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domingo, 11 de setembro de 2016

Que países da América Latina têm as cestas básicas mais baratas?

Segundo estudo de consultoria britânica, é mais caro comprar em Honduras e na Bolívia, e mais barato no Panamá e no Uruguai; Brasil está no meio do ranking, baseado no percentual do salário médio gasto com a compra dos produtos.

Da BBC
Quanto custa uma cesta básica? E quanto dos rendimentos de uma família é necessário para cobrir os gastos com produtos essenciais?
Para responder a essas perguntas, a consultoria inglesa MoveHub, especializada em calcular os gastos de britânicos que decidem viver fora do Reino Unido, elaborou um ranking de países a partir do valor semanal que uma família de quatro pessoas precisa desembolsar para comprar a cesta básica britânica.
A lista se baseia no percentual do salário médio gasto para adquirir esses produtos.
Quando analisados 122 países de todo o planeta, a pior situação está em Uganda. No país africano, é necessário gastar 275,86% do salário médio. Na maioria das nações desenvolvidas, por outro lado, a porcentagem fica abaixo dos 10%.
Na América Latina, os hondurenhos são os que mais sentem o impacto no bolso (100,05%), seguidos pelos habitantes da Bolívia (62,95%), de El Salvador (49,98%) e da República Dominicana (34,8%).
No Brasil, são necessários 24,9% do salário médio, mais do que é gasto, segundo o estudo, na Venezuela (18,05%), país que sofre uma grave crise de desabastecimento de produtos. No Uruguai, Chile, ArgentinaMéxico e Cuba, o índice fica entre 10% e 20%.
Integrante da equipe de pesquisadores da MoveHub, Alexandra Yanik explicou à BBC Mundo, serviço em espanhol da BBC, como é feito o cálculo.
“Como não é possível estabelecer uma cesta básica universal por causa das diferenças regionais, identificamos os produtos que são encontrados nas listas de compras de todos os países”, afirmou.
Segundo ela, a cesta britânica inclui carne, leite, arroz, macarrão, batatas, alface, tomate e frutas, presentes em grande parte do mundo. “Usando esse parâmetro, a maioria dos países da América Latina se sai melhor que os da Ásia e da África”, acrescentou Yanik.
Em alguns países, como a Venezuela e a Argentina governada até o fim do ano por Cristina Kirchner, há acusações de que os governos manipulariam os dados estatísticos sobre a inflação, o que invalidaria as conclusões do estudo britânico nesses lugares.
Cesta básica e pobreza
O acesso à cesta básica é um dos principais critérios para identificar a pobreza.
E, embora a medição da consultoria MoveHub seja baseada em produtos considerados essenciais no Reino Unido, seus resultados coincidem com os dados sobre pobreza da Cepal (Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe da ONU).
Em ambos os rankings, Honduras aparece em último lugar no continente. Guatemala e Nicarágua não foram analisadas pela consultoria britânica, mas países como Bolívia e Salvador estão ao mesmo tempo entre os mais pobres e no grupo dos que têm a cesta básica mais cara.
Para Darío Rossignolo, economista da Universidade de Buenos Aires e consultor internacional de políticas fiscais, a lista da MoveHub tem limitações, mas ajuda a fazer comparações.
“Embora os produtos da cesta britânica sejam parecidos com os de outros países, seria necessária uma ponderação maior, considerando uma série de fatores. Quer dizer: um produto pode ter uma maior incidência na lista britânica por uma questão cultural, de estrutura monetária ou mesmo de valorização da moeda. Dito isso, é claro que o fator salarial é fundamental para uma comparação”, afirmou.
O melhor e o pior
No 112º lugar no ranking global de 122 países, Honduras está em posição semelhante à de países como BangladeshTanzâniaNepal e Quênia.
O preço da cesta no país supera até mesmo o aplicado nos conturbados territórios palestinos.
Entre os hondurenhos, o desemprego, o alto custo de vida e os baixos salários são as maiores preocupações, apontam as pesquisas realizadas no país – de certa forma, os dois últimos itens são corroborados pelo estudo britânico.
Um levantamento identificou que a maioria da população local considera a crise econômica como um fator bem mais preponderante para a alta taxa anual de emigração registrada do país do que o medo da violência, por exemplo.
O Panamá, por sua vez, tem a cesta mais barata da América Latina, embora figure apenas na 50ª posição no ranking global. Lá, são necessários 16,45% do salário médio para a compra dos produtos, número superado no continente apenas pelos ricos Canadá (9,07%) e Estados Unidos(7,04%).
A realidade panamenha, porém, é bem mais complexa do que esses números mostram.
Embora tenha registrado um crescimento médio anual de mais de 7% nos últimos dez anos e um dos PIBs per capita mais altos da região, 25% da população do Panamá não tem saneamento básico, 11% sofre de desnutrição e 11% vive em casas com piso de terra.
Uruguai, segundo melhor colocado da região na lista da MoveHub, tem uma estrutura social mais equilibrada, mas também enfrenta seus problemas.
Lá, são necessários 17,87% do salário médio para comprar a cesta básica, pouco menos do que é necessário, por exemplo, no Japão (17,99%).
A situação do Uruguai, porém, pode piorar se as tendências presentes em 2015 se confirmarem. Em janeiro do ano passado, a inflação esteve próxima dos 10% devido a um forte aumento nas tarifas públicas. No mesmo mês deste ano, o banco BBVA reduziu as perspectivas de crescimento do país (1,5%), ao mesmo tempo em que calculou a inflação em 8,5%.
Com a recessão em curso em seus dois principais parceiros comerciais, Argentina e Brasil, as perspectivas não são nada animadoras para os uruguaios.
Gráfico BBC cesta básica (Foto: BBC)


