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segunda-feira, 11 de março de 2013

BANCO BRADESCO SE NEGA A PAGAR TRATAMENTO MÉDICO?


Baterista da Estakazero é baleado em tentativa de assalto em Salvador.


Músico Perrone foi baleado na cabeça durante uma
'saidinha bancária' em Salvador.

  Mãe mostra quarto de Perrone um ano após crime: 'minha vida mudou' (Foto: Lidiane Sousa/ Arquivo Pessoal)






OS BANDIDOS




A GUERREIRA, SUA MÃE.




PROVA QUE O BANCO TEM QUE SEU CLIENTE SAIU DE ONDE O MESMO TINHA SACADO CERCA DE  R$ 3.000,00 DESTA AGENCIA.
 




O ESTADO QUE O  CLIENTE DO BANCO BRADESCO SE ENCONTRA HOJE,
 



A AÇÃO DA JUSTIÇA.
 O juiz Claudio Fernandes de Oliveira, da 12ª Vara dos Feitos Relativos às Relações de Consumo, Cíveis e Comerciais da Comarca de Salvador, determinou que o banco Bradesco pague as despesas do tratamento médico do músico Paulo Cesar Perrone. O baterista da banda Estakazero foi baleado na cabeça em uma "saidinha bancária" em julho de 2011, no bairro do Caminho das Árvores, área nobre a capital baiana.
De acordo com a decisão do juiz, a família do músico "vem enfrentando dificuldades financeiras para arcar com as despesas médicas do seu tratamento" e o banco não tomou "as medidas de segurança necessárias para proteção de seus clientes". Caso descumpra com a determinação, o Bradesco terá que pagar multa diária de R$ 500. Em nota enviada a imprensa, o Bradesco informou que o “assunto está sub-júdice e o banco não comenta”.
A família tem custo mensal de R$ 10 mil com o tratamento do músico, feito em esquemahome care. “Compramos alguns medicamentos, a maior parte é cedida pelo SUS, mas pagamos uma fonoaudióloga, dois fisioterapeutas, um neurocirurgião, uma cuidadora e um advogado, além do custo com alimentação”, disse Lúcia Roriz, mãe da vítima.
Condenação
Os três suspeitos de roubar e atirar no baterista, em julho de 2011, foram condenados a 20 anos de prisão em regime fechado no julgamento realizado no dia 14 de agosto, na 8ª Vara Criminal, em Salvador.
O juiz Freddy Pitta Lima considerou os três homens denunciados à Justiça culpados pelo crime de roubo qualificado contra o músico. Os três foram direcionados para a  Penitenciária Lemos Brito, onde já estavam custodiados aguardando o julgamento.
Inicialmente, a pena dada aos réus foi de 30 anos, mas houve a redução de um terço da condenação máxima para esse tipo de crime e a setença final foi de 20 anos de prisão em regime fechado. Os suspeitos do crime foram presos após a divulgação das imagens do banco, em agosto de 2011.

“A lesão pegou as duas áreas da cabeça. Ele ficou em coma induzido por 35 dias. A chance de vida quando ele chegou ao hospital era baixa, ele tem hoje uma sequela neurológica importante. Ainda não consegue interagir, reage a alguns estímulos com os olhos. Ele melhorou, mas ainda está longe do que a gente deseja. O trabalho de reabilitação é lento, mas a chance existe. Ele é jovem, tem ido devagar, mas está evoluindo”, afirmou o médico, que operou o músico enquanto ele esteve internado no HGE e o acompanha atualmente com visitas mensais.
Tratamento

Há mais de um ano Perrone se recupera de uma grave lesão neurológica causada pelo tiro que recebeu na cabeça na ocasião do crime. O baterista vive em um home care [quarto de hospital adaptado] instalado no apartamento em que mora.

