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sexta-feira, 21 de março de 2014

O QUE É A SÍNDROME DE DOWN?






Síndrome de Down

Síndrome de Down ou Trissomia do cromossoma 21 é um distúrbio genético causado pela presença de um cromossomo 21 extra total ou parcialmente.
Recebe o nome em homenagem a John Langdon Down, médico britânico que descreveu a síndrome em 1862.1 A sua causa genética foi descoberta em 1958 pelo professor Jérôme Lejeune.2 , que descobriu uma cópia extra do cromossoma 21.3 É o distúrbio genético mais comum, estimado em 1 a cada 1000 nascimentos.4
A síndrome é caracterizada por uma combinação de diferenças maiores e menores na estrutura corporal5 . Geralmente a síndrome de Down está associada a algumas dificuldades de habilidade cognitiva e desenvolvimento físico, assim como de aparência facial. A síndrome de Down é geralmente identificada no nascimento.
Pessoas com síndrome de Down podem ter uma habilidade cognitiva abaixo da média, geralmente variando de retardo mental leve a moderado. Um pequeno número de afetados possui retardo mental profundo.
Muitas das características comuns da síndrome de Down também estão presentes em pessoas com um padrão cromossômico normal. Elas incluem aprega palmar transversa (uma única prega na palma da mão, em vez de duas), olhos com formas diferenciadas devido às pregas nas pálpebras, membros pequenos, tônus muscular pobre e língua protrusa. Os afetados pela síndrome de Down possuem maior risco de sofrer defeitos cardíacos congênitosdoença do refluxo gastroesofágicootites recorrentes, apneia de sono obstrutiva e disfunções da glândula tireóide.

Características;

Uma pessoa com a síndrome pode apresentar todas ou algumas das seguintes condições físicas: olhos amendoados, uma prega palmar transversal única (também conhecida como prega simiesca), dedos curtinhos, fissuras palpebrais oblíquas, ponte nasal achatada, língua protrusa (devido à pequena cavidade oral), pescoço curto, pontos brancos nas íris conhecidos comomanchas de Brushfield6 , uma flexibilidade excessiva nas articulações, defeitos cardíacos congênitos, espaço excessivo entre o hálux e o segundo dedo do pé.
Apesar da aparência às vezes comum entre pessoas com síndrome de Down, é preciso lembrar que o que caracteriza realmente o indivíduo é a sua carga genética familiar, que faz com que ele seja parecido com seus pais e irmãos.
As crianças com síndrome de Down encontram-se em desvantagem em níveis variáveis face a crianças sem a síndrome, já que a maioria dos indivíduos com síndrome de Down possuemdeficiência mental7 de leve (QI 50-70) a moderado (QI 35-50)8 9 , com os escores do QI de crianças possuindo síndrome de Down do tipo mosaico tipicamente 10-30 pontos maiores.10 Além disso, indivíduos com síndrome de Down podem ter sérias anomalias afetando qualquer sistema corporal.
Outra característica frequente é a microcefalia, um reduzido peso e tamanho do cérebro. O progresso na aprendizagem é também tipicamente afectado por doenças e deficiências motoras, como doenças infecciosas recorrentes, problemas no coração, problemas na visão (miopiaastigmatismo ou estrabismo) e na audição.

Causas e genética;

A presença de três cromossomas 21 nocariótipo é o sinal da síndrome de Down por trissomia 21. Este cariótipo mostra uma síndrome de Down adquirida por não-disjunção.
Cariótipo de uma pessoa comsíndrome de Down causada por umatranslocação Robertsoniana
A síndrome de Down poderá ter quatro origens possíveis. Das doenças congénitas que afectam a capacidade intelectual, a síndrome de Down é a mais prevalecente e melhor estudada. Esta síndrome engloba várias alterações genéticas das quais a trissomia do cromossoma 21 é a mais frequente (95% dos casos). A trissomia 21 é a presença de uma terceira cópia do cromossoma 21 nas células do indivíduo afectado. Outras desordens desta síndrome incluem a duplicação do mesmo conjunto de genes (p.e., translações do cromossoma 21). Dependendo da efectiva etiologia, a dificuldade na aprendizagem pode variar de mediana para grave.
Os efeitos da cópia extra variam muito de indivíduo para indivíduo, dependendo da extensão da cópia extra, do background genético, de factores ambientais, e de probabilidades. A síndrome de Down pode ocorrer em todas as populações humanas, e efeitos análogos foram encontrados em outras espécies como chimpanzés e ratos.

Trissomia 21;

A trissomia 21 (também chamada trissomia do 21) é a causa de aproximadamente 95% dos casos observados da síndrome, com 88% dos casos originários da não-disjunção meiótica no gameta materno e 8% da não-disjunção no gameta paterno 11 . Neste caso, a criança terá três cópias de todos os genes presentes no cromossomo 21.

