EMPREENDEDOR DE SUCESSO

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Filho de Jô Soares morre aos 50 anos no Rio de Janeiro

Rafael Soares, filho de Jô Soares, morreu nesta sexta-feira (31)

Rádio Globo/Divulgação
Rafael Soares nos estúdios da Rádio Globo
Rafael Soares, filho do apresentador Jô Soares, morreu nesta sexta-feira (31), no Rio de Janeiro. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa do apresentador, que não deu mais detalhes "por se tratar de um assunto íntimo e familiar".
De acordo com informações da Rádio Globo, Rafael lutava há um ano contra um câncer no cérebro. Ele estava internado no Hospital Samaritano, no Rio, desde quinta-feira (30). Rafael tinha 50 anos e era autista.
Em entrevista à revista "Rolling Stone" de novembro de 2011, Jô falou sobre o relacionamento com o filho.
Francisco Cepeda/AgNews
Jô Soares
"Tenho um filho que é autista e que é muitíssimo bem cuidado pela Teresa [Austregésilo, primeira mulher do humorista]. Ele mora no Rio e é uma figura surpreendente... Não gosto muito de entrar na intimidade dele por respeito, mas ele tem coisas fantásticas. Ele identifica qualquer ruído. Para resumir o que é o Rafinha: você viu o 'Rain Man', do Dustin Hoffman? É aquilo, exatamente aquilo. Só que o negócio dele não é com a TV, é com o rádio. 'Não, vai começar daqui a um minuto e meio...' É um filho único. As pessoas me falam: 'Nossa, mas você tem um filho autista...' Mas é um filho que é meu. Não queria ter outro, não queria mesmo. Não imagino o que seria ter outro filho."
Leia tudo sobre: Jô SoaresRafael Soares

