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sexta-feira, 1 de maio de 2015

Tremor no Nepal mobiliza países e gera discussão sobre estudos geológicos

Tremor prova, mais uma vez, que avanços tecnológicos ainda não são suficientes para deter esse tipo de fenômeno natural

O desastre no Nepal prova, mais uma vez, que todos os avanços tecnológicos ainda não são suficientes para deter terremotos e outros fenômenos naturais.
Cenário devastado pelo terremoto que deixou mais de três mil mortos no Nepal. Foto: AP
Cenário devastado pelo terremoto que deixou mais de três mil mortos no Nepal. Foto: AP
Cenário devastado pelo terremoto que deixou mais de três mil mortos no Nepal. Foto: AP
Cenário devastado pelo terremoto que deixou mais de três mil mortos no Nepal. Foto: AP
Cenário devastado pelo terremoto que deixou mais de três mil mortos no Nepal. Foto: AP
Cenário devastado pelo terremoto que deixou mais de três mil mortos no Nepal. Foto: AP
Cenário devastado pelo terremoto que deixou mais de três mil mortos no Nepal. Foto: AP
Cenário devastado pelo terremoto que deixou mais de três mil mortos no Nepal. Foto: AP
Cenário devastado pelo terremoto que deixou mais de três mil mortos no Nepal. Foto: AP
Cenário devastado pelo terremoto que deixou mais de três mil mortos no Nepal. Foto: AP
Cenário devastado pelo terremoto que deixou mais de três mil mortos no Nepal. Foto: AP
Cenário devastado pelo terremoto que deixou mais de três mil mortos no Nepal. Foto: AP
Cenário devastado pelo terremoto que deixou mais de três mil mortos no Nepal. Foto: AP
Cenário devastado pelo terremoto que deixou mais de três mil mortos no Nepal. Foto: AP
Cenário devastado pelo terremoto que deixou mais de três mil mortos no Nepal. Foto: AP
Cenário devastado pelo terremoto que deixou mais de três mil mortos no Nepal. Foto: AP
Cenário devastado pelo terremoto que deixou mais de três mil mortos no Nepal. Foto: AP
Cenário devastado pelo terremoto que deixou mais de três mil mortos no Nepal. Foto: AP
Cenário devastado pelo terremoto que deixou mais de três mil mortos no Nepal. Foto: AP
Cenário devastado pelo terremoto que deixou mais de três mil mortos no Nepal. Foto: AP
Homem executa ritos finais antes de cremar vítima do terremoto no Nepal. Foto: AP
Caixão à espera de corpo de vítima de terremoto que matou mais de duas mil pessoas no Nepal. Foto: AP
Mulher chora ao lado de local em que corpo de vítima é cremado no meio da rua. Foto: AP
Pessoas observam cremação em plena rua de vítima de terremoto no Nepal. Foto: AP
Pessoas reconhecem corpos de familiares que foram vítimas de terremoto que matou mais de duas mil pessoas no Nepal. Foto: AP
Mulheres choram diante dos corpos de parentes que morreram no terremoto do Nepal. Foto: AP
Situação de Katmandu, capital do Nepal, após terremoto que matou mais de duas mil pessoas. Foto: AP
Criança é socorrida após terremoto que deixou mais de dois mil mortos no Nepal. Foto: AP
Sobreviventes de terremoto se desesperam ante ao cenário de destruição . Foto: AP
Idosa caminha por Katmandu, capital do Nepal e cidade mais atingida pelo terremoto que deixou dois mil mortos. Foto: AP
Após perder casa, sobreviventes do terremoto no Nepal se espalham pelas áreas devastadas de Kathmandu, capital do País. Foto: AP
Pessoas aguardam atendimento médico após terremoto que deixou dois mil mortos no Nepal. Foto: AP
Após terremoto matar mais de duas mil pessoas no Nepal, país recebe suprimentos. Foto: AP
Cenário desolador da cidade de Kathmandu, capital do Nepal, após terremoto que deixou dois mil mortos. Foto: AP
Cenário devastado pelo terremoto que deixou mais de dois mil mortos no Nepal. Foto: AP
Equipes trabalham no resgate de sobreviventes do terremoto que deixou mais de dois mil mortos no Nepal . Foto: AP
Equipes trabalham no resgate do terremoto que deixou mais de dois mil mortos no Nepal. Foto: AP
