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Em junho, a inflação registrou o maior valor desde 1996. Apesar de os preços relativos a transportes, despesas pessoais e educação terem subido mais, o dos alimentos mostrou preços menores na comparação com maio.
Tomate não foi vilão da inflação em junho (Foto: Adriana Machado)
Com o avanço de junho, de 0,79%, o primeiro semestre fechou em 6,17%, depois de encerrar os seis primeiros meses de 2014 em 3,75%. Esse é o maior resultado, para o período, desde 2003.
De maio para junho, entre os alimentos que ficaram mais baratos, estão o "ex-vilão" tomate, cenoura e açaí. Entre os que tiveram alta, ainda que num ritmo menor, estão cebola, alho e iogurte.
"Cebola continua sendo aí a vilã, com 23,78% e no ano já está em 142, 85%. Como estão dizendo por aí, é de chorar. Cebola é questão de safra, a chuva tem prejudicado muito a qualidade”. Na contramão, o tomate teve queda de 12,27% em junho, após alta de 21,38% em maio. “Tomate agora tem safra. Tem tomate à beça, e o preço recuou bastante”, disse Eulina Nunes dos Santos, coordenadora de Índice de Preços do IBGE.
Em junho, IPCA acelerou a 0,79%, a maior taxa para o mês desde 1996. Em 12 meses, IPCA acumula maior valor desde dezembro de 2003.
Anay Cury e Cristiane CaoliDo G1, em São Paulo e no Rio VÍDEOS;
Os brasileiros não enfrentavam um mês de junho com uma inflação tão alta desde 1996. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do sexto mês do ano foi o maior desde 1996, chegando a 0,79%. No mês anterior, o indicador havia acelerado 0,74%.
IPCA NO SEMESTRE
EM %
Fonte: IBGE
"Os meses de junho costumam ser baixos. E esse ano, os números têm sido maiores em geral do que em 2014... pela influência dos preços administrados”, disse Eulina Nunes dos Santos, coordenadora de Índice de Preços do IBGE.
Com esse resultado, o primeiro semestre fechou em 6,17%, depois de encerrar os seis primeiros meses de 2014 em 3,75%. Esse é o maior resultado, para o período, desde 2003.
Em 12 meses, o indicador acumula alta de 8,89%, a maior taxa desde dezembro de 2003, quando ficou em 9,30%. O resultado vem em linha com a previsão dos economistas do mercado financeiro, conforme apontam osboletins Focus mais recentes. A previsão é de que o IPCA feche o ano acima de 9%.
“Em termos de impacto, tanto no ano quanto nos 12 meses, três grupos dominaram, alimentação e bebidas, habitação e transporte. Eles foram responsáveis por 71% do IPCA”, apontou Eulina.
De maio para junho, foram as despesas pessoais que mostraram o maior aumento de preços entre tudo o que é analisado pelo IBGE. A alta, de 1,63%, é atribuida principalmente aos jogos de azar, que ficaram 30,80% mais caros.
“O reajuste foi em mais de uma data em maio e foram reajustes relativamente grandes porque os preços são pequenos. A variação foi muito alta. A influência é forte. O peso não é tão grande [sobre o total do IPCA], mas também não é desprezível."
Jogos de azar ficaram mais caros e pressionaram a inflação em junho (Foto: Gabriela Gonçalves/G1)
Depois dos jogos de azar, foram as passagens aéreas que mais pressionaram o índice, individualmente, com alta de 29,19% no mês, próximo das férias escolares. Dessa forma, a variação do grupo de gastos com transportes foi de 0,70%, influenciada também pelos serviços de conserto de automóvel (1,70%), pela compra de automóveis usados (0,78%) e pelas tarifas de ônibus urbano (0,40%).
O aumento das taxas de esgoto, de quase 5%, também contribuiu com o avanço do IPCA de maio para junho. Dentro do grupo habitação, que fechou em 0,86%, também subiram os valores de artigos de limpeza (1,52%), condomínio (0,92%) e aluguel residencial (0,66%).
