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sábado, 2 de maio de 2015

Juízes iniciantes fazem curso para aprender que 'ainda existe racismo no Brasil'

Ao todo, 328 magistrados tiveram aulas de Políticas Raciais desde o ano passado; disciplina tem 4 horas de carga horária

Desde agosto do ano passado, 328 juízes em início de carreira se capacitaram na disciplina Políticas Raciais. A inclusão da matéria ao currículo, apesar de vista como positiva, veio atrasada, dizem especialistas.  
Para o Guilherme Calmon, conselheiro do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão que recomendou a inclusão da disciplina na grade, a medida está tentando reverter um atraso secular no judiciário.
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“A impressão que temos é que nada foi feito antes por força da própria sociedade que ainda tem atitudes preconceituosas. O judiciário é um reflexo desta sociedade. É uma falha ter passado tanto tempo [sem nenhuma medida], mas melhor que tenha vindo tarde do que nunca ter vindo", diz Calmon.
O curso é ministrado desde agosto do ano passado nas 32 escolas judiciais ou de magistratura espalhadas por todos os Estados. Segundo Rai Veiga, secretária-executiva da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam), responsável por ministrar o curso de formação obrigatório a todos os magistrados inciantes, o objetivo da matéria é “descontruir o mito da democracia racial”. Ela diz que, muitas vezes, os juízes chegam às salas de aulas com as ideias pré-concebidas de que o racismo não existe no Brasil.
“Vivemos numa sociedade racista que camufla e minimiza esse preconceito. Na sala de aulas, são apresentados dados, evidências, estatísticas e estudos de caso para que eles [magistrados] cheguem à conclusão de que realmente existe o racismo”, diz.
Fotos: Aluna da UnB cria projeto fotográfico para denunciar racismo
Em projeto fotográfico, aluna da UnB retrata universitários negros com frases preconceituosas que já ouviram. Foto: Reprodução/ahbrancodaumtempo.tumblr.com
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“O curso leva o magistrado a refletir sobre o assunto e percebem que é uma questão social. Muitos não têm essa noção, ou por ingenuidade ao encarar a questão ou por falta de vivência do problema”, completa Rai.
A disciplina tem quatro horas de duração, o equivalente a 10% de horas da grade curricular obrigatória do novo magistrado. O curso total de 40 horas inclui ainda matérias como Judiciário e a Sociedade, Direito Eleitoral, Juiz e as Relações Interpessoais e Interinstitucionais, Mediação e Conciliação, Vara da Infância e Juventude e Sistema Carcerário.
A Enfam considera a carga horária destinada à discussão sobre Políticas Raciais ainda insuficiente, mas diz que está revisando o conteúdo para que essa questão ganhe um modulo único com 40 horas de carga horária, diz Rai.  “Esse é o início, mas a ideia é que a gente tente recuperar o tempo perdido. Temos que pensar em ampliar a temática. A escola, contudo, precisa ter uma estrutura mais arrojada para atender os juízes que já estão atuando. Estamos pensando em alternativas para atendê-los, como aulas a distância e eventos”, disse.
Ela concorda que a formação especifica nessa área veio tarde, mas pondera que a própria formação do magistrado é recente no País. “A temática racial já vinha sendo discutida em sala desde 2013 em forma de palestras. O curso, a partir da recomendação do CNJ, é recente e tardio, mas a própria escola é nova e só foi criada apenas em 2004. Nós não tínhamos uma cultura de formação e aperfeiçoamento contínuo”.
Calmon, do CNJ, também diz que o curso para ser eficaz deve ser replicado a todo o corpo de 16 mil magistrado dos País. Otimista, ele diz que os mais experiêntes devem ter acesso à matéria nos próximos três anos. 
