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O Estádio Mané Garrincha, em Brasília, será o palco do jogo 100 do Brasil em Copas do Mundo. Nessa segunda-feira (23), às 17h, a "seleção canarinho" enfrenta Camarões em partida histórica que vale vaga nas oitavas de final da Copa 2014.
O Brasil é a única seleção a disputar todas as edições de Copas do Mundo, mas no quesito número de jogos está atrás da Alemanha que, no último sábado (21), entrou em campo pela 101ª vez na história do torneio. No entanto, a seleção brasileira é a recordista em vitórias (68) e gols marcados (213).
Cafu lidera o ranking dos jogadores que mais representaram o país em Copas: 20 partidas, enquanto Ronaldo é o que mais fez gols: 15. Ademir, em 1950, marcou quatro vezes contra a Suécia, façanha jamais repetida por outro brasileiro na competição. Já Pelé pode se orgulhar de ser único a participar de três conquistas como jogador: 1958, 1962 e 1970.
Vale destacar ainda que Zagallo conquistou quatro títulos mundiais pelo Brasil. Em 1958 e 1962 como jogador; em 1970 como técnico; e em 1994 como coordenador técnico (assistente de Carlos Alberto Parreira).
Pentacampeã mundial, a seleção brasileira busca em 2014 vencer pela 1ª vez em casa. Ao contrário do que muita gente pensa, a Alemanha ainda é recordista em número de finais: sete. Isso porque o vice-campeonato do Brasil em 1950 foi decidido em um quadrangular final que contou com as presenças de Uruguai (campeão), Suécia e Espanha.
Um lembrete importante: Brasil e Camarões se enfrentaram uma única vez em Copas do Mundo. Em 1994, a seleção brasileira venceu por 3x0, com gols de Romário, Márcio Santos e Bebeto.
Atacante assume artilharia da Copa com dois gols e Brasil faz 4 a 1 em Camarões no Mané Garrincha
Luiz Felipe Scolari gosta de dizer que Neymar é só mais um. Que o conjunto brasileiro é que deve se destacar e que é o coletivo o responsável por levar a seleção brasileira às vitórias. Mas Neymar não é mais um e provou mais uma vez nesta Copa do Mundo. O atacante marcou duas vezes no triunfo por 4 a 1 sobre Camarões nesta segunda-feira em Brasília e assumiu a artilharia da Copa do Mundo. Foram dele quatro dos sete gols brasileiros na primeira fase que gabaritaram a equipe a enfrentar o Chile, sábado, às 13h, em Belo Horizonte, pelas oitavas.
Para as 69.112 pessoas que foram ao estádio de Brasília (o seu maior público da história) viu Neymar brilhar mais uma vez e também o primeiro gol de Fred na Copa do Mundo. E também presenciou o que deve ser a primeira mudança definitiva no time titular da seleção brasileira na sequência da Copa do Mundo. Fernandinho entrou no lugar de Paulinho no intervalo. Participou do gol de Fred e fez o quarto. “Ô Chile, pode esperar, a sua hora vai chegar”, cantou o estádio lotado.
A partida contra a já eliminada seleção africana tinha ares de final. O Brasil precisava de ao menos um empate para se classificar. Por isso foi para cima desde o início. Não marcou antes dos 10 minutos, marca que ficou lá em três dos cinco jogos da Copa das Confederações e não foi repetida neste Mundial, mas que veio logo depois, quando Neymar foi provocado pela primeira vez. Talvez o camaronês Allan Nyon tenha se arrependido da consequência do seu ato.
Aos 14 minutos, em bola perdida do Brasil no ataque, Neymar foi empurrado pelas costas por Nyom. O árbitro sueco Jonas Eriksson apenas conversou com o camaronês. O lance foi bem próximo à bandeira de escanteio e do público. Alguns dos torcedores se exaltaram. Dois jogaram copos no gramado. Outro o líquido que bebia. Neymar não aceitou as desculpas de Nyom. E dois minutos depois abriu o placar para o Brasil.
Ele recebeu um passe preciso de Luiz Gustavo que havia aparecido com um ponta esquerda depois de roubar a bola no meio campo. Livre, Neymar só tocou no canto esquerdo de Itandjé. O gol era só a confirmação da blitz feita pela seleção nos primeiros 15 minutos. Fred e Paulinho já haviam perdido boas chances.
