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quarta-feira, 28 de junho de 2017

Após ciberataque, Hospital de Câncer de Barretos estima 5 dias para normalizar atendimentos em todo o país

Unidade teve 3 mil consultas e exames suspensos na terça-feira (27) após hackers pedirem resgate em bitcoins para desbloquear sistemas. CPU será periciada em Brasília (DF).

Após ciberataque, Hospital de Câncer de Barretos prevê 5 dias para normalizar atendimentos
Alvo de um ataque de hackers na terça-feira (27), o Hospital de Câncer de Barretos (SP) espera retomar 100% de suas atividades em todo o país até a próxima segunda-feira (3).
Em torno de três mil consultas e exames foram suspensos depois que invasores bloquearam os sistemas e pediram resgate em bitcoins - a moeda virtual mais conhecida da internet. Foram afetadas todas as unidades da instituição, o que inclui Jales (SP), Fernandópolis (SP), Porto Velho (RO), Juazeiro (BA) e Campo Grande (MS).
"Até sexta-feira um alto percentual já vai ter retornado ao normal, mas 100% apenas na segunda-feira", afirmou o diretor clínico da unidade, Paulo de Tarso.
A Polícia Federal, que investiga o ataque, confirmou que agentes estiveram em Barretos ainda na terça-feira e recolheram uma das CPUs para análise em Brasília (DF). "Por ora, não podemos fornecer demais informações sobre o caso", informou, em nota.
O departamento de informática estima que aproximadamente 1 mil máquinas de toda a rede do hospital foram afetadas e técnicos devem levar até três dias para reverter o ataque cibernético.
Os hackers pediram um resgate de 300 dólares em bitcoins - dinheiro digital usado para compra de produtos - para liberar o sistema em cada computador. O hospital não informou se irá realizar o pagamento.
Mensagem que apareceu na tela pedia resgate em bitcoin (Foto: Reprodução/TV TEM)Mensagem que apareceu na tela pedia resgate em bitcoin (Foto: Reprodução/TV TEM)
Mensagem que apareceu na tela pedia resgate em bitcoin (Foto: Reprodução/TV TEM)

Dados preservados

Em nota divulgada nesta quarta-feira, o hospital informou que, apesar do bloqueio dos sistemas, os dados dos pacientes não foram afetados, assim como consultas, quimioterapias, cirurgias e endoscopias.
"Felizmente não foi nada afetado, não perdemos nenhum dado dos pacientes, nenhum exame será necessário ser repetido", afirmou Tarso.
Por outro lado, pacientes de radioterapia em Barretos (SP) e Jales (SP) não terão tratamentos realizados nesta quarta-feira. O hospital também confirma restrições nos serviços de imagem, como tomografias e raios-x.

Nota do Hospital de Câncer de Barretos

O Hospital de Câncer de Barretos informa que as equipes de TI (Tecnologia da Informação) estão trabalhando para normalizar os atendimentos. Alguns servidores do sistema de informática já estão em funcionamento, assim como as estações de trabalho. Os dados dos pacientes não foram afetados.
Consultas, quimioterapias, internações, cirurgias, endoscopias e o departamento de Medicina Nuclear seguem suas rotinas. Já os pacientes da Radioterapia, nas unidades de Barretos (SP) e Jales (SP), não terão seus tratamentos realizados hoje.
Serviços de Imagem (tomografia, ressonância, raios-X e ultrassom) serão feitos somente em casos de emergência.
Os demais atendimentos nas unidades de Jales e Porto Velho (RO) estão sendo realizados com algumas restrições.
Os Institutos de Prevenção (unidades fixas) estão 100% paralisados. As unidades móveis (carretas) não foram prejudicadas e seguem seus calendários normais.
Hospital do Câncer de Barretos foi alvo de ataque hacker na terça-feira (Foto: Cláudio Oliveira/EPTV)Hospital do Câncer de Barretos foi alvo de ataque hacker na terça-feira (Foto: Cláudio Oliveira/EPTV)
Hospital do Câncer de Barretos foi alvo de ataque hacker na terça-feira (Foto: Cláudio Oliveira/EPTV)

