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sábado, 31 de janeiro de 2015

"Proibir PM de usar arma aumenta preconceito contra corporação", dizem militares

SE NEM TODO PMS ESTÃO PREPARADOS, SÓ SABEM BATEREM E IMPLANTAREM ARMAS PARA DIZEREM QUE OS SUSPEITOS ESTAVAM ARMADOS. 

Sancionada pela presidente Dilma, lei passa a não permitir que agentes utilizem armas de fogo em blitze e perseguições a suspeitos; "é o oposto do que precisamos", diz Major Olímpio

Impor limites ao uso de armas de fogo por policiais pode levar mais risco a agentes e aumentar ainda mais o preconceito da população contra as corporações civil e militar. É a opinião de legisladores e especialistas em segurança pública ligados à PM que, consultados pelo iG, veem a Lei 13.060 como vazia, aprovada sem reflexão.
Conheça as armas "não-letais" que já são usadas pelas polícias brasileiras:
Uma nova lei obriga policiais no País a priorizar o uso de armas não letais contra suspeitos de crimes; conheça-as nas imagens a seguir. Foto: Leonardo Benassatto/Futura Press
Spray de pimenta: usado para conter pessoas quase que estejam perto; causa ardência nos olhos. Foto: Getty Images
Spray de pimenta: usado para conter pessoas quase que estejam perto; causa ardência nos olhos. Foto: Getty Images
Bombas de gás ou de efeito moral: usadas para dispersar multidões; pode, no entanto, matar se explodir quando próxima ao alvo. Foto: Reuters
Como diz o nome, bombas de gás lacrimogêneo causam ardência nos olhos. Foto: Getty Images
Gás lacrimogêneo adquirido pelo governo paulista: um dos mais difundidos no País. Foto: Thaís Anzolin/SSP
Bala de borracha: usada para impedir alvos de avançar; pode causar ferimentos graves. Foto: Getty Images
Policiais da Tropa de Choque da PM paulista com armas de efeito moral. Foto: Futura Press
O escudo, além de instrumento de proteção, pode ser também usado para imobilizar alvos e atacá-los. Foto: Getty Images
O escudo, além de instrumento de bloqueio, pode ser também usado para imobilizar alvos e atacá-los. Foto: Futura Press
Caminhão com canhão de água: usado para impedir avanço de alvos e dispersar multidões. Foto: Getty Images
No Brasil, o canhão de água ainda é relativamente novo, mas vem sendo adquirido por diferentes governos. Foto: Getty Images
Armas de condutividade elétrica: o popular taser também é usado para impedir avanços do alvo e imobilizar agressores. Foto: Thaís Anzolin/SSP
Na foto, uma arma de choque adquirida pela PM paulista: ainda pouco difundida no Brasil. Foto: Thaís Anzolin/SSP
No sentido horário: tonfa (cassetete), espingarda de bala de borracha, arma de choque e gás lacrimogêneo. Foto: Thaís Anzolin/SSP
As artes marciais também são consideradas armas não letais pela Secretaria Nacional de Segurança. Foto: Getty Images
Policiais de elite, principalmente, são treinados em diversas modalidades. Foto: Getty Images
Policial chinês treina artes marciais. Foto: Getty Images
Uma nova lei obriga policiais no País a priorizar o uso de armas não letais contra suspeitos de crimes; conheça-as nas imagens a seguir. Foto: Leonardo Benassatto/Futura Press
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"Não tenho dúvida de que esta lei só vem para aumentar o preconceito contra a polícia, que já é enorme, porque parte do pressuposto de que toda ação da PM é ilegítima e forjada", diz o deputado estadual e ex-oficial da PM Sérgio Olímpio Gomes (PDT-SP), mais conhecido como Major Olímpio, diretor da Associação dos Oficiais da Polícia Militar do Estado de São Paulo. "Ela coloca um grande ponto de interrogação nas ações, afastando ainda mais a população da polícia. E isso é justamente o oposto do que precisamos, que é os policiais se aproximando das comunidades."
Sancionada pela presidente Dilma Rousseff em dezembro, a nova lei – ainda sem data para regulamentação – diz que policiais não poderão mais utilizar armas de fogo em perseguições a suspeitos desarmados e em blitze de trânsito, nas quais abordam motoristas para averiguação de documentos e à procura de objetos ilícitos no interior dos veículos.
"A lei é inconveniente. Certamente foi feita por quem não tem atuação prática no dia a dia da polícia", opina Fernando Capez (PSDB-SP), deputado estadual eleito com maior número de votos em São Paulo no ano passado. "O uso de armas não letais é imprescidível, pois é uma gradação de força de ação a ação. Mas proibir como regra o policial de atirar em perseguição ou quando para um veículo no qual possam estar bandidos é um erro. Afinal, como o agente vai saber se o suspeito está desarmado ou não? É impossível. Limitando a decisão do policial, a lei acaba levando mais risco a ele."
Há dois lados muito claros no debate. O Ministério da Justiça, por meio da Secretaria Nacional de Segurança Pública, afirma que a lei é necessária devido à alta letalidade da polícia no Brasil. Divulgado em novembro, o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, produzido pela organização não governamental Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), mostrou que, somente em 2013, 2.332 pessoas foram mortas pela polícia no País. São quase dez mil vítimas em cinco anos, um dos maiores índices do mundo, superando o de países violentos como México, África do Sul e Venezuela.