Translocação Robertsoniana;

O material extra poderá ser proveniente de uma translocação Robertsoniana, isto é, o braço longo do Cromossoma 21 liga-se topo a topo com outro cromossoma acrocêntrico (cromossomas 13, 14, 15, 21 ou 22),12 podendo haver assim variabilidade na região extra. A mutação pode ser uma mutação de novo e pode ser herdada de um dos progenitores que não apresenta a síndrome pois tem uma translocação Robertsoniana equilibrada.12Por disjunção normal na meiose os gâmetas são produzidos uma cópia extra do braço longo do Cromossoma 21. Esta é a causa de 2 - 3% das síndromes de Down observadas. É também conhecida como "síndrome de Down familiar".

Mosaicismo;

O indivíduo pode ser um mosaico de células com arranjo genético normal e células com trissomia 21. Esta é a causa apontada em 1 - 2% dos casos analisados de síndrome de Down.
Isto pode acontecer de duas maneiras:
  • uma não-disjunção numa divisão celular durante as primeiras divisões do zigoto, ficando assim essa célula com uma trissomia 21, dando origem a mais células iguais a si nas divisões seguintes e as restantes células permanecendo normais;
  • um zigoto ou embrião com síndrome de Down sofrer uma igual mutação, revertendo assim as células para um estado de euploidia, isto é, correto número de cromossomas, que não possuem trissomia 21.
Existe, obviamente, uma variabilidade na fracção nº de células trissômicas/nº de células euplóides, tanto no total como dentro de um próprio tecido. Note-se que é provável que muitas pessoas tenham uma pequena fração de células aneuplóides, isto é, com número de cromossomas alterado.

Duplicação de uma porção do cromossomo 21

A literatura médica reporta casos em que uma região do cromossoma 21 sofre um fenómeno de duplicação. Isto levaria a uma quantidade extra de genes deste cromossoma, mas não de todos, podendo assim haver manifestações da Síndrome de Down, indetectável pelo cariótipo.13

Incidência;

Efeito da idade materna: quanto maior a idade da mãe, maior o risco da ocorrência da síndrome.
Estima-se que a incidência da Síndrome de Down seja de um em cada 660 nascimentos, o que torna esta deficiência uma das mais comuns de nível genético. A idade da mãe influencia bastante o risco de concepção de bebé com esta síndrome: em idade de 20 é de 1/1925, em idade de 25 é de 1/1205, em idade de 30 é de 1/885, em idade de 35 é de 1/365, em idade de 40 é de 1/110, em idade de 45 é de 1/32 e aos 49 de 1/1114 . As grávidas com risco elevado de ter um filho afectado por esta síndrome devem ser encaminhadas para consultas de aconselhamento genético, no âmbito das quais poderão realizar testes genéticos (como aamniocentese).

Saúde;

Expectativa de vida;

Devido aos avanços da medicina, que hoje trata os problemas médicos associados à síndrome com relativa facilidade, a expectativa de vida das pessoas com síndrome de Down vem aumentando incrivelmente nos últimos anos18 . Para se ter uma ideia, enquanto em 1947 a expectativa de vida era entre 12 e 15 anos, em 1989, subiu para 50 anos. Atualmente, é cada vez mais comum pessoas com síndrome de Down chegarem aos 60, 70 anos, ou seja, uma expectativa de vida muito parecida com a da população em geral. Em 2007 faleceu em Anápolis, Goiás, a pessoa com síndrome de Down mais velha do mundo, Dilmar Teixeira (n.1934), com 74 anos.19

Tratamento;

Um bebê com a Síndrome.
Vários aspectos podem contribuir para um aumento do desenvolvimento da criança com síndrome de Down: intervenção precoce na aprendizagem, monitorização de problemas comuns como a tiróide, tratamento medicinal sempre que relevante, um ambiente familiar estável e condutor, práticas vocacionais, são alguns exemplos. Por um lado, a síndrome de Down salienta as limitações genéticas e no pouco que se pode fazer para as sobrepor; por outro, também salienta que a educação pode produzir excelentes resultados independentemente do início. Assim, o empenho individual dos pais, professores e terapeutas com estas crianças pode produzir resultados positivos inesperados.
As crianças com Síndrome de Down frequentemente apresentam redução do tônus dos órgãos fonoarticulatórios e, consequentemente, falta de controle motor para articulação dos sons da fala, além de um atraso no desenvolvimento da linguagem. O fonoaudiólogo será o terapeuta responsável por adequar os órgãos responsáveis pela articulação dos sons da fala além de contribuir no desenvolvimento da linguagem.
Os cuidados com a criança com S.D. não variam muito dos que se dão às crianças sem a síndrome. Os pais devem estar atentos a tudo o que a criança comece a fazer sozinha, espontaneamente e devem estimular os seus esforços. Devem ajudar a criança a crescer, evitando que ela se torne dependente; quanto mais a criança aprender a cuidar de si mesma, melhores condições terá para enfrentar o futuro. A criança com S.D. precisa participar da vida da família como as outras crianças. Deve ser tratada como as outras, com carinho, respeito e naturalidade. A pessoa com S.D. quando adolescente e adulta tem uma vida semi-independente. Embora possa não atingir níveis avançados de escolaridade pode trabalhar em diversas outras funções, de acordo com seu nível intelectual. Ela pode praticar esportes, viajar, frequentar festas, etc.
Pessoas com síndrome de Down têm apresentado avanços impressionantes e rompido muitas barreiras. Em todo o mundo, há pessoas com síndrome de Down estudando, trabalhando, vivendo sozinhas, se casando e chegando à universidade.

