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segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Renan anuncia ação no Supremo devido a operação da PF no Senado

SÓ PORQUE POR ENQUANTO É PRESIDENTE DO SENADO PENSA QUE MAIS OU ESTÁ ACIMA DA LEI.
JOSÉ SANTANA.

Para ele, 'juizeco' de primeira instância não pode 'atentar contra um poder'.
Policiais legislativos foram presos sob acusação tentar obstruir a Lava Jato.

Gustavo GarciaDo G1, em Brasília
O presidente do Congresso Nacional, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), anunciou nesta segunda-feira (24), em coletiva de imprensa, que, nesta terça (25), ingressará com ação no Supremo Tribunal Federal (STF) em razão da Operação Métis, deflagrada na sexta (21) pela Polícia Federal no Senado, na qual quatro policiais legislativos foram presos.
Ele afirmou que o objetivo da ação, uma Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF), é definir "claramente" a competência dos poderes.
A Polícia Federal deflagrou a operação autorizada pelo juiz federal Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal de Brasília, para quem são "gravíssimos" os indícios contra os policiais.
Eles são acusados de fazer varreduras em residências particulares de senadores para identificar eventuais escutas telefônicas instaladas com autorização judicial, de maneira a obstruir investigações da Operação Lava Jato, na qual parlamentares são investigados.
"É uma ADPF no sentido de fixarmos claramente as competências dos poderes, porque um juizeco de primeira instância não pode, a qualquer momento, atentar contra um poder. Busca no Senado só se pode fazer pelo Senado, e não por um juiz de primeira instância", completou.
A assessoria de imprensa da 10ª Vara Federal afirmou que o juiz Vallisney Souza Oliveira não vai se manifestar em relação às declarações de Renan Calheiros.

Em nota (leia a íntegra ao final desta reportagem), a Associação de Juízes Federais (Ajufe) manifestou "repúdio veemente" às declarações de Renan. "Cabem aos interessados os recursos previstos na legislação pátria, e não a ofensa lamentável perpetrada pelo presidente do Senado Federal", acrescentou a entidade.

Para o presidente do Senado, a operação de sexta-feira aproxima o país de um estado de exceção. “Se a cada dia um juiz de primeira instância concede uma medida excepcional, nós estaremos nos avizinhando de um estado de exceção, depois de passado pelo estado policial”, declarou.
Renan Calheiros afirmou ainda que, se a Polícia Federal identificou excessos da Polícia do Senado, bastava comunicar a ele que, segundo o peemedebista, as providências seriam tomadas.
Lava Jato
Na entrevista desta segunda, Renan Calheiros, um dos políticos investigados na Lava Jato, disse que a operação é "sagrada", mas apontar supostos "excessos" nas investigações não quer dizer que haja "conspiração".

"A Lava Jato é sagrada, ela significará sempre avanços para o país, mas não significa dizer que não podemos comentar seus excessos, e comentar excessos não significa conspiração", disse Renan
'Pinimba'
Para ele, é "inacreditável" que uma "pinimba" entre policiais legislativos gere uma "crise institucional". A operação no Senado teve como base denúncias de um policial legislativo à Polícia Federal.
Segundo ele, a operação da Polícia Federal no Senado foi gerada por um problema interno da Policia do Senado e questionou a credibilidade do policial legislativo que fez a denúncia contra a corporação.
“É inacreditável que uma pinimba de agentes policiais de um poder acabe definindo uma crise institucional. Um delator com um problema interno de uma Polícia Legislativo, insatisfeito com a prática de moralidade que nós temos adotada no Senado, resolve fazer uma denúncia, dizendo que havia uma ação ilegal no Senado. Com que autoridade uma pessoa que estava submetida a um processo administrativo por abandono de emprego faz uma denúncia dessa forma?”, indagou o peemedebista.
Segundo o presidente do Senado, os pedidos de varredura foram feitos conforme a Constituição e o regulamento interno da Casa. "Isso nao pode ser envolvido por uma questão política", acrescentou.
Renan Calheiros disse que "não foram identificadas anomalias" nos pedidos dos parlamentares e que, desde 2003, foram realizadas 17 varreduras.
Abuso de autoridade
O presidente do Senado voltou a defender o projeto, protocolado pelo próprio peemedebista, que endurece as punições para autoridades, entre as quais integrantes do Judiciário, que cometem abuso de poder.
O projeto é alvo de críticas de procuradores que integram a força-tarefa da Operação Lava Jato.
Renan afirmou que o Senado realizará audiências para debater a proposta antes de colocá-la em votação e que a análise do projeto não será uma resposta à operação da Polícia Federal na Casa na última sexta-feira.
O peemedebista afirmou ainda que tem “ódio e nojo” do que chamou de “métodos fascistas” os que estariam sendo, na visão dele, empregados pela Justiça.
“Mais do que nunca é preciso defender os valores democráticos. Esse é meu dever. É por isso que estou repelindo essa invasão [a operação da PF], da mesma forma que repeli todos abusos praticados contra o Senado Federal sob a minha presidência”, declarou.
“A nossa trincheira tem sido sempre a mesma: a justiça, o processo legal. Sem temer esses arreganhos, truculências, intimidação. Eu tenho ódio e nojo de métodos fascistas, por isso cabe a mim repeli-los”, acrescentou.

