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segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Alergia a alimentos

Conteúdo exclusivo para o iG no Brasil e usado pelos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos

Definição

A alergia a alimentos é uma resposta imunológica desencadeada por ovos, amendoim, leite ou algum outro alimento determinado.

Nomes alternativos

Alergia a alimentos

Causas, incidência e fatores de risco

Normalmente, o sistema imunológico defende o corpo de substâncias possivelmente nocivas, como bactérias, vírus e toxinas. Em algumas pessoas, a resposta imunológica é desencadeada por uma substância que costuma ser inofensiva, como um alimento específico.
A causa das alergias a alimentos está relacionada à produção do corpo de um tipo de substância, chamada de anticorpos imunoglobulina E (IgE), que provoca alergias a um alimento específico.
Embora muitas pessoas apresentem intolerância a alimentos, as alergias a alimentos são menos comuns. Em uma alergia a alimentos real, o sistema imunológico produz anticorpos e histamina em resposta a um alimento específico.
Qualquer alimento pode causar uma reação alérgica, mas alguns alimentos são os principais vilões.
Foto: ADAM
Pirâmide de alimentos
Nas crianças, as alergias a alimentos mais comuns são:
  • Ovos
  • Leite
  • Amendoim
  • Frutos do mar (camarão, caranguejo, lagosta, escargot, mariscos)
  • Soja
  • Frutas secas
  • Trigo
As alergias a alimentos geralmente começam na infância, mas podem ocorrer em qualquer idade. Felizmente, muitas crianças se livrarão das alergias a leite, ovos, trigo e soja quando tiverem cinco anos se evitarem esses alimentos antes dessa idade. As alergias a amendoim, frutas secas e frutos do mar tendem a durar a vida toda.
Em crianças mais velhas e adultos, as alergias a alimentos mais comuns são:
  • Peixe
  • Amendoim
  • Frutos do mar
  • Frutas secas
Aditivos alimentares, como corantes, espessantes e conservantes, raramente causam reações de alergia ou de intolerância.
Uma síndrome alérgica oral pode ocorrer depois de ingerir determinadas frutas ou hortaliças frescas. Os alérgenos nesses alimentos são semelhantes a alguns pólens. Alguns exemplos disso são melão/pólen de tasneira e maçã/pólen de árvore.
Muitos norte-americanos, por exemplo, acreditam ter alergias a alimentos, mas, na realidade, menos de 1% deles possui alergias reais.
Os sintomas da maioria das pessoas são causados por intolerância a alimentos como:
  • Derivados de milho
  • Leite de vaca e derivados do leite (consulte: Intolerância à lactose)
  • Trigo e outros grãos que contêm glúten (consulte: Doença celíaca)

Sintomas

Os sintomas geralmente aparecem imediatamente, em até duas horas depois de comer. Em casos raros, os sintomas podem começar a aparecer horas depois de comer o alimento prejudicial.
Se você apresentar sintomas logo depois de ingerir um alimento específico, é possível que você tenha uma alergia a alimentos. Os principais sintomas são urticária, rouquidão e respiração difícil ou ruidosa.
Outros sintomas que podem ocorrer:
  • Dor abdominal
  • Diarreia
  • Dificuldade para deglutir
  • Irritação na boca, na garganta, nos olhos, na pele ou em qualquer outra região
  • Tontura ou desmaio
  • Congestão nasal
  • Náusea
  • Corrimento nasal
  • Inchaço (angioedema), principalmente nas pálpebras, face, lábios e língua
  • Falta de ar
  • Cólicas estomacais
  • Vômito
Sintomas da síndrome de alergia oral:
  • Irritação nos lábios, língua e garganta
  • Inchaço nos lábios (ocasionalmente)