Aprendizagem;

preconceito e o senso de justiça com relação à Síndrome de Down no passado, fez com que essas crianças não tivessem nenhuma chance de se desenvolverem cognitivamente, pais eprofessores não acreditavam na possibilidade da alfabetização, eram rotuladas como pessoas doentes e, portanto, excluídas do convívio social. Hoje já se sabe que o aluno com Síndrome de Down apresenta dificuldades em decompor tarefas, juntar habilidades e ideias, reter e transferir o que sabem, se adaptar a situações novas, e, portanto todo aprendizado deve sempre ser estimulado a partir do concreto necessitando de instruções visuais para consolidar o conhecimento. Uma maneira de incentivar a aprendizagem é o uso do brinquedos e de jogos educativos, tornando a atividade prazerosa e interessante. O ensino deve ser divertido e fazer parte da vida cotidiana, despertando assim o interesse pelo aprender. No processo de aprendizagem a criança com Síndrome de Down deve ser reconhecida como ela é, e não como gostaríamos que fosse. As diferenças devem ser vistas como ponto de partida e não de chegada na educação, para desenvolver estratégias e processos cognitivos adequados. A Teoria da modificabilidade cognitiva estrutural, do psicopedagogo Reuven Feuerstein, afirma que a inteligência de qualquer pessoa, independente de sua idade, pode ser "expandida". Um neto de Feuerstein, portador de Síndrome de Down, que teve sua inteligência estimulada por seus métodos desde o nascimento, sempre frequentou a escola normal com bom desempenho.20

História;

Existem evidências de que crianças com Síndrome de Down tenham sido representadas na arte, mas a primeira descrição médica da Síndrome ocorreu apenas no século XIX.
Em 1862, o médico britânico John Langdon Down descreve a síndrome; baseado nas teorias racistas da época, ele atribui a causa a uma degeneração, que fazia com que filhos de europeus se parecessem com mongóis, e sugere que a causa da degeneração seria a tuberculose nos pais1 . Apesar do tom racista de Down, ele recomenda que as pessoas com a síndrome sejam treinadas, e que a resposta ao treinamento é sempre positiva1 .
Durante vários anos, os pais de crianças com Síndrome de Down recebiam a recomendação de entregar as crianças a instituições, que passariam a cuidar delas (pela vida toda).
O termo foi referido pela primeira vez pelo editor do The Lancet, em 1961 [1]. Era, até a data, denominado como mongolismo pela semelhança observada por Down na expressão facial de alguns pacientes seus e os indivíduos oriundos da Mongólia. Porém, a designação mongol ou mongolóide dada aos portadores da síndrome ganhou um sentido pejorativo e até ofensivo, pelo que se tornou banida no meio científico.
O termo mongol ou mongolismo, quando usado de forma pejorativa, ofensiva, poderá ser considerado como crime de preconceito, sem direito à fiança, quando o processo transitar em julgado.
Na Segunda Guerra Mundial, pessoas com qualquer tipo de deficiência (física ou mental) foram exterminadas pelos nazistas, no programa chamado Aktion T4[carece de fontes].
Atualmente, estima-se que entre 91% e 93% das crianças detectadas com Síndrome de Down antes do parto sejam abortadas.21

Em Portugal;

Dados revelados em Maio de 2013, revelam que em Portugal, um em cada 800 bebés nasce com trissomia 21, segundo a associação Pais 21. Quando a síndrome é detectada nos fetos, 95% dos pais optam por uma interrupção voluntária da gravidez. Estima-se que em Portugal cerca de 15 mil pessoas sejam portadoras da síndrome22 .