Como os remédios tiveram seus preços reajustados, acumulando alta de 6% no ano e variando 0,64% em junho, os gastos com saúde e cuidados pessoais subiram 0,91%.
Outras altas partiram ainda de aparelhos de TV, som e informática (0,84%), pressionando os artigos de residência, cuja variação foi de 0,72%, e de roupas masculinas (1,13%), influenciado a variação do grupo de gastos com vestuário (0,58%).
Com ajuda da cebola, que ficou 23,78% mais cara de maio para junho, os alimentos e bebidas subiram 0,63%. Tiveram as menores variações, entre tudo o que analisado pelo IBGE, gastos relativos a educação (0,20%) e os relacionados a comunicação (0,34%).
Eulina Nunes explicou que a variação de 0,64% da inflação das carnes em junho, após alta de 2,32% em maio é explicada pela redução da demanda. “Frigoríficos têm assinalado acentuada queda na demanda, em especial na demanda por carne de primeira. Tanto que as carnes de segunda apresentaram variação mais forte do que a de primeira. Vários frigoríficos já fecharam, outros demitiram.”
“Apesar e não ter havido a tradicional pressão da energia [no mês de junho], a gente teve três itens que exerceram pressão forte: os jogos de azar, as passagens aéreas, que são muito voláteis - nesse mês a alta é provocada pela maior demanda - [feriado de] Corpus Christi, dia dos namorados...as tarifas tendem a ser não tão baratas e promocionais, e a taxa de água e esgoto, que além dos reajustes extraordinários, têm a ver também com a contaminação provocada pela energia elétrica”, explicou.
Passagem mais cara para Brasília Na análise regional, a maior variação da inflação foi percebida em Brasília (1,05%), porque as passagens aéreas ficaram 25,50% mais caras. Na outra ponta, está Goiânia, a capital que registrou o menor avanço de preços de um mês para o outro, 0,21%, influenciado pela redução dos preços de gasolina e etanol.
INPC O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que é divulgado com o IPCA, desacelerou de 0,99% em maio para 0,77%, em junho. No primeiro semestre de 2015, o índice acumula alta de 6,80% e, em 12 meses, de 9,31%. Em junho de 2014 o INPC foi de 0,26%.
07/07/2015 06:03:00Atualizado em 07/07/2015 07:37:21
Aprender algo novo, aprimorar um conhecimento ou simplesmente sair do ócio. Seja lá qual for o motivo, usar o tempo livre para se qualificar - mesmo que essa folga seja forçada pela greve nas universidades públicas ou pelo desemprego - é sempre bem-vindo, principalmente quando a taxa do desemprego cresce e aumenta a disputa por um posto de trabalho. E, para isto, falta de dinheiro não pode ser desculpa. Órgãos e instituições sediados em Salvador estão com inscrições abertas para quase 1,1 mil vagas em cursos presenciais e gratuitos (confira na tabela abaixo).
A Faculdade Mauricio de Nassau, por exemplo, está oferecendo à comunidade, pelo Projeto Capacita, cursos em diferentes áreas. São 780 vagas distribuídas em 26 qualificações de curta duração, de 4 ou 8 horas, nos campi de Patamares, Pituba e Mercês.
“O mercado de trabalho está muito concorrido. Nós, enquanto instituição de ensino, temos a responsabilidade de capacitar. Afinal, esse é um dos critérios mais exigidos pelas organizações”, diz a diretora das unidades Pituba e Patamares, Karina Bemfica.
Ferramentas do Excel; Técnicas Hematológicas; Anatomia Aplicada; Segurança Hospitalar e Paternidade Responsável são alguns dos cursos oferecidos pela faculdade.
Karina explica que o projeto acontece todo semestre, sempre nas férias e, para cada qualificação, são disponibilizadas 30 vagas. Segundo ela, apesar dos temas acompanharem as tendências da atualidade e a demanda dos interessados, os treinamentos mais requisitados são os da área de Saúde.