"O policial é um agente do Estado a quem cabe obrigações e direitos. O que queremos com essa lei é dar transparência à atividade dos agentes e valorizar o bom policial", ressalta Regina Miki, secretaria nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça. "Mas nunca, jamais, podemos defender o bandido travestido de polícia. O uso diferenciado da força no Brasil, já aplicado no mundo inteiro, não pode ter uma leitura de que estamos fragilizando o policial na rua. Pelo contrário, estamos adequando o policial ao Estado democrático em que ele vive."
A secretaria nacional de Segurança Pública do MJ:
ALAN SAMPAIO/iG BRASILIA
A secretaria nacional de Segurança Pública do MJ: "polícia não tem direito de executar"
Do outro lado, ao mesmo tempo, a polícia brasileira é uma das que mais têm vítimas fatais, tanto em ação quanto fora de serviço. De acordo com o mesmo levantamento, no período, quase 500 agentes das corporações civil e militar foram mortos em território brasileiro. 
"Existe uma preocupação em restringir a atividade policial sem equilíbrio em relação à violência dos bandidos. Dá a impressão de que o problema de violência no País é só a polícia, mas se esquecem de que, se a polícia brasileira mata cinco vezes mais do que a americana, no Brasil, o número de homicídios é seis vezes maior do que nos EUA", avalia José Vicente da Silva Filho, ex-comandante da PM de São Paulo, que já foi secretário nacional de Segurança Pública. 
"Perfumaria"
Apesar de ser positivo o aspecto de diminuir a letalidade policial, há uma série de obstáculos para a aplicação da nova lei. A primeira delas, em relação à disponibilidade de armamento não letal no País. Atualmente, a maioria das corporações no País possui apenas itens básicos como tonfas (cassetetes), sprays de pimenta, armas de bala de borracha e bombas de gás lacrimogêneo e/ou efeito moral. O popular taser, de condutividade elétrica, é ainda caro, com preço semelhante ao de uma arma de fogo, e pouco difundido nas polícias brasileiras.
Além disso, os equipamentos atualmente disponíveis têm como principal foco o uso em locais com grandes concentrações de pessoas, como por exemplo para dispersar manifestações populares ou controlar brigas de torcida em estádios de futebol.
É aí também que entra outro obstáculo: ao menos atualmente, somente agrupamentos de elite das polícias militares são treinados para o uso desses armamentos não letais. Agentes de ronda e policiamento ostensivo, que já têm pouca estrutura para a prática de tiro, raramente recebem algum tipo de treinamento para utilizá-las  – a exceção, neste caso, é o uso das tonfas e dos sprays de pimenta.
"Se o governo tivesse criado melhores oportunidades de treinamento para o uso desses equipamentos a todos os agentes seria muito mais efetivo do que a lei, que parece dizer que todo policial é um sujeito violento e descontrolado. Na verdade, falta é treinamento – e de qualidade", diz José Vicente, que também é consultor em segurança pública. 
Ademais, há também a crítica de que a nova lei seria "vazia", pois preveria "uma obviedade já praticada pelas boas polícias do País". "Se o cara está em fuga, desarmado ou não, o policial jamais pode atirar. Essa perseguição não pode causar risco aos cidadãos, ao policial ou ao suspeito. Isso é prática antiga nas polícias", diz Ubiratan Ângelo, ex-comandante da Polícia Militar do Rio de Janeiro e coordenador da área de Segurança Humana da ONG Viva Rio.
Major Olímpio fala antes do julgamento de 26 PMs acusados de envolvimento no massacre do Carandiru, no ano de 2013
Tércio Teixeira/Futura Press
Major Olímpio fala antes do julgamento de 26 PMs acusados de envolvimento no massacre do Carandiru, no ano de 2013
"É pura obviedade, pura perfumaria, porque a legislação já proíbe a não utilização de armamento convencional em perseguição ou em qualquer circunstância que não seja a de confronto, a de risco de vida para o agente", concorda o deputado Olímpio.
Apesar de corroborar com a opinião dos militares de que antes de mais nada é necessário focar no treinamento e não na difusão de equipamentos, o jurista Walter Fanganiello Maierovitch, especialista em Direito Constitucional, tem opinião diferente em relação à lei. Para ele, apesar de todos os contras, a norma, no fundo, acaba sendo positiva.
"Quando se impõe regras, balizamentos, disciplina, você não está discriminando policiais, está é protegendo a sociedade", avalia o jurista. "Quando a lei foca na proteção à vida e evita abusos, ela só pode ser salutar socialmente. E acaba sendo necessária para que não tenhamos policiais agindo de forma fascista."
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    Aluno de escola pública de 14 anos fará medicina na Federal de Sergipe