Ver também;

Commons possui uma categoriacontendo imagens e outros ficheiros sobre Síndrome de Down

Na ficção;

Referências;

  1. ↑ Ir para:a b c JLH Down. (1866). "Observations on an ethnic classification of idiots". Clinical Lecture Reports, London Hospital 3: 259–262.
  2. Ir para cima Gautier M. (2009). "La découvreuse oubliée de la trisomie 21". La Recherche (434): 57–59.
  3. Ir para cima Lejeune J, Gautier M, Turpin R. (1959). "Etude des chromosomes somatiques de neuf enfants mongoliens". Comptes Rendus Hebd Seances Acad Sci 248 (11): 1721–1722.
  4. Ir para cima Auckland District Health Board (Nova Zelândia), Newborn Services Clinical GuidelineManagement of Babies with Down Syndrome [em linha]
  5. Ir para cima Anomalies in Down syndrome individuals in a large population-based registry, por Torfs CP, Christianson RE, Am J Med Genet 1998 Jun 5;77(5):431-438, California Birth Defects Monitoring Program, Emeryville, CA, USA (em inglês)
  6. Ir para cima Definition of Brushfield's Spots.
  7. Ir para cima Ércio Amaro de Oliveira Filho. Retardo Mental. ABC da Saúde.
  8. Ir para cima Silvia P. Ruschel, Maria Alice Fontes P. Novaes (Fevereiro de 2008). Deficiência mental e Síndrome de Down. PLENAMENTE.
  9. Ir para cima Keep Kids Healthy article on Down syndrome.
  10. Ir para cima Strom, C. FAQ from Mosaic Down Syndrome Society. Página visitada em 2006-06-03.
  11. Ir para cima Down syndrome occurrence rates (NIH). Página visitada em 2006-06-02.
  12. ↑ Ir para:a b Governo de New South WalesCentre for Genetics EducationFacts SheetsChanges to Chromosome Structure - Translocations[em linha]
  13. Ir para cima PubMed - http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/2951317
  14. Ir para cima Hook EB. Rates of chromosomal abnormalities at different maternal ages.
  15. ↑ Ir para:a b Moss e Adams: Doenças do Coração na Criança e no Adolescente , Capítulo 14Defeitos do Septo Atrioventricular, disponível em linha em BibliomedBiblioteca Virtual - Livros Médicos,Pediatria [em linha]
  16. ↑ Ir para:a b Congenital heart disease is a leading cause of death in the first year of ageIntrodution, texto disponível no site da University of Chicago [em linha]
  17. Ir para cima http://www.downsyn.com/cancer.html
  18. Ir para cima Down Syndrome Life Expectancy (em inglês)
  19. Ir para cima Portador da síndrome de down que mais viveu era de Alto Parnaíbafolhamaranhao.com (28/03/2012). Página visitada em 30 de maio de 2012.
  20. Ir para cima Scribd - Os milagres do Dr. Feuerstein. Revista SeleçõesAbril de 2002, pág.95. Acessado em 23/02/2013.
  21. Ir para cima Caroline Mansfield, Suellen Hopfer, Theresa M. Marteau. (1999). "Termination rates after prenatal diagnosis of Down syndrome, spina bifida, anencephaly, and Turner and Klinefelter syndromes: a systematic literature review". Prenatal Diagnosis 19 (9): 808–812. PMID 10521836 This is similar to 90% results found by David W. Britt, Samantha T. Risinger, Virginia Miller, Mary K. Mans, Eric L. Krivchenia, Mark I. Evans. (1999). "Determinants of parental decisions after the prenatal diagnosis of Down syndrome: Bringing in context". American Journal of Medical Genetics 93 (5): 410–416.PMID 10951466
  22. Ir para cima Trissomia 21 afeta 15 mil em Portugal.

Bibliografia;

  • Down Syndrome: The Facts. (1997), Selikowitz, M.(2nd ed.). Oxford, UK; New York, NY, USA: Oxford University Press.
  • Down Syndrome: A Promising Future, Together. (1999), Hassold, T. J. and Patterson, D. (Eds.). New York, NY, USA: Wiley Liss.
  • Count us in - Growing up with Down syndrome. (1994) Kingsley, J. and Levitz, M. (1994) San Diego, CA, USA: Harcourt Brace.
  • Medical and Surgical Care for Children with Down Syndrome: A Guide for Parents. (1995) Van Dyke, D. C., Mattheis, P. J., Schoon Eberly, S., and Williams, J. Bethesda, MD, USA: Woodbine House.
  • Adolescents with Down Syndrome: Toward a More Fulfilling Life. (1997) Pueschel, S. M. and Sustrova M. (Eds.) Baltimore, MA, USA: Paul H. Brookes Pub.
  • Living with Down syndrome (2000), Buckley, S. Portsmouth, UK: The Down Syndrome Educational Trust. Também disponível online: http://www.down-syndrome.info/library/dsii/01/01/
  • VOIVODIC,M.A. Inclusão escolar de crianças com Síndrome de Down, 3º ed., Petrópolis, RJ: Vozes, 2004

Ligações externas;

quinta-feira, 20 de março de 2014

Justiça dá liberdade provisória para PMs acusados de arrastar corpo de mulher.



