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sábado, 11 de julho de 2015

Premiê sérvio deixa memorial de Srebrenica após ataque com pedras

Ataque ocorreu durante cerimônia de 20 anos do massacre de Srebrenica.
Mais de 8 mil muçulmanos foram mortos em 1995.

Da Reuters
O primeiro-ministro da Sérvia, Aleksandar Vucic, foi atacado com pedras por uma multidão durante cerimônia para marcar o 20º aniversário do genocídio de Srebrenica na Bósnia-Herzegovina. (Foto: Dimitar Dilfoff/AFP)O primeiro-ministro da Sérvia, Aleksandar Vucic, foi atacado com pedras por uma multidão durante cerimônia para marcar o 20º aniversário do genocídio de Srebrenica na Bósnia-Herzegovina. (Foto: Dimitar Dilfoff/AFP)
Uma multidão atirando garrafas e pedras perseguiu o primeiro-ministro da Sérvia em um cerimônia na Bósnia neste sábado (11) que marcava o vigésimo aniversário do massacre de Srebrenica, destacando o grau de rancor com a contínua negação de Belgrado de que houve um genocídio.
Guarda-costas escoltaram Aleksandar Vucic através de enlutados enfurecidos que gritavam e vaiavam, enquanto uma multidão subiu a colina atrás da delegação, que corria para seus carros. Uma fonte do governo bósnio disse que a delegação havia deixado o local.
A cena marcou uma cerimônia para comemorar o dia em que Srebrenica, designada como um refúgio seguro pelas forças de paz das Nações Unidas, foi invadida pelas as forças bósnias da Sérvia nos meses finais da guerra que durou de 1992 a 1995.
Seguranças usam guarda-chuvas para proteger o premiê sérvio, Aleksandar Vucic, após protestos com pedras na cerimônia de 20 anos do massacre de Srebenica (Foto: Antonio Bronic/Reuters)Seguranças usam guarda-chuvas para proteger o
premiê sérvio, Aleksandar Vucic, após protestos
com pedras na cerimônia de 20 anos do massacre
de Srebenica (Foto: Antonio Bronic/Reuters)
Cerca de 8.000 homens e meninos muçulmanos foram executados ao longo dos cinco dias seguintes, com seus corpos jogados em covas, apenas para serem desenterrados meses mais tarde e espalhados em túmulos menores em um esforço para ocultar o crime. Mais de mil ainda não foram encontrados.
Os restos de 136 vítimas identificadas recentemente foram enterrados neste sábado.
A Sérvia, que apoiou as forças bósnias da Sérvia com homens e dinheiro durante a guerra, conseguiu na semana passada que a sua aliada Rússia vetasse uma resolução da ONU com apoio britânico que teria condenado a negação de Srebrenica como genocídio, como um tribunal da ONU decidiu que era.
Ex-presidente americano Bill Clinton coloca flores em memorial a Srebrenica, na Bosnia-Herzegovina  (Foto: Antonio Bronic/Reuters)Ex-presidente americano Bill Clinton coloca flores em memorial a Srebrenica, na Bosnia-Herzegovina (Foto: Antonio Bronic/Reuters)

Estrangeiros são incluídos no Cadastro Nacional de Adoção

Dezesseis pretendentes do exterior já fazem parte da lista.
Expectativa é que medida freie queda nas adoções internacionais.