Cientistas descobrem 'jardins' feitos por cupins há 25 milhões de anos

Segundo estudo, esse é o registro mais antigo de 'agricultura' da espécie.
Fungos eram cultivados em ninhos subterrâneos como fonte de alimento.

Do G1, em São Paulo
Ninho foi encontrado na Tanzânia, na África. (Foto: H. Hilbert-Worf/James Cook University)Ninho foi encontrado na Tanzânia, na África.
(Foto: H. Hilbert-Worf/James Cook University)
Cientistas da Universidade de Ohio, nos Estados Unidos, descobriram o mais antigo fóssil de “agricultura” de insetos preservado por 25 milhões de anos em cupinzeiros na Tanzânia, no oeste África. Os resultados foram publicados nesta quinta-feira (23) na revista científica "PLoS One".
Os cupins faziam “jardins de fungos” em ninhos subterrâneos para converter o material em fonte de alimento mais facilmente digerível.
Antes da descoberta desse fóssil, pesquisadores já haviam analisado o DNA dos cupins atuais e estimaram que a “agricultura” da espécie tenha existido de 25 a 30 milhões de anos atrás.
A evidência encontrada na Tanzânia confirmou essa outra descoberta e deve permitir que os cientistas tenham mais precisão na data e em como ocorreu a relação simbiótica entre cupins e fungos.
"A origem deste comportamento provavelmente teve um efeito profundo sobre como os nutrientes foram concentrados na paisagem, influenciando a evolução da biota da África", disse o co-autor do estudo, Nancy Stevens.

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Tetraplégica digita com língua e sonha em virar roteirista

Wakonta Kapunda ficou com o corpo paralisado após ser atingida por carro ao voltar de festa de formatura da escola, há quatro anos.

Da BBC
Há quatro anos, a estudante Wakonta Kapunda, da Tanzânia, voltava de sua festa de formatura da escola quando foi atingida por um carro. Assista ao vídeo.
Wakonta Kapunda ficou com o corpo paralisado após ser atingida por carro ao voltar de festa de formatura da escola (Foto: BBC)Wakonta Kapunda ficou com o corpo paralisado após ser atingida por carro ao voltar de festa de formatura da escola (Foto: BBC)
O acidente mudou completamente sua vida. Ela ficou tetraplégica, mesmo após meses de tratamento.
Mas a paralisia não lhe tirou o sonho de se tornar roteirista.
Hoje, aos 25 anos, ela usa sua língua para escrever roteiros de filmes, atender telefones e enviar mensagens de texto.
Wakonta participou recentemente de uma oficina de roteiro em Zanzibar, na Tanzânia, onde deu entrevista à BBC.
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Hoje, aos 25 anos, ela usa sua língua para escrever roteiros de filmes (Foto: BBC)Hoje, aos 25 anos, ela usa sua língua para escrever roteiros de filmes (Foto: BBC)
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Terremoto na Tanzânia deixa 16 mortos e mais de 200 feridos

Tremor atingiu a cidade Nsunga no sábado (10).
Quinze alunos de uma escola secundária, estão entre os mortos e feridos.