Policiais podem sair da prisão ainda hoje

ADRIANA CRUZ
Rio - A juíza Ana Paulo Monte Figueiredo Pena Barros decidiu, na tarde desta quinta-feira, pela liberdade provisória dos três PMs flagrados em imagens arrastando o corpo da auxiliar de serviços gerais Cláudia Ferreira, 38 anos, morta com um tiro após operação da Polícia Militar no Morro da Cogonha, em Madureira. O pedido de relaxamento da prisão foi feito pela defesa dos soldados Adir Serrano Machado e Alex Sandro da Silva Alves, mas foi estendido ao primeiro denunciado, o subtenente Rodney Miguel Archanjo.
Em um trecho da decisão, a juíza afirma que não é possível saber se os PMs ignoraram o fato da vítima ter caído da viatura e sido arrastada.
Alex Sandro (à frente), Adir e Rodney (à direita) chegam para depor na 29ª DP, ontem à tarde
Foto:  João Laet / Agência O Dia
"Assim sendo, por mais forte, chocante e até mesmo revoltante as imagens da senhora Cláudia, já baleada, sendo arrastada pelo asfalto presa ao reboque da viatura, nos termos não é possível inserir que PMs que estavam na viatura conheciam tal circustância e a ignoraram. Ao contrário, o que mostram as imagens é que a viatura parou e dois policiais desceram para a colocarem de volta no carro"
Ainda de acordo com a decisão, a magistrada afirma que a caçamba da viatura não era o melhor local para socorrer uma vítima. "Decerto, o compartimento de presos não é o local para uma vítima de arma de fogo em estado grave. As circustâncias que levaram a polícia a agirem dessa forma serão analisadas pelo conselho de justiça".
Pelo WhatsApp do Jornal O DIA (98762 - 8248), um leitor avisou que caso os PMs fossem libertados, moradores da região fariam manifestação no Mercadão de Madureira contra a decisão.
Promotor foi favorável ao pedido de liberdade
Nesta quarta, o promotor Paulo Roberto Mello Cunha Júnior, do Ministério Público que atua junto à Auditoria de Justiça Militar, opinou favorável ao pedido de liberdade dos acusados feito pelos advogados. A juíza Ana Paula Figueiredo vai decidir sobre a expedição dos alvarás de soltura hoje. Ontem, os militares prestaram depoimento na 29ª DP (Madureira).
De acordo com o promotor, os PMs foram presos em flagrante com base no artigo 324 Código Penal Militar, que fala apenas do descumprimento de regras que prejudiquem à administração militar. “Nesse caso, a denúncia tem que ser feita no prazo de cinco dias. Mas só poderia opinar pela prisão, se fosse denunciá-los. No entanto, para isso seria necessário que o crime estivesse especificado”, explicou o promotor Paulo Roberto.
O governador Sérgio Cabral conversou por cerca de uma hora com os familiares de Cláudia Ferreira da Silva
Foto:  Severino Silva / Agência O Dia
Ele sustenta que a investigação precisa identificar ainda se Cláudia estava viva no momento em que foi colocada na caçamba na viatura. “Se estava com sinais vitais, houve transgressão disciplinar pela maneira como foi colocada. Se ela estava morta, não há crime, mas eles podem responder por fraude processual por não ter preservado o local”.
O promotor enfatiza ainda que é preciso apurar também se Claudia estava viva quando foi arrastada pelas ruas. “Se ela apresentava sinais vitais, há o crime de lesão corporal. Mas, se estava morta, eles não cometeram nenhum crime”, afirma. Isso porque a lei não prevê lesão corporal contra cadáver.
Para Paulo Roberto, outra questão importante é apontar o responsável pelo disparo que atingiu a vítima. Segundo laudo do Instituto Médico-Legal, ela morreu por causa de um tiro que perfurou o pulmão e o coração. Ontem, os policiais repetiram na 29ª DP o mesmo depoimento prestado na 2ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar (DPJM). Alegaram que colocaram a mulher no porta-mala porque os moradores cercaram a viatura e precisavam prestar socorro o mais rápido possível.
Entenda a opinião do promotor
No momento em que Cláudia foi colocada na caçamba, os policiais podem responder por transgressão disciplinar pela maneira como a vítima foi socorrida. Ou seja, a punição é apenas administrativa e imposta pela Polícia Militar. Mas não respondem a crime previsto em lei.
Por arrastá-la por ruas da cidade, os policiais podem responder pelo crime de lesão corporal. No Código Penal Militar, o artigo 209 prevê pena de três meses a um ano, para lesão corporal leve, e de até oito anos para casos graves.
Para esclarecer se ela estava viva, o Ministério Público que atua junto à Auditoria de Justiça Militar, além de analisar o laudo cadavérico, deve ouvir o perito responsável.
Versão de advogado de PMs diverge da investigação
Segundo o advogado José Ricardo Brito, os PMs Rodrigo Medeiros Boaventura e Zaqueu de Jesus Bueno, que participavam da ação no Morro da Congonha, disseram que não tinha como os tiros dados por ele atingirem Cláudia, porque ela estava em uma curva e, da posição deles, não tinha visão da posição dela.
No entanto, investigadores disseram já saber, com base no ferimento, que a vítima foi baleada por tiro de fuzil 7.62. Eles ainda informaram ontem que, pelo ângulo onde os policiais militares estavam posicionados na operação, os militares poderiam ter atirado em Cláudia. Todas as armas dos PMs foram periciadas.
Às vésperas da reserva
A ação que matou Cláudia seria a última operação do subtenente Rodney Miguel Archanjo. Segundo o defensor dele, Jorge Carneiro, o militar pediria passagem para a reserva (aposentadoria) no dia seguinte. “Ele estava preparando um churrasco em comemoração”, disse Jorge.
Hoje, outros três militares que participaram da ação serão ouvidos na 29ª DP: o cabo Gustavo Meirelles, e os sargentos Ricardo Morgado e Paulo Henrique. Parentes da vítima prestarão depoimento.
Segundo a Polícia Civil, Rodney responde por três autos de resistência; Adir Serrano Machado, por 13; e Alex Sandro da Silva Alves não tem esse tipo de anotação. Outro morto na ação — registrado como auto de resistência — foi identificado como Willian dos Santos Possidônio, 16 anos.

