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Jack Dorsey, presidente-executivo do Twitter, pediu retorno de executivo. Stone retorna ao Twitter no momento em que a companhia duplica esforços para impulsionar crescimento de usuários.
Por Reuters
Biz Stone, cofundador do Twitter e do Jelly. (Foto: Arquivo Pessoal/Biz Stone)
Biz Stone, co-fundador do Twitter, disse nesta terça-feira (16) que vai retornar em tempo integral ao serviço de microblogs, ocupando um cargo não especificado.
"Meu principal foco será orientar a cultura da companhia, essa energia, esse sentimento", disse Stone em mensagem em blog, adicionando que não vai substituir ninguém no Twitter quando regressar à companhia dentro de algumas semanas.
O presidente-executivo do Twitter, Jack Dorsey, pediu a ele para voltar a trabalhar na empresa, disse Stone na mensagem.
O co-fundador retorna ao Twitter no momento em que a companhia está duplicando esforços para impulsionar o crescimento de usuários.
Stone deixou a empresa em 2011 e foi para outras companhias que ajudou a criar, como a plataforma de publicação online Medium e a empresa de busca Jelly, que foi adquirida pelo Pinterest em março.
NADA CONTRA DAR ABRIGO AOS DESABRIGADOS, DE OUTROS PAÍSES PORÉM TEM QUE VER OS DE DENTRO.
( E OS DA CASA BRASILEIROS NATURAL CONTINUAM SEM TETO? )
Medida faz parte de plano emergencial para ajuda a indígenas da etnia Warao.
Por G1 AM
Venezuelanos estão abrigados em barracos próximos à Rodoviária (Foto: Patrick Marques/G1 AM)
Um prédio com sete salas na Zona Leste de Manaus deve ser disponibilizado para abrigar os indígenas venezuelanos da etnia Warao, anunciou o governador em exercício do Amazonas, David Almeida, nesta terça-feira (16). A medida faz parte de um plano emergencial de ajuda humanitária aos indígenas.
Segundo o governador David Almeida, o prédio que funcionava um projeto social do governo chamado Projeto Cidadão, no bairro Coroado, será disponibilizado para abrigar os indigenas venezuelanos que estão no viaduto próximo à Rodoviária da capital.
"São sete salas com banheiros, quadra coberta e essas pessoas serão transferidas para lá em uma parceria com a Prefeitura de Manaus. Temos recursos de R$ 205 mil sob análise no Conselho Municipal de Assistência Social e que, caso aprovados, serão repassados para a Prefeitura e as tratativas finais para isso serão feitas com as lideranças dos indigenas venezuelanos", disse o Governador.
Durante a visita, Almeida conversou com pajés da etinia Warao e propôs que fossem abrigados no prédio. Segundo o pajé Anibal Perez, os indígenas aceitaram a proposta.
"Ele nos ofereceu um abrigo que será como um refúgio para nós, com segurança, alimento. Já recebíamos ajuda por parte da sociedade civil e isso nos ajuda a continuar. Estamos muito agradecidos da ajuda que estão nos oferecendo neste momento", comentou o pajé.
Prédio fica localizado na Zona Leste de Manaus (Foto: Patrick Marques/G1 AM)
Conforme Almeida, ajustes devem ser feitos no prédio a partir de quarta-feira (16), para que se adeque para receber os indígenas venezuelanos. "Precisamos fazer modificações lá para adequá-los neste momento tão difícil por qual passam nossos irmãos venezuelanos, dentro de um cronograma para que os tiremos daqui em, no máximo, dois dias", afirmou o governador.
Segundo a secretária da Secretaria de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc), Graça Prola, o prédio foi depredado por estar fechado por um longo tempo. Para isso, as reformas e adaptações devem ser feitas no local.
"Nós também vamos trabalhar nas demandas de atendimentos de saúde, documentação e regulamentação junto a Polícia Federal, enquanto o município trabalha o atendimento em redes de saúde, além de alimentação para eles", disse.
De acordo com Prola, Manaus já abriga 382 indígenas venezuelanos. 56 retornaram para o país de origem e voltaram para Manaus e alguns já foram regularizados no Estado. "Muitos já tem carteira de identidade expedida pelo órgão competente em Roraima. Com eles mais concentrados, vamos trabalhar com quem deseja ficar, o que precisa, e quem deseja retornar para a Venezuela o que precisa também", informou a secretária
Governador em exercício David Almeida (camisa azul clara) anunciou medida nesta terça, durante visita a local onde venezuelanos estão (Foto: Patrick Marques/G1 AM)
Na semana passada, o governo recebeu um documento do Ministério Público Federal (MPF/AM) com recomendações para o atendimento aos venezuelanos. Manaus está em situação de emergência por conta da imigração dos indígenas da etnia Warao.
Em meio ao cenário de imigração, algumas mortes foram registradas entre os venezuelanos. No domingo (14), um bebê de nove meses morreu vítima de pneumonia. Em abril, um adulto morreu, de causa ainda não definida, e um bebê de seis meses morreu em decorrência de infecção generalizada, iniciada a partir de catapora.
Atualmente, grupos estão acampados nos arredores do viaduto que fica próximo à Rodoviária de Manaus. A crise econômica e a falta de alimentos na Venezuela fizeram com que indígenas nativos deixassem o país. Mais de 400 índios venezuelanos estão na capital do Amazonas.
Os refugiados são auxiliados pela Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc), com atendimentos de saúde, recepção e acompanhamento na rodoviária e doação de colchões e cobertores.