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quarta-feira, 8 de julho de 2015

Canal HBO grava em Salvador seis episódios de série com estrangeiros

Baseada em histórias de imigrantes que vivem em Salvador, a série foi gravada no Rio Vermelho, Santo Antônio e Ribeira
Monique Lôbo (monique.lobo@redebahia.com.br)
Atualizado em 08/07/2015 08:10:23
  
Uma casinha pequena no Morro da Sereia, no Rio Vermelho, virou cenário de programa de televisão. Dona Alice Costa, 63 anos, assistia tudo de longe. Cabos, canhões de luz, câmeras e aparelhos digitais ocuparam sua residência durante três dias em meio a muita gente entrando, saindo e gritando.
A casa de Dona Alice foi apenas uma das locações da série Destino: Salvador, produzida pela O2 Filmes e que será exibida pelo canal fechado HBO no próximo ano. Em sua terceira temporada, o seriado já passou por São Paulo e Rio de Janeiro, mostrando o olhar do estrangeiro sobre as cidades brasileiras.
O episódio com a personagem lituana foi gravado na Praia da Paciência, no Rio Vermelho
(Foto: Marcus Carvalho/Divulgação)
Em Salvador, foram gravadas seis histórias de personagens nascidos na Lituânia, Moçambique, Portugal, Alemanha, Colômbia e França. Uma coisa em comum: todos os atores, na verdade, não são atores.
“Isso é sempre muito interessante. O mais forte da série é essa contribuição da cultura desses imigrantes”, explica o diretor geral Fábio Mendonça. Ele divide a direção dos episódios com Luciano Moura e Nando Olival.
Gringos
Para Fábio, a cara e o jeito de “gringo” garantem a veracidade das narrativas. “É muito melhor do que um brasileiro interpretar um africano, por exemplo. Porque ele não tem essa bagagem cultural, mesmo que isso não seja a fonte principal dos episódios.
Fábio Mendonça, que faz a direção, destaca particularidades baianas
(Foto: Divulgação)
Para selecionar os protagonistas, a equipe fez uma verdadeira caçada. Primeiro, foi feito uma pesquisa com estrangeiros que moram por aqui. Em seguida, a partir dessas histórias, foram criados os roteiros de cada capítulo. E só depois a equipe procurou as pessoas que interpretariam os personagens. Missão trabalhosa, mas nada complicada em uma cidade com mais de cinco mil imigrantes, de acordo com o Censo de 2010. “A gente teve uma certa dificuldade, mas encontrou todos”, diz o diretor.
Depois, foi a vez de preparar essas pessoas para atuar. A primeira etapa foi uma peneira para descobrir quem tinha aptidão. Depois, os escolhidos para cada papel fizeram workshop de atuação com o preparador de atores Chris Duvoort, durante cinco dias.
Depois, ainda teve mais cinco dias dos ensaios de casa cena. “E, mesmo com tudo isso, algumas pessoas respondem bem fazendo as falas, decorando. Já outros só funcionam se for na mesma brincadeira do improviso”, recorda.
Personagens
O cabo-verdiano Gilberto Alves, 42, foi um dos selecionados. Na série, ele interpreta o pastor Gulano, pai da protagonista do episódio africano. “Eu nunca tinha atuado e na hora achei meio estranho. Mas tem sido uma experiência boa, porque é uma coisa nova, que não estava nos meus planos”, explica.
A angolana Jasminy Januarioh, 26, também está encantada com a nova profissão. “Eu não tinha noção do que é ser atriz. Achava que era só chegar lá e ler as falas. Só quando a gente chega aqui que vê que é outra vivência, que é muito trabalho”, afirma.
