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sexta-feira, 30 de junho de 2017

Cidades de SC têm protestos e paralisações nesta sexta-feira

Protesto é realizado contra as reformas em tramitação no Congresso.

Manifestantes bloqueiam a Via Expressa, em Florianópolis
Manifestantes fazem protestos e paralisações em Santa Catarina nesta sexta-feira (30) pelas Diretas Já e contra reformas em tramitação no Congresso. Rodovias foram bloqueadas em diversas regiões. Na Grande Florianópolis, os ônibus pararam de circular por três horas, das 8h às 11h.

Rodovias

Em Chapecó, no Oeste, cerca de 3 mil pessoas, conforme a organização, participam de uma manifestação na BR-282. O grupo chegou ao local por volta das 9h30 e pretende ficar até a tarde. Eles bloqueiam e liberam a rodovia no intervalo de alguns minutos. Mais de 15 cidades da região participam da mobilização. A PRF não fez estimativa de quantas pessoas no local.
Em Florianópolis, o bloqueio da BR-282 começou por volta das 6h no km 0,5, na área continental. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), um grupo de cerca de 50 pessoas fechou a Via Expressa na direção da Ponte Pedro Ivo, que dá acesso à ilha. Os manifestantes afirmam que aproximadamente 200 pessoas participaram do ato, entre entidades sindicais, representantes das centrais, movimentos sociais e estudantes.
Por volta das 6h30 começou um confronto entre Polícia Militar e manifestantes. Conforme a RBS TV, bombas de efeito moral foram jogadas para tentar liberar o trânsito. Duas pessoas ficaram feridas, segundo os manifestantes. Alguns relataram também uso de gás de pimenta. Após ação da PM, por volta de 6h50, os participantes se dispersaram e a rodovia foi liberada.
Fogo foi colocado na Via Expressa, na entrada para Florianópolis (Foto: Graciela Fell/Divulgação)Fogo foi colocado na Via Expressa, na entrada para Florianópolis (Foto: Graciela Fell/Divulgação)
Fogo foi colocado na Via Expressa, na entrada para Florianópolis (Foto: Graciela Fell/Divulgação)
Manifestantes fecharam a Via Expressa no início da manhã (Foto: Graciela Fell/Divulgação)Manifestantes fecharam a Via Expressa no início da manhã (Foto: Graciela Fell/Divulgação)
Manifestantes fecharam a Via Expressa no início da manhã (Foto: Graciela Fell/Divulgação)
Ainda em Florianópolis, foi ateado fogo em pneus na SC- 401 no km 18,300, no bairro João Paulo. Segundo a Polícia Militar Rodoviária (PMRv), a rodovia ficou bloqueada no sentido Centro por 40 minutos e foi liberada pouco antes das 6h30. Segundo a polícia, cerca de 10 pessoas atearam o fogo e já saíram do local.
Em Içara, no Sul, manifestantes bloquearam os dois sentidos da BR-101 por volta das 11h, no km 370. No mesmo horário, em Araranguá, a BR-101 também foi bloqueada. A PRF não informou quantas pessoas estavam no local. O G1 não conseguiu contato com os organizadores.
Às 11h25, a BR-470 foi bloqueada por manifestantes no km 143 em Rio do Sul, no Vale do Itajaí. A PRF não informou quantas pessoas estavam no local. O G1 não conseguiu contato com os organizadores.
Protesto interditou km 370 da BR 101, em Morro da Fumaça, no Sul de SC (Foto: PRF/Divulgação)Protesto interditou km 370 da BR 101, em Morro da Fumaça, no Sul de SC (Foto: PRF/Divulgação)
Protesto interditou km 370 da BR 101, em Morro da Fumaça, no Sul de SC (Foto: PRF/Divulgação)
Em Navegantes, no Litoral Norte do estado, a BR-470 foi totalmente bloqueada no km 08 por uma hora e meia, desde às 5h30. Cerca de 200 pessoas estavam na rodovia, segundo a PRF, e aproximadamente 400, segundo os manifestantes.
Por volta das 7h, manifestantes ligados à Central Única dos Trabalhadores (Cut), ao Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST), ao Levante Popular da Juventude e de outras centrais sindicais caminharam pela BR-470 em direção à BR-101. Eles bloquearam o km 110 no sentido Norte da BR-101 entre Navegantes. A PRF disse que a rodovia foi liberada às 8h, mas não soube dizer a extensão da fila.
Manifestação de movimentos sociais foi realizada na BR-470 em Navegantes  (Foto: MST)Manifestação de movimentos sociais foi realizada na BR-470 em Navegantes  (Foto: MST)
Manifestação de movimentos sociais foi realizada na BR-470 em Navegantes (Foto: MST)
Fechamento da Via Expressa causou congestionamento da entrada da ilha (Foto: Naim Campos/RBS TV)Fechamento da Via Expressa causou congestionamento da entrada da ilha (Foto: Naim Campos/RBS TV)
Fechamento da Via Expressa causou congestionamento da entrada da ilha (Foto: Naim Campos/RBS TV)

