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Se você não estiver satisfeito com a maneira como foi capturada uma
foto ou quer ter somente uma parte dela, use o Paint para cortar e criar
uma nova imagem, apenas com o detalhe que lhe interessa. Mas se você
ainda não sabe como fazer isso, não se preocupe, o TechTudo mostra como
neste tutorial. Microsoft Paint: três dicas para você fazer edições mais elaboradas
Aprenda a cortar parte de uma foto e criar uma nova imagem no Paint (Foto: Reprodução/Edivaldo Brito)
Passo 1. Abra o Paint e clique no menu “Arquivo” ou no botão “Paint” e a seguir, na opção “Abrir”;
Acessando a opção "Abrir" no Paint (Foto: Reprodução/Edivaldo Brito)
Passo 2. Na tela que aparece, vá para a pasta onde está imagem e selecione-a. Depois, clique no botão “Abrir”;
Selecionando e abrindo a imagem (Foto: Reprodução/Edivaldo Brito)
Passo 3. Com imagem aberta, clique na guia “Início” ou “Home”. No grupo “Imagem”, clique no item “Selecionar”;
Clicando na ferramenta "Selecionar" (Foto: Reprodução/Edivaldo Brito)
Passo 4. Em seguida, clique e arraste até desenhar um quadrado em torno da área da imagem que você deseja selecionar;
Selecionando a área a ser cortada (Foto: Reprodução/Edivaldo Brito)
Passo 5. Com a área selecionada, clique em “Cortar”;
Clicando na ferramenta "Cortar" (Foto: Reprodução/Edivaldo Brito)
Passo 6. Imediatamente será criada a nova imagem;
Nova imagem gerada a partir do corte (Foto: Reprodução/Edivaldo Brito)
Passo
7. Clique no menu “Arquivo” ou no botão “Paint” e na opção “Salvar
como”. Depois, clique no formato que deseja salvar a imagem;
Acessando a opção "Salvar como" no Paint (Foto: Reprodução/Edivaldo Brito)
Passo
8. Na tela “Salvar como”, vá para a pasta onde você quer salvar a
imagem. Digite um nome para a imagem no campo “Nome” e então clique no
botão “Salvar”.
Nomeando e salvando a nova imagem (Foto: Reprodução/Edivaldo Brito)
Pronto!
Agora sempre que você precisar de alguma parte de uma imagem, basta
seguir esse procedimento e criar um nova figura, apenas com o detalhe
escolhido. Qual programa é bom para editar fotografias Light Painting?
Confira no Fórum do TechTudo.
Pode parecer estranho, mas apesar de simples, nem todo mundo tem o
hábito de trocar cartuchos de impressora. Para ajudar essas pessoas, o
TechTudo preparou esse tutorial que mostrará o passo a passo de como
substituir cartuchos em impressoras HP. Epson L355 ou L800: confira comparativo e escolha a melhor impressora
Descubra como substituir cartuchos de impressoras HP (Foto: Divulgação/HP)
Antes
de começar a substituição é importante estar ciente que o uso de
cartuchos reciclados podem prejudicar sua impressora. Esse tipo de
suprimento, dependendo da maneira como foi preparado, pode ocasionar
vazamentos e, com isso, comprometer o sistema de impressão. Não que eles
não possam ser usados, mas caso você opte por fazer isso, esteja
preparado para a possibilidade desse tipo de incidente acontecer. Agora
que você sabe disso, vamos ao procedimento de substituição:
Passo 1. Ligue a impressora;
Passo 2. Abra a tampa da impressora e espere até que o carro do cartucho de impressão esteja no meio da impressora;
Carro do cartucho de impressão no centro do eixo (Foto: Edivaldo Brito/TechTudo)
Passo 3. Pressione o cartucho a ser substituído para que ele desencaixe e a seguir, deslize e retire ele do compartimento;
Retirando o cartucho da impressora (Foto: Edivaldo Brito/TechTudo)
Passo
4. Tire o cartucho de impressão novo da embalagem e remova a fita
plástica, com cuidado para não tocar nos bicos de tinta e nem nos
contatos de cobre do cartucho;
Removendo a fita plástica do novo cartucho (Foto: Divulgação/HP)
Passo 5. Segure o cartucho de forma que as tiras de cobre fiquem voltadas para baixo e os contatos na direção da impressora;
Tiras de cobre devem ficar voltadas para baixo (Foto: Edivaldo Brito/TechTudo)
Passo 5. Segure o cartucho de impressão com a frente ligeiramente inclinada para cima e coloque ele no compartimento;
Retirando o cartucho da impressora (Foto: Reprodução/Edivaldo Brito)
Passo 6. Pressione firmemente até que o cartucho de impressão se encaixe;
Pressionado o cartucho para finalizar a inserção (Foto: Edivaldo Brito/TechTudo)
Passo 7. Repita as etapas 3 até 6 com o outro cartucho de impressão;
Passo 8. Feche a tampa da impressora. A impressora imprimirá automaticamente uma página de calibração.
