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sexta-feira, 25 de agosto de 2017

Equipes encontram corpos de mais duas crianças, e mortes chegam a 23 em naufrágio no Pará

No total, quatro crianças morreram no acidente; duas pessoas continuam desaparecidas

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Equipe trabalha na busca das vítimas de embarcação que naufragou no rio Xingu, no Pará - Ascom-Segup Pará/Divulgação
Segundo informações da Secretaria de Segurança e Defesa Social (Segup) do Pará, as duas crianças encontradas "estavam no porão do barco e foram localizadas no momento em que foram retiradas as mercadorias estocadas no local".RIO - A equipe que trabalha nas buscas do Pará encontrou corpos de mais duas crianças na manhã desta sexta-feira. O total de mortos no naufrágio da embarcação clandestina "Capitão Ribeiro", no Rio Xingu, chega a 23 — sendo quatro crianças. A Defesa Civil agora trabalha com apenas mais dois desaparecidos a resgatar. Já o número de sobreviventes passou de 23 para 27, em revisão feita na madrugada desta sexta-feira.

Os corpos são de uma menina de 8 a 10 anos de idade, e de um menino, de 1 a 3 anos. A Segup informa ainda que os dois foram levados ao município de Porto de Moz, onde há uma estrutura montada pelo governo estadual e onde será realizada a perícia.
Equipes de resgate cercam o que restou da embarcação Capitão Ribeiro, que naufragou no Rio Xingu, no Pará - Alexandre Cardoso / AP / 23-8-17
SEM LICENÇA PARA TRANSPORTE
Conforme o GLOBO revelou, o dono da embarcação, Alcimar Almeida da Silva, admitiu em depoimento à Polícia Civil nesta quinta-feira que não tinha licença da Agência Estadual de Regulação e Controle de Serviços Públicos (Arcon) do Pará. Portanto, não poderia fazer o transporte de passageiros.
Já em relação à Capitania dos Portos, Alcimar afirmou que recebeu aval para navegar entre os municípios de Santarém e Prainha, mas que “nunca cumpria” a determinação para “otimizar custos”. Ou seja, ele extrapolava a medida, e foi justamente após esse trecho que o naufrágio ocorreu. As informações foram obtidas junto a uma fonte que acompanha de perto as investigações.A Arcon do Pará também informou na tarde da última quarta-feira que o navio não estava registrado e, portanto, não tinha autorização para transportar passageiros. Em nota, o órgão afirmou que “a embarcação estava realizando o transporte clandestino de usuários”. O navio M/B Capitão Ribeiro pertence à empresa Almeida e Ribeiro Navegação Ltda e, segundo a Arcon, a empresa foi notificada no dia 5 de junho, mas não regularizou o serviço.
– Isso que causa mais espanto. Há três anos, apesar de receber aval da Capitania para se deslocar entre Santarém e Prainha, ele disse que nunca cumpre, que deixa de cumprir. Isso, segundo ele confessou, é por conta de querer otimizar custos. É para tentar economizar com a contratação de pessoal. Mas o que mais chama a atenção e deixa a gente estarrecido é que há três anos é feito. E ele admitiu – disse ao GLOBO uma fonte que acompanha as investigações de perto.
A embarcação Capitão Ribeiro saiu de Santarém, no oeste do Pará, às 18h de segunda-feira, e tinha escalas previstas nos municípios de Monte Alegre e Prainha antes de chegar ao porto de Vitória do Xingu. O naufrágio aconteceu na última etapa da viagem, entre os municípios Porto de Moz e Senador José Porfírio, por volta das 21h de terça-feira. O GLOBO já havia antecipado que a embarcação poderia ter apenas autorização para ir de Santarém à Prainha. A informação agora foi confirmada.
REVISÕES E FALTA DE LISTA DE PASSAGEIROS
Durante a madrugada desta sexta-feira, o número de sobreviventes no naufrágio da embarcação “Capitão Ribeiro” foi revisto: passou de 23 para 27. As alterações acontecem por não existir uma lista oficial com a relação dos passageiros. Assim, o trabalho de mapeamento de vítimas e sobreviventes é feito, basicamente, por cruzamento das informações fornecidas por familiares que se apresentam à Defesa Civil em busca de seus parentes, bem como pelo resultado das operações de buscas e trabalho da perícia.
Somando-se sobreviventes (27), mortos (23) e desaparecidos (2), chega-se a um total de 52 passageiros. O número é diferente daquele divulgado inicialmente pela Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Segup) do Pará, que informou que havia cerca de 70 tripulantes a bordo. O dono da embarcação, por sua vez, inicialmente disse que eram 48 (na soma de passageiros e membros da tripulação). Depois, em depoimento prestado nesta quinta-feira, afirmou que 50 pessoas estavam no “Capitão Ribeiro”.
Equipe trabalha na busca das vítimas de embarcação que naufragou no rio Xingu, no Pará - Ascom-Segup Pará/Divulgação
– Ficamos por conta dos corpos aparecerem, dos familiares informarem quem são os desaparecidos, comprovarem que estavam no barco… A partir do momento que não tem um documento oficial com controle (de passageiros), tudo é possível. O número de passageiros pode ser diferente do que ele (proprietário da embarcação) informou. E é isso que, de certa forma, está acontecendo. Enquanto não tivermos um documento, uma lista, vamos ter que trabalhar dessa forma (cruzando informações) – afirmou a fonte.
A possibilidade de corpos não serem encontrados também não está descartada. Questionada se a inexistência da relação de tripulantes e fatores naturais do Rio Xingu (como a correnteza e distância das margens) poderiam fazer com que vítimas nunca aparecessem, a mesma fonte que acompanha as investigações não negou a possibilidade.
– Não está descartado que não apareçam corpos, mas estamos trabalhando. Amanhã (esta sexta-feira) vamos continuar (a trabalhar). Os corpos estão aparecendo e cada vez mais nos aproximamos do número que tem sido trabalhado conforme as informações repassadas pelos familiares – disse.

