Agência usou método próprio para acessar aparelho, diz Associated Press.
Departamento de Justiça dos EUA processava empresa por desbloqueio.
O FBI conseguiu desbloquear o iPhone de um dos terroristas dos ataques a San Bernardinoatravés de um método ainda desconhecido, mas sem a ajuda da Apple, segundo a agência de notícias Associated Press (AP). Com isso, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos encerrou nesta segunda-feira (28) o processo movido contra a empresa.
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De acordo com o jornal "Washington Post", os promotores do caso escreveram que os investigadores "acessaram os dados contidos" no aparelho de um dos atiradores e não precisavam mais da ajuda da Apple.
Na última segunda-feira (21) a justiça americana já havia aceitado anular audiência a pedido do governo depois que o Departamento de Justiça afirmou que havia encontrado um método para desbloquear o smartphone.
Segundo a Apple, com isso a empresa não precisa ser forçada a ajudar no desbloqueio de outro aparelho em caso semelhante na cidade de Nova York.
O ataque
No início de dezembro de 2015, pessoas armadas entraram num edifício em San Bernardino, na Califórnia, e mataram 14 pessoas e deixando outros 17 feridos. O tiroteio ocorreu no Inland Regional Center, uma instituição que atende "pessoas com deficiências de desenvolvimento".
No início de dezembro de 2015, pessoas armadas entraram num edifício em San Bernardino, na Califórnia, e mataram 14 pessoas e deixando outros 17 feridos. O tiroteio ocorreu no Inland Regional Center, uma instituição que atende "pessoas com deficiências de desenvolvimento".
Desde então, a Apple se negava a desbloquear o iPhone encontrado na casa de Syed Farook e Tashfeen Malik, o casal responsável pelo ataque, alegando que estabeleceria um precedente muito perigoso na proteção de dados dos usuários.
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