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Ucrânia planeja retirar soldados da Crimeia.



Ação ocorre um dia após presidente russo assinar o tratado de anexação da província à Rússia. EUA alertam sobre sanções

O governo da Ucrânia disse nesta quarta-feira (19) que começou a esboçar planos para retirar suas tropas da Crimeia, território que a Rússia vem tomando controle gradualmente à medida que suas Forças Armadas capturam instalações militares em toda a disputada península.
AP
Pessoas marcham em apoio à anexação da Crimeia pela Rússia em Moscou (18/3)
Em um alerta para Moscou, o vice-presidente dos EUA, Joe Biden, declarou que os EUA responderão a qualquer agressão contra seus aliados da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), que inclui os vizinhos da Rússia.
Posicionando-se lado a lado com alguns líderes dos Bálcãs em Vilnius, Lituânia, Biden afirmou que os EUA estão "absolutamente comprometidos" em defender seus aliados, acrescentando que o presidente Barack Obama planeja buscar compromissos concretos de membros da Otan para assegurar que a aliança pode garantir sua segurança coletiva.
"A Rússia não pode escapar do fato de que o mundo está mudando e rejeita veementemente seu comportamento", disse Biden depois de se reunir em Vilnius com a presidente da Lituânia, Dalia Grybauskaite, e o presidente da Letônia, Andris Berzins.
Militares ucranianos, em desvantagem na Criméia, estão sob crescente pressão desde que a região foi nominalmente incorporada à Rússia na terça-feira (18). O secretário do Conselho de Segurança Nacional e da Defesa Andriy Parubiy disse que a Ucrânia vai buscar o apoio das Nações Unidas para transformar a província em uma zona desmilitarizada.
Mais cedo nesta quarta, tropas de língua russa mascaradas tomaram o controle sobre a sede naval da Ucrânia, na cidade de Sevastopol. Um comandante da Marinha ucraniana também foi detido durante a operação.
Confira fotos da presença militar russa na Crimeia
Homens armados não identificados caminham em área perto de unidade militar ucraniana em Simferopol, Crimeia (18/3). Foto: AP
1/18
Presidente russo após anexar região: 'A Crimeia sempre fez parte da Rússia'
A ação, que aconteceu um dia depois de os líderes da península estratégica no Mar Negro terem assinado com a Rússia um tratado para que a área seja anexada pela Rússia, é o sinal mais claro até agora de que soldados russos, e as chamada unidades de "autodefesa" formadas na maioria por voluntários desarmados que apoiam os russos, começaram a tomar o controle de instalações militares ucranianas na região.
O tratado foi assinado dois dias depois de a Crimeia, cuja população é quase 60% de etnia russa, ter aprovado em referendo no domingo a separação da Ucrânia e a anexação pela Rússia. Autoridades da península e da Rússia dizem que a votação mostra o avassalador apoio público à entrada na Rússia, com 97% dos eleitores a favor.
Mas o Ocidente e o governo ucraniano em Kiev dizem que o referendo - organizado em menos de duas semanas e boicotado por muitos das minorias ucraniana e tártara da Crimeia - foi ilegal, afirmando que seus resultados não serão reconhecidos. Nesta quarta-feira, a corte constitucional russa aprovou o tratado como legal.
Há informações de que o ministro ucraniano da Defesa, Ihor Tenyukh, recebeu a ordem de ir à Crimeia em meio ao aumento das tensões. A agência de notícias russa Interfax citou o premiê da Crimeia, Sergei Aksyonov, que está em Moscou, afirmando: "Ninguém os deixará entrar na Crimeia; eles terão de retornar."
Pouco após o incidente, o ministro interino da Defesa da Ucrânia, Ihor Tenyukh, disse em Kiev que as forças do país não vão se retirar da Crimeia apesar de o presidente russo, Vladimir Putin, ter assinado um tratado anexando a região à Rússia. O tratado deve ser aprovado pelo Parlamento russo em votação na sexta-feira.
Um oficial dentro da base de Sevastopol disse que cerca de 200 ativistas pró-Rússia quebraram as grades e entraram no local usando uma ambulância.
O destino dos militares ucranianos no complexo não está claro, uma vez que repórteres não foram autorizados a entrar na base e só podiam ver umas pequenas partes do local. Mas testemunhas disseram que não houve nenhum tiro disparado quando as forças pró-russas entraram.
Sanções
Na segunda, os EUA e a União Europeia impuseram sanções contra vários oficiais da Rússia e da Ucrânia acusados de envolvimento nas ações de Moscou na Crimeia. Bruxelas e a Casa Branca disseram que as sanções serão expandidas agora que o tratado de anexação foi assinado. Moscou alertou que isso é "inaceitável e não ficará sem ter consequências".
A crise na Ucrânia começou em novembro, depois que o presidente pró-Rússia Viktor Yanukovych abriu mão de um acordo com a UE para criar vínculos mais próximos com Moscou. Ele fugiu de Kiev em 22 de fevereiro, depois de protestos deixarem mais de 80 mortos. A Crimeia faz parte da Ucrânia desde 1954, mas tem uma população predominantemente russa.
As forças pró-Rússia efetivamente tomaram controle da península no final de fevereiro, com homens armados capturando prédios, incluindo o Parlamento. O premiê regional foi destituído em 27 de fevereiro por um voto de não confiança e substituído pelo líder pró-Moscou Sergei Aksyonov, que chefia o pequeno partido da Unidade Russa, que convocou o referendo.