Nota da Ajufe
Leia abaixo a íntegra da nota da Ajufe sobre as declarações de Renan Calheiros:

Nota pública sobre declarações de Renan Calheiros acerca da Operação Métis

A Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) vem a público manifestar repúdio veemente e lamentar as declarações do presidente do Senado Federal, Renan Calheiros, que chamou de "juizeco" o juiz da 10ª Vara Federal de Brasília/DF, Vallisney de Souza Oliveira, responsável pela Operação  Métis, a quem se presta a mais ampla e irrestrita solidariedade.

Vale lembrar que tal operação refere-se a varreduras, por agentes da polícia legislativa, em residências particulares de senadores para identificar eventuais escutas telefônicas instaladas com autorização judicial, com o propósito de obstruir investigações da Operação Lava Jato, o que, se confirmado, representa nítida afronta a ordens emanadas do Poder Judiciário.

Tal operação não envolveu qualquer ato que recaísse sobre autoridade com foro privilegiado, em que pese o presidente do Senado Federal seja um dos investigados da Operação Lava Jato, senão sobre agentes da polícia legislativa de tal casa, que não gozam dessa prerrogativa, cabendo, assim, a decisão ao juiz de 1ª instância.

De outro lado, havendo qualquer tipo de insurgência quanto ao conteúdo da referida decisão, cabem aos interessados os recursos previstos na legislação pátria, e não a ofensa lamentável perpetrada pelo presidente do Senado Federal, depreciativa de todo o Poder Judiciário.

Esse comportamento, aliás, típico daqueles que pensam que se encontram acima da lei, só leva à certeza que merece reforma a figura do foro privilegiado, assim como a rejeição completa do projeto de lei que trata do abuso de autoridade, amplamente defendido pelo senador Renan Calheiros, cujo nítido propósito é o de enfraquecer todas as ações de combate à corrupção e outros desvios em andamento no País.

Roberto Veloso
Presidente da Ajufe

STF deve começar a dar sentenças sobre Lava Jato em 2017, diz Mendes (QUANTOS TEM MEDO?)

 MUITOS E MUITOS TEM MEDO DA LAVA JATO E VÃO TENTAR BARRAR-LA, SE PROTEGENDO COM NOVA LEIS.
JOSÉ SANTANA.


Ministro deu palestra em São Paulo em evento para advogados.
Ele defendeu o projeto de lei contra o abuso de autoridade de juízes.

