Levantamento feito pela VivaReal indica que a valorização do preço do metro quadrado na cidade foi de 0,70% no primeiro trimestre
Estudo indica que não deve haver queda de preço de imóveis em Salvador
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O preço dos imóveis em Salvador não vai cair. Essa é a análise de Lucas Vargas, vice-presidente executivo do VivaReal, que realizou pesquisa sobre a valorização dos imóveis na capital. “Não acreditamos em uma queda nos preços porque ajustes na economia já estão sendo feitos para estabilizar a inflação e até o fim do ano restabelecer a confiança da compra”.
Levantamento feito pela VivaReal indica que a valorização do preço do metro quadrado na cidade foi de 0,70% no primeiro trimestre deste ano na comparação com o mesmo período do ano passado para o caso de venda.
Já o comportamento do aluguel foi diferente. Houve uma queda de -1,41% no período analisado. “Comparando com o resto do Brasil o yield (aluguel/preço do imóvel) de Salvador está entre os mais altos. É de se esperar que ele caia para ajustar-se ao valor do imóvel”, disse Vargas.
Preço registra queda real, aponta estudo FipeZap
O preço anunciado dos imóveis em 20 cidades brasileiras teve queda real pelo oitavo mês seguido. Esse foi o resultado encontrado pelo Índice FipeZap com base no mês de junho. O levantamento encontrou um aumento médio de 0,13% e ficou abaixo da inflação esperada de 0,72% para o mês (segundo o Boletim Focus, do Banco Central).
O preço anunciado dos imóveis em 20 cidades brasileiras teve queda real pelo oitavo mês seguido. Esse foi o resultado encontrado pelo Índice FipeZap com base no mês de junho. O levantamento encontrou um aumento médio de 0,13% e ficou abaixo da inflação esperada de 0,72% para o mês (segundo o Boletim Focus, do Banco Central).
O Índice FipeZap Ampliado indicou que houve um crescimento acumulado em 2015, de 1,38%. No mesmo período, a inflação esperada para o IPCA (IBGE) é de 6,10%. Dessa maneira, o preço médio anunciado do metro quadrado nas 20 cidades pesquisadas ampliou sua queda real para 4,45% em 2015.
No período de 12 meses terminado em junho, os imóveis tiveram aumento nominal de 4,52% nos preços. Foi a sexta vez seguida em que a variação foi menor do que a inflação nessa base de comparação, configurando novamente queda real de preços.
Com exceção de Florianópolis, todas as outras cidades que compõem o índice registraram variações menores do que a inflação, sendo que Niterói, Brasília e Curitiba tiveram queda nominal nesse período. O valor anunciado do metro quadrado médio das 20 cidades em junho foi de R$ 7.608.
Em São Paulo, os preços ficaram praticamente estáveis em junho (0,09%) em relação ao mês anterior, e acumulam valorização de 2,20% no primeiro semestre. No Rio de Janeiro, os preços também não variaram em junho (0,01%), e subiram 0,58% nos seis primeiros meses do ano.
A cidade com o metro quadrado mais caro dentre todas que foram analisadas pelo estudo continua sendo o Rio de Janeiro (R$ 10.643), seguida por São Paulo (R$ 8.593) e Brasília (R$ 7.969). Os dois municípios que apresentaram os menores preços foram Contagem (MG) (R$ 3.550) e Goiânia (R$ 4.162).