Exames e testes

Foto: ADAM
Alergias a alimentos
Em reações graves, você pode apresentar pressão baixa e vias respiratórias bloqueadas.
Um exame de sangue ou de pele pode ser feito para identificar níveis de anticorpos elevados (principalmente de IgE) e confirmar se você tem uma alergia.
Com as dietas de eliminação, você evita ingerir o alimento suspeito de causar a alergia até que os sintomas desapareçam. Em seguida, os alimentos são reintroduzidos na dieta para verificar se você desenvolve uma reação alérgica.
Nos testes de provocação (desafio), você é exposto a um alérgeno suspeito de causar uma alergia sob circunstâncias controladas. Eles podem ser aplicados na dieta ou pela inspiração do alérgeno suspeito. Esse tipo de teste pode provocar reações alérgicas graves. O teste de provocação só deve ser realizado por um médico.
Nunca tente causar uma reação deliberadamente ou reintroduzir um alimento na dieta por conta própria. Esses testes só devem ser aplicados com orientação de um médico, principalmente se a sua primeira reação foi grave.
Tratamento
O único tratamento comprovado para uma alergia a alimentos é evitar o alimento. Se você suspeita que você ou os seus filhos são alérgicos a alimentos, consulte um alergologista.
Se você apresenta sintomas em apenas uma região do corpo (por exemplo, uma urticária no queixo após comer o alimento específico), talvez você não precise de tratamento. Os sintomas provavelmente desaparecerão em pouco tempo. Os anti-histamínicos podem aliviar o desconforto. Pomadas suaves podem oferecer um pouco de alívio.
Consulte seu médico se achar que apresentou uma reação alérgica a algum alimento, mesmo que tenha sido apenas uma reação local.
Qualquer pessoa diagnosticada com uma alergia a alimentos deve sempre carregar consigo (e saber como usar) a epinefrina injetável. Se você apresentar qualquer tipo de reação grave ou distribuída por todo o corpo (mesmo que sejam urticárias) depois de comer o alimento que causa alergia, injete a epinefrina. Em seguida, vá para o hospital ou pronto-socorro mais próximo, de preferência em uma ambulância. Procure ajuda médica imediatamente depois de injetar a epinefrina por causa de uma reação a alimentos.

Evolução (prognóstico)

Evitar os alimentos nocivos pode ser fácil se o alimento for incomum ou facilmente identificável. Entretanto, talvez seja necessário restringir bastante a sua dieta, ler atentamente todos os ingredientes nas embalagens dos produtos e fazer perguntas detalhadas quando comer fora de casa.

Complicações

A anafilaxia é uma reação alérgica grave, que ocorre em todo o corpo e pode ser fatal. Embora as pessoas com síndrome de alergia oral raramente sejam acometidas por uma reação anafilática, elas devem perguntar ao médico se precisam carregar consigo a epinefrina injetável.
As alergias a alimentos podem desencadear ou piorar a asma, o eczema e outros distúrbios.

Ligando para o médico

  • Ligue para o número de emergência local, como o 192, se apresentar qualquer reação grave ou distribuída por todo o corpo (principalmente respiração difícil ou ruidosa) depois de ingerir um alimento
  • Se o seu médico receitou epinefrina para as reações graves, injete-a assim que possível, antes mesmo de ligar para o 192. Quanto antes a epinefrina for injetada, melhores serão as suas chances
  • Qualquer pessoa que já teve uma reação alérgica a algum alimento deve ser avaliada por um alergologista

Prevenção

Foto: ADAM
Ler os rótulos dos alimentos
A amamentação pode ajudar a evitar alergias. Fora isso, não existe nenhuma forma conhecida de evitar as alergias a alimentos, exceto esperar mais tempo para introduzir na dieta dos bebês os alimentos que causam alergia, até que o trato gastrointestinal deles esteja mais desenvolvido. O momento certo para isso varia de acordo com o alimento e o bebê.
Depois que uma alergia se manifesta pela primeira vez, ficar atento e evitar o alimento nocivo geralmente impede a ocorrência de novos problemas.

Referências

Lack G. Clinical practice. Food allergy. N Engl J Med. 2008;359:1252-1260.
Chafen JJ, Newberry SJ, Riedl MA, et al. Diagnosing and managing common food allergies: a systematic review. JAMA. 2010 May 12;303(18):1848-56.
Atualizado em 29/6/2010, por: Paula J. Busse, MD, Assistant Professor of Medicine, Division of Clinical Immunology, Mount Sinai School of Medicine, New York, NY. Review provided by VeriMed Healthcare Network. Also reviewed by David Zieve, MD, MHA, Medical Director, A.D.A.M., Inc.
Todas as doenças
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HPV que provoca câncer de colo de útero também causa tumor no olho