Exemplo de uma pagina de calibração de impressora HP (Foto: Reprodução/Edivaldo Brito)
Passo
9. Se a impressora for um modelo simples, escolha as opções na tela do
programa de calibração baseando-se no desenho da página impressa e
depois confirme a operação;
Passo 10. Se a impressora for um
modelo multifuncional, coloque o papel na bandeja do scanner, feche a
tampa e pressione o botão para escanear.
Calibrando uma impressora multifuncional (Foto: Edivaldo Brito/TechTudo)
Pronto!
Se tudo correu bem, sua impressora já pode ser usada normalmente. Se
você tiver problemas com o reconhecimento do cartucho, veja se esse
outro tutorial do TechTudo pode ajudá-lo.
Os novos Galaxy S6 e Galaxy S6 Edge
já têm data para desembarcar no Brasil. Os tops, que serão fabricados
em território nacional, chegam às lojas do varejo e às principais
operadoras já em abril, pouco mais de um mês após o anúncio oficial. A
informação foi confirmada pelo diretor de produto da companhia, Ricardo
Soboll, em conferência durante o MWC 2015, evento que acontece nesta semana em Barcelona, Espanha. Acompanhe os lançamentos ao vivo do MWC 2015
Embora
o Brasil não esteja entre os 20 países que receberão os celulares
inicialmente, no dia 10 de abril, Soboll garantiu a chegada dos
smartphones no mesmo mês. A Samsung não divulgou os preços, mas é possível esperar que a versão com tela curvada chegue por um valor mais salgado às lojas.
Galaxy S6 e Galaxy S6 Edge chegam às lojas em abril (Foto: Isadora Díaz/TechTudo)
O
Brasil receberá todas as cincos opções de cor dos smartphone, embora
seja possível que nem todas cheguem em abril. Além das cores branco,
preto e dourado, comum aos dois, o S6 conta ainda com uma edição
especial em azul e o S6 Edge com uma em verde. Eles chegam com versões
de 32 GB, 64 GB e 128 GB, sem slot para expansão via cartão microSD.
O
Galaxy S6 e Galaxy S6 Edge foram anunciados ontem (1) e têm como
destaque o design com materiais premium. Os aparelhos são os primeiros
da linha S a vir com corpo com detalhes em metal e traseira, assim como a
parte frontal, feita em vidro Gorilla Glass 4. O S6 Edge segue a lógica
do Note Edge e conta com tela levemente curvada nas bordas. Qual o produto mais esperado do MWC 2015?Opine no Fórum do TechTudo
Os
aparelhos ainda contam com especificações técnicas semelhantes e
bastante respeitáveis, a começar pelo chip Exynos octa-core e os 3 GB de
RAM. Ambos contam com duas câmeras, uma traseira de 20 megapixels com
estabilização ótica e uma frontal de 5 megapixels. A tela, de 5,1
polegadas, é uma Super Amoled com uma super-resolução QHD, e a bateria
conta com tecnologia de carregamento rápido, que gera 4 horas de energia
em apenas 10 minutos na tomada.
A Samsung lançou o Galaxy S6 e o Galaxy S6 Edge
no último domingo, e a primeira impressão causada pelos aparelhos foi
super positiva. E, claro, estimulou uma série grande de comparações.
Especialmente com os gadgets da Apple. O TechTudo, por isso, listou cinco recursos que o S6 tem, e o iPhone 6 não. Confira abaixo a lista. Acompanhe os lançamentos ao vivo do MWC 2015
Galaxy S6 tem recursos que o iPhone 6 não tem (Foto: Isadora Diaz/TechTudo)
Estabilizador de imagem - A
câmera traseira do Galaxy S6 leva uma grande vantagem em relação à
máquina do iPhone 6 por um recurso: o estabilizador óptico de imagem,
que garante uma captura muito melhor de imagens. Além disso, ela conta
até com modo profissional de fotos, simulando possibilidades de uma
DSLR.