O papel dos vereadores

Neste ano, os brasileiros vão às urnas para eleger não só os prefeitos e vice-prefeitos de suas cidades, mas também os vereadores. São eles os responsáveis pela elaboração das leis municipais, como, por exemplo, a Lei Orgânica – uma espécie de "Constituição Municipal", com as diretrizes que devem ser seguidas pelos Poderes Executivo e Legislativo e também pelos moradores da cidade. As câmaras de vereadores são, no Brasil, mais antigas do que o Congresso e as Assembleias Legislativas. A primeira delas foi instalada por Martin Afonso de Souza na capitania hereditária de São Vicente, em 1532, e ficou conhecida como "Câmara Vicentina". Hoje em dia, os vereadores fazem a ponte entre a população e o prefeito, além de fiscalizar o trabalho do Executivo. Entenda as atribuições dos vereadores e como funcionam as eleições para a Câmara.
1
O número de vereadores deve ser proporcional à quantidade de habitantes do município. A Constituição estabelece que em cidades de até 1 milhão de habitantes haja no mínimo nove e no máximo 21 vereadores. Em cidades com população entre 1 e 5 milhões, deve haver no mínimo 33 e no máximo 40 vereadores. Já nas cidades com mais de 5 milhões de habitantes, o número de vereadores mínimo é de 42 e o máximo, de 55. A quantidade de vereadores de cada cidade é estabelecida pela Lei Orgânica do município. Nela, a Câmara Municipal estipula o número de vereadores que terá a cidade, sempre, é claro, respeitando os limites impostos pela Constituição.
2
A Câmara Municipal corresponde ao Poder Legislativo, ou seja, cabe aos seus componentes a elaboração de leis que são da competência do município (sistema tributário, serviços públicos, isenções e anistias fiscais, por exemplo). Os vereadores são importantes, também, porque lhes cabe fiscalizar a atuação do prefeito e os gastos da prefeitura. São eles quem devem zelar pelo bom desempenho do Executivo e exigir a prestação de contas dos gastos públicos. Uma função importante dos vereadores, porém desconhecida por boa parte da população, é a de funcionar como uma ponte entre os cidadãos e o prefeito, por meio de um recurso chamado indicação. Ele é uma requisição de informação ou providência que um vereador envia à prefeitura ou outro órgão municipal em nome do eleitor. Como não funcionam como leis, as indicações não exigem que o vereador faça consultas em plenário para apresentá-las ao prefeito. Cabe ao prefeito ou secretário atender ou não à solicitação, sem que para isso precise ser apresentado um projeto do vereador.
3
Assim como a quantidade de vereadores na Câmara, o salário deles é determinado pelo número de habitantes do município. Nas cidades com até 10.000 habitantes, os salários devem ser no máximo de 20% do salário do deputado estadual. Em localidades entre 10.001 e 50.000 habitantes, no máximo de 30%. Entre 50.001 e 100.000, no máximo de 40% do subsídio do deputado estadual. Entre 100.001 e 300.000 habitantes, no máximo de 50% do subsídio do deputado estadual. Em municípios de mais de 500.000 habitantes, no máximo de 70% do subsídio do deputado estadual. Por essa razão, os salários têm grande variação. Na cidade de São Paulo, por exemplo, os vereadores recebem 11.000 reais. A partir de janeiro de 2013, haverá novo reajuste e os vencimentos chegarão a 15.031,76 reais. Já em Vitória, no Espírito Santo, o valor é de 7.430,40 reais. Essa diferença se explica ainda pelo fato de que o salário dos vereadores é definido em votação nas respectivas Câmaras, respeitando-se o critério constitucional.
4
Os vereadores recebem uma verba de gabinete para o pagamento dos salários de seus assessores diretos, além de verba indenizatória, auxílio paletó, auxílio alimentação, auxílio gasolina, uma cota mensal de selos e ainda toda a sorte de suprimentos para o gabinete. Como, por definição, os vereadores moram nas cidades em que trabalham, eles não recebem auxílio moradia. O valor desses subsídios varia entre os municípios, porque são votados por suas respectivas Câmaras. O gasto, no entanto, deve seguir as determinações da Constituição: em cidades com até 100.000 habitantes, não pode ultrapassar 8% dos subsídios dos deputados estaduais; entre 100.001 e 300.000, 7% do que ganham os parlamentares; entre 300.001 e 500.000, 6% e em municípios com população acima de 500.000, não pode ultrapassar 5%.
5
Essa quantidade varia de acordo com o chamado quociente eleitoral de cada município. Esse número é obtido dividindo-se o número de votos válidos (excluídos os brancos e nulos), sejam eles nominais ou na legenda, pelo de lugares a serem preenchidos na Câmara Municipal. Por exemplo, em uma cidade há nove vagas para vereador, e concorrem a elas três partidos (A,B e C) e a coligação D. A legenda A obteve 1.900 votos, a B, 1.350, a C, 550, e a coligação D, 2.250. Os votos válidos na cidade somam 6.050. Dividindo-se os votos pelas vagas, obtêm-se um quociente eleitoral de 672. Assim, apenas as legendas A e B e a coligação D conseguiram votos suficientes para atingir o quociente eleitoral e terão direito a preencher as vagas disponíveis.
6
Pelo quociente partidário, número obtido dividindo-se pelo quociente eleitoral o número de votos válidos dados sob a mesma legenda ou coligação de legendas. De acordo com o código eleitoral, "estarão eleitos tantos candidatos registrados por um partido ou coligação quantos o respectivo quociente partidário indicar, na ordem da votação nominal que cada um tenha recebido". Na cidade exemplificada acima, o partido A teria seus 1.900 votos divididos por 672, o que lhe renderia duas vagas na Câmara Municipal – embora a conta resulte em 2,8273809, a lei determina que seja descartada a fração. Ocupariam tais vagas os dois candidatos que tenham obtido as duas maiores votações nominais.
7
São definidos ainda com base nas divisões acima. Os lugares conquistados em cada partido serão daqueles candidatos que alcançarem o maior número de votos. Já os demais, que não obtiveram um lugar na Câmara, serão proclamados suplentes. A classificação na lista de suplentes – ou seja, a designação de quem tem "prioridade" para assumir o posto de vereador caso haja necessidade – tem por base a quantidade de votos nominais que tenham recebido. Os suplentes são convocados na hipótese do vereador titular não tomar posse do mandato dentro do prazo legal, ou ter declarada a perda de seu mandato, ou ainda caso o titular se licencie.
8
Não. Vereador tem inviolabilidade. Essa inviolabilidade, como determina o art. 29, VIII da Constituição Federal, o protege por suas opiniões, palavras e votos no exercício do mandato e na circunscrição do seu município.
9
Ser alfabetizado; ter nacionalidade brasileira; gozar o pleno exercício dos direitos políticos; estar listado eleitoralmente; ter domicílio eleitoral na circunscrição há pelo menos um ano; ser filiado há mais de um ano a um partido político e ter no mínimo 18 anos (no dia da eleição).