AS IMAGENS DA EMBARCAÇÃO QUE NAUFRAGOU NO PARÁ

  • Embarcação naufragou na noite da última terça-feira, 21, no Rio Xingu, no ParáFoto: Arquivo pessoal

  • As informações oficiais, inicialmente, davam conta de 10 mortosFoto: Arquivo pessoal

  • O número subiu e já chega a 23, incluindo um bebê e duas criançasFoto: Arquivo pessoal

  • Equipes de resgate ainda trabalham no local, que sofre influência de correntezasFoto: Arquivo pessoal

  • Vista aérea das operações de resgate no Rio Xingu, onde as equipes trabalham na busca de sobreviventes do naufrágio Foto: Arquivo pessoal

  • Em trabalho de busca, equipe encontrou outras duas crianças mortas nesta sexta-feiraFoto: Divulgação

  • Restam ainda mais duas pessoas desaparecidasFoto: Divulgação

AS CORREÇÕES
1) Na manhã de terça-feira, as informações oficiais eram de que 20 pessoas tinham sobrevivido.
2) À tarde, o número de sobreviventes passou a ser de 25.
3) À noite o dado foi revisto para baixo e caiu para 19.
4) Numa atualização na madrugada de quinta-feira, subiu para 23.
5) Agora, na noite de quinta-feira, os sobreviventes alcançaram sua máxima: 27.
6) O número de passageiros também passa por contradições. Primeiro, eram aproximadamente 70.
7) O dono da embarcação, porém, informou que eram 48 (entre passageiros e membros da tripulação).
8) No entanto, o dono da embarcação, em depoimento à Polícia Civil, alterou o dado para 50.
9) Já as investigações até agora identificam 52 pessoas, sendo 27 sobreviventes, 21 mortos e quatro desaparecidos.
Equipes que trabalham nas buscas das vítimas do naufrágio da embarcação 'Capitão Ribeiro', na sala montada para atender sobreviventes e familiares - Magda Vrosk / Divulgação/Ag. Pará


Leia mais: https://oglobo.globo.com/brasil/equipes-encontram-corpos-de-mais-duas-criancas-mortes-chegam-23-em-naufragio-no-para-21746798#ixzz4qndzDVC4 
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quinta-feira, 24 de agosto de 2017