Lesão aparece em forma de uma pinta branca; demora no diagnóstico pode fazer paciente ter de retirar o olho

O mesmo HPV que causa câncer no colo do útero, pênis e boca também está relacionado a um câncer na superfície do olho. Um estudo publicado no periódico New England Journal of Medicine identificou que o HPV está presente em lesões desse câncer que, embora menos perigoso do que os anteriores, pode culminar na perda de visão.
Exemplo de lesão cancerígena no olho causada pelo HPV
Reprodução
Exemplo de lesão cancerígena no olho causada pelo HPV

A lesão aparece em forma de uma pinta branca, que cresce com o tempo. O oftalmologista da Escola Paulista de Medicina, Rubens Belfort Neto, explica que o diagnóstico precoce é fundamental para um bom tratamento.
Se diagnosticado cedo, o tratamento é simples: o oftalmologista pode escolher fazer uma pequena cirurgia para retirar o tumor ou tratar com colírios quimioterápicos, que não trarão efeitos colaterais em outras partes do corpo. Se o diagnóstico for tardio, o paciente pode ter de retirar o olho. Em alguns casos, até a pálpebra.
O médico explica que, embora não seja possível mensurar a incidência, é um dos casos de câncer ocular mais frequentes atendidos na Escola Paulista de Medicina, em São Paulo. “O HPV provavelmente tem um papel importante nessa incidência. Por isso, nós torcemos para a vacina contra o HPV ser estendida para todos", diz.
Atualmente, a vacina quadrivalente fornecida gratuitamente pelo SUS protege contra os tipos potencialmente perigosos, mas só é ministrada a meninas com idade entre 11 e 13 anos. 
“O menino acaba funcionando como um vetor, mas normalmente é assintomático. Com a vacina, o garoto não transmitiria para as parceiras", diz Belford Neto. "Além disso, em 50% dos casos de câncer de pênis, o HPV está presente."
O Ministério da Saúde informa que o foco atual da pasta é vacinar garotas de 11 a 13 anos, para diminuir a incidência do câncer de colo de útero. Não há pretensão do Ministério em ampliar as medidas para o sexo masculino.
O tratamento é simples: o oftalmologista pode escolher fazer uma pequena cirurgia para retirar o tumor ou tratar com colírios quimioterápicos, que não trarão efeitos colaterais em outras partes do corpo.
Entenda o vírus
Conhecido mais popularmente por causar câncer do colo do útero, a família do HPV é muito extensa, visto que há mais de 200 tipos diferentes. Há aqueles tipos que provocam verrugas plantares, que não têm relação com câncer. “Há 40 tipos que infectam a região genital. Desses 40 tipos, 14 são de alto risco, os oncogênicos, que podem causar câncer. Os demais não dão câncer”, explica o oncologista do Hospital A.C. Camargo, Glauco Baiocchi Neto. A vacina do SUS protege contra os quatro tipos mais comuns e perigosos de causar câncer.
O médico conta que, na maioria dos casos, quando a pessoa tem um bom sistema imunológico, a infecção se resolve espontaneamente e o paciente nem fica sabendo que teve contato com o HPV. Já para outros com imunidade mais baixa ou que fumam, as defesas do corpo não ficam totalmente alerta como deveriam, deixando a pessoa em risco.
O oncologista explica que, depois que a mulher contraiu o vírus, ele leva cerca de dez anos para se transformar em um câncer. Antes disso, há lesões de graus diferentes que, se tratadas, impedem uma evolução a um quadro mais grave. A razão de os ginecologistas recomendarem que se faça exame de papanicolau periodicamente é justamente para evitar que o problema evolua para um câncer. “80% das mulheres vão entrar em contato com o HPV ao longo da vida”, diz Baiocchi.

domingo, 11 de janeiro de 2015

Casos de dengue caem mais da metade e óbitos 40% em 2014

Casos de dengue caem mais da metade e óbitos 40% em 2014

De janeiro a dezembro de 2014, os casos de dengue registrados no País apresentam uma redução de 59,5%, em comparação ao mesmo período de 2013. Foram 1,4 milhão de casos em 2013 contra 587,8 mil em 2014.