Veja a lista dos 63 deputados estaduais eleitos na Bahia Eleições 2014

Presidente da Casa, Marcelo Nilo, deputado estadual por seis vezes lidera a lista com 148.690 votos


Os baianos foram às ruas neste domingo (5) para eleger os deputados estaduais do mandato 2015 - 2018. São 63 candidatos eleitos pelo voto diretor, por representação proporcional - ou seja, os mais votados não são, necessariamente, os eleitos.
Com os deputados escolhidos, a Assembleia Legislativa baiana deve ver mudanças durante o próximo termo. O voto, antes de ir para o candidato, é contabilizado para o partido. Para participar da distribuição de vagas, o partido e sua coligação precisam alcançar o quociente eleitoral. 
Marcelo Nilo, Pastor Isidorio, Soldado Prisco, Rogerio Andrade e Fabio Souto foram os 5 mais votados
O quociente representa quantos votos o partido/coligação deve ter para conseguir uma vaga e é calculado dividindo o número de votos válidos na eleição (todos, excetuando-se brancos e nulos) pelo total de vagas na Assembleia. Ele determina então quantas vagas cada coligação terá.  
Veja a lista abaixo dos deputados eleitos neste domingo (5). Os votos brancos e nulos ficaram em 12,64%. O atual presidente da Casa, Marcelo Nilo, deputado estadual por seis vezes, liderou a lista com quase 149 mil votos. Ele é seguido pelo pastor Sargento Isidorio, com mais de 123 mil votos.  