    Após ser aprovado pelo Sisu por bom desempenho no Enem, estudante conseguiu na Justiça o direito de cursar faculdade

    Ele tem apenas 14 anos e estava no início do ensino médico de uma escola pública de Sergipe até o ano passado. Mas, em vez de continuar mais dois anos de estudos cercado por outros colegas adolescentes, José Victor Menezes Teles frequentará o curso de medicina na Universidade Federal do Sergipe.
    Aos 14 anos, José Victor Teles foi aprovado no curso de medicina da UFS
    Divulgação/Secretaria de Educação do Sergipe
    Aos 14 anos, José Victor Teles foi aprovado no curso de medicina da UFS
    Com 751,16 pontos de média no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2014 e 960 pontos na redação, José Victor conseguiu na Justiça o direito de concluir o ensino médio antes do tempo normal e se matricular na universidade.
    "Eu estou muito feliz com o resultado. Quando vi que consegui passar no vestibular, não queria mais perder dois anos da minha vida", diz o menino de Itabaiana (a 52 km de Aracaju).
    Filho de professores de escola pública e com três irmãos, a partir do segundo semestre ele terá de assistir às aulas no campus de Aracaju da federal. No sábado (31), ele fará o trajeto até a instituição pela primeira vez com seus pais para se matricular.
    Se ele tem medo de ser escolhido para os trotes por conta da idade, ele diz que não e mostra firmeza na voz ao afirmar que está preparado para enfrentar a vida universitária. "A diferença de idade não é nada que me impeça de estudar."
    Treino foi segredo
    Aluno do Colégio Estadual Murilo Braga, José Victor conta que ia para a escola pela manhã e durante o restante do dia estudava com ajuda da internet, onde encontrava videoaulas e exercícios.
    "Eu resolvi muitas questões do Enem. Quando cheguei na prova estava tranquilo porque conhecia muito bem o exame", diz.
    Toda a dedicação aos estudos era, em princípio, para ter condições de chegar ao fim do ensino médico com sua vaga em um dos cursos mais concorridos no ensino superior.
    "Eu sabia que queria de fato estar preparado para o Enem, mas não achei que me sairia tão bem este ano."
    Para pular dois anos e frequentar a faculdade, seus pais tiveram de pedir na Justiça o direito de que ele fizesse um exame de proficiência para conseguir o diploma do ensino médio.
    Com o aval do juiz da Comarca de Itabaiana, Alberto Romeu Gouveia Leite, o garoto enfrentou quatro horas de prova para fazer 120 questões e uma redação na tarde de quarta-feira (28) e foi aprovado. 
    Veja as melhores universidades do Brasil em ranking internacional
    RANKING CWUR - Posição no País:  1ª) Universidade de São Paulo (USP). Foto: Cecília Bastos/Divulgação USP
    RANKING CWUR - Posição no País:  2ª) Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) . Foto: Divulgação
    RANKING CWUR - Posição no País: 3ª) Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Foto: Antonio Scarpinetti/Unicamp
    RANKING CWUR - Posição no País: 4ª) Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Foto: Divulgação
    RANKING CWUR - Posição no País: 5ª) Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Foto: Wikimedia Commons
    RANKING CWUR - Posição no País: 6ª) Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Foto: Divulgação
    RANKING CWUR - Posição no País: 7ª) Universidade Estadual Paulista (Unesp). Foto: Divulgação
    RANKING CWUR - Posição no País: 8ª) Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Foto: Divulgação
    RANKING CWUR - Posição no País: 9ª) Universidade Federal Fluminense (UFF). Foto: Divulgação
    RANKING CWUR - Posição no País: 10ª) Universidade de Brasília (UnB). Foto: Divulgação
    RANKING CWUR - Posição no País: 11ª) Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Foto: Divulgação
    RANKING CWUR - Posição no País: 12ª) Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Foto: Divulgação
    RANKING CWUR - Posição no País: 13ª) Universidade Federal de São Carlos (Ufscar). Foto: Divulgação
    RANKING CWUR - Posição no País: 14ª) Universidade Federal do Paraná (UFPR). Foto: Rodrigo Juste Duarte/Divulgação UFPR
    RANKING CWUR - Posição no País: 15ª) Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Foto: Divugação
    RANKING CWUR - Posição no País: 16ª) Universidade Federal do Ceará (UFC). Foto: Divulgação
    RANKING CWUR - Posição no País: 17ª) Universidade Federal da Bahia (UFBA). Foto: Divulgação
    RANKING CWUR - Posição no País: 18ª) Universidade Federal do ABC (Ufabc). Foto: Divulgação
    RANKING CWUR - Posição no País: 1ª) Universidade de São Paulo (USP). Foto: Cecília Bastos/Divulgação USP
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      Idiomas sem Fronteiras vai oferecer cursos de espanhol e mandarim