Roney DomingosDo G1 São Paulo
O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, disse nesta segunda-feira (24), em um evento para advogados em São Paulo, que o STF deve começar em 2017 a dar sentenças na Lava Jato.
Questionado sobre as muitas decisões sobre a operação tomada pelo juiz Sérgio Moro e nenhuma pelo tribunal, ele afirmou que isso é "normal".
"A diferença é que é um colegiado, para começo de conversa. Nós temos muitas denúncias já recebidas e esse processo prossegue. Certamente no ano que vem (2017) nós vamos ter já decisões do Supremo Tribunal Federal. Ou condenações ou absolvições, mas vamos ter decisões" (veja no vídeo acima).
Mendes voltou a defender o projeto de lei contra o abuso de autoridade de juízes e promotores.
"Não entendo por que se combate a ideia de uma lei de abuso de autoridade. Não se quer enfrentar uma questão. Estão acima de qualquer questionamento. Os atos do juiz Moro, os atos dos demais juízes, os atos dos promotores, os atos dos delegados. A lei não está voltada para ninguém especificamente. Ninguém está acima da lei", disse.
"É de pegar desde o guarda de trânsito ao presidente da República e permitir o enquadramento quando houver abuso. Portanto eu não entendo essa resistência contra um projeto de lei de abuso de autoridade. Alguns chegam a dizer exageradamente que comprometeria a Lava Jato. Significa que eles precisam de licença para cometer abuso? Me parece um absurdo", disse.
Questionado se há exageros na Lava Jato, Mendes defendeu que se dê limite "a prisões preventivas que não terminam. Acho que precisamos mostrar que há limites para determinados modelos que estão se desenhando."
Mendes disse que apesar do sucesso da Lava Jato os atos de Moro não devem ser canonizados.
"Como nós tínhamos no Brasil uma tradição de impunidade quando se tenta quebrar essa tradição, se diz 'ah, então esses atos não podem ser suscetíveis de questionamento'. Não é assim o estado de direito. O estado de direito é de questionamento. Os tribunais devem poder avaliar criteriosamente se está havendo abuso e se houver abuso dizer que está havendo abuso."
Mendes concordou com a declaração dada anteriormente pelo presidente do Senado, Renan Calheiros, para quem a operação da Polícia Federal no Senado deveria ser autorizada pelo STF.
"Eu tendo a concordar com ele que medidas constritivas em relação ao Senado devam ser autorizadas pelo Supremo Tribunal Federal. Eu não tenho segurança quanto todos os elementos que envolvem essa operação, mas me causa realmente espécie que tenha havido obstrução de investigação em matéria que teria sido determinada pelo Supremo. A mim me parece que pode ter  havido excesso."
Gilmar Mendes deu palestra em evento para advogados em São Paulo (Foto: Roney Domingos/G1)Gilmar Mendes deu palestra em evento para advogados em São Paulo (Foto: Roney Domingos/G1)
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domingo, 23 de outubro de 2016

Hillary aumenta vantagem sobre Trump para 12 pontos, diz pesquisa

Democrata tem 50% das intenções de voto, contra 38% de republicano. . 
Pesquisa foi encomendada por ABC News e The Washington Post.

Da France Presse
Donald Trump e Hillary Clinton (Foto: Mike Blake / Reuters)Donald Trump e Hillary Clinton durante o debate entre os candidatos. (Foto: Mike Blake / Reuters)

A candidata democrata Hillary Clinton supera o rival republicano Donald Trump por uma confortável margem de 12 pontos percentuais, a maior diferença já registra durante a campanha eleitoral, segundo uma pesquisa publicada neste domingo. A eleição será realziada no dia 8 de novembro.
A ex-secretária de Estado, de 68 anos, tem 50% das intenções de voto contra 38% para o magnata, de 70 anos, indica a pesquisa ABC News/The Washington Post.
Esta é o maior nível de apoio que Hillary registra em todas as pesquisas realizadas pela ABC News desde o começo da campanha e o menor índice para Trump.
A sondagem da ABC News dava apenas quatro pontos de vantagem para Hillary depois do segundo debate entre os candidatos em 9 de outubro.
De acordo o site RealClearPolitcs, a média das pesquisas a nível nacional mostra uma vantagem para Hillary de 47,7% contra 41,9%.
Opinião das mulheres
A última pesquisa da ABC News/The Washignton Post revela também que 69% dos consultados desaprovam a resposta de Trump às mulheres que o acusam de abuso sexual.
O magnata afirmou, no sábado, que as mulheres estão mentindo e prometeu processá-las depois da eleição de 8 de novembro. Até agora, 11 mulheres acusaram Trump publicamente.
A pesquisa mostra uma clara vantagem de Hillary entre as mulheres, com 55% de apoio contra 35% para Trump.
Além disso, a democrata supera pela primeira vez o empresário entre os homens, com 44% de adesão contra 41%.
Quase 60% dos entrevistados rejeitam as afirmações do aspirante republicano de que a eleição está sendo manipulada e 65% o criticam por dizer que pode não aceitar o resultado em caso de derrota.
O candidato libertário Gary Johnson e a ecologista Jill Stein têm, respectivamente, 5% e 2% de apoio, assim como na pesquisa anterior.
A ABC News entrevistou 1.391 pessoas maiores de idade, 874 das quais provavelmente irão votar, entre os dias 20 a 22 de outubro. A margem de erro é de 3,5 pontos para mais ou para menos.

