Vídeos e fotos do suposto atentado circulam nas redes sociais
(Arisson Marinho/CORREIO)
Fotos e vídeos nas redes sociais relatando um atentado ao deputado estadual Soldado Prisco, que faz parte da Aspra, e outros dois policiais tomaram conta das redes sociais desde a noita desta terça-feira (15). Após a repercussão do caso, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou que está investigando a veracidade do caso.
"A Secretaria da Segurança Pública investiga a veracidade da ocorrência que aconteceu, na madrugada desta quarta-feira (16), envolvendo um veículo e integrantes da Aspra. O veículo passa por perícia e as pessoas presentes no caso serão ouvidas", diz a nota divulgada pelo órgão, na manhã desta quarta.
Nas imagens que circulam, é possível ver um carro com várias marcas de tiros. Em outro vídeo, Prisco aparece chorando. Ao CORREIO, a assessoria da Aspra informou que ninguém foi atingido pelos disparos. O deputado está internado no Hospital Santa Izabel e os policiais que estavam com ele foram levados ao Hospital da Bahia. A assessoria do Hospital da Bahia informou que os policiais foram atendidos, passam bem e já tiveram alta.
Operação na Aspra
As sedes da Associação dos Policiais e Bombeiros Militares e seus Familiares (Aspra), que ficam na capital e no interior do estado, foram interditadas na manhã desta quarta. Segundo informações da Secretaria da Segurança Pública (SSP), a interdição é fruto de uma decisão judicial. A associação lidera o movimento de policiais que decretaram greve no último dia 8.
A operação de hoje pelo Ministério Público do Estado da Bahia (MPBA), com apoio da SSP. Estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão. Além da interdição e da busca e apreensão de documentos, computadores e dinheiro, também foi determinado o bloqueio das contas da entidade. Vinte promotores de Justiça participam da ação.
Segundo informações da SSP, 14 policiais que estavam na sede da Aspra foram conduzidos para a Corregedoria, onde vão prestar esclarecimentos. Na sede da associação, foram apreendidas armas, munições, R$ 5 mil em espécie e munições dentro de um Corolla. As armas vão ser analisadas e, não havendo irregularidade, serão liberadas.
Ainda de acordo com a SSP, a decisão da Justiça atende a pedido formulado pelo MP, que sustentou que "a entidade tem realizado assembleias incitando movimento paredista da classe dos policiais, afrontando o artigo 142 da Constituição Federal, e causando grave risco à segurança pública e à coletividade".
A operação acontece em Salvador, Alagoinhas, Barreiras, Feira de Santana, Guanambi, Ilhéus, Irecê, Itaberaba, Itabuna, Jacobina, Jequié, Juazeiro, Paulo Afonso, Porto Seguro, Santa Maria da Vitória, Santo Antônio de Jesus, Senhor do Bonfim, Serrinha, Teixeira de Freitas e Vitória da Conquista.
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