Aplicação
Dos 328 magistrados que já cursaram Políticas Raciais, a maioria (107) atua na Justiça Estadual de São Paulo, 60 trabalham em Pernambuco, 48 no Espírito Santo, 42 em Goiás, 26 no Mato Grosso e 34 no Rio de Janeiro. Além deles, sete juízes estão alocados no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), dois do TJ do Piauí, um do TJ do Acre e um do TJ de Mato Grosso do Sul, segundo o CNJ
Para o juiz do Tribunal de Justiça de Goiás, Diego Costa Pinto Dantas, que participou da formação em setembro do ano passado, o curso serve para que o magistrado consiga relacionar a questão social do acusado com o crime cometido.
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“Principalmente na área criminal, há uma relação direta entre as ausências de políticas raciais e socioeconômicas com a prática do crime. Muitas vezes o autor é excluído da sociedade. Então, na minha atuação, sempre que possível, tento levar isso em consideração e dosar a pena tendo essas questões em mente”, afirma.
Ele diz que esse curso também serve para aplicação de penas quando a vítima é um negro, como em processos de injuria racial e racismo.
Ex-delegado, Dantas diz que o curso deveria ser estendido para outros profissionais de atuação judiciária, como policiais civis, promotores e advogados. 
Vitória tardia
Para entidades de militância negra, a medida é comemorada como uma vitória tardia. “Óbvio que veio tarde, mas isso não é o mais relevante. O importante é ter vindo”, diz Edson França, presidente da União de Negros Pela Igualdade (Unegro).
“É um movimento virtuoso, uma tentativa de mitigar os efeitos do racismo. Não podemos considerar que tudo está como era antes. Tem sinais positivos em todas as esferas: União, Legislativo e também no Judiciário. Embora o País tenha sido criado na base da escravidão, não tenha oferecido nenhuma contrapartida quando libertou os escravos e até hoje não reconhece o racismo, essa é uma questão histórica, que a gente não vai solucionar de ontem para hoje”, diz França.
“Há um tratamento desigual. O negro é visto como a imagem do suspeito padrão. Incluir Políticas Raciais no curso de formação básica do Judiciário ajuda a sensibilizar, fazer uma autocrítica que vai de encontro ao combate do racismo institucional”, diz França.
O frade franciscano Frei David, diretor-executivo da Educafro, diz que essa formação já era um pedido antigo do movimento negro. “Para nós, sempre foi impossível um juiz se formar sem conhecer a realidade rica e politênica brasileira”.
Rede de combate a mortalidade negra
O curso de Políticas raciais aplicado a juízes iniciantes é uma das várias etapas do Protocolo de Atuação para a Redução de Barreiras de Acesso à Justiça para a Juventude Negra. O documento representa compromisso de várias instituições, como CNJ, Ministério da Justiça, Governo Federal, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), entre outras, de combate ao racismo, e consequentemente, a diminuição da violência contra negros.  
Segundo o Mapa da Violência 2014, o número de jovens negros assassinados anualmente no País saltou de 17.499 em 2002 para 23.160 em 2012, um aumento de 32,4%. No mesmo período, o número relativo aos jovens brancos caiu 32,3%, de 10.072 para 6.823 casos.
“O curso de políticas raciais é uma das ações de prevenção. A formação de juízes é fundamental, mas isso tem que chegar nas polícias, nos meios de comunicação, na sociedade. Nós estamos criando uma rede de atuação contra essa violência. São pedaços que precisam se juntar e ainda temos muito o que avançar”, afirmou Lindivaldo Junior, gerente de projetos da secretaria de políticas de ações afirmativas da Seppir. 