O diretor Luciano Moura acompanha o ensaio antes das gravações com os atores Gilberto Alves, de Cabo Verde, e Jaminy Janiarioh, da Angola (Foto: Divulgação)
Ela interpreta a mocinha Noa, também no episódio africano. Como Salvador não tem bairros característicos de determinadas nacionalidades, a equipe buscou na cultura baiana referências que se assemelham às de outros países.
“No caso da história da lituana, que veio do leste europeu, eu fugi das construções coloniais. Filmei em um prédio lá no Jardim Baiano em forma de ‘s’, em um local cheio de prediozinhos do mesmo tamanho, um pouco mais lituano, por assim dizer”, analisa.
Para a narrativa francesa, o set foi um casarão no  Santo Antônio. “Tem a ver com essa coisa francesa dos detalhes rebuscados”, diz. Já para a história do português, Fábio escolheu a Ribeira. “Acho um lugar meio esquecido em Salvador. E nos deu essa atmosfera desse português, o primeiro que chegou e que depois ficou meio paradão no tempo”, aponta.
O Morro da Sereia abrigou uma das histórias mais fortes: uma espécie de Romeu e Julieta com pegada religiosa. De um lado, o Romeu baiano Bala, sobrinho de um babalorixá; e do outro a Julieta moçambicana Noa, filha de um pastor batista.
“Tinha que ser um lugarzinho isolado, como se fosse uma vila europeia mesmo. E o Morro da Sereia é um apêndice cravado na cidade, com uma organização toda particular”.
O particular, aliás, é para Fábio o diferencial da capital baiana. “Em São Paulo, a gente encontra coisas do mundo inteiro o tempo todo, mas não encontra o particular. No Rio encontra uma coisa ou outra do que é o particular de lá. Aqui não, aqui é o tempo todo descobrindo coisas. Desde as construções, essa quantidade de igrejas, a religião, tudo aqui é incrível”, exalta.
Episódio extra mostra olhar da equipe da série sobre Salvador
A terceira temporada da série Destino terá uma novidade. A produção gravou um episódio extra, o documentário O Destino de Todos os Destinos. A última parte do programa mostra a capital baiana do ponto de vista da equipe do projeto através de imagens, depoimentos do elenco e dos técnicos envolvidos.
“Isso não teve nas duas temporadas anteriores, mas a gente achou legal fazer nessa. Esse documentário veio, justamente, da ideia de contar um pouco essa experiência de um estrangeiro ser convidado a fazer parte de uma série da HBO”, explica Fábio Mendonça.
Já Luciano Moura  destaca que o encerramento da série também permite que eles, paulistanos, mostrem seus olhares forasteiros. “Nós também somos de fora e é legal poder mostrar o que nos chamou atenção na cidade”, diz. Para ele, Salvador encanta pelas peculiaridades.
“A cidade tem uma diversidade de lugares, tem uma forma de atuar muito própria que é muito local. E essa é a nossa missão, mostrar que cada lugar é um lugar muito próprio”, aponta.
Fábio completa: “Em São Paulo, as pessoas vão em busca de trabalho. No Rio, vão muito por ser a cidade maravilhosa, essa coisa mítica. Mas aqui é a questão cultural. Acho que o estrangeiro que fica aqui se apaixona pela coisa mais legal que tem aqui, que é a cultura, que passa pela música, comida, roupas, jeito de falar...” 