Thiago Reis e Juliana CardilliDo G1, em São Paulo
Adoções internacionais (Foto: Arte/G1)
O Cadastro Nacional de Adoção já conta com pretendentes estrangeiros. Os primeiros 16 entraram na fila à espera de uma criança do país nos últimos dias, de acordo com a Corregedoria Nacional de Justiça.
Apesar de uma resolução permitindo a inclusão de residentes no exterior ter sido aprovada há mais de um ano pelo Conselho Nacional de Justiça, ela só foi colocada em prática agora, após a reformulação da ferramenta, em maio deste ano. O novo cadastro simplifica operações e possibilita um cruzamento de dados mais rápido.
Adoções internacionais (Foto: Arte/G1)
A expectativa é que a medida interrompa a curva de queda nas adoções internacionais. O número registrado em 2014 é o menor desde 1999. Foram 126 registros, ante 217 em 2013.
Antes da inclusão no cadastro, os estrangeiros precisavam se habilitar nas comissões específicas dos tribunais de Justiça e ficavam restritos às crianças disponíveis nos estados em questão – périplo similar ao enfrentado pelos adotantes nacionais antes da implementação da ferramenta, em 2008. Agora, os residentes no exterior terão acesso a todas as crianças aptas no país. São 5.561 hoje.
A resolução do CNJ diz que a adoção internacional só será realizada após esgotada a possibilidade da adoção nacional, mas “representa uma oportunidade para infantes acolhidos serem colocados em uma família substituta”.
Para George Lima, coordenador-geral da Autoridade Central Administrativa Federal (Acaf), ligada à Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, além da maior possibilidade de adoções nos próximos anos, a medida deixa o processo mais transparente. “É importante que haja um critério, o que já existe para os pretendentes do país. Se um residente no exterior for incluído antes, por exemplo, vai ter preferência em relação a outro na mesma situação.”
Além do advento no cadastro, outro fator que deve alavancar o número de adoções, segundo Lima, é a recente admissão de quatro entidades dos EUA na Acaf, que é o órgão responsável por credenciar entidades que ajudam a intermediar as adoções.
Faz parte de um senso comum acreditar que a adoção internacional é o mesmo que entregar a criança para um desconhecido. E pelo contrário: ela é muito mais supervisionada e fiscalizada que a adoção nacional."
George Lima, coordenador-geral da Autoridade Central Administrativa Federal
Ele credita a queda nas adoções internacionais ano a ano à gradual diminuição de restrições feitas pelos pretendentes brasileiros e a um consequente aumento nas adoções. Mas ressalta que a crise econômica global também é um dos principais entraves. “É uma adoção muito cara. É preciso pagar a tradução dos documentos. É necessário reconhecer firmas, fazer autenticação das cópias. Além disso, os pretendentes precisam passar 30 dias com a criança no Brasil. Ou seja, há gastos com hotel, com as taxas dos organismos internacionais.”
O coordenador-geral da Acaf refuta a hipótese de que exista um receio crescente com casos de tráfico humano que faça diminuir o número. “Faz parte de um senso comum acreditar que a adoção internacional é o mesmo que entregar a criança para um desconhecido. E pelo contrário: ela é muito mais supervisionada e fiscalizada que a adoção nacional. Há um prazo de dois anos de acompanhamento. Trata-se de um processo muito seguro se feito de acordo com a legislação.”
A adoção internacional é a que demanda mais cuidado, pois a criança precisa também ser muito bem preparada e ‘querer’ ser adotada por estrangeiros. Mas sou defensor dessa adoção por estrangeiros sempre que uma adoção nacional não for possível"
Fabian Schweitzer, da Comissão Estadual Judiciária de Adoção do Paraná
O juiz Fabian Schweitzer, da Comissão Estadual Judiciária de Adoção do Paraná, ressalta a importância do ato. “A adoção internacional é a que demanda mais cuidado, pois a criança precisa também ser muito bem preparada e ‘querer’ ser adotada por estrangeiros. Mas sou defensor dessa adoção por estrangeiros sempre que uma adoção nacional não for possível”, afirma.
A expectativa de que mais crianças ganhem uma nova família se explica pelo perfil pretendido pelos estrangeiros, que não fazem tanta restrição quanto à idade e a grupo de irmãos como os brasileiros. Segundo o cadastro, só 6% dos pretendentes aceitam crianças de 7 anos ou mais – sendo que elas representam 88% do total (veja outros números na página especial).
Perfil estrangeiro
Dados da Associazione Italiana Pro Adozione, tabulados a pedido do G1, mostram que, de um universo de 554 adoções internacionais feitas desde 1998 com a ajuda da entidade, 62% envolveram crianças de mais de 7 anos. As menores, no entanto, quase sempre estavam ligadas a algum irmão mais velho. Mais de um terço das adoções foi feita com um grupo de irmãos. Além disso, 68% das crianças eram pardas ou negras. E entre os adotados havia deficientes e soropositivos.