Nova câmera do S6 tem estabilizador de imagem (Foto: Isadora Diaz/TechTudo)
Carregamento sem fio -
Um recurso que vem engatinhando há algum tempo entre os smartphones, e
que a Apple não parece nunca ter se preocupado nos iPhones é o das
recargas sem fio. A Samsung, por outro lado, apostou na tecnologia, e
colocou-a como recurso embutidos nos novos tops de linha, e compatível
com todos padrões. Qual o produto mais esperado do MWC 2015?Opine no Fórum do TechTudo Tela Quad HD -
A expectativa era de que o iPhone 6 fosse ter um display com esta
resolução, mas a Apple manteve-o com somente 750 x 1334 pixels, o que
gera uma densidade de 326 pixels por polegada na sua tela de 4.7
polegadas. Já o Galaxy S6 aposta num display maior, de 5.1 polegadas, e
com qHD, com 1440 x 2560 pixels, e impressionantes 577 ppi.
Tela do aparelho tem altísisma qualidade (Foto: Isadora Diaz/TechTudo)
Controle Remoto -
O Galaxy S6 tem um sensor infravermelho que permite que os usuários
utilizem aplicativos para transformá-lo em um controle remoto. O recurso
é bastante útil, e não chega a ser uma novidade, porque foi mantido das
versões mais antigas do aparelho da Samsung.
Uso de sensor na parte traseira permite usar S6 como controle (Foto: Isadora Diaz/TechTudo)
Hardware inovador -
A combinação de hardware do S6 tem várias novidades que não chegaram ao
iPhone. No processador, um octa-core 64-bit de apenas 14 nanomêtros, o
primeiro do mercado. Na memória RAM, 3 GB no padrão DDR4, também
pioneira. E a memória interna mínima dele é de 32 GB.
Descubra como essa superestrela consegue ficar sem envelhecer com quase 50 anos! (Sem médicos ou cirurgias!)
- See more at:
http://lifeprobeauty.com/how-it-works/br5.php?voluumdata=vid..00000000-8135-4770-8000-000000000000__vpid..6bb54800-c2b1-11e4-8c76-ce29d06a5b27__caid..4eeebbbb-f20d-423f-b327-c2b0c8bb2096__lid..6a1c63d7-ddbb-48d4-8d04-005f9dc2548d__rt..H__oid1..38d29a2a-220a-4244-9c65-cf82181c69b6#sthash.6aK1CG6x.dpuf
Descubra como essa superestrela consegue ficar sem envelhecer com quase 50 anos! (Sem médicos ou cirurgias!)
Aos 48, Ana Paula Padrão está melhor do que nunca. Ela parece
mais radiante e jovem do que quando ela era anos mais jovem! Muitos
tentaram descobrir seu segredo: será botox, facelifting ou só boa
iluminação?
A verdade é muito mais simples (e barata!) que isso, mas ela é
legalmente obrigada a manter isso debaixo dos panos devido a sua relação
com CoverGirl e sua linha de maquiagem "Simply Ageless". Apesar dela
ter um contrato com a CoverGirl e poder usar todos os produtos que ela
quer, não é a maquiagem que está causando ela parecer com metade de sua
idade. Depois de muitos anos tentando, nossas fontes finalmente
descobriram a verdade sobre o segrendo anti-envelhecimento de Ana Paula
Padrão - e é um que mulheres espertas ao redor do mundo estiveram usando
secretamente também.
“Dr. Oz O Nomeia - O Avanço do Milagre Anti-Envelhecimento
Porque Funciona!”
- See more at:
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tentaram descobrir seu segredo: será botox, facelifting ou só boa
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legalmente obrigada a manter isso debaixo dos panos devido a sua relação
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quer, não é a maquiagem que está causando ela parecer com metade de sua
idade. Depois de muitos anos tentando, nossas fontes finalmente
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Padrão - e é um que mulheres espertas ao redor do mundo estiveram usando
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Alessandra Corrêa De Winston-Salem (EUA) para a BBC Brasil
2 março 2015
Falta de interesse da oposição e de provas de
envolvimento de Dilma no escândalo da Petrobras são alguns dos motivos
apontados pelos especialistas
A
série de problemas enfrentados pela presidente Dilma Rousseff neste
início de segundo mandato já foi indicada por alguns como sinal de
ameaça ao seu governo.