Terremoto de 7,8 graus na escala Richter devastou parte do Nepal neste sábado (25). Foto: Fotos Públicas/British Red Cross
Terremoto de 7,8 graus na escala Richter devastou parte do Nepal neste sábado (25). Foto: Fotos Públicas/British Red Cross
Índia envia suprimentos para vítimas do terremoto no Nepal. Foto: Fotos Públicas/Ministério da Defesa da Índia
Índia envia suprimentos para vítimas do terremoto no Nepal. Foto: Fotos Públicas/Ministério da Defesa da Índia
Índia envia suprimentos para vítimas do terremoto no Nepal. Foto: Fotos Públicas/Ministério da Defesa da Índia
Índia envia suprimentos para vítimas do terremoto no Nepal. Foto: Fotos Públicas/Ministério da Defesa da Índia
Karina Oliani apontando para o topo do Everest. Foto: Arquivo pessoal
Brasileira Mariana Malaguti Uchôa, de 26 anos, está desaparecida no Nepal. Foto: Reprodução/Facebook
Terremoto de 7,9 de magnitude deixa centenas de mortos no Nepal. Foto: AP
Pessoas são socorridas após terremotos que matou mais de mil pessoas no Nepal. Foto: AP
Equipes de socorro buscam sobreviventes após terremoto que matou mais de mil pessoas no Nepal. Foto: AP
Cidade fica completamente destruída após terremoto que matou mais de mil pessoas no Nepal. Foto: AP
Terremoto atingiu Nepal e deixou mais de mil mortos . Foto: AP
Terremoto de 7,9 de magnitude deixa centenas de mortos no Nepal. Foto: AP
Situação dos acampamentos de montanhistas após terremoto que atingiu o Everest. Foto: AP
Terremoto de 7,9 de magnitude deixa centenas de mortos no Nepal. Foto: AP
Terremoto de 7,9 de magnitude deixa centenas de mortos no Nepal. Foto: AP
Situação dos acampamentos de montanhistas após terremoto que atingiu o Everest. Foto: AP
Guias retiram turistas do Everest após montanha ser atingida por terremoto. Foto: AP
Vista do Everest após terremoto que matou mais de mil pessoas no Nepal. Foto: AP
Terremoto de 7,9 de magnitude deixa centenas de mortos no Nepal. Foto: AP
Terremoto de 7,9 de magnitude deixa centenas de mortos no Nepal. Foto: AP
Terremoto de 7,9 de magnitude deixa centenas de mortos no Nepal. Foto: AP
Terremoto de 7,9 de magnitude deixa centenas de mortos no Nepal. Foto: AP
Terremoto de 7,9 de magnitude deixa centenas de mortos no Nepal. Foto: AP
Terremoto de 7,9 de magnitude deixa centenas de mortos no Nepal. Foto: AP
Terremoto de 7,9 de magnitude deixa centenas de mortos no Nepal. Foto: AP
Terremoto de 7,9 de magnitude deixa centenas de mortos no Nepal. Foto: AP
Cenário devastado pelo terremoto que deixou mais de três mil mortos no Nepal. Foto: AP
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Até existem observações especiais, mas não se sabe de alguma descoberta que minimize o poder desses efeitos. A capital nepalense, Katmandu, e outros locais próximos foram atingidos. Sobre isto já se escreveu muito nesses dias. O fato de o tremor ter provocado avalanches no Monte Everest, porém, não foi muito noticiado.
Todos os países, em áreas sujeitas a esses fenômenos, devem concentrar esforços em recursos de recuperação e para salvar vidas. O que depende do preparo antecipado de nações tecnologicamente avançadas para agir rapidamente.
O caso de Israel é característico. O Oriente Médio já sofreu com inúmeros terremotos. Em média, ocorre um grande a cada 100 anos. No seu subsolo há vestígios de desastres naturais.
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Em poucos dias, os israelenses enviaram ao Nepal hospitais de campanha, equipados do modo mais moderno possível. Assistência foi prestada a todos.
Deve-se recordar também da tempestade destruidora ocorrida nas Filipinas, além dos tsunamis. Às vezes, a natureza tem efeito devastador, como uma boma atômica.
*Colaborou Nelson Burd 
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    Cheirar pum pode prevenir câncer, ataque cardíaco e demência, diz estudo