Para Schweitzer, se muitas vezes falta capacitação aos adotantes nacionais, sobra preparação aos estrangeiros. “Eles estão acostumados a grandes conflitos, catástrofes e formam um sentimento diferente daqui. Eles trocam a questão apenas do gestar, por exemplo.” George Lima concorda. “São países com taxa demográfica muito pequena e um envelhecimento geracional muito grande. Isso também cria uma percepção na população da não necessidade de impor barreiras para a adoção.”
História de sucesso
É o caso dos italianos Massimiliano Simei, de 46 anos, e Lia Carosi, de 49 anos. Depois de anos tentando ter filhos de todos os modos, eles resolveram ir atrás do desejo já existente de adotar uma criança. Desencorajados pela burocracia e relatos de experiências ruins na Itália, os dois resolveram tentar mudar sua sorte no Brasil - o avô de Lia é brasileiro.
Massimiliano Simei, Lia Carosi e Fernando (Foto: Massimiliano Simei/Arquivo pessoal)Massimiliano Simei, Lia Carosi e Fernando (Foto: Massimiliano Simei/Arquivo pessoal)
Hoje os dois são pais de Fernando, de 8 anos, que vivia em um abrigo no Brasil e agora mora com sua nova família em Monterotondo, uma pequena cidade nas proximidades de Roma. Entre conseguirem a autorização para a adoção e levarem Fernando para casa passaram-se cinco anos.
“Não tivemos restrições à cor da pele, pelo contrário, esperávamos que ele fosse diferente de nós. Aceitamos doenças curáveis. Inicialmente esperávamos uma criança em idade pré-escolar, para uma adaptação mais fácil”, explicou Massimiliano ao G1. “Mas depois, passando o tempo, vivendo a experiência dos trâmites e amadurecendo a nossa consciência de que o amor poderia nos ajudar a enfrentar qualquer experiência, pedimos que nossa idade limite aumentasse.”
Não tivemos restrições à cor da pele, pelo contrário, esperávamos que ele fosse diferente de nós"
Massimiliano Simei, italiano, pai de Fernando
Após alguns meses de contato com a Associazione Italiana Pro Adozione, os dois receberam uma primeira proposta de adoção, de duas meninas, irmãs de Fernando. Entretanto, questões burocráticas impediram o seguimento do processo. “Algum tempo depois, o juiz que tratava do nosso caso falou: ‘mas o casal Simei Carosi não poderia adotar o irmão mais novo das meninas?’. A associação nos fez a proposta, e ficamos felicíssimos!”, contou Massimiliano.
Os dois vieram para o Brasil e passaram dois meses aqui convivendo com o menino – “os mais belos de nossas vidas”, segundo o italiano. Os primeiros dias na Itália, em 2014, foram difíceis, mas logo superados. “Ele é uma criança muito determinada, e conseguiu enfrentar sua nova vida com alegria e otimismo.”
Fernando já fala italiano e ainda entende bem o português, mas não costuma falar – ele diz não conseguir se lembrar das palavras. O casal tem planos de colocá-lo em aulas de português, para que ele não perca a língua pátria. “Enquanto isso, eu estou estudando regularmente português na embaixada brasileira em Roma, e meu objetivo é passar no exame de proficiência.”
Massimiliano Simei, Lia Carosi e Fernando (Foto: Massimiliano Simei/Arquivo pessoal)Massimiliano Simei, Lia Carosi e Fernando (Foto: Massimiliano Simei/Arquivo pessoal)
O casal tem o cuidado de falar de maneira serena sobre o passado do filho, inclusive de seus pais biológicos quando ele quer, e o ajuda a compreender a situação. “Ele é inteligentíssimo, de bom coração, generoso, sabe conquistar as pessoas. Seu primeiro ano na escola foi um pouco cansativo, mas ele passou e encantou os professores. Ele é muito exigente consigo mesmo, e eu e sua mãe tentamos fazê-lo entender que ele não precisa ser perfeito, mas deve ser sereno e feliz”, contou Massimiliano.
Ele é inteligentíssimo, de bom coração, generoso, sabe conquistar as pessoas"
Massimiliano Simei, italiano, pai de Fernando
Massimiliano descreve a vida atual da família como fantástica. “Ele é nosso filho, como se sempre tivesse sido. É o centro de tudo. Nossas atividades se multiplicaram, porque ele faz muitas coisas: escola, natação, hipismo, piano, kung fu. Ele está cheio de estímulos e é curioso. Queremos que se torne um cidadão do mundo, por isso buscamos que ele tenha tantas experiências.”
As duas irmãs mais velhas de Fernando acabaram sendo adotadas por uma outra família italiana, e vivem em Piacenza, a cerca de 500 km de Roma. Eles ainda não se encontraram, mas mantêm contato com os pais das meninas.
O casal quer adotar mais uma criança – um desejo próprio e também um pedido de Fernando, que pede um irmão para brincar. A família está com viagem marcada novamente para o Brasil, onde espera encontrar seu segundo filho e ficar ainda mais completa.
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Corpo de mulher desaparecida há seis anos é encontrado em parede de apartamento