CANDIDATO
COLIGAÇÃO
PERCENTUAL
VOTOS

Marcelo Nilo 
PDT
2,18%
148.690

Pastor Sargento Isidorio
PSC
1,80%
123.234

Soldado Prisco
PSDB
1,58%
108.041

Rogerio Andrade
PSD
1,41%
96.550

Fabio Souto
DEM
1,35%
92.170

Bruno Reis 
PMDB
1,31%
89.607

Zé Neto
PT
1,30%
88.817

Zé Raimundo
PT
1,24%
84.969

Sidelvan Nóbrega
PRB
1,23% 
83.901

Sandro Regis
DEM
1,22%
83.355

Rosemberg Pinto
PT
1,22%
83.179

Pastor José de Arimateia
PRB
1,19%
81.097

Eduardo Salles
PP
 1,15%
78.331 

Pedro Tavares
PMDB
 1,14%
 77.964

Antonio Henrique Junior
PP
1,10%
74.909

Coronel
PSD
1,09%
74.592

Tom Araújo
DEM
1,05%
71.868

Adolfo Menezes
PSD 
1,04%
70.810

Targino Machado
DEM
0,99%
67.574

Nelson Leal
PSL
0,97%
66.051

Leur Lomanto Jr 
PMDB
0,91%
62.039

Roberto Carlos 
PDT
0,91%
61.954

Robério Oliveira
PSD
0,89%
60.931

Ivana Bastos
PSD
0,89%
60.899

Adolfo Viana
PSDB
0,89%
60.890

Alan Sanches
PSD
0,89%
60.872

Aderbal Caldas
PP
0,86%
58.846

Luciano Simões
PMDB
0,85%
58.319

Fatima Nunes
PT
0,84%
57.057

Augusto Castro
PSDB
0,81%
55.653

Reinaldo Braga
PR
0,79%
53.743

Pablo Barrozo
DEM
0,77%
52.870

Euclides Fernandes
PDT
0,76% 
52.140

Neusa Cadore
PT
0,76%
51.823

Fabricio
PcdoB 
0,75%
51.533

Alan Castro
PTN
0,75%
51.126

Paulo Rangel
PT
0,73%
49.808

Hildécio Meireles
PMDB
0,70%
48.143

Luiz Augusto
PP
0,70% 
47.831

Carlos Geilson
PTN
0,69%
47.401

Robinho 
PP 
0,69%
46.876

Alex Lima 
PTN 
0,68%
46.604

Maria del Carmen
PT
0,68%
46.543

Vitor Bonfim
PDT
0,67%
45.887

Carlos Ubaldino
PSD
0,67%
45,548 

Alex da Piatã
PMDB
0,67%
45.519

Vando
PSC
0,66%
45.347

Paulo Câmera
PDT
0,66%
44.978

Luciano Ribeiro
DEM 
0,66%
44.957

Gika
PT
0,64%
43.894

Joseildo Ramos
PT
0,63%
43,211

Luiza Maia
PT
0,62%
42.037

Dr. David Rios 
PROS
0,61%
41.77

Angela Sousa 
PSD
0,60%
41.013

Marquinhos Viana
PV 
0,59%
40.019

Marcelino Galo
PT 
0,58%
39.360

Jurandy Oliveira
PRP
0,56%
38.225

 Manasses
PSB
0,53%
36.023

Marcell Moraes
PV
0,52%
35.771

Janio Natal
PRP
0,52%
35.421

PCdoB
0,50%
33.973

Raimundo Tavares Bobô
PCdoB
0,40%
27.242 

Fabiola Mansur
PSB
0,33%
22.317


Aplicativo da Polícia Civil ajuda a encontrar pessoas desaparecidas

Em apenas nove meses 1.601 pessoas desapareceram em toda a Bahia.

 