O ciberataque

Cerca de 3 mil consultas e exames foram cancelados em diferentes unidades e 350 pacientes deixaram de realizar tratamento de radioterapia nesta terça-feira (27) depois que o sistema do Hospital de Câncer de Barretos (SP) foi invadido por hackers.
O coordenador do departamento de radioterapia, Daniel Marconi, afirmou que o ataque foi identificado por volta de 9h e prejudicou, inclusive, os aparelhos usados na terapia radioativa. As sessões foram canceladas.
Em uma mensagem exibida nos computadores, os hackers pediram o pagamento de 300 dólares em bitcoins, a moeda virtual mais conhecida da internet, para liberar o sistema novamente. "Eu estava trabalhando quando sofri a invasão hacker", afirma Tarso, que viu o computador ser bloqueado e exibir a mensagem de resgate.
Os prontuários dos pacientes não foram prejudicados, porque o banco de dados e o sistema oncológico foram preservados, mas, com os computadores bloqueados, ficou impossível acessá-los.

O ataque

As mensagens com pedido de resgate dos hackers para liberação do sistema chegaram aos monitores dos computadores do hospital. A unidade de Jales procurou a Polícia Federal e fez a denúncia. O delegado disse que vai avaliar a denúncia e decidir o que vai fazer.
De acordo com o coordenador do Departamento de Tecnologia da Informação (TI) da instituição, Douglas Vieira dos Reis, esse ataque foi parecido com o que aconteceu em várias empresas no mundo há cerca de dois meses.
“É um programa que se aproveita da vulnerabilidade do sistema. Ele entra e criptografa alguns dados e lança uma tela pedindo resgate das informações”, explicou.

Mundial

Sites do governo e de várias empresas ucranianas foram alvo na terça-feira do ataque cibernético, que atingiu aeroportos, bancos e escritórios do governo. Um conselheiro do ministro do Interior da Ucrânia o classificou como o pior na história do país.
O conselheiro ucraniano Anton Gerashchenko disse que as interrupções foram causadas pelo Cryptolocker, um vírus de resgate como o WannaCry, que bloqueou mais de 200 mil computadores em mais de 150 países em maio. Segundo a empresa de cibersegurança Symantec, o outro vírus responsável pelo ataque desta terça-feira é o Petya.
Ainda não se sabe se o ataque ao Hospital de Câncer, no interior de SP, tem relação com o que aconteceu na Europa.

Dormir mais de 10 horas por noite eleva risco de infarto e AVC

Segundo pesquisa recente, dormir muito pode ser mais perigoso à saúde do que ter noites de sono curtas. Prejuízos podem estar ligados à fragmentação do sono

Dormir mais horas do que o necessário traz mais riscos de problemas cardiovasculares do que dormir pouco. O alerta foi feito por pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e do Instituto do Sono na última edição do World Congress on Brain, Behavior and Emotions, congresso sobre o cérebro realizado em Porto Alegre entre os dias 14 e 17 deste mês.
Em um dos painéis do evento, os cientistas apresentaram evidências de uma série de estudos nacionais e internacionais que identificaram os riscos à saúde associados à prática de ter muitas ou poucas horas de sono por noite.
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Em pesquisa da Universidade de Nevada, nos Estados Unidos, e publicada no periódico Sleep Medicine neste ano, os autores concluíram que dormir de duas a quatro horas por noite aumenta em duas vezes o risco de sofrer infarto ou Acidente Vascular Cerebral (AVC). Já entre os que dormem mais de dez horas, esse risco é sete vezes maior.
Pesquisadora da Unifesp e palestrante do congresso, Lenise Jihe Kim explica que o fenômeno pode estar associado às características do sono de quem dorme demais. “Basicamente, os grandes dormidores teriam maiores despertares durante a noite, ou seja, um sono mais fragmentado. E a cada despertar a gente eleva a pressão arterial e a frequência cardíaca. Isso, cronicamente, leva à hipertensão e à inflamação, alterações cardiometabólicas que favorecem um AVC ou um infarto”, diz ela.
A especialista explica que, até há poucos anos, os estudos dessa temática ficavam mais restritos aos riscos da privação do sono e não do excesso dele. “O assunto dos grandes dormidores é muito recente. Temos registros de alguns estudos um pouco mais antigos, mas pesquisas epidemiológicas com evidências populacionais são de 2016 para 2017”, diz.