De acordo com o neurocirurgião Márcio Brandão, chefe do serviço de neurocirurgia do Hospital Geral do Estado (HGE), a lesão que acometeu Perrone transfixou a linha média da cabeça, chamada de fronto-temporal bilateral.
Crime
No dia 19 de julho de 2011, Paulo César Perrone Júnior esteve em uma agência do Bradesco, em um centro empresarial na região do Iguatemi, em Salvador. Ele passou 45 minutos dentro do banco. “Ele foi conversar com a gerente dele porque ele ia viajar para a Espanha com a namorada. Ele havia tentado sacar o valor das passagens e não conseguiu no caixa eletrônico, por isso ele teve que sacar R$ 3 mil na boca do caixa”, afirma dona Lúcia.

As investigações da polícia e as imagens internas do banco mostram que Perrone era observado por um dos suspeitos do crime de dentro da agência. De acordo com a polícia, ele foi seguido por outros dois integrantes de uma quadrilha de "saidinha bancária" e abordado ainda perto do banco. Dois tiros foram disparados contra o carro do músico quando o veículo ainda estava em movimento. Um tiro atingiu o vidro de trás do automóvel e o outro a cabeça do baterista. Paulo César Perrone Júnior foi socorrido pela Polícia Militar e levado para o Hospital Geral do Estado (HGE).







domingo, 10 de março de 2013

SOLUÇÃO PARA A GUERRA? EU TENHO.

AS PESSOAS QUE NÃO TEM NADA A VER É QUEM SOFREM,












OS SOLDADOS QUE SÃO MANDADOS TEM QUE LUTAREM NAS GUERRAS QUE SEUS GOVERNANTES LHE MANDAM E SE SENTEM OBRIGADOS POR SEREM PATRIOTAS, DEIXANDO SEUS FAMILIARES COM O CORAÇÃO NAS MÃOS.

   







O QUE TEM QUE FAZER? PEGAR OS POLÍTICOS QUE QUEREM GUERRA, E SEUS ALIADOS E SUAS POLÍTICAS DE GUERRAS, LEVAM ELES PARA O MAIS LONGÍNQUO DESERTO E SOLTA  LÁ PARA BRIGAREM ENTRE SE, POIS NÃO SÃO ELES QUE QUEREM A GUERRA?













sábado, 9 de março de 2013

CURA DOS GAY? OLHA AÍ.


Projeto sobre 'cura' de gays tramita em comissão liderada por pastor Feliciano.


Deputado terá metade dos votos no colegiado e pode colocar em debate a legalidade da união homoafetiva e a abrangência da lei que pune o preconceito religioso.

O novo presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, pastor Marco Feliciano(PSC-SP), terá apoio de metade dos integrantes do grupo pelos direitos civis da Câmara Federal. A nova composição da comissão conta com oito dos 16 titulares vindos da bancada evangélica, dona de projetos polêmicos que tramitam no Congresso. A força pode ser decisiva para a aprovação de iniciativas parlamentares como a que reduz a abrangência da lei que pune o preconceito religioso ou outro projeto que autoriza o tratamento psicológico para “cura das homossexualidades”.