Para facilitar as buscas dos desaparecidos a Polícia Civil lançou um aplicativo gratuito “SIPP” (Sistema de Informação para Proteção à Pessoa), para celular.
A ferramenta, lançada há menos de um mês, inclui informações sobre procurados pelo DHPP (Delegacia de Proteção à Pessoa) DENARC (Departamento Estadual de Prevenção e Repressão ao Narcotráfico), foragidos da polícia, integrantes do baralho do crime da Secretaria de Segurança Pública, além de desaparecidos, com fotos, local onde morava, data do desaparecimento e número da ocorrência. A ideia é universalizar as informações e facilitar o acesso da sociedade.
Em apenas nove meses 1.601 pessoas desapareceram em toda a Bahia, conforme a Coordenação de Documentação e Estatística Policial (CDEP).  Os dados são referentes até setembro deste ano e apesar de ser considerado alto, houve uma redução em relação ao ano passado.
Conforme o órgão, apenas em Salvador 303 pessoas estão no cadastro do CDEP. No mesmo período do ano passado foram 485 casos. Já na região metropolitana, este ano foram contabilizados 187 registros de desaparecidos. No interior o número triplica em relação a capital, 1.111 casos até o momento. Em 2013 contando capital, interior e RMS o total de desaparecidos foi 2.516.
Conforme a delegada titular da Delegacia de Proteção à Pessoa (DHPP), Heloísa Simões, os principais motivos que levam um ser humano a fugir de casa são conflitos familiares e uso de drogas.  “A fuga do lar acontece mais por conflitos na família, a homossexualidade, quando o pai ou mãe não aceita. E a maioria são adolescentes, porém eles retornam com mais facilidade porque não têm como se manter financeiramente”, disse.
Segundo a delegada, o uso de drogas também é um fator preponderante na questão do desaparecimento, além da violência física sofrida dentro do lar.  A maioria dos casos envolvem adolescentes, idosos e portadores de doenças mentais.
Na DHPP, foram registrados 255 casos até setembro deste ano.  Desse total de desaparecidos, 231 foram localizados, e duas pessoas que desapareceram em 2012 foram encontradas este ano, e 27 que desapareceram em 2013. Por isso, o número total de achados em 2014 é 260 pessoas.
A delegada explica que a DHPP não trabalha com crimes, somente com desaparecidos, e qualquer caso que fique provado um delito, é encaminhado para a delegacia mais próxima. “Não trabalhamos com ocorrência de delitos, como sequestro, por exemplo. Nós investigamos e quando tomamos conhecimento que foi um tipo de crime, encaminhamos para a delegacia do bairro”, afirmou.
Hoje em dia não precisa mais do prazo de 24 horas para registrar a ocorrência do desaparecimento, pois existe a Lei da Busca Imediata. Simões explica que a portaria aprovada em 2005, no entanto só vale para crianças e adolescentes, mas na DHPP, a lei é igualitária e vale também para outra faixa etária. Quando uma família procura a Delegacia para registrar uma queixa de desaparecimento, a orientação é que faça uma busca prévia em hospitais, IML e escola.
Para Heloisa Simões, nos casos dos adolescentes, muitas vezes falta a observação dos pais com mais rigor. “É o que chamo de liberdade vigiada, isso está faltando muito hoje em dia. Têm adolescentes que estão há um mês sem ir na escola e os pais só têm conhecimento quando desaparece”, disse.
Após o registro um parente de 1º grau deve autorizar a divulgação da imagem nos canais de comunicação, como imprensa, facebook, aplicativos de celular, entre outros. “Só na nossa página já temos mais de 4 mil seguidores e isso contribui muito”, ressaltou a Delegada. O telefone do Disk Denúncia é o 3235-0000.
Agentes da Delegacia de Proteção à Pessoa, localizada na Pituba, começam a partir da semana que vem, a visitar as famílias das pessoas desaparecidas. Para a delegada Heloísa Simões, a iniciativa serve para dar um apoio às famílias e fortalecer as investigações.
“Nós já estamos com 4 famílias que vamos visitar próxima semana. O grupo será composto por um delegado, um coordenador de investigação, uma pessoa da área de Serviço Social e pretendemos também ter um psicólogo”, explicou. O critério para a escolha das famílias foi o tempo do desaparecimento. “Essa ação pode também nos ajudar na investigação, pois sempre surge um fato novo que pode contribuir”.
Outro projeto da DHPP é criar um setor de psicologia para dar apoio tanto àqueles que ainda procuram o desaparecido, quanto para aqueles que já acharam. “O problema de polícia a gente resolve, mas o conflito familiar não finaliza quando um parente é localizado. Por isso, queremos dar esse suporte às famílias para que novos desaparecimentos não aconteçam”, pontuou. A delegada revelou que a ideia é fazer uma parceria com faculdades de psicologia. 

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Dilma Rousseff é a primeira mMulher reeleita da história do Brasil 2014

EU AJUDEI A MUDAR A HISTÓRIA DO MEU BRASIL, JOSÉ SANTANA.

Dilma agradeceu apoio dos militantes, disse que vai governar para todos e quer abrir o diálogo para fazer as reformas. O tom foi de apelo à união.

  