Aumento do nível do mar pode ameaçar futuro do sul da Flórida.



Cientistas temem que conjunto de ilhas fique submerso e reservas de água potáveis sejam invadidas por oceanos


Mais para o interior da Flórida, o Everglades, região pantanosa cuja água abastece grande parte de Miami, pode um dia ficar inutilizado, devido ao avanço inexorável do oceano, temem alguns cientistas. As Flórida Keys, ilhas que adentram o Golfo do México, ficariam submersas, assim como o condado de Key West.
NYT
Pedestre faz exercícios na Venetian Causeway, que liga Miami e Miami Beach, em Miami
"Eu não acho que as pessoas tenham noção do quão vulnerável é a Flórida", disse Harold Wanless, presidente do departamento de ciência geológica da Universidade de Miami em uma entrevista na semana passada. "Vamos ganhar 1,2 ou 1,5 ou 1,8 metro de água, ou mais, até o fim do século. É necessário que se acorde para a realidade que está por vir."
O temor sobre o aumento do nível do mar não está restrito apenas aos muros das universidades, mas também dos governos locais ao longo da costa sul do Estado.
Os quatro condados da região - Broward, Miami-Dade, Monroe e Palm Beach, com uma população total de 5,6 milhões - formaram uma aliança para pensar em soluções.
Atingida há muito tempo por furacões, e propensa a ter inundações e intensas tempestades, a Flórida é o Estado mais vulnerável no país em relação ao aumento do nível dos oceanos.
Até mesmo previsões mais modestas do que as feitas por Wanless veem as partes mais baixas do litoral da Flórida com inundações mais frequentes por causa do derretimento das calotas polares e com o aumento do nível dos oceanos.
Grande parte dos 1,9 mil quilômetros da costa da Flórida está apenas a poucos metros acima do atual nível do mar, e prédios, estradas e outras estruturas de 
bilhões de dólares ficam sobre estruturas altamente porosas de calcário, que sugam a água como esponjas.
Mas embora autoridades de Everglades e de outras cidades do litoral, muitas das quais participaram de uma conferência sobre mudanças climáticas na semana passada em Fort Lauderdale, tenham começado a falar do problema, a questão atraiu pouca atenção entre os legisladores de Tallahassee.
A questão parece ser igualmente confusa para outros segmentos da sociedade, como empresas, imobiliárias e turismo, que têm interesse em proteger a 
movimentada economia do sul da Flórida.
"A comunidade empresarial em sua maior parte não é engajada", disse Wayne Pathman, um advogado de Miami e membro da Câmera do Comércio que participou da conferência de Fort Lauderdale. "Eles ainda não foram afetados. Ainda não entenderam as possibilidades."
Pathman disse que demandará um enorme esforço para encontrar respostas para as importantes questões. Em última análise, segundo ele, o indicador mais saliente da crise será a recusa da indústria de seguros de lidar com o risco nas áreas litorâneas de todo o país que estão expostas ao nível dos mares.
"As pessoas tendem a subestimar a gravidade, eu acho, porque soa distante", disse Ben Strauss, diretor do Programa da Elevação do Nível do Mar na Central do Clima, uma organização independente de cientistas. "As pessoas estão começando a se conscientizar, mas ainda não é uma prioridade. Miami é uma cidade em crescimento econômico agora, mas no futuro, que acredito que virá, será óbvio para todo mundo que o mar está avançando sobre o continente e não vai parar."
Os efeitos nos imóveis seriam devastadores, segundo Strauss. Sua pesquisa mostra que cerca de US$ 156 bilhões em propriedade, 300 mil casas, em 2.120 m² de terra estão a menos de 0,9 metros acima do nível da maré alta da Flórida.
No mesmo nível, segundo Strauss, a Flórida possui 4 mil quilômetros de estradas, 35 escolas públicas, uma hidrelétrica e 966 locais listados na Agência de Proteção Ambiental, como depósitos de resíduos e centros de tratamentos de esgoto.
O montante de imóveis, e o número certo de propriedades potencialmente afetadas, crescem a cada centímetro de elevação do nível dos oceanos.
Wanless insiste que nenhuma ideia da engenharia pode conter o avanço dos mares. "Em 60 centímetros a 90 centímetros começamos a perder tudo", disse.
A única solução, segundo ele, é considerar medidas drásticas como estabelecer um impedimento de construções ao longo da costa e obrigar residentes dessas 
áreas de risco a se mudarem mais para o interior."
Autoridades locais dizem que estão fazendo o que podem.
"O céu não está caindo, mas o nível da água esta aumentando", disse Charles Tear, o coordenador do centro de emergências de Miami Beach, que estava perto do Maurice Gibb Park, que está a 60 centímetros acima do nível do mar, e que alaga regularmente.
Tear disse que ele e outras autoridades municipais voltaram suas atenções a previsões mais conservadoras, segundo as quais os mares vão ter aumento de 12,7 centímetros a 38 centímetros nos próximos 50 anos. "Não podemos olhar em 100 anos", disse. "Temos que olhar o lado realista."
Quaisquer que sejam as especificidades das previsões, Jimmy Morales, gestor municipal de Miami Beach, disse que ele e sua equipe tinham que considerar se "deveriam adotar premissas mais agressivas" sobre os efeitos das mudanças climáticas.
Autoridades locais estão ouvindo conselhos da Holanda, famosa por seus eficientes diques, mas a topografia muito diferente de Miami Beach e das cidades vizinhas não serve para os projetos de engenharia dos holandeses.
"Em último caso, você não pode derrotar a natureza, mas você pode aprender a viver com ela", disse Morales. "A capacidade humana é incrível, mas será que temos vontade política? A Holanda reserva US$ 1 bilhão por ano para conter inundações, e temos uma costa muito maior do que a deles."