Da France Presse
 Pessoas removem escombros de um edifício danificado por terremoto que atingiu a Tanzânia, em Bukoba  (Foto: STR / AFP)Pessoas removem escombros de um edifício danificado por terremoto que atingiu a Tanzânia, em Bukoba (Foto: STR / AFP)
Pelo menos 16 pessoas morreram e 253 ficaram feridas no distrito de Bukoba, noroeste da Tanzânia, que sofreu com um terremoto no sábado.
"Até agora, temos a confirmação de que 16 pessoas morreram e 253 ficaram feridas. Elas estão sendo cuidadas (pelos serviços médicos) nos diferentes locais afetados pelo terremoto", declarou o gobernador da província de Kagera, o general Salum Kijuu.
Ele também informou que 840 edifícios ficaram destruídos, incluindo 44 do serviço público da região de Kagera.
Quinze alunos, internos de uma escola secundária, estão entre os mortos e feridos.
Foi programada uma cerimônia em memória às vítimas neste domingo, no estádio nacional Kaitabe de Bukoba, com a presença do primeiro-ministro do país, Kassim Majaliwa.
Casas foram destruídas após terremoto na Tanzânia  (Foto: STR/AFP)Casas foram destruídas após terremoto na Tanzânia (Foto: STR/AFP)
A Cruz Vermelha tanzaniana indicou que ao menos 270 casas foram destruídas em Bukoba e não há eletricidade. O principal hospital da cidade estava operando no limite de sua capacidade e só dispunha de uma reserva reduzida de medicamentos.
"O pessoal da Cruz Vermelha e seus voluntários fazem tudo o que podem para ajudar e apoiar os feridos e traumatizados", declarou Andreas Sandin, coordenador da organização para a África do leste.
"Saímos correndo imediatamente. Uma parte da minha casa foi destruída. Inclusive as pessoas mais velhas asseguram que nunca viveram um terremoto tão forte nessa região", declarou um morador do subúrbio de Bukoba, Jonathan Mbelwa, citado pelo jornal tanzaniano Habari Leo.
O terremoto de 5,9 graus, de acordo com o Instituto Geológico dos EUA (USGS), atingiu também países vizinhos como Ruanda, Burundi, Uganda e Quênia, e, de maneira mais fraca, a cidade de Bukavu, no leste da República Democrática do Congo (RDC).
Os terremotos são habituais na zona dos Grandes Lagos, mas raramente alcançam essa intensidade.
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Mais de 1,5 mil candidatos são estrangeiros; veja países de origem

Candidatos estrangeiros nas eleições de 2016Mais de 1.500 candidatos participando das eleições de 2016 são estrangeiros, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O número representa 0,3% do total de pessoas participando do pleito deste ano.

Dos 1.542 estrangeiros cadastrados no TSE, 58 são portugueses com igualdade de direitos políticos. Essa igualdade pode ser solicitada por portugueses que tenham residência habitual no Brasil há mais de três anos. Exercer esses direitos políticos no Brasil implica na suspensão dos mesmo direitos em Portugal, o que significa que as pessoas que solicitarem e conseguirem a igualdade de direitos não poderão votar mais em seu país de origem.

Os outros candidatos que não nasceram no Brasil são estrangeiros que se naturalizaram brasileiros. Ter a nacionalidade brasileira é um dos requisitos para se candidatar a um cargo eleitoral no Brasil, juntamente com outras determinações, como ser alfabetizado, estar em dia com a Justiça Eleitoral e, caso seja homem, ter certificado de reservista.

Os países de origem dos candidatos estrangeiros variam bastante. Além de Portugal, há argentinos, bolivianos, espanhóis, alemães, chineses e americanos competindo por um cargo políticos nestas eleições. Também há angolanos, belgas, cubanos, gregos e palestinos entre os candidatos.

Por Clara Velasco

ATAQUES DE 11 DE SETEMBRO: VEJA COMO OS ATENTADOS MUDARAM O RUMO DA HISTÓRIA


Ações da Al-Qaeda contra símbolos americanos tiveram consequências em várias partes do mundo; saiba quais foram, 15 anos depois.

PUBLICADO EM: 11/09/2016
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Créditos

Reportagem e narração:
Letícia Macedo
Edição de texto:
Mariana Mendicelli e Dennis Barbosa
Edição de imagens:
Rafael Barbosa e Alexandre Nascimento

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