A primeira mulher presidente do Brasil foi reeleita com 54,5 milhões de votos, na disputa mais apertada da história. É o quarto mandato seguido do PT, e a sexta eleição decidida entre tucanos e petistas.
Dilma Rousseff agradeceu o apoio dos militantes, disse que vai governar para todos os brasileiros e quer abrir o diálogo para fazer as reformas. O tom foi de apelo à união do país. ‘União’ foi uma palavra que Dilma Rousseff destacou no discurso, logo depois do resultado da eleição. Para ela, não quer dizer que as ideias serão iguais daqui para frente. A união começa com a abertura para o diálogo.
Quando começou a apuração, um entra e sai de carros no Palácio da Alvorada. Foi onde a presidente Dilma ficou, depois de votar em Porto Alegre. Lá, ela tomou chimarrão, conversou com eleitores, e não largou o neto Gabriel.
De volta a Brasília, passou a tarde e parte da noite com a família no Alvorada. Só saiu da residência oficial depois que o Tribunal Superior Eleitoral confirmou a reeleição. Dilma, então, seguiu para um hotel onde militantes, vários ministros e a imprensa a esperavam. Foram abraços, fotos. Quando a presidente chegou, mais festa.
Dilma subiu no palco acompanhada do vice-presidente, Michel Temer, e de representantes dos partidos que apoiaram a candidatura do PT. Agradeceu a todos eles e fez um apelo para a união do país. “Conclamo, sem exceção, a todas as brasileiras e a todos os brasileiros, para nos unirmos em favor do futuro de nossa pátria, de nosso país e de nosso povo”, disse.
A partir de agora, as atenções da presidente reeleita estarão voltadas para a formação do novo ministério, em especial para a área econômica. Durante a campanha, Dilma já disse que Guido Mantega não permanecerá no Ministério da Fazenda.
A presidente vai ficar em Brasília nos próximos dias, mas há a expectativa de que até o fim da semana ela tire uns dias de folga na Base Naval de Aratu, na Bahia.
Outra palavra forte usada por Dilma Rousseff no discurso da vitória foi ‘mudança’, palavra que ela disse ter sido falada e ouvida durante toda a campanha. A presidente reeleita falou que pretende fazer reforma política e mudanças na economia.
“Este, o meu primeiro compromisso do segundo mandato: diálogo. Em lugar de ampliar divergências, de criar um fosso, tenho forte esperança de que a energia mobilizadora tenha preparado um bom terreno para construção de pontes. Algumas vezes na história, resultados apertados produziram mudanças mais fortes e mais rápidas do que vitórias muito amplas”, afirmou.
A presidente disse que vai fazer as mudanças que a sociedade exigiu durante a campanha eleitoral. “O tema mais amplamente invocado foi reforma. Sei que estou sendo reconduzida à presidência para fazer as grandes mudanças que a sociedade brasileira exige”, disse.
Dilma Rousseff também falou sobre um tema que teve forte oposição no ano passado de forças políticas e juristas que é a necessidade de uma reforma política por meio de plebiscito. “Meu compromisso, como ficou claro durante toda campanha, é deflagrar essa reforma, que é responsabilidade constitucional do Congresso e que deve mobilizar a sociedade em um plebiscito, por meio de uma consulta popular”, ressaltou.
A presidente reeleita reafirmou o compromisso de combater a corrupção. “Terei um compromisso rigoroso também com o combate à corrupção, fortalecendo as instituições de controle e propondo mudanças na legislação atual para acabar com a impunidade, que é a protetora da corrupção”, disse.
Na economia, Dilma Rousseff falou em ações imediatas para retomar o crescimento e combater a inflação. “Promoverei também, com urgência, ações localizadas, em especial na economia, para retomarmos nosso ritmo de crescimento, continuarmos garantindo os níveis altos de emprego e assegurando também a valorização dos salários. Seguirei combatendo com rigor a inflação e avançando no terreno da responsabilidade fiscal”, completou.
Dilma Rousseff encerrou o discurso falando que está pronta para os desafios que terá pela frente. “Hoje estou muito mais forte, mais serena e mais madura para a tarefa que vocês me delegaram. Brasil, mais uma vez, esta filha tua não fugirá da luta”, comemorou a presidente eleita.
Dilma disse que também que as eleições não dividiram o país. Para ela, o que se viu na campanha foi uma mobilização de ideias, às vezes contraditórias, mas com o objetivo de melhorar o país.

Dilma Rousseff é a primeira mulher eleita presidente do Brasil 2010

Com 99,99% dos votos apurados, ela obteve 56,05% dos votos válidos.
Engajamento do presidente Lula impulsionou campanha da candidata.
Do G1, em Brasília e em São Paulo
imprimir
Dilma Vana Rousseff (PT), 62 anos, foi eleita neste domingo (31) a primeira mulher presidente do Brasil. Com 92,53% dos votos apurados, às 20h04, o Tribunal Superior Eleitoral informou que a petista tinha 55,43% dos votos válidos (excluídos brancos e nulos) e não podia mais ser alcançada por José Serra (PSDB), que, até o mesmo horário, totalizava 44,57% - confira os números da votação.
Em um pronunciamento às 20h13, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Ricardo Lewandowski, anunciou oficialmente a vitória da candidata do PT. Na manhã desta segunda-feira (1º), com 99,99% dos votos apurados, Dilma acumulava 56,05% dos votos válidos (55.752.092 votos) e José Serra, 43,95% (43.710.422).