Divulgação
Mesmo com a queda, Ministério da Saúde orienta a população a reforçar as medidas de prevençãoMesmo com a queda, Ministério da Saúde orienta a população a reforçar as medidas de prevenção
A região Sudeste apresentou maior queda (66,1%), passando de 918.2 mil, em 2013, para 310.8 mil, em 2014. A região Sul registrou a segunda maior redução de casos, de 66,9 mil -em 2013 - para 24,2 mil, em 2014, o que representa 63,8%. Em seguida, se destacam as regiões Centro-Oeste (57%) - com 265,4, em 2013, e 114 mil, em 2014 -; e Nordeste, com queda de 41,1% - de 152,3 mil para 89,6 mil. Na região Norte, os casos se mantiveram estáveis, com 49,1 mil em 2014. Foram 434 casos a menos, na comparação com o ano passado.

Os óbitos por dengue também apresentaram redução em 2014. Neste ano, foram 405 mortes, contra 674 confirmadas no ano passado, redução de 40%. Com início do período de chuvas, é fundamental que a população reforce as ações para a eliminação dos criadouros dos mosquitos Aedes Aegypti.

Para intensificar as medidas de vigilância, prevenção e controle de chikungunya e dengue, o Ministério da Saúde irá repassar, até o final de janeiro, um recurso adicional de R$ 150 milhões a todos os estados e municípios brasileiros.

Os recursos são para qualificação das ações de combate aos mosquitos transmissores da dengue e da febre chikungunya, Aedes Aegypti e Aedes Albopictus, o que inclui vigilância epidemiológica e o aprimoramento dos planos de contingência.

No dia 6 de dezembro, o Ministério da Saúde, em conjunto com as secretarias estaduais, realizou uma mobilização nacional contra os focos do mosquito, responsável pela transmissão da dengue e da febre chikungunya.

Para o Dia D de mobilização, o Ministério da Saúde convocou estados e municípios a realizarem mutirões de limpeza urbana e atividades para alertar os profissionais de saúde ao diagnóstico correto das doenças. O próximo mutirão está marcado para o dia 7 de fevereiro.

Chikungunya


Até o dia 27 de dezembro, o Ministério da Saúde registrou 2.258 casos confirmados de febre chikungunya no Brasil, sendo 233 por critério laboratorial e 2.025 por critério clínico-epidemiológico. Do total, 93 casos são importados, ou seja, de pessoas que viajaram para países com transmissão da doença, como República Dominicana, Haiti, Venezuela, Ilhas do Caribe e Guiana Francesa.

Os outros 2.165 foram diagnosticados em pessoas sem registro de viagem internacional para países onde ocorre a transmissão. Destes casos, chamados de autóctones, 1.146 foram registrados no município de Oiapoque (AP), 816 em Feira de Santana (BA), 198 em Riachão do Jacuípe (BA), um em Baixa Grande (BA), três no Distrito Federal e um em Campo Grande (MS).

Caracterizada a transmissão sustentada de chikungunya em uma determinada área, com a confirmação laboratorial dos primeiros casos, o Ministério da Saúde recomenda que os demais sejam confirmados por critério clínico-epidemiológico, que leva em conta fatores como: sintomas apresentados e o vínculo dele com pessoas que já contraíram a doença.

Ações

Desde que foram confirmados os casos da febre Chikungunya no Caribe, no final de 2013, o Ministério da Saúde elaborou um plano nacional de contingência da doença, que tem como metas a intensificação das atividades de vigilância; a preparação de resposta da rede de saúde; o treinamento de profissionais; a divulgação de medidas às secretarias e a preparação de laboratórios de referência para diagnósticos da doença.

Também foram intensificadas as medidas de prevenção e identificação de casos. Nas regiões com registro da febre, foram constituídas equipes, composta por técnicos das secretarias locais, para orientar a busca ativa de casos suspeitos e emitir alerta às unidades de saúde e às comunidades. Para controle dos mosquitos transmissores da doença, são realizadas ações de bloqueio de casos suspeitos e eliminação de criadouros.

Prevenção

A febre Chikungunya é uma doença causada por vírus do gênero Alphavirus, transmitida por mosquitos do gênero Aedes, sendo o Aedes Aegypti (transmissor da dengue) e o Aedes Albopictus os principais vetores. Os sintomas da doença são febre alta, dor muscular e nas articulações, cefaleia e exantema e costumam durar de três a 10 dias. A letalidade da Chikungunya, segundo a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), é rara, sendo menos frequente que nos casos de dengue.

