Prédio, cuja reforma parou há seis anos, preocupa moradores do entorno.
Ex-proprietário Eike Batista reconhece transtorno para a população do bairro
Abandonado há seis anos, desde que o projeto de reforma iniciado pelo empresário Eike Batista foi paralisado, o Hotel Glória se transformou em uma gigantesca dor de cabeça para os moradores da região. No terreno que abrigou o primeiro hotel cinco estrelas do país, há hoje muito material de construção abandonado e poças formadas pelo acúmulo de água da chuva, o que favorece a proliferação de mosquitos.
Em vídeo postado numa rede social, uma mulher que mora em um prédio bem ao lado do hotel relata que o local é hoje um enorme criadouro de mosquitos. O presidente da associação de moradores do bairro, Marconi Andrade, diz que o problema vem se agravando.
"O local está cheio de focos de mosquito e já temos relatos de casos de zika, além de algumas pessoas internadas por causa da dengue. O problema é sério e até agora ninguém fez nada, nem proprietários, nem o poder público".
Ex-proprietário do hotel, Eike Batista disse, em nota, que reconhece e lamenta os transtornos causados aos moradores da região. O empresário afirma ainda que os novos proprietários estão em busca de uma solução definitiva para recuperar o hotel.
Eike disse também que decidiu investir no Glória por ter entendido que a revitalização do hotel seria "um marco" para a atividade turística no Rio, gerando milhares de empregos e recuperando uma área importante da cidade. Porém, segue o texto, as obras tiveram de ser interrompidas por falta de recursos. Em janeiro, o empresário vendeu o hotel para o fundo de investimentos Mubadala, de Abu Dhabi.
O fundo Mubadala não quis comentar o assunto. Eike, por sua vez, garantiu que o local é dedetizado duas vezes por semana e que uma empresa será contratada para drenar a água acumulada. Já a Secretaria Municipal de Saúde informou que o prédio passa por vistoria a cada 15 dias e tem nova inspeção agendada para esta quinta-feira (3).
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