Na campanha eleitoral, Dilma contou com o engajamento do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, cujo governo registrou recordes de aprovação – na pesquisa Datafolha do último dia 27, a avaliação positiva do governo alcançava 83%.
Lula participou de vários comícios e declarou repetidamente o apoio à candidata, o que inclusive rendeu a ele multas por propaganda eleitoral antecipada.

Antes da deflagração da campanha, o presidente também se empenhou em montar uma grande aliança política, que, além da adesão de aliados históricos do PT, como PSB e PC do B, incluiu o PMDB, um dos maiores partidos do país.
Veja no vídeo ao lado o anúncio na TV Globo da vitória de Dilma Rousseff
O PMDB indicou o vice de Dilma, o deputado federal Michel Temer, presidente da Câmara. Nos últimos dias da campanha do primeiro turno, Lula chegou a dizer que esteve em mais eventos do que quando ele próprio foi candidato e disputou a reeleição, em 2006.

No segundo turno, a aliança contava com 11 partidos: PT, PMDB, PC do B, PR, PDT, PRB, PSC, PSB, PTC,PTN e PP, o último a anunciar apoio.
Biografia
A presidente eleita nasceu em 14 de dezembro de 1947 em Belo Horizonte (MG). Durante o regime militar, integrou organizações de esquerda clandestinas, foi presa e torturada.
No Rio Grande do Sul, ajudou a fundar o Partido Democrático Trabalhista (PDT). Filiou-se ao PT em 2001. Formada em economia, Dilma foi secretária de estado no Rio Grande do Sul.
saiba mais
Conheça a trajetória da primeira mulher presidente do Brasil
Veja fotos da nova presidente do Brasil
Veja vídeos de reportagens sobre Dilma Rousseff
Lula não será 'sombra' em eventual governo Dilma, diz chefe de gabinete
Como ministra da Casa Civil, Dilma assumiu a gerência do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), um dos carros-chefe do governo. Foi apelidada por Lula de 'mãe do PAC’.
Na Casa Civil, ela sucedeu, em 2005, José Dirceu, homem forte do governo, que deixou o cargo atingido pelo escândalo do mensalão, em que parlamentares teriam recebido dinheiro para votar a favor de projetos do governo – ele sempre negou participação no suposto esquema.
No governo, Dilma também ocupou o cargo de ministra das Minas e Energia. Quando Lula se elegeu presidente para o primeiro mandato, sucedendo Fernando Henrique Cardoso (PSDB), ela participou da equipe que formulou o plano de governo do PT na área energética e do governo de transição.
Antes de tornar-se candidata, Dilma revelou que estava se submetendo a um tratamento contra um linfoma, câncer no sistema linfático, que havia descoberto em abril de 2009 a partir de um nódulo na axila esquerda, em um exame de rotina, em fase inicial.
Dilma concluiu o tratamento de radioterapia e disse estar curada. Ela chegou a raspar o cabelo devido às sessões de quimioterapia, o que a fez usar peruca durante sete meses. Boletim médico de agosto deste ano indicou que o estado de saúde da presidente eleita é considerado “excelente”.

Evolução nas pesquisas
Em fevereiro deste ano, o instituto de pesquisa Ibope apontou Dilma com 25% das intenções de voto contra 36% de seu principal adversário, José Serra.
Após o início oficial da campanha eleitoral, quando ela passou a ter a imagem colada à do presidente Lula, a candidatura decolou. No fim de agosto, ela atingiu 51% das intenções de voto contra 27% do tucano, o que indicava uma vitória no primeiro turno para a petista.
Em setembro, duas denúncias atingiram a campanha da petista. No começo do mês, foi divulgado um esquema de vazamento de dados sigilosos na Receita Federal de pessoas ligadas ao PSDB. Veronica Serra, filha do principal adversário de Dilma, teve o imposto de renda acessado. A oposição culpou a campanha de Dilma pelo fato, mas ela negou relação e defendeu investigações sobre o assunto.