    Leia tudo sobre: Políticas raciais • CNJ • Justiça

    BRASIL; Pai pinta as unhas em apoio ao filho após bullying na escola: "se reclamar pinto as dos pés"

    Thiago Moreira contou história no Facebook na sexta-feira (1º); mensagem já teve mais de 7 mil compartilhamentos
    Da Redação (redacao@correio24horas.com.br)
    Atualizado em 02/05/2015 13:07:17
      
    O desejo de um garoto de quatro anos de pintar as unhas tal qual a mãe fazia esbarrou no preconceito dos colegas de escola, que afirmaram que "ele parecida uma menina" por causa das unhas pintadas. Ao ver o garoto chegar em casa cabisbaixo e disposto a tirar o esmalte após as afirmações, o padrasto, Thiago Moreira, não pensou duas vezes: pediu para que o menino pintasse as unhas dele, demonstrando apoio à brincadeira do pequeno Arthur.
    (Foto: Reprodução/ Facebook)
    Arthur, de quatro anos, é descrito por Thiago como uma criança que adora cores e, sempre que vê sua mãe, Laura, pintando as unhas, tem vontade de fazer o mesmo.
    O padrasto, que trabalha como recepcionista em uma pousada em Outro Preto, Minas Gerais, também foi questionado, assim como a criança, pelo fato de aparecer com as unhas pintadas. "No trabalho, me perguntavam sobre o esmalte, eu explicava a história e as pessoas entendiam. Só uma pessoa questionou, falando que éramos muitos novos para dar essa liberdade para ele", contou em entrevista ao Extra. 
    Toda a história foi publicada por Thiago Moreira em seu perfil no Facebook na sexta-feira (1º). Um dia depois, a publicação já teve mais de 7 mil compartilhamentos e está recebendo diversas mensagens de apoio. 
    O pai biológico de Arthur, Luiz Ernesto, que mora em Santa Catarina, está acompanhando e apoiando a atitude de Thiago. “Eu assino embaixo e quero que alguém venha falar algo sobre o Arthur, sobre a mãe dele e sobre o novo pai dele”, desafiou Luiz no Facebook.
    Leia o desabafo de Thiago na integra:
    Uma breve história.
    Sempre que a Laura pinta as unhas, o Arthur quer pintar também, porque afinal de contas, são cores, e ele quer tê-las em suas unhas também.
    Pois bem, deixamos que ele pinte.
    Certo dia ele chegou em casa de cabeça baixa começou a tirar o esmalte de suas unhas e a Laura quis saber o porquê, ao que ele disse:
    - Um menino mais velho disse que eu tava parecendo uma menininha.
    Imediatamente peguei a bolsa de esmaltes da Laura e pedi para que ele escolhesse uma cor para pintar minhas unhas, e a cor escolhida foi essa da foto.
    Desde então, vou levá-lo e buscá-lo na escola com as unhas pintadas por ele.
    ------
    Hoje no trabalho - pra quem não sabe, trabalho como recepcionista em uma pousada - um guia turístico veio buscar um de nossos hóspedes para um passeio e, assim que entrou na pousada, uma das primeiras coisas que ele notou foi:
    - Você pinta a unha?
    Contei pra ele a história e ele imediatamente fez questão de dar sua opinião a respeito:
    - Mas você não acha que é prejudicial pro seu filho?
    - Não, não acho. Por que seria? Ele é uma criança, ele não sabe preconceitos, não ensinamos isso em casa.
    - Ah, mas pensa bem. Se você pinta a unha dele, VOCÊ tá contribuindo pra que ele seja alvo de bullying na escola... [...] Quando tiver com ele em casa e ele quiser pintar a unha, pegue uma base, sei lá, e diga "olha, filho, esse aqui é o esmalte do papai, esse aqui você pode passar que ninguém na escolinha vai rir de você.
    - Hei, mas a graça pra ele está JUSTAMENTE nas cores, ele gosta das cores, nós não vemos problema nenhum com isso e eu não irei privá-lo das cores porque outros pais ensinam seus filhos a ter preconceitos.
    Após perguntar minha idade, ele emenda:
    - Eu tenho uma filha de 20 anos, ela nunca namorou e ela gosta dessas coisas mais Heavy Metal, mas se eu vejo ela usando uma bota de HOMEM eu digo "Filha, não tá legal"... [...] Veja só, vocês são novos, não sejam tão liberais, hoje você pinta a unha dele, amanhã ele pode querer usar uma calcinha e se um dia ele chega de mãos dadas com um "coleguinha" na sua casa?
    - Meu! PELAMOR! Ele gostar agora de pintar as unhas não interfere na sua sexualidade!
    - Você acha que não?
    - ÓBVIO que não! Se no futuro ele SE DESCOBRIR gay, se no futuro ele chegar de mãos dadas com um "coleguinha", se no futuro ele quiser/gostar de usar calcinha, ele saberá que poderá contar com todo nosso apoio, pois somos seus pais e isso jamais deixaremos de ser. No mais, ele no momento é só uma criança que não tem preconceitos e nem é criada com eles.
    Aí o hóspede chegou e acabou a conversa.
    Bom dia.
    P.S: Vai ter unha das mãos pintadas pelo filho SIM e se reclamar pinto as dos pés também.