Raven Joy Campbell, 31 anos, foi vista pela última vez em seu apartamento na Califórnia, o mesmo onde o corpo foi achado

Um corpo encontrado dentro da parede de um apartamento no sul da Califórnia foi identificado como o de uma mulher que desapareceu há mais de seis anos. As informações são do site americano "NBC News".
Raven Joy Campbell estava desaparecida desde 2009; vizinhos reclamaram de forte odor vindo do apartamento onde seu corpo foi descoberto
Reprodução/Youtube
Raven Joy Campbell estava desaparecida desde 2009; vizinhos reclamaram de forte odor vindo do apartamento onde seu corpo foi descoberto
Raven Joy Campbell, que tinha 31 anos quando sumiu, foi dada como desaparecida em julho de 2009 e vista pela última vez em seu apartamento, o mesmo onde o corpo foi recuperado pelo Projeto Porto Hills em Lomita, Califórnia. A causa e a forma da morte ainda não foram divulgadas. Moradores do complexo de apartamentos reclamaram por bastante tempo sobre um odor forte. 
A descoberta macabra foi feita após telefonema anônimo dizer para a família Campbell que a mulher poderia ter sido colocada atrás de uma parede onde havia um armário, disse parentes da vítima à emissora. A polícia então trouxe cães farejadores, que localizaram o corpo no interior da parede, de acordo com autoridades.
Veja assassinatos que nunca foram solucionados
JonBenet Ramsey, EUA: eleita rainha da beleza em concurso, a menina tinha 6 anos quando foi encontrada morta a golpes na casa da família, em 1996. Foto: Reprodução/Youtube
JonBenet Ramsey: exame de DNA no local do crime tirou os pais da menina da lista de suspeitos. Criminoso jamais foi capturado. Foto: Reprodução/Youtube
Edison Tsung Chi Hsueh, Brasil: calouro de medicina da USP, 22, morreu afogado em trote em 1999. Caso foi arquivado por 'falta de provas' em 2006. Foto: Reprodução
Elizabeth Short, EUA: aspirante à atriz, Dália Negra, como era conhecida, teve o corpo cortado e jogado em LA, em 1947. Foto: Reprodução/Youtube
Eleonor e Edward Wheeler Hall, EUA: casal foi morto dentro de casa e o mistério sobre a autoria do crime dura 92 anos. Foto: Reprodução/New York Daily News
Patrícia Franco, Brasil: engenheira sumiu em 2008, no Rio. Corpo nunca foi encontrado e carro que ela guiava caiu em canal com marca de tiros. Foto: Reprodução/Youtube
Abby e Andrew Borden, EUA: casal foi morto em sua mansão, em 1982, na Inglaterra. Filha de Andrew, Lizzie, foi inocentada da acusação. Foto: Reprodução/Youtube
Oscar Romero, El Salvador: arcebispo foi morto quando celebrava missa em 1980. Relatos apontam atirador de elite como algoz. Foto: Reprodução/Youtube
Olof Palme, Suécia: premiê foi morto a tiros quando saía do cinema com a mulher em 1986. Opositor de regimes como o do apartheid, tinha vários inimigos. Foto: Reprodução/Youtube
Crime da rua Cuba, Brasil: Maria Cecília e Jorge Toufic Bouchabki foram assassinados em casa em 1988. Crime prescreveu em 1999 por falta de provas. Foto: Google Street View
Crime da rua Cuba, Brasil: Jorginho, filho mais velho do casal assassinado, foi acusado pelo crime. Mas, por falta de provas, foi absolvido em 1992. Foto: Reprodução/Youtube
Jack, o Estripador, Inglaterra: o serial killer nunca teve a identidade revelada e deixava cartas após matar suas vítimas em 1888. Foto: Reprodução/Youtube
Jack, o Estripador: o assassino matou várias prostitutas na Inglaterra. Foto: Reprodução/Youtube
O Menino na Caixa, EUA: um garoto branco, de 4 a 6 anos, foi encontrado nu, enrolado em cobertor, em caixa perto do metrô da Filadélfia em 1957. Foto: Reprodução/Youtube
O garoto da caixa, EUA: havia hematomas por todo o corpo da criança, inclusive na cabeça. Nunca se soube o nome do garoto. Foto: Reprodução/Youtube
Zodíaco, EUA: o serial killer assassinou várias mulheres na Califórnia de 1968 a 69. Apesar de haver suspeitos, ninguém foi condenado. Foto: Reprodução/Youtube
JonBenet Ramsey, EUA: eleita rainha da beleza em concurso, a menina tinha 6 anos quando foi encontrada morta a golpes na casa da família, em 1996. Foto: Reprodução/Youtube
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"Eu não sei por quanto tempo a vítima esteve aqui. Simplesmente não sei", disse o detetive Steve Jauch numa coletiva depois de os restos terem sido encontrados.
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