Satélite: um ano após Copa, Fonte Nova se afasta do 'padrão Fifa'

Jairo Costa Junior (jairo.junior@redebahia.com.br)
  
Apenas um ano depois da Copa do Mundo, o padrão Fifa já começou a se distanciar da Arena Fonte Nova. Anteontem, a imprensa esportiva foi avisada sobre a interrupção do serviço de internet na área em volta do gramado, essencial para transmitir imagens dos jogos em tempo real. Por meio de comunicado distribuído aos jornalistas menos de 24 horas antes da partida entre Bahia e Payssandu, a administração do estádio atribuiu o problema “à oxidação dos switchs”, dispositivos indispensáveis para conexão de computadores com a rede da Arena. Defeito facilmente corrigido com manutenções constantes.  Em seguida, alertou aos repórteres fotográficos para que levassem modens portáteis, pois não havia prazo para substituição dos equipamentos enferrujados, algo mais próximo do padrão Série B.
Pelos flancos
O deputado José Carlos Aleluia (DEM) iniciou oficialmente a ofensiva da oposição contra a transferência, para 2016, do pagamento de parte dos abonos salariais que deveriam ser pagos este ano.  Ontem, o democrata protocolou um Projeto de Decreto Legislativo (PDC)  para tentar anular a decisão do Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat), que permitiu ao governo federal postergar o repasse de R$ 9 bilhões para trabalhadores que receberam até dois salários mínimos em 2014.
Ações simultâneas
No mesmo diapasão, José Carlos Aleluia apresentou ainda ontem um requerimento de urgência para incluir o PDC na pauta do plenário. Logo depois,  começou a negociar apoio para agilizar a tramitação da proposta com líderes de bancada, a quem cabe aprovar ou não a urgência constitucional. Reservadamente, Aleluia acha que, pelo caráter impopular da medida do governo, tem chances de conseguir adesão de parlamentares da base aliada. Sobretudo, os mais sensíveis às causas trabalhistas.
Em  tom de desabafo
O secretário de Educação de Salvador, Guilherme Bellintani, fugiu do lugar comum que dominou os discursos de grande parte da classe política em relação à polêmica PEC da Maioridade Penal. Ao ser questionado sobre a proposta, disparou: “Chega de fazer com que as soluções para esse país sejam por meio de legislações dentro do Congresso Nacional. Não vou entrar na seara de quem é favorável ou contra, devemos respeitar todas as visões, mas não é por meio de uma lei que se vai reduzir a violência no país. Chega de vender essa ilusão”. Na emenda, afirmou que “Salvador não vai construir presídios” para abrigar jovens condenados, mas implementar programas como o Agente da Educação, lançado pela prefeitura ontem.
Quente, fervendo
O cerco sem tréguas da Lava Jato ao doleiro Bernardo Freiburghaus tem tirado o sono de cardeais do PT da Bahia. Recentemente, foram avisados de que a Interpol está perto de localizar Freiburghaus, conhecido pelas ligações com petistas baianos.
No buraco
Com 44,9%, junho apresentou a pior média de ocupação hoteleira dos últimos 43 meses em Salvador. É o que aponta pesquisa feita pela Federação Baiana de Hospedagem e Alimentação junto aos 28 maiores hotéis da capital.
Apostar na queda de Dilma mostra desconhecimento da sua trajetória
Jaques Wagner (PT), ministro da Defesa, ao criticar quem acha que a presidente não se mantém no cargo
Pílula
As comissões de Constituição e Justiça  e de Planejamento Urbano realizam audiência pública com o tema Política Municipal de Meio Ambiente, amanhã, às 14h30, no Centro de Cultura da Câmara.

Fiscal de faltas: programa de agentes quer reduzir pela metade evasão

O secretário municipal de Educação, Guilherme Bellintani, explicou que a iniciativa tem dois objetivos
Clarissa Pacheco (clarissa.pacheco@redebahia.com.br)
Atualizado em 08/07/2015 06:51:00
  
Desde agosto de 2014, a estudante de Serviço Social Elba Sena dos Santos, 29 anos, recebe as crianças na porta da Escola Municipal do Calafate, na Avenida San Martin. “A ideia é que elas sejam bem acolhidas, que não sintam que é um lugar chato e para que tenham vontade de estudar”, conta. Mas não é só isso.  Se Elba perceber que alguma das crianças começa a faltar, ela vai visitar a família para descobrir o motivo  e levar a criança de volta à escola

Elba e mais dez pessoas há 11 meses realizam esse trabalho, que serviu de piloto para o Programa Agente da Educação, da Secretaria Municipal de Educação de Salvador (Smed), lançado ontem pela prefeitura. Com o lançamento do programa, o trabalho será expandido para todas  as  384 escolas da rede municipal , com a  meta  de, a cada ano, reduzir à metade o número de crianças que abandonam a escola em Salvador.
ACM Neto apresenta novo programa que prevê que agentes vão à casa da criança que falta muito
(Foto: Evandro Veiga)
O secretário municipal de Educação, Guilherme Bellintani, explicou que a iniciativa tem dois objetivos: “Um mais macro, que é o fortalecimento do vínculo, fazer com que a escola se torne mais importante para a comunidade e fazer com que a comunidade seja mais ouvida pela escola. Numa perspectiva mais específica, é justamente a redução do abandono escolar, que chega a até 5 mil crianças por ano. A gente sabe que isso, no acúmulo histórico, gera um déficit de política social imenso”, explicou durante o lançamento, no Hotel Fiesta, no Itaigara. 