Pastor Marcos Feliciano foi eleito presidente da Comissão de Direitos Humanos sob protestos
A lista de temas espinhosos inclui um projeto de decreto legislativo (PDC 521/2011) de autoria de Feliciano. O deputado propõe a realização de um plebiscito sobre o “reconhecimento legal da união homossexual como entidade familiar”.
O pastor argumenta no projeto que o Supremo Tribunal Federal (STF) desrespeitou a Constituição Federal de 1988, ao permitir a união estável entre pessoas do mesmo sexo . O desrespeito seria em relação ao terceiro parágrafo do artigo 226 da Constituição, que define como entidade familiar a “união estável entre o homem e a mulher”.
Isso eliminaria propostas como o projeto elaborado pelo deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) para permitir o casamento e adoção por homossexuais . O projeto foi anexado ao PDC 232/2011, do deputado André Zacharow (PMDB-PR), que também pede a realização de um plebiscito.
A deputada Erika Kokay (PT-DF) é relatora de ambos os projetos na comissão e, em documento apresentado em setembro do ano passado, afirmou que a decisão do STF situou o tema “no âmbito das liberdades e garantias individuais” ao definir que a restrição à união homoafetiva seria uma ofensa a esses direitos.
A relatora propôs o engavetamento dos projetos. Segundo ela, de acordo com a garantia das liberdades individuais, “a preservação dos direitos das pessoas unidas por relações homoafetivas independeria da posição majoritária que eventualmente se formasse ao redor do tema (em um plebiscito)”. Ou seja, a união entre pessoas do mesmo sexo não poderia ser proibida por consulta popular ao ser enquadrado, pelo STF, como direito civil. Os projetos aguardam decisão final da comissão.
Cura da homossexualidade
Os psicólogos brasileiros estão proibidos, por resolução do Conselho Federal de Psicologia (CFP), de participar de “eventos e serviços que proponham tratamento e cura das homossexualidades”. A entidade enquadra a proibição como parte de uma decisão para evitar “reforçar os preconceitos sociais” que classificam os homossexuais como portadores de doenças mentais.
A resolução existe desde 1999 e, segundo o líder da bancada evangélica, João Campos (PSDB-GO), “extrapola o poder (do CFP) de legislar”. O argumento é de que o conselho é vinculado ao Poder Executivo, enquanto a definição de regulamentações é função do Poder Legislativo.
A partir dessa prerrogativa de poderes, Campos elaborou o PDC 234/2011. O projeto visa suspender a resolução que, segundo o deputado, “restringe o trabalho dos profissionais (de psicologia) e o direito da pessoa de receber orientação profissional”. A suspensão dos artigos da resolução do Conselho de Psicologia já havia sido alvo de projeto do ex-deputado Paes de Lira (PSC-SP), engavetado após apreciação da Comissão de Direitos Humanos e Minorias.

O projeto de Campos tramitou em outras comissões, recebendo parecer favorável do colega evangélico Roberto de Lucena (PV-SP), relator da matéria na Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF).
Intolerância religiosa
O projeto de lei (PL) 1.411/2011, proposto por Washington Reis (PMDB-RJ), sugere reduzir a abrangência da lei 7.716/1989, que classifica como crime a “discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional”. O parlamentar pede para “executar as manifestações decorrentes da liberdade de consciência e de crença”.
Reis sugere que sejam inseridos dois artigos no parágrafo quinto da lei de 1989, que define pena de até dois anos de prisão por conduta de preconceito. O deputado quer que as igrejas sejam autorizadas a “recusar”, dentro de seus templos, “cidadãos que violem seus valores, doutrinas, crenças e liturgias”. Isso permitia, por exemplo que um católico possa ser expulso de um tempo muçulmano ou um homossexual de uma igreja católica.
O projeto também autoriza as igrejas a não serem obrigadas a efetuar “casamento religiosos em desacordos com suas crenças” – entre eles, o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
As propostas do peemedebista aguardam a realização de audiências públicas pela comissão para, após o processo de debate, ser colocada em votação.
Prisão para heterofóbicos
A punição para pessoas que praticarem “discriminação contra heterossexuais” é tema do Projeto de Lei 7.382/2010, criado por Eduardo Cunha (PMDB-RJ). O deputado, atual líder do PMDB na Câmara, argumenta que “a preocupação com grupos considerados minoritários tem escondido o fato de que a condição heterossexual também pode ser objeto de discriminação, a ponto de que se venha tornando comum a noção de heterofobia”.
Cunha pede pena de até três anos de prisão para estabelecimentos que proibirem entrada de casais heterossexuais ou que impeçam ou restrinjam “a expressão de afetividade”.
O projeto foi recusado pela relatora Erika Kokay em setembro, mas aguarda apreciação do plenário da comissão. Em seu relatório, a petista afirma que “a proteção de minorias tem a ver com o próprio princípio democrático, em que as decisões são tomadas pelas maiorias, daí a necessidade de proteger aqueles que têm opiniões e orientações diferentes” e conclui que “a proteção às pessoas, de modo geral, já se encontra contemplada na legislação vigente, inclusive no que tange à discriminação em função de cor, raça e origem”.

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