Ônibus

Os trabalhadores do transporte coletivo da Grande Florianópolis paralisaram as atividades das 8h às 11h. Segundo Deonísio Linder, diretor do Sindicato dos Trabalhadores no Transporte Urbano de Passageiros da Região Metropolitana de Florianópolis (Sintraturb), a paralisação afeta toda a região.
Ticen ficou vazio na manhã desta sexta-feira (Foto: Odemar Andrade/RBS TV)Ticen ficou vazio na manhã desta sexta-feira (Foto: Odemar Andrade/RBS TV)
Ticen ficou vazio na manhã desta sexta-feira (Foto: Odemar Andrade/RBS TV)
Em Chapecó, os ônibus das primeiras horas da manhã não foram até o terminal urbano. Os passageiros não sabiam onde embarcar. Conforme a RBS TV, como tinha previsão de protesto no terminal, os motoristas foram orientados a não circularem pelo local. Eles seguem usando as ruas alternativas para embarcar e desembarcar os passageiros.
Via Expressa ficou bloqueada por cerca de uma hora (Foto: Reprodução/RBS TV)Via Expressa ficou bloqueada por cerca de uma hora (Foto: Reprodução/RBS TV)
Via Expressa ficou bloqueada por cerca de uma hora (Foto: Reprodução/RBS TV)

Florianópolis

Trabalhadores da área da saúde e da educação também aderiram à greve geral. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, das 49 unidades de saúde da cidade, 32 estão com atendimento mínimo mantido e outras 17 com atendimento reduzido ou sem médicos.
Nenhuma das unidades chegou a fechar pela manhã . Já a assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Educação não soube informar quantas unidades tiveram o atendimento afetado.
Posto de Saúde da Trindade é um dos que estão com atendimento reduzido na manhã desta sexta.  (Foto: Naim Campos/RBS TV)Posto de Saúde da Trindade é um dos que estão com atendimento reduzido na manhã desta sexta.  (Foto: Naim Campos/RBS TV)
Posto de Saúde da Trindade é um dos que estão com atendimento reduzido na manhã desta sexta. (Foto: Naim Campos/RBS TV)

Joinville

Em Joinville, no Norte, trabalhadores ligados ao Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Joinville e Região (Sinsej) se reuniram na Praça da Bandeira, no Centro da cidade, durante a manhã contra as reformas da previdência e trabalhista. Conforme o Sinsej, havia 800 pessoas no local. Segundo a PM, 300.
Em Joinville, Sinsej organizou protesto na praça da Bandeira  (Foto: Marcos Pereira/RBS TV)Em Joinville, Sinsej organizou protesto na praça da Bandeira  (Foto: Marcos Pereira/RBS TV)
Em Joinville, Sinsej organizou protesto na praça da Bandeira (Foto: Marcos Pereira/RBS TV)

Araranguá

Em Araranguá, no Sul, trabalhadores ligados a movimentos sociais e sindicais se reúnem em frente à sede do INSS para o Fórum Catarinense de Luta e o Fórum Sul-catarinense de Luta nesta manhã. O ato em apoio à greve geral é contrário às reformas da previdência e trabalhista e contra a terceirização.
Por volta das 9h começavam a caminhada pelas ruas da cidade com cerca de mil pessoas, de acordo com Erivaldo da Cunha Cardoso, coordenador de um dos fóruns e presidente do Sindicato dos trabalhadores em transporte rodoviário do Vale do Araranguá. Segundo ele, os trabalhadores desse sindicato aderiram parcialmente à greve. Trabalhadores da educação da região também participavam do ato junto com alguns alunos.
A Polícia Militar de Araranguá informou que policiais em duas viaturas acompanhavam a mobilização, mas não fez estimativa de participantes até as 9h.
Em Araranguá, manifestantes fizeram caminhada pela cidade  (Foto:  Luan Santiago/RBS TV)Em Araranguá, manifestantes fizeram caminhada pela cidade  (Foto:  Luan Santiago/RBS TV)
Em Araranguá, manifestantes fizeram caminhada pela cidade (Foto: Luan Santiago/RBS TV)
Manifestantes se reúnem na BR-282 em Chapecó  (Foto: Isabella Fernandez/RBS TV)Manifestantes se reúnem na BR-282 em Chapecó  (Foto: Isabella Fernandez/RBS TV)
Manifestantes se reúnem na BR-282 em Chapecó (Foto: Isabella Fernandez/RBS TV)
Manifestação em Chapecó também é contra reformas em tramitação no Congresso (Foto: Isabella Fernandez/RBS TV)Manifestação em Chapecó também é contra reformas em tramitação no Congresso (Foto: Isabella Fernandez/RBS TV)
Manifestação em Chapecó também é contra reformas em tramitação no Congresso (Foto: Isabella Fernandez/RBS TV)