    Britânicos até criaram um composto em laboratório que imita os benefícios causados pelo mau cheiro

    Um grupo de cientistas da Universidade de Exeter, no Reio Unido, divulgou esta semana a informação de que cheirar pum pode prevenir uma série de doenças, como o câncer. A notícia foi publicada pelo site da revista americana “Time”.
    Getty Images
    Composto foi batizado de AP39: “Ele tem sido aplicado em pequenas doses às mitocôndrias.”
    Embora esses gases possam ser nocivos quando inalados em grandes quantidades, os pesquisadores acreditam que uma cheirada aqui e outra ali tem o poder de reduzir os riscos de câncer, acidentes vasculares cerebrais, ataques cardíacos, artrite e demência.
    Os cientistas estão tão convencidos que decidiram criar em laboratório seu próprio composto capaz de imitar os benefícios do pum. "O sulfeto de hidrogênio, produzido enquanto as bactérias da comida se decompõem no corpo, pode resultar em futuras terapias para uma variedade de doenças ", disse o doutor Mark Wood em um comunicado da universidade.
    Já o professor Matt Whiteman, que trabalhou no estudo que será publicado na revista “Medicinal Chemistry Communications”, disse que o composto foi batizado de AP39: “Ele tem sido aplicado em pequenas doses às mitocôndrias.”
    Então não esquece: da próxima vez que quiser sair do elevador lotado antes que ele chegue ao seu andar, pense que aqueles minutos de sufoco podem salvar a sua vida!
    Confira outros tratamentos para lá de polêmicos:
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    Lady Gaga gastou R$ 150 mil em 27 carpas japonesas para auxiliá-la no tratamento para diminuir o quadril . Foto: Getty Images/Reprodução
    Luciana Gimenez e seu
    Crianças usam uma espécie de pulmão de aço para trata a poliomielite, em 1937. Foto: Reprodução
    Na década de 20 do século passado, a fisioterapia era feita dentro de máquinas. Foto: Reprodução
    No século 19, ferimentos faciais eram disfarçados com próteses como essas. Foto: Reprodução
    Lady Gaga gastou R$ 150 mil em 27 carpas japonesas para auxiliá-la no tratamento para diminuir o quadril . Foto: Getty Images/Reprodução
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      Chilena adota bebês mortos em lixão para garantir enterro decente

      A menininha, que Bernarda passou a chamar de Aurora, foi deixada em lixão de Puerto Montt, no sul do Chile, há 12 anos