Para evitar a transmissão do vírus, é fundamental que a população reforce as ações com foco na eliminação dos criadouros dos mosquitos. As medidas são as mesmas para o controle da dengue, ou seja, verificar se a caixa d’ água está bem fechada; não acumular vasilhames no quintal; verificar se as calhas não estão entupidas; e colocar areia nos pratos dos vasos de planta, entre outras iniciativas deste tipo.

LIRAa

Em parceria com estados e municípios, o Ministério da Saúde realiza o Levantamento Rápido do Índice de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa), considerado um instrumento fundamental para orientar as ações de controle da dengue.

O levantamento possibilita aos gestores locais de saúde anteciparem as ações de prevenção. Até o momento, 1.824 municípios realizaram o LIRAa, um crescimento de 26,8% em relação aos 1.438 municípios que fizeram a pesquisa no ano passado. A pesquisa identifica os bairros onde estão concentrados os focos de reprodução do mosquito.

Desde novembro do ano passado, o Ministério da Saúde e as secretarias municipais de saúde veiculam a campanha de combate à dengue e ao Chinkungunya, que tem como slogan “O perigo aumentou. E a responsabilidade de todos também”. São divulgadas orientações à população sobre como evitar a proliferação dos mosquitos causadores das doenças e alertar sobre a gravidade das enfermidades.

Doença no mundo 

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), desde 2004, o vírus havia sido identificado em 19 países. Porém, a partir do final de 2013, foi registrada transmissão autóctone (dentro do mesmo território) em vários países do Caribe. Em março de 2014, na República Dominicana e Haiti, sendo que, até então, só África e Ásia tinham circulação do vírus.

Atualização periódica do número de casos nos demais países do continente americano, onde ocorre transmissão de chikungunya, pode ser obtida por intermédio do endereço eletrônico



Fonte: Ministério da Saúde


Municípios da região entram em alerta para epidemia de dengue

Alexandre Souza/Folha da Região - Arquivo<br> 
 Alexandre Souza/Folha da Região - Arquivo

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Penápolis teve índice considerado muito alto no começo do ano; secretário fala em 'explosão de casos'

Com a chegada do verão e o clima chuvoso, Penápolis e Guararapes entraram em estado de alerta para uma epidemia de dengue. Por conta disso, ambos os municípios têm intensificado suas ações.


  Guararapes vai multar os proprietários de residências onde forem encontradas larvas do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença. Em nota, a Prefeitura informou que a multa, amparada pelo Código Sanitário Municipal, pode variar de R$ 227 a R$ 229 mil. Em apenas um dia, 14 casas foram notificadas. Os valores serão aplicados de forma escalonada, conforme a gravidade e reincidência do morador.

  Em dezembro, foram confirmados 123 casos de dengue. O número equivale a quase 30% do total registrado em 2014, que chegou a 420. No mesmo mês, em 2013, não houve registros da doença em Guararapes.

Já na primeira semana de 2015, foram notificados 130 casos que ainda aguardam exames para confirmação. Ainda segundo a nota da Prefeitura, as autoridades municipais de saúde atribuem o aumento da dengue à falta de conscientização da população. 

PENÁPOLIS 
Em Penápolis, a Vigilância Epidemiológica apontou que, apenas no último trimestre de 2014, foram confirmados 210 casos de dengue, número considerado muito alto se comparado a 2013, que, nesse mesmo período, registrou apenas um caso da doença. 

Ainda segundo o levantamento, só em dezembro de 2014, foram confirmados mais de cem casos da doença. O ano de 2015 começou com casos positivos da doença. Somente nesta primeira semana, já foram computados 12 casos de pessoas com dengue. 

O secretário municipal de Saúde, Alex Marques Cruz, disse que 2014 foi um ano de estiagem, com poucas chuvas, e, portanto, menos casos de dengue. “Após o mês de outubro e com a chegada das chuvas, houve uma explosão dos casos”, disse. 