terça-feira, 18 de outubro de 2016

Mendonça Filho diz que contratos atrasados do Fies serão normalizados


MEC diz que vai abrir na quarta (19) sistema para pedidos de renovação. Repasses do governo referentes ao fundo estão atrasados há quatro meses.
18/10/2016 17h49 - Atualizado em 18/10/2016 22h38
Por Bernardo Caram e Fernanda Calgaro
Do G1, em Brasília


Depois que o Congresso Nacional aprovou nesta terça-feira (18) a liberação de R$ 702,5 milhões para o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), o ministro da Educação, Mendonça Filho, afirmou que, com o crédito extraordinário, serão normalizados cerca de 1,5 milhão de contratos com instituições de ensino cujos pagamentos estão atrasados.
Em nota, o MEC informou que abrirá na quarta-feira (19), a partir das 15h, o Sistema Informatizado do Fies (SisFies) para que os estudantes iniciem a validação dos aditamentos de renovação dos contratos do fundo para o segundo semestre deste ano.
Na tarde desta terça-feira (18), os deputados e senadores aprovaram, em votação simbólica, a liberação de recursos ao Ministério da Educação (MEC).
O valor total de recursos liberados é de R$ 1,1 bilhão, dos quais R$ 702,5 milhões para o Fies e R$ 400,9 milhões para a realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
O projeto foi sancionado à noite pelo presidente da República em exercício, Rodrigo Maia, que substitui Michel Temer, em viagem à Índia e ao Japão. O texto deverá ser publicado na edição desta quarta-feira do "Diário Oficial da União".
A verba será destinada a quitar taxas administrativas dos bancos oficiais que operam o programa, destinado a financiar mensalidades de estudantes matriculados em instituições privadas. O atraso de repasses pelo governo federal já chega a quatro meses.
De acordo com o Sindicato das Mantenedoras de Ensino Superior (Semesp), o atraso nos repasses do programa chega a R$ 5 bilhões, referentes a cerca de 2 milhões de contratos firmados com 1.358 instituições.
Na Câmara, o ministro disse que os estudantes que estavam com contratos em atraso “não terão nenhum prejuízo”. “Todos eles serão preservados nos seus direitos e terão a garantia de que os contratos serão honrados”, afirmou.
Mendonça Filho disse esperar que a sanção seja feita rapidamente e que o trâmite para normalização dos contratos seja concluído em no máximo uma semana. “Tão logo seja sancionado o projeto, a gente já desdobra com as medidas práticas para que se dê sequência à renovação ou complementação da renovação dos contratos antigos”, afirmou o ministro.

Taxas administrativas
O atraso no repasse de dinheiro para o financiamento estudantil ocorre porque o governo federal precisa quitar taxas administrativas com os bancos oficiais, que operam o programa.
A aprovação da verba suplementar para o Fies era necessária para que fosse quitada a dívida acumulada com a Caixa Econômica Federal e com o Banco do Brasil, que são responsáveis pelos contratos. Sem a autorização do Congresso, a liberação do dinheiro que já existe para pagar as faculdades não poderia ser realizada.
Cerca de 1,5 milhão de contratos deverão ser aditados neste segundo semestre, envolvendo um investimento da ordem de R$ 8,6 bilhões, que já está reservado no orçamento da pasta. Ao todo, o programa de financiamento deve utilizar R$ 18,7 bilhões em 2016.
Para o ano de 2017, o MEC diz que já enviou ao Congresso Nacional o Projeto de Lei Orçamentária contemplando recursos da ordem de R$ 21 bilhões para o Fies.
Evolução do Fies
O Fies foi criado em 1999, quando foram destinados R$ 141 milhões para financiar o curso superior de alunos de baixa renda. No ano seguinte, em 2000, o gasto do governo subiu para R$ 854 milhões. Em 2008, os contratos de financiamento estudantis já ultrapassavam a casa de R$ 1,1 bilhões.
No ano passado, o MEC anunciou mudanças nas regras do financiamento alegando que gastos com o programa foram multiplicados. Entre 2010 e 2014, segundo o MEC, o número de novos contratos cresceu quase dez vezes, de 76,2 mil para 731,3 mil. Os gastos subiram de R$ 1,7 bilhões para R$ 12,2 bilhões em quatro anos.
A partir de agora somente pode se inscrever o estudante que tenha feito o Enem a partir da edição de 2010 e obtido média aritmética das notas nas provas igual ou superior a 450 pontos e nota na redação superior a zero, além de possuir renda familiar mensal bruta per capita de até três salários mínimos.

Cuidado com seus filhos em alguns jogos online ele pode está condenado a...

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