Segundo estudo, esse é o registro mais antigo de 'agricultura' da espécie.
Fungos eram cultivados em ninhos subterrâneos como fonte de alimento.
Cientistas da Universidade de Ohio, nos Estados Unidos, descobriram o mais antigo fóssil de “agricultura” de insetos preservado por 25 milhões de anos em cupinzeiros na Tanzânia, no oeste África. Os resultados foram publicados nesta quinta-feira (23) na revista científica "PLoS One".
Os cupins faziam “jardins de fungos” em ninhos subterrâneos para converter o material em fonte de alimento mais facilmente digerível.
Antes da descoberta desse fóssil, pesquisadores já haviam analisado o DNA dos cupins atuais e estimaram que a “agricultura” da espécie tenha existido de 25 a 30 milhões de anos atrás.
A evidência encontrada na Tanzânia confirmou essa outra descoberta e deve permitir que os cientistas tenham mais precisão na data e em como ocorreu a relação simbiótica entre cupins e fungos.
"A origem deste comportamento provavelmente teve um efeito profundo sobre como os nutrientes foram concentrados na paisagem, influenciando a evolução da biota da África", disse o co-autor do estudo, Nancy Stevens.
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