Polícia britânica investiga suposto agressor sexual em caso de Madeleine McCann.



Suspeito teria agredido sexualmente meninas que ficaram hospedadas em locais turísticos portugueses entre 2004 e 2010


Os detetives britânicos que investigam o desaparecimento em 2007 de Madeleine McCanndisseram que estão analisando um homem suspeito de cometer uma série de agressões sexuais contra jovens meninas hospedadas em locais turísticos portugueses entre 2004 e 2010.
Getty Images
Kate e Gerry McCann mostram foto de sua filha desaparecida, Madeleine, em 06/06/2007 em Berlim, Alemanha
McCann, então com três anos, desapareceu de seu quarto de hotel em Praia da Luz, na região de Algarve, enquanto seus pais jantavam com amigos em um restaurante próximo, o que levou a uma busca global que atraiu a atenção da mídia mundial.
A polícia de Londres, que começou em 2011 uma revisão do caso e iniciou no ano passado uma investigação própria, disse nesta quarta-feira que está buscando mais informações sobre 12 crimes cometidos em balneários portugueses.
Em quatro casos registrados entre 2004 e 2006, um homem abusou sexualmente de cinco meninas, com idades entre 7 e 10 anos, em suas camas em três resorts diferentes do Algarve, segundo a polícia. Dois dos 12 casos aconreceram na Praia da Luz.
"Precisamos eliminar esse homem de nossas investigações e verificar se esses crimes estão ligados ao desaparecimento de Madeleine", disse Andy Redwood, investigador da polícia de Londres.
O homem, descrito como de pele morena e com o cabelo curto, escuro e despenteado, falava inglês com um sotaque de estrangeiro e aparecia no início da manhã.
"Esse é um agressor que tem um interesse muito, muito doentio em jovens crianças brancas do sexo feminino, que ele atacava enquanto estavam em férias", disse Redwood.
O investigador disse que o novo apelo por informações sobre o homem que realizou os ataques é apenas uma das "linhas prioritárias de investigação" atualmente em andamento.
A polícia britânica também está em contato com homólogos de Espanha, Bélgica, Jersey, Suíça, Holanda e Alemanha sobre o caso.

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