Educação

Segundo a Secretaria de Estado da Educação, o atendimento é considerado normal na maioria das escolas estaduais. Conforme a assessoria de imprensa do órgão, algumas escolas podem registrar problemas pontuais por causa da paralisação do transporte coletivo, como é o caso do Instituto Estadual de Educação, que liberou os alunos às 10h.
Conforme a RBS TV, em outra escola estadual, a Simão José Hess, no bairro Trindade, na capital, os alunos colocaram um cadeado no portão.
Ônibus pararam por três horas na Grande Florianópolis (Foto: Thiago Marthendal/Divulgação)Ônibus pararam por três horas na Grande Florianópolis (Foto: Thiago Marthendal/Divulgação)
Ônibus pararam por três horas na Grande Florianópolis (Foto: Thiago Marthendal/Divulgação)

WhatsApp adia fim do app em celulares antigos; veja novas datas

Único aparelho que deixará definitivamente de ter suporte ao app de mensagens é o iPhone 3GS, que roda iOS 6. Novos encerramentos foram marcados para entre fim de 2017 e 2020.

Aplicativos do Facebook e WhatsApp no iPhone (Foto: Justin Sullivan/Getty Images/AFP)Aplicativos do Facebook e WhatsApp no iPhone (Foto: Justin Sullivan/Getty Images/AFP)
Aplicativos do Facebook e WhatsApp no iPhone (Foto: Justin Sullivan/Getty Images/AFP)
O WhatsApp adiou o fim do funcionamento do aplicativo em celulares com sistemas operacionais antigos ou com baixa adesão ao sistema. O encerramento ocorreria nesta sexta-feira (30), mas alguns deles foram programados para ocorrer apenas em 2020.
As novas datas de encerramento são as seguintes:
  • BlackBerry OS e BlackBerry 10: 31 de dezembro de 2017;
  • Nokia S40: 31 de dezembro de 2018;
  • Nokia Symbian S60: 30 de junho de 2017;
  • Windows Phone 8.0 e versões anteriores: 31 de dezembro de 2017;
  • Android 2.3.7 e versões anteriores: 1º de fevereiro de 2020
O único modelo que continuou na lista e deve parar de poder acessar o WhatsApp é o iPhone 3GS, que roda o sistema operacional iOS 6.
O WhatsApp informa que, ainda que não vá encerrar imediatamente o suporte para as esses sistemas, alguns recursos podem parar de funcionar “devido a não desenvolvermos ativamente para estar plataformas”.
“Estas plataformas possuem certas limitações que nos impedem de expandir nossos recursos no futuro. Caso você seja usuário de alguma destas plataformas, e queira continuar utilizando o WhatsApp, nós recomendamos que troque seu aparelho por um mais atual”, informa o aplicativo de mensagem.

Código de Defesa do Consumidor

Essa é a segunda vez que o WhatsApp adia o fim do serviço nesses sistemas, marcado inicialmente para 2016.
Em junho, a Proteste havia notificado o Facebook, dono do WhatsApp. A associação de defesa do consumidor contestava a decisão, que classificou de “obsolescência programada”. “É um desrespeito ao consumidor, especialmente por quem opta por utilizar um aparelho mais antigo, uma vez que o acesso ao serviço de telefonia é provido por todas as operadoras do país.”
Para a Proteste, o encerramento vai contra o Código de Defesa do Consumidor, que, em seu artigo 39, enquadra quem “recusar a venda de bens ou a prestação de serviços, diretamente a quem se disponha a adquiri-los mediante pronto pagamento”.
A oferta do serviço deveria ser feita, afirma a Proteste, enquanto o aparelho funcionar. A associação contesta ainda o argumento do WhatsApp de que algumas das plataformas em que o app deixará de funcionar já não atendem muitos usuários – o índice chega a 0,5%.
“Mesmo que seja uma parte ínfima do total, não se pode forçar o consumidor a consumir um novo aparelho, o que entendemos ser um desrespeito ao CDC e ao consumidor”, afirmou Henrique Lian, diretor de relações institucionais da Proteste.

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