Associação de procuradores pede que STF enquadre Gilmar Mendes

Em carta aberta, ANPR diz que o ministro ‘põe em risco a imparcialidade’ e a credibilidade do Poder Judiciário

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Sessão do Superior Tribunal Eleitoral. Na foto: Ministro Gilmar Mendes presidindo a sessão e durante entrevista. - Ailton de Freitas / Agência O Globo
"Senhores ministros, apenas o Supremo pode corrigir o Supremo, e apenas a Corte pode - e deve, permitam-nos dizer - conter ação e comportamento de ministro seu que põe em risco a imparcialidade. Um caso que seja em que a Justiça não restaure sua inteira imparcialidade, põe em risco a credibilidade de todo Poder Judiciário", diz os procuradores em carta aberta da ANPR aos ministros do STF. Para a entidade, "o exemplo e o silêncio dos demais ministros e da Corte não são mais suficientes. Com a devida vênia, a responsabilidade para com o Poder Judiciário impõe enfrentar o problema".BRASÍLIA - Numa das mais contundentes reações a um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), a Associação Nacional dos Procuradores da República pediu nesta quinta-feira que os ministros do tribunal deixem de lado o silêncio e exijam discrição, imparcialidade e urbanidade do ministro Gilmar Mendes. Reafirmam também pedido de afastamento do ministro dos processos relacionados à Operação Ponto Final, investigação sobre o envolvimento de Jacob Barata Filho e outros empresários no setor de transporte público no pagamento de mais de R$ 150 milhões em propina a políticos do Rio de Janeiro.

"A ação do Supremo no caso é essencial para que a imagem e a credibilidade de todo o sistema judiciário brasileiro não saiam indelevelmente abalados. A eventual inação, infelizmente, funcionará como omissão", alertam os procuradores. "No texto os procuradores não explicitam se o STF deve abrir investigação para apurar supostos desvios de comportamento de Gilmar Mendes ou se bastaria uma declaração coletiva de reprovação do comportamento do ministro. Eles entendem, no entanto, que é essencial e urgente uma reação enérgica do tribunal para colocar Gilmar dentro dos padrões de comportamento exigido de um magistrado. Eles lembram que, por atos e palavras bem menos impróprias que atribuem a Mendes, vários magistrados já foram severamente punidos país afora.
Excelentíssimos Ministros, não é de hoje que causa perplexidade ao País a desenvoltura com que o Ministro Gilmar Mendes se envolve no debate público, dos mais diversos temas, fora dos autos, fugindo, assim, do papel e do cuidado que se espera de um Juiz, ainda que da Corte Suprema. Salta aos olhos que, em grau e assertividade, e em quantidade de comentários, Sua Excelência se destaca e destoa por completo do comportamento público de qualquer de seus pares", acrescentam.
Os procuradores lembram recentes ataques "de forma desabrida" e nem sempre "desprovido de interesse político" do ministro ao procurador-geral Rodrigo Janot e a vários outros procuradores e juízes. Os procuradores citam especificamente a atuação e as declarações "rudes e desrespeitosas" do ministro contra o juiz Marcelo Bretas, da 7 ª Vara Federal do Rio de Janeiro e os procuradores que estão à frente da Operação Ponto Final. "O ministro Gilmar Mendes não só se dirigiu de forma desrespeitosa ao Juiz Federal que atua no caso, afirmando que, "em geral, é o cachorro que abana o rabo”, como lançou injustas ofensas aos Procuradores da República que oficiam na Lava Jato do Rio de Janeiro, a eles se referindo como trêfegos e barulhentos", lembram.
"Estas declarações trazem desde logo um grave desgaste ao STF e à Justiça brasileira. Nestas críticas parece ter esquecido o Ministro o dever de imparcialidade constante nos artigos 252 e 254 do Código de Processo Penal bem como na Convenção Americana de Direitos Humanos (art. 8º), no Pacto de Direitos Civis e Políticas e na Declaração Universal dos Direitos do Homem", afirmam. Para eles, "adjetivos descabidos lançados às instituições é comportamento comum em excessos cometidos por agentes políticos que confundem o público e o privado. Não são esperados, contudo, de um juiz", afirmam.
A ANPR reafirma apoio aos procuradores e ao juiz da Ponto Final e pedem que Gilmar seja tirado do caso.
"Gilmar Mendes foi padrinho de casamento (recente) da filha de um dos beneficiados, com a liberdade por ele concedida. Confrontado com este fato por si só sobejamente indicativo de proximidade e suspeição, por meio de sua assessoria o Ministro Gilmar Mendes disse que “o casamento não durou nem seis meses”, como se o vínculo de amizade com a família, cuja prova cabal é o convite para apadrinhar o casamento, se dissolvesse com o fim dele. A amizade - que determina a suspeição - foi a causa do convite, e não o contrário", argumentam.