      A proposta do Idiomas sem Fronteiras é complementar o Ciência sem Fronteiras e as demais políticas públicas de internacionalização do ensino

      Agência Brasil
      Idiomas sem Fronteiras vai além do objetivo de formar os intercambistas, estende-se a professores, técnicos e alunos de graduação, mestrado e doutorado
      BBC
      Idiomas sem Fronteiras vai além do objetivo de formar os intercambistas, estende-se a professores, técnicos e alunos de graduação, mestrado e doutorado
      Os cursos de espanhol e mandarim poderão ser os próximos oferecidos pelo programa Idiomas sem Fronteiras. A documentação de ambos está mais adiantada, segundo a coordenadora do programa do Ministério da Educação (MEC), Denise Lima. Além desses, italiano, japonês e alemão também estão nos trâmites finais. Ela não informa uma data para que isso aconteça.
      A proposta do Idiomas sem Fronteiras é complementar o Ciência sem Fronteiras e as demais políticas públicas de internacionalização do ensino. O programa prevê a aplicação de testes de proficiência e de nivelamento, cursos on-line e presenciais. O programa foi lançado em novembro do ano passado com a promessa de oferecer a formação em inglês, francês, espanhol, italiano, japonês, mandarim, alemão e português para estrangeiros que tenham interesse no nosso idioma. O inglês é ofertado ofertado desde 2013, pelo Programa Inglês sem Fronteiras,  e o francês desde o ano passado. Todos os demais idiomas, segundo Denise, passarão a ser ofertados neste ano.
      “Os idiomas são todos necessários. A oferta depende do andamento da documentação e da logística interna”, explica a coordenadora. “O programa conseguiu um grande alcance com o inglês. Conseguimos cadastrar todos as universidades federais e quase a totalidade dos institutos federais. O francês também tem tido uma repercussão boa na comunidade universitária e tem auxiliado no processo de mobilidade estudantil”, acrescenta.
      O Idiomas sem Fronteiras, de acordo com a coordenadora, vai além do objetivo de formar os intercambistas, estende-se a professores, técnicos e alunos de graduação, mestrado e doutorado das instituições de educação superior, públicas e particulares. Além de professores de idiomas da rede pública da educação básica.
      O impacto no Ciência sem Fronteiras foi reduzir o tempo que os estudantes passam em outros países recebendo e apenas aprendendo o idioma. O prazo, que podia ser de até de um ano, foi restrito ao limite máximo de 10 semanas antes do início das aulas, segundo Denise. "Quando se manda o aluno para o exterior, pode até garantir que ele vá aprender esse idioma, mas investe-se no aluno o que poderia estar investindo em muitos alunos. Muito mais barato estudar aqui, apesar de o processo ser mais lento que uma imersão no idioma", analisa.
      O Ciência sem Fronteiras oferece bolsas, prioritariamente, nas áreas de ciências exatas, matemática, química e biologia, engenharias, áreas tecnológicas e da saúde. O programa deve oferecer 100 mil bolsas em instituições de ensino estrangeiras de 2015 a 2018.
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