ARAÇATUBA
  Maior cidade da região, Araçatuba ainda não registrou casos positivos de dengue em 2015. O Centro de Controle de Zoonoses, órgão da Secretaria Municipal de Saúde iniciou o primeiro Liraa (Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes Aegypti) deste ano. O serviço será concluído no dia 20 de janeiro.


Rock in Rio: Veja o melhor e pior dos 30 anos de festival

No ano de sua sexta edição no Brasil, relembre momentos mais inesquecíveis e os maiores micos do festival

atualizado às 13h54
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Há exatos 30 anos, surgia o maior festival de música em território brasileiro. O Rock in Rio não só colocou o Brasil na agenda de artistas internacionais renomados, como contribuiu para que outros festivais fossem organizados e trouxessem ainda mais atrações ao País. 

SAIBA MAIS

Como todo grande festival, boas histórias não faltam sobre os shows e bastidores. A partir de 1985, o Rock in Rio, idealizado pelo empresário Roberto Medina, virou um dos maiores eventos brasileiros, tanto em termos de estrutura quanto de alcance internacional, chegando até a migrar para a Espanha e Portugal.
Em 2015, a sexta edição do festival acontece no mês de setembro, nos dias 18, 19, 20, 24, 25, 26 e 27, com pelo menos cinco atrações internacionais confirmadas: Queens Of The Stone Age, A-Ha, John Legend, System Of A Down e Katy Perry.
Para relembras as edições anteriores do RiR brasileiro, preparamos uma lista dos momentos mais inesquecíveis e os maiores micos do festival.
1985 - O show memorável do Queen
 Foto: Reprodução

Foto: Getty Images

O maior privilégio de quem marcou presença na primeira edição do evento foi ver o Queen ao vivo, uma de suas apresentações mais inspiradas. Seis anos antes da morte prematura de Freddie Mercury, a banda fez dois shows apoteóticos na Cidade do Rock para 250 mil pessoas. Para o próprio grupo, que depois lançou os melhores momentos no DVD Queen: Live in Rio, as performances na capital carioca foram das melhores de sua carreira. Além deles, bandas como AC/DC, Iron Maiden, Rod Stewart e Ozzy Osbourne fizeram sua estreia no festival.
1991 - Nudez e dobradinha do Guns'N'Roses
 Foto: Reprodução

Fotos: Terra/ Reprodução

Pela primeira vez com o Matt Sorum e o tecladista Dizzy Reed, a banda de Axl Rose - ainda em boa forma naquela época - fez dois shows cercados pela antecipação dos fãs. O repertório incluía grande parte das faixas do Use Your Illusion I e Use Your Illusion II, marcos na carreira da banda. No Maracanã lotado, eles decidiram até tocar Civil War, uma de suas canções mais solenes, antes mesmo de seu lançamento oficial. Além deles, Faith No More, Prince e George Michael fizeram ótimos shows.
A edição também ficou marcada pelo fenômeno pop do New Kids On The Block. Uma das apresentações mais memorávies, no entanto, foi a do Queens Of The Stone Age, uma das melhores atrações do festival, que subiu ao palco com seu ex-baixista Nick Oliveri totalmente peladão.
2001 - Em tom de despedida
 Foto: Reprodução

Foto: Reprodução

Depois da edição de 2001, os brasileiros ficaram órfãos do Rock in Rio e tiveram de ver o evento fazendo a alegria de portugueses em Lisboa e espanhóis em Madri, enquanto sua cidade natal ficava de fora. Numa manobra estranha por parte da organização, Carlinhos Brown, um dos principais nomes da música brasileira que mistura funk, soul e outros batuques, "entrou de bicão" na mesma noite que uma das atrações mais antecipadas do Rock in Rio 2011, o Guns'N'Roses, que voltava à ativa depois de nove anos de hiato. Pela impaciência do público ou incompatibilidade com a música do brasileiro, surgiu um dos maiores micos do festival: uma chuva de garrafinhas de plástico foram atiradas em cima do músico no palco.
Depois do "estresse", o Oasis fez um belo show no auge da carreira e mandou seus maiores hits com a apatia habitual de Liam Gallagher, que estava descontente por ter que abrir para a banda de Axl Rose. Na sequência, o headliner se apresentou ao lado de uma banda bem heterogênea (lá estavam o mascarado Buckethead e o "gótico" Robin Finck para provar) para uma plateia enlouquecida, que testemunhou a volta do vocalista, cuja voz já não tinha o mesmo alcance, mas ainda dave arrepios na medida em que o set trazia os maiores clássicos do grupo.
Outra que deu o que falar foi Britney Spears, que tocou para um de seus maiores públicos na carreira. Par aa música Lucky, ela mostrou a bandeira dos Estados Unidos e foi prontamente vaiada. O figurino fazia parte da sua apresentação durante toda a turnê, mas não deu muito certo por aqui.
2011 - Pop e rock andando juntos
 Foto: Terra