      BBC
      Bernarda Gallardo já estava na fila para a adoção quando leu em um jornal que uma recém-nascida havia sido abandonada, morta, em um lixão. Ela continuou querendo adotar um bebê - mas, agora, queria um bebê morto.
      Bernarda já adotou quatro crianças mortas e está tentando adotar mais uma
      Arquivo pessoal
      Bernarda já adotou quatro crianças mortas e está tentando adotar mais uma
      A menina, que ela passou a chamar de Aurora, foi abandonada em um lixão em Puerto Montt, no sul do Chile, há 12 anos. Meses depois, Bernarda conseguiu adotar a menina e dar a ela um funeral decente. Desde então, ela adotou e enterrou outros três bebês.
      Um de seus objetivos é chamar atenção para a dificuldade de mães chilenas que não têm condições de ficar com os filhos - o aborto é proibido no país até mesmo em casos de estupro e os hospitais não têm um local onde os bebês possam ser deixados anonimamente.
      A história de Bernarda começou em 4 de abril de 2003, quando o corpo de Aurora foi encontrado. Ele havia sido colocado em um saco de lixo preto e jogado na lixeira, que acabou indo parar no lixão. Um dos catadores encontrou o corpo da menina, e Bernarda ficou horrorizada.
      Imediatamente, decidiu dar um enterro decente ao bebê. Ela estava em processo de adoção de um bebê à época e, com isso, sentiu uma ligação com a história - este poderia facilmente ter sido o seu bebê, e ela queria fazer algo.
      "Se você ganha um bebê vivo, você dá roupa, alimenta, e coloca em um berço. Se o bebê chega morto, você precisa conseguir um caixão e dar a ele um enterro decente."
      Mas ela também sabe que muitas mães não querem ficar com os filhos, e até sente uma conexão com elas.
      "São mulheres jovens, muitas vezes meninas vítimas de estupro e incesto. Se foram estupradas pelo pai ou padrasto, elas têm muito medo de falar. Os estupradores normalmente são aqueles que sustentam a família", diz.
      "Depois que fui estuprada, tive a sorte de conseguir superar com o apoio dos meus amigos. Mas, se eu tivesse ficado sozinha, talvez eu tivesse me sentido tão desamparada como elas".
      "Que tipo de vidas essas mulheres têm para que estejam tão desesperadas a ponto de abandonar seus filhos?", questiona.
      Além de violência sexual, muitos bebês também são abandonados por causa da pobreza. "As mulheres simplesmente não pode sustentar uma criança", diz.
      É difícil estimar quantos bebês são jogados no lixo no Chile. Estatísticas oficiais apontam que são cerca de 10 por ano, mas o número pode ser muito maior - a maioria dos lixões é fechada ao público, e é possível que existam mais corpos que não são encontrados.
      O desejo de Bernarda de fazer algo pelo bebê em Puerto Montt foi o início de um processo longo e burocrático.
      Já no início, ela decidiu chamar a menina de Aurora. "Para mim, ela era um pequeno raio de luz que mostrava que a escuridão não era a única possibilidade."
      Mas conseguir enterrar Aurora não foi fácil. No Chile, de acordo com ela, se um corpo não é reclamado por um membro da família ele é classificado como dejeto humano e jogado fora com outros materiais hospitalares. Mas Bernarda conseguiu interceder antes que isso ocorresse.
      Os médicos precisam provar que o bebê chegou a viver fora do útero da mãe para que ele possa ser registrado como um ser humano e ter direito a ser enterrado. Por isso, o corpo de Aurora teve que ser examinado.
      Normalmente, os médicos preferem dizer que o bebê morreu no parto para proteger mães vulneráveis. O aborto é ilegal no Chile em todas situações, e se uma mãe for pega abandonando seu filho, mesmo se deixá-lo no hospital, ela pode pegar até cinco anos de prisão.
      Bernarda também teve que adotar legalmente Aurora para poder enterrá-la, mesmo com a criança morta.
      Inicialmente, o juiz encarregado do caso teve dúvidas sobre a intenção dela. Ele achava que Bernarda era a mãe biológica de Aurora e que queria enterrar o corpo porque estava se sentindo culpada após abandoná-la.
      Mas ela o convenceu de suas boas intenções, e ele disse que era o caso mais estranho que ele já tinha visto, e que nunca ninguém no Chile havia adotado um bebê morto. Mas ele acreditava que ela estava fazendo a coisa certa.
      Foram meses até conseguir todos os exames e vencer a burocracia, mas Bernarda finalmente teve permissão para levar o corpo de Aurora e enterrá-lo.
      Quinhentas pessoas compareceram ao funeral - eles haviam acompanhado a história de Aurora pelo jornal local que publicou a primeira reportagem sobre o caso.
      Bernarda disse que o clima era de uma grande festa de aniversário - uma celebração da vida de Aurora. Havia crianças, médicos, enfermeiras, a imprensa local, pessoas do interior e o juiz. Cantaram músicas e leram poemas sobre Aurora.
      Para Bernarda, foi importante tantas pessoas terem ido a cerimônia. "Queria que a comunidade pensasse sobre o que estava acontecendo. Por que bebês estavam sendo abandonados para morrer quando havia ao menos quatro famílias prontas e esperando, nas condições certas, para adotar um bebê?"
      "Em vez de matar os bebês, deem eles para adoção!"
      Manuel
      Mas, no dia seguinte ao enterro de Aurora, outro bebê, desta vez um menino, foi achado morto no lixão. Bernarda ficou triste e não acreditava que todo seu esforço havia sido em vão.
      Cerca de 500 pessoas compareceram ao enterro de Aurora
      À esta altura, ela já era conhecida regionalmente. As pessoas lhe diziam que ela havia feito a coisa certa com Aurora - e perguntaram o que ela faria sobre o menino.
      Ela acabou decidindo colocar cartazes nos lixões de Puerto Montt dizendo "Não jogue bebês no lixo", e lembrando que dois bebês haviam sido jogados ali em poucos meses - Aurora e Manuel.
      Ela acha que, atualmente, as coisas estão diferentes, com mais informações sobre abuso doméstico e mais aconselhamento sobre planejamento familiar.
      Mas ela acredita que a lei chilena ainda vitimiza as mulheres pobres ou que sofreram abuso.
      Por coincidência, a história de sua própria família guarda ligação com bebês abandonados - sua bisavó foi encontrada na escada de um convento na Itália.
      Bernarda quer que chilenas que não possam cuidar de seus filhos possam deixá-los em locais seguros para adoção - ela sugere áreas para isto em hospitais.
      Nos 12 anos que passaram desde o enterro de Aurora, Bernarda adotou e enterrou outras três crianças - Manuel, Victor e Cristobal.
      No momento, ela está tentando fazer a mesma coisa com outra menina, Margarita. Ela quer dar a eles "dignidade e um local para descansar em paz".
      A história de Bernarda inspirou um filme, Aurora, do diretor chileno Rodrigo Sepulveda. O longa, vencedor de prêmios, estreou no Chile no ano passado e está sendo exibido em festivais pelo mundo.
      Com frequência, Bernarda visita os túmulos dos bebês e, às vezes, percebe que flores foram deixadas no local.
      Para ela, podem ser as mães biológicas - que, agora, podem sofrer o luto sabendo que seus filhos estão descansando.
      "É um lugar em que elas podem ficar em paz com o que fizeram."
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