O candidato, que terá de contribuir com uma lata de leite, a ser doada ao Grupo de Apoio à Criança com Câncer Bahia (Gacc-BA), pode optar por cursos pela manhã ou à noite. “Normalmente, quem faz pela manhã são jovens que acabaram do ensino médio ou que estão desempregados. À noite, são pessoas que estão no mercado de trabalho e querem se aprimorar”, revela ela, informando que os cursos acontecem entre 1º e 29 de julho.
A advogada baiana Daniele Rosa Garcia, 35 anos, ficou sabendo dos cursos da Mauricio de Nassau pela cunhada, que faz parte do quadro de funcionários da instituição, e não perdeu tempo para se inscrever. “Tenho que correr atrás, já que, enquanto estudava, meu foco era a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil). Hoje, quero fazer tudo. Já até falei para minha cunhada que não precisa falar comigo para colocar meu nome na lista dos cursos gratuitos na área de Direito”, pontua.
Ela, que amanhã e quinta ficará por dentro dos Tópicos Polêmicos de Direito do Consumidor, garante que todo conhecimento é válido, principalmente, quando não precisa desembolsar nada por isso.
Outra instituição que está oferecendo qualificação a custo zero é a Alpha School. Com duração de nove dias, o curso conta com o know-how da rede de academias Alpha Fitness e visa formar profissionais para atuar em academias.
O diretor da escola, Marcilio Ribeiro, informa que o treinamento é destinado a estudantes e profissionais interessados em atuar nos setores de atendimento, vendas e gestão, além da parte técnica. “O curso, que acontece o ano inteiro, surgiu da deficiência do mercado de ter pessoas capacitadas em entender o funcionamento de uma academia”, diz, informando que são abertas 100 vagas por mês. A próxima turma começa no dia 20.
Currículo Para o conselheiro da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH-BA), Sirleno Viana, o pensamento da advogada está certíssimo. “O mercado hoje está buscando profissionais que tenham facilidade de adaptação e de resolução de problemas. E, quanto mais informação o profissional tiver, mais argumentos ele terá (para esta adaptação)”. Segundo ele, apesar da pouca duração, os cursos de férias servem para dar um upgrade no currículo, já que são formatados para aproveitar ao máximo o tempo. “São interessantes, inclusive, para quem já está empregado. Afinal, além de conteúdo, eles servem para estabelecer novos contatos (networking)”.
Outra vantagem de fazer esses cursos é o diferencial do currículo. Segundo Viana, atualizar-se ou aprender a manusear uma nova ferramenta em sua área de atuação nas férias é visto com bons olhos pelas empresas.
“Isso mostra que o profissional dá importância para o seu crescimento intelectual, já que, ao invés de estar na praia, por exemplo, está dentro de uma sala de aula se aprimorando”. Apesar de afirmar que todo conhecimento é válido, Viana alerta para a escolha. “O estudante ou profissional deve optar por um curso que tenha relação com os seus objetivos”, orienta ele, que é gerente de Recursos Humanos de uma empresa de logística.
As aulas dos cursos começam entre os dias 3 e 31 de agosto
Agência Brasil
08/07/2015 06:46:00Atualizado em 08/07/2015 07:03:20
Os estudantes selecionados na primeira chamada do Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica (Sisutec) deverão fazer a matrícula nas instituições em que foram aprovados, a partir de hoje (8) até sexta-feira (10). As aulas dos cursos começam entre os dias 3 e 31 de agosto.
O candidato selecionado deverá verificar, na instituição de ensino em que foi aprovado, o local, horário e procedimentos para a matrícula. A lista com os selecionados está disponível no site do Sisutec.
O Sisutec oferece vagas gratuitas em cursos técnicos, em instituições públicas e privadas de ensino superior e de educação profissional e tecnológica, com base na nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Nesta edição, são ofertadas 83.641 vagas em 515 municípios de todos os estados e no Distrito Federal.
A segunda chamada será divulgada no dia 14 de julho e o perído de matrícula para esses candidatos será de 15 a 17.
As vagas que não forem preenchidas serão ofertadas na internet, na página do Sisutec, no período de 20 de julho a 2 de agosto. Qualquer pessoa poderá se inscrever nessa etapa, independentemente de ter feito o Enem. A única exigência é ter concluído o ensino médio.