Confira a galeria de fotos da partida:
Banco de reservas do Brasil preocupado com o possível duelo com o México. Foto: Jefferson Bernardes/VIPCOMM
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O Brasil abriu o placar, mas o que parecia ser a abertura do caminho para uma vitória tranquila se transformou em “teste para cardíaco” como gosta de dizer aquele narrador famoso. Sem nada a perder, Camarões tinha tudo a ganhar estragando a festa do Brasil. Seria uma resposta às insinuações de que a atuação do time estava sob suspeita. Palavras da Fifa.
E com apenas a honra para defender, os “Leões Indomáveis” foram para cima. Acertaram a trave de Julio Cesar, com o zagueiro Matip, de cabeça, de logo depois, aos 26 minutos, o mesmo jogador se aproveitou de falha de toda a defesa brasileira para empatar. Nyom passou como quis por Daniel Alves, cruzou e Thiago Silva e David Luiz não cortaram. Matip estava lá.
Camarões era melhor, tocava a bola e chegou a deixar o Brasil “na roda”. Mas os africanos não têm o craque que o Brasil tem. Seu maior astro, Samuel Eto’o, de 35 anos, ficou no banco. De lá viu Neymar, com seus 22, brilhar mais uma vez. Se aproveitou de roubada de bola de Marcelo na intermediária e com classe passou pela zaga, chutou da entrada da área e recolocou o Brasil à frente do placar.
Fernandinho muda o jogo
A vitória parcial não refletiu o que foi o jogo, contudo. Brasil e Camarões tiveram o mesmo número de finalizações: nove. O Brasil teve quase 70% de posse de bola, mas os 30% de Camarões representaram um perigo real à seleção de Felipão. E era Camarões. As dificuldades no mata-mata serão maiores.
Na volta do intervalo, Felipão pareceu insatisfeito com o jogador mais cobrado pela torcida no Mané Garrincha: Paulinho. Mal tanto contra Croácia como contra o México, o volante fez outro tempo ruim. E Fernandinho entrou pela primeira vez nesta Copa. Talvez para não sair mais do time.
O cartão de visitas não poderia ser melhor. Logo aos 4 minutos do segundo tempo ele roubou a bola na entrada da área camaronesa , deu lençol no marcador e tocou para David Luiz na ponta esquerda. O zagueiro cruzou para Fred, que em posição duvidosa, mandou para as redes. Foi seu primeiro gol na Copa do Mundo.
O gol e a boa postura defensiva brasileira tranquilizaram a equipe no restante do jogo. Camarões teve apenas uma finalização até o apito final. Mas lutou. As canelas de Daniel Alves e Luiz Gustavo que o digam. O juiz sueco deixou o jogo correr. Deu só um amarelo no segundo tempo, a Mbia. Felipão, esperto, sacou Neymar aos 25 minutos.
Já no final do jogo, as dúvidas sobre Paulinho e Fernandinho acabaram com o gol do volante, que de bico fechou a goleada brasileira. Placar que se mostrou necessário para o Brasil ser líder da chave depois da vitória mexicana sobre a Croácia no Recife. O Brasil ficou com cinco gols de saldo contra três dos mexicanos.
FICHA TÉCNICA – CAMARÕES 1 x 4 BRASIL
Local: Estádio Mané Garrincha, em Brasília Horário: 17h Data: 23 de junho de 2014 Árbitro: Jonas Eriksson (SUE) Assistentes: Mathias Klasenius e Daniel Warnmark, ambos da Suécia
Cartões amarelos: Enoh, Mbia (CMR);
Gols: Neymar aos 16 e 34 e Matip aos 26 minutos do 1º tempo. Fred aos 4 e Fernandinho aos 39 minutos do 2º tempo
Público: 69.112 pessoas
Brasil: Julio Cesar; Daniel Alves; Thiago Silva, David Luiz e Marcelo; Luiz Gustavo, Paulinho (Fernandinho, no intervalo) e Oscar; Hulk (Ramires, aos 18 do 2º tempo), Neymar (Willian, aos 25 do 2º tempo) e Fred. Técnico: Luiz Felipe Scolari
Camarões: Itandje; Nyom, Chedjou, Matip e Bedimo; N’Guemo, Enoh e Mbia; Choupo-Mouting (Makoun, aos 35 do 2º tempo), Aboubakar (Webo, aos 26 do 2º tempo) e Moukandjo. Técnico: Volker Finke