em Londres revela o veleiro Kestrel, que encalhou em Santos (Foto: Reprodução)Quadro pintado em Londres revela o veleiro Kestrel, que encalhou em Santos (Foto: Reprodução)
Quadro pintado em Londres revela o veleiro Kestrel, que encalhou em Santos (Foto: Reprodução)
A estrutura parcialmente revelada na areia é praticamente toda composta de madeira. Segundo a prefeitura, os destroços têm pouco mais de 50 metros de comprimento e 12 metros de largura, aproximadamente. A maior possibilidade é que eles pertençam ao veleiro Kestrel, cujo encalhe ocorreu em 11 de fevereiro de 1895, na mesma região onde o barco foi encontrado.
grupo de pesquisadores liderado pelo arqueólogo Manuel Gonzalez já sabe que o navio tem mais de 100 anos. Porém, um procedimento mais minucioso poderá revelar todos os detalhes da embarcação e se, de fato, os destroços são do veleiro inglês.
“Eles vão colocar um aparelho conhecido como sonar, que vai detectar as dimensões reais, profundidade, o que tem por baixo da areia. Ela [embarcação] pode ter encalhado antes da construção do Canal 5. Vamos conseguir identificar todo o navio com o aparelho”, explicou Fabiana.
A sondagem deve ser realizada na semana que vem, quando o aparelho deve sair do interior de São Paulo e chegar a Santos. Enquanto isso, segundo a sub-prefeita, os moradores e turistas podem observar os destroços, respeitando o isolamento.
“Nossa principal preocupação é de que não haja uma violação, que alguém retire parte da embarcação, porque isso prejudicaria as pesquisas. Imagina o fundo, o casco que está preso na areia. A ponta que está aparecendo é uma peça inteira. A maré não consegue levar. A areia de Santos segura qualquer peça que esteja enterrada. Não há perigo”, falou.
Destroços de navio são encontrados na Praia do Embaré (Foto: José Claudio Pimentel/G1)Destroços de navio são encontrados na Praia do Embaré (Foto: José Claudio Pimentel/G1)
Destroços de navio são encontrados na Praia do Embaré (Foto: José Claudio Pimentel/G1)

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