Muitas horas de sono

Um dos primeiros estudos que já apontavam os riscos de passar muitas horas na cama — conduzido por pesquisadores de Baltimore, nos Estados Unidos, e publicado em 2009 no periódico Journal of Sleep Research — mostrou que o risco de morrer por uma doença cardiovascular era 38% maior entre os que dormem muito em comparação com quem dorme oito horas por noite. O índice é bem maior do que o encontrado entre os que dormem pouco. Nesse grupo, o risco de mortalidade era 6% maior.
Lenise explica que uma das hipóteses para o dado é que a pessoa que dorme demais, ao contrário daquele que sofre com insônia, não enxerga em si um problema de saúde. “Ela não reconhece bem os sintomas, acha que, por ter a oportunidade de dormir mais, não tem problemas e não procura serviços médicos. Mas a verdade é que os que dormem mais horas costumam sofrer mais com problemas como ronco e apneia do sono”, relata.
A especialista ressalta que não é só o número de horas que define um “grande dormidor”. “São aquelas pessoas que dormem mais do que a média da população, que é de sete a oito horas por noite, mas que fazem isso porque precisam dessa quantidade de horas. Não é simplesmente porque têm uma oportunidade de dormir mais em um fim de semana, por exemplo, é porque têm a necessidade de dormir muito para se sentirem bem no dia seguinte”, afirma.

Outros riscos

No outro extremo, o dos que passam poucas horas na cama, os pesquisadores apontaram como riscos problemas cardiovasculares, obesidade e outras doenças associadas ao excesso de peso.
“Dormir de duas a quatro horas por noite eleva o risco de ganhar peso em 200%. O motivo é que a restrição de sono provoca alterações metabólicas que alteram hormônios. Isso aumenta a nossa fome e diminui a sensação de saciedade. Ou seja, sem dormir direito, você vai comer mais do que comeria em um dia normal e vai preferir comidas calóricas, ricas em gordura e açúcares”, explica Monica L. Andersen, diretora do Instituto do Sono, professora da Unifesp e também palestrante do congresso.

Tumor

O sistema de defesa do organismo também fica mais frágil com a privação de sono, segundo Sergio Tufik, presidente do instituto e também professor da Unifesp. “Dormir pouco prejudica o sistema imunológico e deixa nosso corpo mais suscetível até mesmo ao crescimento de células tumorais. Essas células estão presentes em todas as pessoas, mas, com o sistema de defesa funcionando bem, a chance de as combatermos é maior”, explica.
(Com Estadão Conteúdo)

Claudia Leitte anuncia que não vai mais usar o sobrenome e divide opiniões dos fãs

Cantora revelou a novidade nas redes sociais nesta quarta (28)




Reprodução/Instagram
Claudia Leitte usou as redes sociais para divulgar uma novidade. Nesta quarta-feira (28), ela anunciou para os seguidores que não vai mais usar o sobrenome Leitte.
— Pessoal! Eu tô pronta pra subir no salto. E estou tirando o Leitte do meu nome e vou lançar uma nova tour só com Claudia, sem “Leitte”! Não é massa? O que vocês acham? 
A mudança dividiu opiniões dos fãs. Alguns seguidores acharam a ideia positiva, pois para uma futura carreira internacional, o nome "Claudia" sozinho seria mais vendável no exterior. Outros fãs, por sua vez, não aprovaram a ideia.
— Não faz isso!!!!
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— Impossível não citar o Leitte, é sua marca!
— Massa, gostei!!! 
— Adorei! Mais fácil para a carreira internacional!
Veja a publicação:

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