    BRASIL; "Joguei a toalha", diz diretor de "Cidade de Deus" sobre ator na cracolândia

    Em entrevista à Folha de S. Paulo, Meirelles disse que tentou de tudo para ajudar o ator; "esgotei meus recursos emocionais", disse
    Da Redação (redacao@correio24horas.com.br)
    Atualizado em 02/05/2015 14:08:30
      
    Diretor de "Cidade de Deus", o cineasta brasileiro Fernando Meirelles afirmou que "jogou a toalha" sobre o caso do ator Rubens Sabino, 33 anos, que interpretou o personagem Neguinho no filme indicado ao Oscar e hoje vive na cracolândia do centro de São Paulo. 
    (Foto: Reprodução)
    Em entrevista à Folha de S. Paulo, Meirelles disse que tentou de tudo para ajudar o ator - que afirmou viver na cracolândia há três anos e ser usuário de drogas desde os 13. Vaga no grupo Nós no Morro, estágio na produtora O2 filmes, matrícula em turma de supletivo do Colégio Santa Cruz, tudo foi conseguido por Meirelles com a ajuda de alguns colegas. "Mesmo eu dizendo que o Rubinho jamais faria mal a alguém, ele mesmo criou um clima interno contra", explicou.
    Ainda de acordo com Meirelles, artistas como Seu Jorge e o grupo O Rappa já adotaram o ator (a quem ele se refere de Rubinho) por conta de sua inteligência e sensibilidade. 
    "Uma época arrumei uma clínica de reabilitação para ele no Pará, longe dos fornecedores e amigos da pesada. Ele topou começar uma vida nova num outro ambiente, mas depois de quatro meses começou a criar problemas ao não respeitar as regras da clínica e pediram para ele sair. Foi nessa ocasião que joguei a toalha", detalhou. "Infelizmente, eu esgotei meus recursos emocionais", concluiu. 

    BAHIA; Suspeitos que mataram adolescente em Camaçari acreditavam que ela namorava um policial, diz PM

    A jovem passava entre um bar e um poste de iluminação pública, quando dois homens armados com pistolas desceram de um Peugeot vermelho e atiraram contra ela
    Bruno Wendel (bruno.cardoso@redebahia.com.br)
    Atualizado em 02/05/2015 10:42:18
      
    Jaciara foi atingida por três tiros (Foto: Reprodução)
    A estudante Jaciara Catarino do Vale, 16 anos, era tida como uma adolescente pacata, de poucas amizades. No entanto, traficantes do bairro acreditavam que ela namorava um policial e a mataram com três tiros, anteontem à noite, em Camaçari, Região Metropolitana de Salvador. Jaciara foi baleada duas vezes na cabeça e uma no ombro esquerdo.
    De acordo com o padrasto de Jaciara, Renato Farias, 37, o crime aconteceu em frente a um bar, a cerca de 10 metros da casa de Jaciara, na Praça Cristo Rei, bairro Cristo Redentor. Ele contou que, por volta das 19h, Jaciara falou para a mãe, a dona de casa Núbia Conceição do Vale, 40, que iria sair. “A mãe dela perguntou para onde ia e ela respondeu que não demorava. Eu e Núbia conversávamos na sala quando ouvimos os pipocos. Rapidamente, os vizinhos vieram nos dizer que Jaciara foi baleada”, contou.
    A jovem passava entre um bar e um poste de iluminação pública, quando dois homens armados com pistolas desceram de um Peugeot vermelho e atiraram contra a adolescente. Em seguida, a dupla entrou no carro, dirigido pelo terceiro bandido, e fugiu. A polícia ainda não sabe quem são os homens. Jaciara foi socorrida para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Gleba A, mas não resistiu. Ainda de acordo com o padrasto, ela estava com um celular, que não foi levado pelos assassinos.
    A desconfiança dos traficantes incidiu sobre Jaciara porque se comentava no bairro que o namorado dela seria policial. “A princípio, foi dito que seria um policial, mas o nosso Serviço de Inteligência constatou que Jaciara se relacionava com um agente penitenciário, que também andava armado e provavelmente levou os bandidos a pensar que ela seria uma informante”, declarou o subtenente Antônio Ribeiro, do 12º Batalhão de Guardas da PM de Camaçari.
    Segundo o subtenente, a informação foi dada por populares e confirmada pela mãe da vítima. Segundo a delegada Marita Souza, de plantão na Delegacia de Proteção à Mulher (Deam) de Camaçari, o namorado de Jaciara, conhecido como Lopes, esteve na UPA logo após o crime. “Ele disse no local que teria sido um assalto, mas não há nenhum dado que comprove isso”, declarou a delegada, que também não confirmou se Lopes seria policial ou agente penitenciário.
    A polícia vai trabalhar com todas as linhas de investigação, inclusive de homicídio e latrocínio. A família não informou quando será o sepultamento.