Na semana passada, um blog publicado no site do jornal britânico Financial Times
listou 10 motivos para acreditar que Dilma poderia sofrer impeachment,
entre eles as investigações de corrupção na Petrobras, a economia em
baixa, a crise no abastecimento de água e energia e o menor apoio no
Congresso. Leia também: Levy reduz desoneração da folha de pagamentos e critica Mantega
No
entanto, para cientistas políticos consultados pela BBC Brasil, esse
não é um cenário realista e, apesar dos problemas, no momento não há
razão para considerar a possibilidade de que Dilma não termine seu
mandato.
Abaixo, cinco motivos pelos quais os brasilianistas consideram improvável um processo de impeachment no Brasil:
1 – Até o momento, não há base para impeachment
Para
os analistas entrevistados pela BBC Brasil, apesar dos graves problemas
enfrentados pelo governo, não está claro qual seria a base para um
processo de impeachment.
"Há tensões dentro do governo, tensão
entre Lula (o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva) e Dilma, entre o
PT e (o novo ministro da Fazenda) Joaquim Levy. A polarização no Brasil
está ficando muito forte, entre o PT e a oposição, entre o Congresso e a
presidente", enumera Peter Hakim, presidente emérito do instituto de
análise política Inter-American Dialogue, em Washington.
"Mas a pergunta que eu tenho é como o processo de impeachment seria iniciado, qual seria a base para impeachment", questiona.
Para analistas, um fator importante é não haver
evidências de envolvimento de Dilma no escândalo da Petrobras
Segundo Hakim, até o momento
não parece haver nada que possa desencadear um processo de impeachment.
Ele ressalta que acusações de "incompetência", por si só, não são motivo
para impeachment.
O cientista político Riordan Roett, diretor do
programa de estudos da América Latina da Universidade Johns Hopkins, em
Washington, lembra que nos Estados Unidos a ameaça de impeachment também
costuma ser mencionada com frequência.
"O impeachment nunca está
fora de questão. Os conservadores do Tea Party estão sempre falando em
impeachment no Congresso americano, mas obviamente isso não vai
acontecer", compara.
"(No caso do Brasil) penso que é muito cedo para sequer pensar sobre a possibilidade de um processo sério de impeachment."
2 – Não há evidências de envolvimento de Dilma no escândalo da Petrobras
O
escândalo de corrupção na Petrobras, que já provocou o rebaixamento da
nota da empresa pela agência de classificação de risco Moody's, é
considerado por Hakim o principal problema enfrentado por Dilma no
momento.
Mas ele e outros analistas ressaltam que nada indica que a
presidente – que esteve à frente do Conselho de Administração da
empresa entre 2003 e 2010 – tenha tido algum tipo de envolvimento ou
soubesse dos casos de corrupção.
"Até o momento, não há evidência
de que Dilma seja culpada de nada além de má administração (no caso da
Petrobras)", diz o cientista político Matthew Taylor, pesquisador do
Brazil Institute, órgão do Woodrow Wilson Center e professor da American
University, em Washington.
Taylor observa que, assim como no
escândalo do Mensalão muitos dos membros mais céticos da oposição diziam
na época que o então presidente Lula deveria saber do que ocorria, no
caso da Petrobras é possível que muitos digam o mesmo de Dilma, que seus
laços com a empresa eram tão estreitos que ela deveria saber do esquema
de corrupção.
"Mas em uma grande organização como essa, é bem
plausível que ela simplesmente não tenha investigado mais profundamente o
que poderia estar ocorrendo", afirma.
"Até agora não há qualquer
sugestão nos documentos que se conhece de que Dilma seja culpada de
qualquer comportamento criminoso", diz Taylor.
3 – A oposição não tem interesse em um processo de impeachment
Segundo
os analistas ouvidos pela BBC Brasil, a oposição não teria condições e
nem tem interesse em levar adiante um processo de impeachment.
"Não
acho que o PSDB teria muito a ganhar. Além disso, precisaria do apoio
do PMDB e de outros partidos na coalizão do governo. E, francamente,
nenhum desses partidos gostaria de ver Dilma sofrendo um impeachment",
afirma Taylor.
"Eles têm muito a ganhar com uma Dilma
enfraquecida", observa. "Talvez seja melhor para a oposição simplesmente
deixar Dilma mergulhada na crise e deixar que ela tome as difíceis
medidas de austeridade e ser responsabilizada por elas."
4 – Apoio no Congresso
Dilma
enfrenta dificuldades em sua relação com o Congresso e com a própria
base aliada, em um momento em que o PT e o PMDB, apesar de terem as
maiores bancadas, perderam cadeiras nas últimas eleições, que também
foram marcadas por uma maior fragmentação do Congresso.
