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sábado, 10 de dezembro de 2016

O que descoberta de cauda de dinossauro preservada em âmbar pode revelar sobre a evolução das penas

A cauda de um dinossauro, com suas penas ainda intactas, foi encontrada perfeitamente preservada em âmbar.

Penas da cauda de dinossauro foram encontradas preservadas em âmbar em Myanmar (Foto: Current Biology)Penas da cauda de dinossauro foram encontradas preservadas em âmbar em Myanmar (Foto: Current Biology)
Penas da cauda de dinossauro foram encontradas preservadas em âmbar em Myanmar (Foto: Current Biology)
A descoberta, ocorida em Myamar e publicada na revista científica Current Biology, ajuda a entender a disposição das plumas nessas criaturas extintas e oferece pistas sobre a evolução das penas, o que não era possível determinar a partir de evidências fósseis.
"Essa é a primeira vez que encontramos material de dinossauro preservado em âmbar", disse à BBC o coautor da pesquisa Ryan McKellar, do Museu Royal Saskatchewan, no Canadá.
De acordo com Paul Barrett, do Museu de História Natural de Londres, a descoberta confirma teorias de biólogos do desenvolvimento sobre a ordem em que algumas características das penas surgiram.
A análise revela que as plumas do dinossauro, que deve ter vivido há 99 milhões de anos, não apresentavam um eixo central bem desenvolvido.
Sua estrutura sugere que dois níveis de ramificação das penas modernas, conhecidos como farpas e barbas, surgiram antes do seu eixo central ser formado.
O especialista destaca que pela primeira vez foi possível observar em 3D o arranjo de penas de um dinossauro - quando os animais pré-históricos se tornam fósseis em rochas sedimentares, costumam ser comprimidos e apresentados apenas em duas dimensões.
"Já foram recuperadas penas em âmbar antes, esse aspecto não é novo. O que esse espécime mostra pela primeira vez é o arranjo 3D de penas de um dinossauro/pássaro mesozóico", explica Barrett à BBC.
"Quase todos os outros fósseis de dinossauro emplumados e esqueletos de pássaros mesozoicos que temos são achatados em 2D, o que esconde algumas características importantes de sua anatomia."

Âmbar quase virou joia

A principal autora do estudo, Lida Xing, da Universidade de Geociências da China, em Pequim, descobriu o âmbar em um mercado de Myitkina, em Myamar. A peça já tinha sido polida para ser vendida como joia - o vendedor acreditava que o material preservado era de origem vegetal.
Uma análise mais detalhada revelou, no entanto, que se tratava da cauda de um dinossauro emplumado do tamanho de um pardal. Seu rabo era marrom na parte exterior e mais claro na porção de dentro.
Descoberta dá pistas sobre a evolução das penas (Foto: Current Biology)Descoberta dá pistas sobre a evolução das penas (Foto: Current Biology)
Descoberta dá pistas sobre a evolução das penas (Foto: Current Biology)
De acordo com McKellar, a anatomia da cauda não deixa dúvidas de que pertencia a um dinossauro de penas, e não a um pássaro antigo.
"Podemos ter certeza porque as vértebras não são fundidas em uma haste, como nas aves modernas e em seus parentes mais próximos", explica.
"Em vez disso, a cauda é longa e flexível, com quilhas de penas correndo para baixo de cada lado."
Inicialmente, pensou-se que a cauda emplumada era um material de origem vegetal (Foto: Current Biology)Inicialmente, pensou-se que a cauda emplumada era um material de origem vegetal (Foto: Current Biology)
Inicialmente, pensou-se que a cauda emplumada era um material de origem vegetal (Foto: Current Biology)
A análise do material mostra que o dinossauro ainda tinha fluidos quando foi incorporado à resina de árvore que acabou formando o âmbar - o que indica que ele poderia estar vivo quando isso aconteceu.
"É incrível ver todos os detalhes de uma cauda de dinossauro - os ossos, a carne, a pele, as penas - e imaginar como este pequeno ser prendeu o rabo na resina e provavelmente morreu porque não conseguiu se libertar", diz o coautor da pequisa Mike Benton, da Universidade de Bristol, no Reino Unido.
O material estava tão bem preservado que a camada de tecido mole ao redor dos ossos reteve traços de ferro, deixado pela hemoglobina que também estava presa na amostra.
O pequeno dinossauro poderia estar vivo quando ficou preso no âmbar (Foto: Current Biology)O pequeno dinossauro poderia estar vivo quando ficou preso no âmbar (Foto: Current Biology)
O pequeno dinossauro poderia estar vivo quando ficou preso no âmbar (Foto: Current Biology)
Outras partes preservadas do dinossauro emplumado podem vir a revelar se tratava-se de um animal que voava ou planava.