    SALVADOR; Prefeitura inicia entrega de kits com colchões e alimentos para vítimas da chuva

    Segundo a prefeitura, cada kit atende uma família com quatro pessoas pelo período de um mês
    Da Redação (redacao@correio24horas.com.br)
    Atualizado em 02/05/2015 14:20:10
      
    A Prefeitura de Salvador vai iniciar neste domingo (3) a distribuição de 565 kits com colchonetes, alimentos e material de higiene e limpeza, entre as famílias desabrigadas por conta da chuva. Os kits foram enviados pelo Ministério da Integração Nacional e atende cada família com quatro pessoas pelo período de um mês.
    Vítimas da chuva em Salvador receberão kits (Foto: Mauro Akin Nassor/Arquivo CORREIO)

    Neste sábado (2), a prefeitura deu continuidade à mobilização para atender as vítimas das chuvas e no trabalho emergencial para que a cidade volte ao normal. ACM Neto esteve pela manhã em locais atingidos e conversou também com moradores na Rua Rosalvo Carvalho, no bairro de São Marcos. 

    Ainda de acordo com a prefeitura, 276 pessoas já receberam o Aluguel Social e há mais 185 aptas a sacarem os R$300 na segunda-feira (4). O cadastramento de desabrigados continua e o número deve aumentar. 46 pessoas também já receberam o auxílio-emergência, no valor de até três salários mínimos.

    Desde o começo das chuvas até agora, a Prefeitura colocou 41.950 metros quadrados de lonas em encostas.

    Prejuízos da chuva
    Entre a tarde de sexta-feira (1) e a manhã de hoje a Defesa Civil de Salvador (Codesal) registrou 243 ocorrências, mas nenhuma com gravidade. Até as 12h06 o órgão tinha recebido 72 ocorrências, entre elas 39 deslizamentos de terra e nove alagamentos de imóvel.

    Entre os bairros atingidos pelos deslizamentos estão Tancredo Neves, Nova Brasília, São Marcos, Rio Vermelho e Coutos. Além disso, nove casas foram invadidas pela água da chuva e ficaram inundadas. Ainda de acordo com a Defesa Civil, ninguém ficou feridos. A Codesal faz plantão 24 horas e atende às solicitações pelo telefone gratuito 199.

    Previsão do tempo
    De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), hoje o tempo deve permanecer nublado a parcialmente nublado com pancadas de chuva. A temperatura deve variar entre 22ºC a 28ºC.​​ O domingo (3) também ficará parcialmente nublado e com pancadas de chuva. A temperatura máxima deve variar de 22ºC a 28ºC até terça-feira (5).

    Moradores deixam áreas de risco com apoio do Exército

    Prioridade é retirar os moradores do entorno do Barro Branco, já que ainda há previsão de chuva forte para os próximos dias
    Thais Borges (thais.borges@redebahia.com.br)
    Atualizado em 02/05/2015 09:54:00
      