"Uma das
questões cruciais para Dilma é lutar contra a oposição que há no
Congresso ao plano de ajuste fiscal. Mas ela está em uma posição
enfraquecida, porque não é popular, o PT tem menos membros no Congresso,
há mais partidos pequenos", enumera Roett.
Apesar das
dificuldades, os analistas ressaltam que a estrutura de apoio de Dilma é
muito mais forte do que a do ex-presidente Fernando Collor de Mello,
alvo de impeachment em 1992.
"Collor estava implementando
políticas que eram de certa maneira radicais, que iam contra a maioria
dos eleitores, e estava fazendo isso em um contexto em que seu partido
tinha menos de 3% do Congresso", diz Taylor
5 – Dificuldades em toda a América Latina
Apesar de graves, os atuais problemas não são
exclusividade do Brasil; muitos países da América Latina também enfretam
escândalos
A avaliação dos analistas é de
que, apesar de graves, os atuais problemas não são exclusividade do
Brasil. Muitos países da América Latina também enfrentam um período de
escândalos e economia em queda.
"Não é como se o Brasil estivesse sozinho", observa Hakim.
Ele
cita os casos de México, Venezuela, Peru, Chile e Argentina, onde os
presidentes também atravessam um momento de fraca popularidade.
"Se
no Brasil a inflação chega a 7,3% nos últimos 12 meses, na Argentina
está em torno de 40%, e na Venezuela perto de 70%", diz Hakim.
"A confiança do investidor está em baixa em toda a América Latina."
Exagero
Para Hakim, há um certo exagero quando se fala na possibilidade de impeachment de Dilma.
"Ninguém
falava em impeachment de Fernando Henrique Cardoso por causa da crise
do apagão. Ninguém falava em impeachment de Lula por causa do Mensalão",
lembra.
O analista reconhece que Dilma está enfrentando problemas
em várias frentes, mas afirma que esses problemas não são incomuns em
governos com a economia em baixa.
"Lembra quando todos falavam que
o Brasil era um foguete em direção à lua, que ninguém segurava o
Brasil? Aquilo foi dramaticamente exagerado. Agora, o suposto desastre
enfrentado pelo Brasil também está sendo exagerado. Pode estar prestes a
enfrentar um pouco de turbulência, mas não se compara à situação da
Argentina ou da Venezuela", afirma Hakim.
Taylor diz que o escândalo da Petrobras o deixa "cautelosamente otimista".
"Quando
se pensa no Brasil e nas experiências da América Latina, em quantos
outros países você prenderia alguns dos mais importantes empresários e
consideraria a possibilidade de prender alguns dos mais importantes
políticos? E, mesmo eu não achando um cenário realista, a própria
contemplação de impeachment de uma maneira válida institucionalmente.
Isso tudo aponta para a força da democracia brasileira, não fraqueza."
É
praticamente impossível para a maioria de nós imaginar que ser bonito
demais pode ser algo negativo, a ponto de prejudicar vários aspectos da
vida de alguém.
Mas para uma dupla de psicólogas da Universidade
da Carolina do Norte em Charlotte, nos Estados Unidos, que analisaram
centenas de estudos sobre o assunto realizados nas últimas décadas, a
beleza traz suas maldições.
Diante das evidências coletadas, Lisa
Slattery Walker e Tonya Frevert perceberam que, de maneira superficial, a
beleza é algo que carrega uma espécie de aura. "Quando vemos alguém com
um atributo positivo, nosso subconsciente, por associação, acredita que
aquela pessoa também tem outras qualidades", explica Walker. "Isso é
uma característica que identificamos nas primeiras interações de um bebê
com o mundo".
Para a Psicologia, essa associação intuitiva
explicaria o fenômeno coletivo da premissa de que "tudo o que é bonito é
bom". Walker e Frevert descobriram uma grande quantidade de estudos que
mostraram que alunos mais bonitos em escolas e universidades tendem a
ser julgados por professores como os mais competentes e inteligentes – e
isso se reflete em suas notas.
Além disso, a influência dessa
premissa tende a aumentar com o passar dos anos. "Ocorre um efeito
cumulativo: ao ser bem tratado, você se torna mais autoconfiante e tem
pensamentos mais positivos e mais oportunidades para demonstrar sua
competência", afirma Frevert.
Leia mais: De onde vem a maldade?