Leia mais: https://oglobo.globo.com/brasil/associacao-de-procuradores-pede-que-stf-enquadre-gilmar-mendes-21744085#ixzz4qjVFGXD4 
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Pela primeira vez, Flórida executa branco condenado por matar negro

Autoridades usaram uma injeção letal que nunca havia sido empregada

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Mark Asay foi executado nesta quinta-feira - Florida Department of Corrections
RIO — A Flórida executou nesta quinta-feira seu primeiro preso em quase dois anos, usando uma injeção letal com uma droga que nunca foi empregada nos Estados Unidos.
Sua última refeição foi às 09H30 da manhã, quando "pediu costeletas de porco, presunto frito, batatas fritas, sorvete de baunilha e uma lata de Coca Cola", disse à agência de notícia AFP um oficial do departamento, acrescentando que não houve "última mensagem"."A sentença do estado da Flórida contra o réu Mark Asay foi aplicada às 18H22 (20H22 Brasília)", informou o departamento Correcional do Estado.
Mark Asay, 53 anos, foi sentenciado à morte em 1988 por um duplo assassinato com motivação racial em Jacksonville, na Flórida, um ano antes.
No início deste mês, o Supremo Tribunal da Flórida negou a suspensão da execução de Asay. O homem questionou a intenção do estado de usar uma injeção letal que incluiu o etomidato, sedativo nunca antes usado em uma execução nos Estados Unidos. Ele substituiu outra droga, o midazolam, que tem sido tema de uma importante disputa legal.
A juíza Barbara Pariente disse que o estado tratou Asay "como uma cobaia de seu mais novo protocolo de injeção letal". Uma porta-voz do Departamento Correcional da Flórida, Ashley Cook, declarou à AFP que o órgão "segue a lei e executa a sentença do tribunal".
— Este é o dever mais solene do Departamento e o objetivo do procedimento de injeção letal é realizar um processo humano e digno —, acrescentou.
Janssen, divisão farmacêutica da empresa Johnson & Johnson, desenvolveu o etomidato e se opôs ao seu uso em coquetéis de injeções letais.
— A Janssen descobre e desenvolve inovações em medicamentos para salvar e melhorar vidas. Não aprovamos o uso de nossos medicamentos em injeções letais para a aplicação da pena capita —, disse o porta-voz Greg Panico ao jornal americano Washington Post.
O etomidato é difícil de administrar e pode causar irritações e queimaduras severas caso seja usado de maneira incorreta, alertou Jonathan Groner, professor de cirurgia na Ohio State University, que é contra a pena de morte.
Também observou que administrar a droga "pode causar dor ao ser injetada se as veias estiverem danificadas, e muitas pessoas no corredor da morte têm veias danificadas porque são idosas ou têm um histórico de abuso de drogas".
Asay é o primeiro homem executado por matar um negro na Flórida desde que a pena de morte foi restabelecida no Estado, em 1976, segundo o Centro de Informações sobre Pena de Morte.
Mark Asay atirou em Robert Lee Booker, um afro-americano, após fazer comentários racistas, segundo os promotores.
Ele matou a outra vítima, Robert McDowell, que foi identificado como hispânico e aparentemente estava vestido como uma mulher, depois de fazer um acordo para remunerá-lo em troca de sexo.


Leia mais: https://oglobo.globo.com/mundo/pela-primeira-vez-florida-executa-branco-condenado-por-matar-negro-21744793#ixzz4qjSiKdH1 
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