Segundo Bellintani, o número representa 3,5% dos alunos da rede. “Significa um contingente enorme de pessoas sem a qualificação e que, no futuro, tendem ou ao subemprego ou a atividades não legalizadas e até ao tráfico de drogas. Se a gente conseguir reduzir o abandono escolar na metade já no primeiro ano, que é a nossa meta, a gente vai estar aí trazendo 2,5 mil pessoas por ano a uma reinserção social, antes que ela esteja no estágio de adolescente-adulto”, planeja o secretário.
O investimento anual no programa, segundo o prefeito ACM Neto, é de R$ 5 milhões. “Com esse programa, nós queremos colocar um agente em cada escola da rede municipal. Esse agente é normalmente o estudante de Pedagogia. Ele tem que ter relação direta com a comunidade, porque precisa morar, no máximo, até 1.500 metros da escola”, afirmou, acrescentando que, futuramente, espera expandir o programa para creches e pré-escolas.

Inspiração  
Para a execução do projeto, a prefeitura conta com a parceria da Fundação Itaú Social, que faz a capacitação dos agentes a partir de um convênio com a ONG Parque Social e a coordenação técnica do Centro Integrado de Estudos e Programas de Desenvolvimento Sustentável (Cieds).
 
“O papel da família é fundamental, a família vai ser chamada a participar ativamente em diversos momentos. Quando ela não for até a escola, o agente de educação irá até a residência dela no sentido de acolher essa família e orientar. E a comunidade também será chamada a participar de muitas ações da escola”, explicou a presidente da ONG Parque Social, Rosário Magalhães.
É a primeira vez que o projeto - inspirado no programa Coordenadores de Pais, desenvolvido pela Fundação Itaú Social e que já existe nos estados do Pará, Goiás, Espírito Santo e em Santos (SP) - é universalizado.
“A gente sabe que existem escolas que são muito boas no desenvolvimento de aproximação com os responsáveis. Mas o nosso entendimento é que é muito importante que haja uma coisa sistêmica, que todas as escolas tenham apoio para melhorar as suas estratégias de acolhimento”, disse a gerente de Educação da Fundação Itaú Social, Patrícia Mota Guedes.
 
Resultados   
De agosto de 2014 para cá, 11 escolas da rede municipal receberam o projeto piloto. Na Escola Municipal do Calafate, na Avenida San Martin, onde Elba trabalha, já há resultados. Ela mesma já conseguiu levar um estudante de volta à sala de aula.
 
“Eu já tinha tentado contato telefônico, contato-convite e o responsável não apareceu na escola. Então, eu fui obrigada a ir à casa. Fui bem recepcionada e a partir do momento em que eu fui na casa desse aluno, ele voltou para a escola, a família ficou mais presente. Esse aluno hoje se mantém firme e ativo na escola”, conta Elba.
 
Mãe de uma aluna da escola, Lisângela Aguiar aprova o trabalho. A filha dela, Micaele Aguiar, 6 anos, fala com frequência de Elba. “O agente ajuda bastante, até nos encontros com os pais, com os alunos. Eu sou muito grata, porque ela sempre está com a  gente”, diz, se referindo a Elba.
 
A diretora da Escola Municipal Fernando Presídio, em Tubarão, Cássia Santos, aguarda com expectativa a chegada dos agentes. “Sempre precisamos de alguém que nos ajude nesse processo de buscar o aluno infrequente. Nós não conseguimos chegar até a casa do aluno em tempo hábil”, diz.