"Houve relatos de espécimes similares provenientes da região. Mas, se as peças de âmbar desaparecem em coleções particulares, serão perdidas para a Ciência", alerta McKellar.

Homem perdido em mata há 8 dias é achado em balsa improvisada no AM

Ele se perdeu após sair para caçar em Santa Isabel do Rio Negro.
Exército encontrou homem em balsa construída com pedaços de madeira.

Do G1 AM, com informações da Rede Amazônica
Um homem de 26 anos - que desapareceu há oito dias, após se perder em uma área de floresta de Santa Isabel do Rio Negro, município a 630 km de Manaus - foi encontrado na quinta-feira (8). Ele foi achado em cima de uma balsa improvisada, construída com pedaços de madeira.
O Exército encontrou o homem em uma pequena balsa feita de molongó, uma espécie de madeira encontrada em abundância na região. No momento do resgate, ele tentava remar para chegar na sede do município, segundo o Exército.
O homem estava perdido na mata desde o dia 30 de novembro, quando saiu para caçar no rio Aiunã, distante 50 km de Santa Isabel, junto ao avô e um amigo. Ele havia se perdido na floresta depois que os três decidiram se separar.
Ao Exército, ele disse que sobreviveu comendo frutas e bebendo água de igarapé.
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Veja apelidos que políticos tinham dentro da Odebrecht, segundo delator

Em relato ao Ministério Público Federal, ex-executivo da empreiteira relatou pagamentos de propina e expôs por quais apelidos os políticos eram chamados.

Ex-executivo da Odebrecht conta os apelidos de cada político envolvido no esquema
Nas oitenta e duas páginas entregues ao Ministério Público Federal, o ex-vice-presidente institucional da Odebrecht, Cláudio Melo Filho, contou às autoridades da Operação Lava Jato como a empresa fazia doações de caixa dois a políticos e acabou revelando os apelidos pelos quais eles eram chamados dentro da empreiteira.
As inspirações são as mais diferentes. O senador Romero Jucá (PMDB-RR), era conhecido como "Caju". O deputado José Carlos Aleluia (DEM-BA), era o "Missa". O senador José Agripino (DEM-RN), era o "Pino" ou "Gripado", em alusões ao sobrenome.
Os times de coração foram lembrados para os deputados Rodrigo Maia (DEM-RJ), chamado de "Botafogo", e Marco Maia (PT-RS), o "Gremista".
Outros apelidos são curiosos, como o do senador, Renan Calheiros (PMDB-AL), o "Justiça", dos ministros Eliseu Padilha, o "Primo", e Moreira Franco, o "Angorá", todos do PMDB.
O senador Ciro Nogueira (PP-PI) era o "Cerrado". O ex-senador pelo PTB, Gim Argello, era conhecido como "Campari". O ex- senador pelo PT, Delcídio do Amaral, era o "Ferrari".
Tem ainda os ex-ministros Jaques Wagner, do PT, chamado de "Pólo" e Geddel vieira lima, do PMDB, o "Babel".
A lista da Câmara dos Deputados é variada. O deputado cassado, Eduardo Cunha, do PMDB, era o "Caranguejo". O deputado Duarte Nogueira (PSDB-SP) era conhecido como o "Corredor". Antônio Brito (PSD) tinha o apelido de "Misericórdia".


Arthur Maia (PPS) era o "Tuca". E tem ainda o deputado Heráclito Fortes (PSB-PI), o "Boca Mole". E o ex-deputado pelo PL Inaldo Leitão, conhecido como o "todo feio".

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