Foto: Terra/ Ricardo Matsukawa

As "divas" do pop dividiram muito a atenção do público com os headbangers na quarta edição do festival. Enquanto Katy Perry e Shakira deram performances divertidas e dignas de festival, entre os desastres estavam Ke$ha e Rihanna, que não empolgaram muito e fizeram shows tão insossos quanto o do Maroon 5, bombadíssimo na época. Por outro lado, o festival trouxe uma apresentação impecável do Red Hot Chili Peppers, além do set emocionante de Stevie Wonder, a megalomania do Coldplay e o tão esperado peso do Metallica. 
2013 - "Hoje é dia de rock, bebê"
 Foto: Reprodução

Foto: Terra/ Ricardo Matsukawa

Além da frase espetacular dita pela atriz Christiane Torloni ao vivo na transmissão do Multishow, a última edição do festival teve grandes destaques. Mesmo sob críticas em relação ao line-up (de quem ainda defende que bandas de rock deveriam ter mais espaço na seleção de atrações), o festival mostrou que sua intenção mesmo é a ser grandioso. Foi por isso que um time grande de artistas pop, como Justin Timberlake e Beyoncé deram o tom para os dias de pop. 
Para o rock, uma das grandes vitórias foi o ótimo show do veterano Bruce Springsteen, além do Iron Maiden, unanimidade em todas as edições do RiR, e de novo o Metallica. A edição ainda trouxe uma homenagem bonita a Cazuza, só que mais pela intenção do que pela qualidade. A "polêmica" do festival ficou por conta do Ghost, que fez um show sombrio e considerado ofensivo aos católicos, mas nada comparada ao frenesi do Queens Of The Stone Age em 2001.
Terra
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Mark Zuckerberg compra a QuickFire para investir em tecnologia inovadora de vídeos no Facebook

Capaz de reduzir o tamanho dos vídeos sem reduzir a qualidade da resolução, a empresa de vídeos apresenta solução para um problema que afeta a internet como um todo.
Facebook compra tecnologia da empresa QuickFire
A empresa que Zuckerberg adquiriu dessa vez,depois do Whatsapp e muitas outras, é aQuickFire Networks, que pretende integrar uma nova tecnologia de transmissão de vídeos aoFacebook e melhorar a experiência dos usuários. A notícia foi divulgada na última quinta-feira (08) em comunicado oficial feito pelo CEO da QuickFire, Craig Lee.
O texto esclarece bastante sobre as atividades da QuickFire Networks. Ela foi fundada para resolver a questão da internet global não ter capacidade suficiente para suportar a tendência de compartilhamento de vídeos. Afinal, eles requerem uma velocidade mais alta de banda para troca de dados do que uma fotografia ou apenas áudio, por exemplo. Até agora isso era resolvido diminuindo a qualidade dos filmes antes de transmitir.
Foi aí que a tecnologia da empresa recentemente adquirida por Mark Zuckerberg entrou. Eles desenvoleram uma solução inovadora que comprime o tamanho dos vídeos sem comprometer a resolução, exigindo menos da internet. Isso vai ser ótimo aqui no Brasil, já que estamos prestes aenfrentar restrições com o serviço de 3G.
"Ao longo dos últimos anos, a equipe tem trabalhado duro para atender às exigentes necessidades dos criadores de conteúdo em todo o mundo", contou Lee, o presidente da QuickFire. "Agora estamos prontos para dar o próximo passo em nosso crescimento. Facebook tem mais de um bilhão de visualizações de vídeos, em média, a cada dia e estamos muito contentes de ajudar a oferecer experiências de vídeo de alta qualidade para todas as pessoas que consomem vídeo no Facebook".

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