Leia mais: Homem 'com dois corações' ajuda cientistas a estudar a depressão
'Efeito penetrante'
Ser bonito pode ajudar na carreira, mas mulheres tendem a ser vistas como menos competentes
No ambiente de trabalho, seu
rosto pode realmente selar o seu destino. Considerando-se todas as
variáveis, foi descoberto que as pessoas mais atraentes tendem a ganhar
melhor e a subir mais rápido na carreira do que aqueles considerados
fisicamente pouco interessantes.
Um estudo feito com alunos de um
curso de MBA dos Estados Unidos mostrou que a diferença entre os
salários dos mais bonitos e dos menos atraentes do grupo variava de 10% a
15% - o que significa um acúmulo (ou perda) de até US$ 230 mil ao longo
da vida laboral. "As vantagens de uma pessoa bonita começam na escola e
a acompanham durante toda a carreira", conclui Walker.
Até nos
tribunais, a beleza parece exercer seu fascínio. Réus mais bonitos têm
mais chances de obter penas mais leves ou até serem absolvidos.
Da
mesma forma, se aquele indivíduo que entrou com o processo for mais
atraente, é para ele que a balança da Justiça tende a pender, fazendo
com que ganhe seu caso e consiga indenizações maiores. "É um efeito
penetrante", define Walker.
Prejudicial à saúde
Pesquisas mostram que beleza pode intimidar e provocar inveja e isolamento
Apesar de a beleza ser algo
favorável na maioria das circunstâncias, há situações em que ela ainda
atrapalha. Enquanto homens bonitos podem ser considerados bons líderes,
certos preconceitos de gênero costumam atrapalhar as mulheres atraentes,
diminuindo suas chances de serem contratadas para cargos mais elevados,
que requerem autoridade.
E, como é de se esperar, os bonitões
também são vítimas de inveja. Um estudo revelou que se você é
entrevistado para um emprego por alguém do mesmo sexo, corre mais risco
de não ser considerado para a vaga se o recrutador achar que você é mais
bonito do que ele.
Mais preocupante ainda é o fato de a beleza
poder prejudicar a saúde: as doenças são encaradas com menos seriedade
quando afetam os bonitões. Ao tratarem de pacientes com dores, por
exemplo, os médicos tendem a descuidar das pessoas mais bonitas.
A
"bolha" criada em volta da beleza também pode criar um certo
isolamento. Uma pesquisa americana mostrou que as pessoas tendem a se
afastar quando cruzam com uma mulher bonita na rua – talvez em um gesto
de respeito, mas tornando a interação mais distante.
"O fato de
uma pessoa ser atraente pode transmitir uma noção de que ela tem mais
poder sobre o espaço à sua volta, mas isso pode fazer com que os outros
sintam que não podem se aproximar dela", afirma Frevert.
Um
exemplo interessante disso foi a recente informação, divulgada pelo site
de encontros britânico OKCupid, de que pessoas que aparecem lindas em
seus perfis conseguem menos pretendentes do que aquelas cujas fotos
apresentam algumas imperfeições, e, portanto, são menos intimidadoras.
Leia mais: É possível emagrecer com a força do pensamento?
Atalho 'pouco confiável'
Por isso, como você pode imaginar, ser bonito ajuda, mas não é um passaporte carimbado para a felicidade.
Frevert
e Walker, no entanto, enfatizam que as influências da beleza são
superficiais e não estão arraigadas em nossa biologia, como alguns
cientistas já sugeriram.
"Temos um conjunto completo de padrões
culturais sobre a beleza que nos permite dizer se alguém é ou não
atraente – e através dos mesmo padrões, começamos a associá-la com
competência", diz Walker.
De certo modo, trata-se de um atalho cognitivo para uma rápida avaliação.
"Assim como muitos dos outros atalhos que usamos, esse também não é muito confiável", rebate Frevert.
E
é relativamente fácil diminuir o impacto da beleza – por exemplo, se um
departamento de recursos humanos recolher mais detalhes sobre a
experiência do candidato antes de fazer uma entrevista, sem se deixar
influenciar tanto por sua aparência.
Infelizmente, Frevert
ressalta que concentrar-se demais na aparência também pode ser
prejudicial se isso criar estresse e ansiedade – mesmo entre aqueles que
já são abençoados com esse atributo. "Se você ficar obcecado com a
beleza, isso pode alterar suas experiências e relações", afirma ela.
Leia mais: Por que somos míopes?
Leia mais: Livro reúne fotos de idosos que desafiam o envelhecimento
Leia mais: É possível fazer um 'back up' do cérebro? Leia a
versão original em inglês dessa reportagem no site
BBC Future.