SALVADOR Motorista fica ferido após acidente com micro-ônibus na av. São Rafael

O condutor perdeu o controle da direção, subiu a calçada e bateu em um poste. O veículo também atingiu uma árvore
Da Redação (redacao@correio24horas.com.br)
Atualizado em 08/07/2015 07:42:38
  
O motorista de um micro-ônibus do transporte complementar ficou ferido após o veículo sofrer um acidente na manhã desta quarta-feira (8) em Salvador. O acidente aconteceu por volta das 5h30 na avenida São Rafael, nas proximidades de entrada para a avenida Paralela, de acordo com informações da Superintendência de Trânsito e Transporte de Salvador (Transalvador).  
Motorista fica ferido após acidente com micro-ônibus na av. São Rafael
(Foto: Luciano Júnior/Leitor)
O condutor perdeu o controle da direção, subiu a calçada e bateu em um poste. O veículo também atingiu uma árvore que estava no local. O motorista ficou ferido durante o acidente, e foi socorrido por uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel (Samu).
O condutor perdeu o controle da direção, subiu a calçada e bateu em um poste e uma árvore
(Foto: Luciano Júnior/Leitor)
A gravidade dos ferimentos dele não foi divulgada. Ainda de acordo com a Transalvador, o trânsito é intenso nas principais vias da cidade. O veículo ainda não tinha removido do local da colisão, na avenida Rafael, até às 7h30 de hoje.  

Depois de cinco meses, Cristiano Santos sai da UTI

Larissa Rodrigues - Diario de Pernambuco
Publicação: 29/06/2015 22:16 Atualização:

Cristiano (lado esquerdo da foto) está há quase seis meses no Hospital Esperança e teve sua primeira alta da UTI nesta segunda-feira. (Facebook/Reprodução)
Cristiano (lado esquerdo da foto) está há quase seis meses no Hospital Esperança e teve sua primeira alta da UTI nesta segunda-feira.
O vendedor Cristiano Santos, 40 anos, internado no Hospital Esperança há quase seis meses, recebeu alta da UTI nesta segunda-feira (29). Ele foi diagnosticado com Síndrome de Guillain-Barré, doença autoimune que faz os anticorpos destruirem a mielina dos nervos. Cristiano teve a história de amor com o jornalista Miguel Rios, 47, publicada no último domingo peloDiario de Pernambuco, no Dia Internacional do Orgulho LGBT.

De acordo com Miguel Rios, os médicos decidiram instalar Cristiano no quarto porque ele está conseguindo respirar melhor sem auxílio da máquina de respiração. "Ele consegue puxar o ar sozinho e só à noite é colocado um reforço para que os exercícios respiratórios não o deixem cansado. Além disso, a UTI oferece risco de infecção", informou Miguel.

Nos quase seis meses de internação, Cristiano Santos nunca havia sido liberado da UTI, onde está desde 12 de janeiro deste ano. A mudança é considerada uma vitória pelo companheiro de Cristiano. "Agora sou acompanhante dele, posso dormir no hospital e a família pode entrar a qualquer momento", comentou Miguel.

A história de amor de 17 anos de Cristiano e Miguel vem mobilizando as redes sociais. Miguel posta frequentemente histórias vivenciadas na UTI da unidade e atualiza os seguidores com notícias sobre o companheiro, o que tem atraído a fé a e a solidariedade de pessoas de diversos locais.

urbana/2015/06/29/interna_vidaurbana,583799/depois-de-cinco-meses-cristiano-santos-sai-da-uti.shtml

Cajazeirense é acometida da doença rara que matou escrivã; Vírus da Dengue pode ser um dos causadores

A jovem cajazeirense não pode receber nenhuma visita, pois sua imunidade está muito baixo devido a gravidade da doença.