Duas semanas depois, às vésperas da votação em primeiro turno, surgiu uma nova denúncia: foram divulgadas suspeitas de tráfico de influência na Casa Civil, antes comandada por Dilma Rousseff.
Sua sucessora, Erenice Guerra, indicada por Dilma, foi o alvo principal das acusações. Um empresário disse que o filho de Erenice cobrou propina para intermediar um contrato e indicou que o dinheiro iria para campanha da petista. Ela negou que houvesse vínculo entre as supostas irregularidades e sua campanha.

Após os escândalos, Dilma chegou a oscilar negativamente nas pesquisas de intenção de voto. Os episódios foram usados pela campanha do adversário José Serra. Se, no começo do horário eleitoral, Serra usou imagem de Lula na televisão e chegou a utilizar o nome do presidente em um jingle, o tucano passou a relembrar fatos críticos para o PT, como o escândalo do mensalão.
Figura importante do PSDB, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso quase não apareceu na campanha de Serra. Na reta final, o PSDB colocou na internet vídeos com ataques a Dilma.

Durante toda a campanha, a estratégia de Dilma foi afirmar que, caso eleita, daria continuidade ao governo do presidente Lula. Ela propôs ampliar programas que se tornaram populares no atual governo, como o Bolsa Família, Minha Casa, Minha Vida e Prouni.

Como propostas de governo, Dilma registrou no TSE, de início, um documento polêmico.
Veja no vídeo ao lado como foi a campanha de Dilma Rousseff
Aprovado em convenção do Partido dos Trabalhadores, o documento previa tributação de grandes fortunas, fim da criminalização de movimentos sociais, defesa da jornada de trabalho de 40 horas e combate ao monopólio dos meios de comunicação.
No mesmo dia, o programa foi trocado por um mais ameno, exatamente o mesmo, mas sem os trechos que provocaram questionamentos.

Aborto
A polêmica sobre o aborto foi convertida em tema central da campanha durante o segundo turno, ocupando espaço em debates e na propaganda dos candidatos. A campanha petista acusou os adversários de promoverem uma campanha de difamação contra Dilma.
A petista reafirmou ser pessoalmente contra o aborto, mas defendeu que o tema seja encarado como questão de saúde pública. Bispos se manifestaram contra candidatos favoráveis ao aborto e panfletos contra o PT pagos pela Diocese de Guarulhos chegaram a ser apreendidos pela Justiça Eleitoral. Na semana da eleição, Bento XVI reafirmou o direito dos líderes católicos emitirem juízos morais em questões políticas.

Em busca dos quase 20 milhões de votos obtidos por Marina Silva no primeiro turno, a petista apresentou 13 compromissos de sua política ambiental. Oficialmente, o PV declarou neutralidade, embora representantes do partido tenham participado de ato em apoio a Dilma. Em outro evento no segundo turno, a presidente eleita também recebeu apoio de um grupo de artistas e intelectuais, entre eles Chico Buarque e o teólogo Leonardo Boff.
A seis dias do segundo turno, a candidata apresentou um documento com 13 “compromissos programáticos”, que chamou de diretrizes de governo. Os 13 itens são: fortalecer a democracia política e econômica; expansão do emprego e renda; projeto que assegure sustentável transformação produtiva; defender o meio ambiente; erradicar a pobreza absoluta; atenção especial aos trabalhadores; garantir educação para a igualdade social; transformar o Brasil em potência tecnologia; garantir a qualidade do Sistema Único de Saúde (SUS); prover habitação e vida digna aos brasileiros; valorizar a cultura nacional; combater o crime organizado; e defender a soberania nacional.

O QUE É ISTO? EU GOSTO.


 
































































SEJA UM EMPREENDEDOR DIGITAL, NO CONFORTO DO SEU LAR, COM SEU ESCRITÓRIO VIRTUAL

SEJA UM EMPREENDEDOR DIGITAL

  SEJA UM EMPREENDEDOR DIGITAL Tenha sua  Página Lucrativa  Online e Fature Dezenas ,  Centenas  ou  Milhares  de PAGAMENTOS  de  R$ 50,...