    Se chover novamente, não dá para garantir que a casa de dona Raimunda Alexandrina, 52 anos, fique de pé na comunidade do Barro Branco, na Avenida San Martin, onde 11 pessoas morreram após deslizamentos na segunda-feira. Da Rua Guadalajara, ela vê imóveis na ponta da encosta — segundo a Defesa Civil de Salvador (Codesal),  pelo menos dez com risco de desabar.  Por isso, para a prefeitura, a prioridade é retirar os moradores do entorno, já que ainda há previsão de chuva forte para os próximos dias.
    Bombeiros e técnicos da Codesal observam moradores retirando móveis de casa em área de risco
    (Foto: Evandro Veiga/ CORREIO)
    Não foi à toa que o próprio prefeito ACM Neto esteve no local, na manhã de ontem, para fazer um pedido aos moradores:   “O apelo maior que fazemos à população é que não corra riscos. Aceitem sair de suas casas e venham para a assistência da prefeitura. Temos aluguel social e, para quem preferir, abrigos, como um hotel que foi alugado aqui na San Martin”, pediu Neto.
    Foi a primeira visita do prefeito ao local, desde que sobrevoou as áreas afetadas pela chuva na  terça-feira, acompanhado do governador Rui Costa e do ministro da Integração, Gilberto Occhi. De acordo com o prefeito, toda a área do Barro Branco passará por um processo de reurbanização —  o plano de trabalho da Secretaria Municipal de Infraestrutura, Habitação e Defesa Civil (Sindec) deve ficar pronto em 30 dias.  “Vamos fazer toda a drenagem, asfaltamento, passeios. Uma parte vai ser com recursos do município, outra parte com recursos do governo federal”.
    Além disso, ações como contenção de encostas, manutenção, limpeza de canais, micro e macrodrenagens serão “permanentes”. Segundo Neto, apenas no ano passado, foram investidos R$ 500 milhões em infraestrutura. Ainda segundo o prefeito, a prefeitura já tinha encaminhado um pedido de apoio financeiro ao governo federal para a construção de 72 encostas na cidade nos próximos dois anos — outras 32 já foram executadas ou estão em fase de finalização. Ainda há outros 55 projetos de encosta que já foram aprovados e devem ser iniciados este ano. 
    Mas, enquanto as intervenções na encosta do Barro Branco não começam, dona Raimunda se prepara para sair. Como não pode ficar em casa, não tem onde dormir, pegar roupas ou cozinhar. A blusa rosa, o lenço na cabeça e a calça que vestia eram doações. 
    Raimunda e Amanda: aliviadas após cadastro para receber auxílio (Foto: Evandro Veiga/ CORREIO)
    Um engenheiro da Codesal avaliou o imóvel onde ela mora e dona Raimunda ficou mais tranquila: foi cadastrada para receber o auxílio de R$ 300, que será concedido pela prefeitura por um período que pode ir de três a seis meses. 
    Proteção
    A poucos metros dali, a estudante de Enfermagem Amanda da Silva, 21, passa pela mesma situação. “Pegamos a cesta básica e, agora, o aluguel. Vai ser a proteção da gente, porque não dá para ficar aqui não, moça. Se aquele prédio cinza cair, está todo mundo ferrado”, disse, referindo-se a uma construção de dois andares, no alto da encosta.
    Segundo o secretário municipal de Manutenção, Marcílio Bastos, esse edifício será demolido em breve. Ainda de acordo com ele, apesar de a Empresa de Limpeza Urbana de Salvador (Limpurb) estar fazendo a limpeza do local desde segunda-feira, o material que resta oferece riscos. 
    O Exército também foi deslocado para o Barro Branco a fim de auxiliar na remoção dos moradores. Além disso, um galpão nas Sete Portas foi alugado pela prefeitura para guardar os bens dos moradores. Ontem, caminhões do Exército chegaram no início da tarde e retiraram os pertences da doméstica Ana Lúcia de Oliveira, 37, cujo imóvel corre risco de desabar.
    Dia de mudança: fogão e pertences são carregados por moradores que deixam localidade onde 11 morreram
    (Foto: Evandro Veiga/ CORREIO)
    No caminhão do Exército foram fogão, geladeira, guarda-roupa, mas algumas coisas ela teve que deixar para trás. “Não vou poder levar tudo, os armários e outras coisas pequenas vão ter que ficar aqui”, contou.
    Um outro caminhão do Exército levou donativos para a comunidade. A previsão é de que eles voltem na manhã de hoje para levar os móveis dos desabrigados até o  galpão nas Sete Portas. 
    Colaborou Amanda Palma

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