Brenda Gomes se recupera em Cajazeiras e diz ser fruto de um milagre de Deus
Uma jovem cajazeirense, identificada por Brenda Gomes foi acometida de uma síndrome rara, Guillian Barré, a mesma que vitimou fatalmente no mês de maio deste ano a escrivã da Polícia Civil, Luciene Galdino de Souza.
Brenda Gomes comunicou que fez um intenso tratamento no Hospital Santo Antonio, na cidade de Barbalha, Estado do Ceará e está curada.
Mesmo submetida a longo repouso, inclusive 30 dias sem receber nenhuma visita, a cajazeirense comemorou a vida e disse ser fruto de um milagre de Deus.
“Eu sou um milagre do senhor. Eu já venci o Guillian Barré”. Comemorou a cajazeirense.
A jovem terá 60 dias para total recuperação, segundo diagnóstico médico, mas após os 30 dias já está apta a receber visitas. Ela teve alta médica nessa quinta-feira (02).
O namorado da jovem, José Lucas Abreu agradeceu a Deus, a família e os amigos pelo apoio e orações a Brenda Gomes. O casal faz parte de grupos de orações da paróquia São João Bosco.
O que é?
A Síndrome de Guillain-Barré é uma doença rara na qual os nervos periféricos se deterioram. Estes nervos enviam mensagens do cérebro para os músculos, instruindo-os a se moverem e também levam sensações como: dor, prazer, gosto, etc., para o cérebro. Em 2010, uma pesquisa realizada pela UFRJ, constatou que o vírus da Dengue pode ser um dos causadores (visto que 1,4% das pessoas com dengue desenvolveram a síndrome).
O dano de um nervo causa freqüentemente fraqueza muscular (muitas vezes chegando a causar paralisia total), e pode causar anormalidades de sensação, inclusive dor, formigamento, sensação de “comichão na pele”, ou até desequilíbrio. 

O que é a febre zika?

Aedes aegypti também é transmissor do Zika Vírus
Criado em 06/07/15 11h05 e atualizado em 06/07/15 11h11
Por Renata Fontoura e Ana Palma Fonte:Invivo - Fiocruz

É mais uma doença , transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, que chegou ao Brasil em 2014, trazida provavelmente por turistas que vieram acompanhar a Copa. Seus sintomas são semelhantes aos da dengue e da chikungunya: exantema (erupção cutânea), dor de cabeça, no corpo e nas articulações, vermelhidão nos olhos, náuseas. Causa ainda fotofobia, conjuntivite e coceira intensa. Com um período de incubação de três a 12 dias, sua evolução geralmente é branda e os sintomas duram em geral de dois a sete dias. Apenas 18% dos infectados apresentam manifestações clínicas da doença.
A febre Zika é causada por um flavivírus do mesmo nome, da mesma família dos vírus que transmitem a febre amarela, dengue, encefalite do Nilo Ocidental e chikungunya. Há duas cepas do vírus Zika: uma africana e outra asiática. A cepa em circulação no nordeste do Brasil parece ser a asiática, esclarece a chefe do Laboratório de Virologia Molecular do Instituto Carlos Chagas (ICC/Fiocruz Paraná), Claudia Nunes Duarte dos Santos.
História
O vírus Zika foi isolado pela primeira vez em um macaco Rhesus, usado como sentinela para a febre amarela, em 1947, na floresta do mesmo nome em Uganda. Cerca de 20 anos depois, foi detectado em na Nigéria. A doença é endêmica a leste e oeste do continente africano e em algumas áreas do Sudeste Asiático.
O primeiro grande surto de febre Zika fora das áreas endêmicas ocorreu em 2007 na ilha de Yap, Micronésia. Desde então, ocorreram casos esporádicos em pessoas que viajaram para as áreas em endêmicas. Em 2013, houve uma epidemia na Polinésia francesa. Em fevereiro de 2014, registrou-se, na ilha de Páscoa, o primeiro caso de febre Zika autóctone nas Américas.

Coinfecção

Em colaboração com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte, a equipe da Fiocruz identificou a presença do vírus Zika em amostras coletadas durante o surto no Nordeste, confirmando o resultado pelo sequenciamento do genoma viral.
O grupo da Fiocruz ressalta a importância do estudo no planejamento de ações de vigilância epidemiológica, bem como na investigação do impacto de coninfecções pelos vírus da dengue, chikungunya e Zika.
Em 2013, a Polinésia francesa sofreu epidemias simultâneas de dengue e febre Zika. Foram cerca de 10 mil casos de infecção pelo vírus Zika, sendo que pela primeira vez foram registrados casos graves, com complicações neurológicas (síndrome de Guillain Barré e meningoencefalite) ou autoimunes (leucopenia, púrpura trombocitopênica).
"Não temos como medir as consequências da coinfeccção ou de infecções sucessivas pelos três vírus em um paciente, " afirma Claudia Nunes, para quem é necessário uma investigação profunda buscando esclarecer os aspectos clínicos e adequar o tratamento.


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