Baterista da Estakazero é baleado em tentativa de assalto em Salvador.
Músico Perrone foi baleado na cabeça durante uma
'saidinha bancária' em Salvador.
OS BANDIDOS
A GUERREIRA, SUA MÃE.
PROVA QUE O BANCO TEM QUE SEU CLIENTE SAIU DE ONDE O MESMO TINHA SACADO CERCA DE R$ 3.000,00 DESTA AGENCIA.
O ESTADO QUE O CLIENTE DO BANCO BRADESCO SE ENCONTRA HOJE,
A AÇÃO DA JUSTIÇA.
O juiz Claudio Fernandes de Oliveira, da 12ª Vara dos Feitos Relativos às Relações de Consumo, Cíveis e Comerciais da Comarca de Salvador, determinou que o banco Bradesco pague as despesas do tratamento médico do músico Paulo Cesar Perrone. O baterista da banda Estakazero foi baleado na cabeça em uma "saidinha bancária" em julho de 2011, no bairro do Caminho das Árvores, área nobre a capital baiana.
De acordo com a decisão do juiz, a família do músico "vem enfrentando dificuldades financeiras para arcar com as despesas médicas do seu tratamento" e o banco não tomou "as medidas de segurança necessárias para proteção de seus clientes". Caso descumpra com a determinação, o Bradesco terá que pagar multa diária de R$ 500. Em nota enviada a imprensa, o Bradesco informou que o “assunto está sub-júdice e o banco não comenta”.
A família tem custo mensal de R$ 10 mil com o tratamento do músico, feito em esquemahome care. “Compramos alguns medicamentos, a maior parte é cedida pelo SUS, mas pagamos uma fonoaudióloga, dois fisioterapeutas, um neurocirurgião, uma cuidadora e um advogado, além do custo com alimentação”, disse Lúcia Roriz, mãe da vítima.
Condenação
Os três suspeitos de roubar e atirar no baterista, em julho de 2011, foram condenados a 20 anos de prisão em regime fechado no julgamento realizado no dia 14 de agosto, na 8ª Vara Criminal, em Salvador.
Os três suspeitos de roubar e atirar no baterista, em julho de 2011, foram condenados a 20 anos de prisão em regime fechado no julgamento realizado no dia 14 de agosto, na 8ª Vara Criminal, em Salvador.
O juiz Freddy Pitta Lima considerou os três homens denunciados à Justiça culpados pelo crime de roubo qualificado contra o músico. Os três foram direcionados para a Penitenciária Lemos Brito, onde já estavam custodiados aguardando o julgamento.
Inicialmente, a pena dada aos réus foi de 30 anos, mas houve a redução de um terço da condenação máxima para esse tipo de crime e a setença final foi de 20 anos de prisão em regime fechado. Os suspeitos do crime foram presos após a divulgação das imagens do banco, em agosto de 2011.
“A lesão pegou as duas áreas da cabeça. Ele ficou em coma induzido por 35 dias. A chance de vida quando ele chegou ao hospital era baixa, ele tem hoje uma sequela neurológica importante. Ainda não consegue interagir, reage a alguns estímulos com os olhos. Ele melhorou, mas ainda está longe do que a gente deseja. O trabalho de reabilitação é lento, mas a chance existe. Ele é jovem, tem ido devagar, mas está evoluindo”, afirmou o médico, que operou o músico enquanto ele esteve internado no HGE e o acompanha atualmente com visitas mensais.Tratamento
Há mais de um ano Perrone se recupera de uma grave lesão neurológica causada pelo tiro que recebeu na cabeça na ocasião do crime. O baterista vive em um home care [quarto de hospital adaptado] instalado no apartamento em que mora.
De acordo com o neurocirurgião Márcio Brandão, chefe do serviço de neurocirurgia do Hospital Geral do Estado (HGE), a lesão que acometeu Perrone transfixou a linha média da cabeça, chamada de fronto-temporal bilateral.
Crime
No dia 19 de julho de 2011, Paulo César Perrone Júnior esteve em uma agência do Bradesco, em um centro empresarial na região do Iguatemi, em Salvador. Ele passou 45 minutos dentro do banco. “Ele foi conversar com a gerente dele porque ele ia viajar para a Espanha com a namorada. Ele havia tentado sacar o valor das passagens e não conseguiu no caixa eletrônico, por isso ele teve que sacar R$ 3 mil na boca do caixa”, afirma dona Lúcia.
As investigações da polícia e as imagens internas do banco mostram que Perrone era observado por um dos suspeitos do crime de dentro da agência. De acordo com a polícia, ele foi seguido por outros dois integrantes de uma quadrilha de "saidinha bancária" e abordado ainda perto do banco. Dois tiros foram disparados contra o carro do músico quando o veículo ainda estava em movimento. Um tiro atingiu o vidro de trás do automóvel e o outro a cabeça do baterista. Paulo César Perrone Júnior foi socorrido pela Polícia Militar e levado para o Hospital Geral do Estado (HGE).
No dia 19 de julho de 2011, Paulo César Perrone Júnior esteve em uma agência do Bradesco, em um centro empresarial na região do Iguatemi, em Salvador. Ele passou 45 minutos dentro do banco. “Ele foi conversar com a gerente dele porque ele ia viajar para a Espanha com a namorada. Ele havia tentado sacar o valor das passagens e não conseguiu no caixa eletrônico, por isso ele teve que sacar R$ 3 mil na boca do caixa”, afirma dona Lúcia.
As investigações da polícia e as imagens internas do banco mostram que Perrone era observado por um dos suspeitos do crime de dentro da agência. De acordo com a polícia, ele foi seguido por outros dois integrantes de uma quadrilha de "saidinha bancária" e abordado ainda perto do banco. Dois tiros foram disparados contra o carro do músico quando o veículo ainda estava em movimento. Um tiro atingiu o vidro de trás do automóvel e o outro a cabeça do baterista. Paulo César Perrone Júnior foi socorrido pela Polícia Militar e levado para o Hospital Geral do Estado (HGE).
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