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domingo, 20 de setembro de 2015

iOS 9, PS4, Snapchat Lenses e 'GoPro no espaço' nas mais lidas

iOS 9, PS4, Snapchat Lenses e 'GoPro no espaço' nas mais lidas

Na semana de 14 a 18 de setembro quedas da GoPro que gravaram imagens impressionantes foram o grande destaque. O iOS 9 chegou ao iPhone e a Samsung pode lançar celular com flip e tela dobrável. Além disso, veja o preço do PlayStation 4 com fabricação no Brasil e um novo recurso que carrega 80% da bateria do celular em 35 minutos. Confira também como usar os novos filtros do Snapchat para selfies.
PlayStation 4 brasileiro terá preço oficial de R$2599 (Foto: TechTudo/Matheus Vasconcellos) (Foto: PlayStation 4 brasileiro terá preço oficial de R$2599 (Foto: TechTudo/Matheus Vasconcellos))PlayStation 4 brasileiro terá preço oficial de R$2599 (Foto: TechTudo/Matheus Vasconcellos)
Com a fabricação no Brasil confirmada pela Sony, o preço do PlayStation 4 vai passar de R$ 4 mil, da época de lançamento, para R$ 2.599 a partir de outubro. O console poderá ser comprado, além das lojas com o produto já cadastrado, também no portal oficial da empresa japonesa, o Sony Style. Mesmo prensados em território brasileiro, os jogos não devem mudar o valor.
Novos dispositivos com Snapdragon serão os primeiros a aproveitar o Quick Charge 3.0 (Foto: Divulgação/Qualcomm) (Foto: Novos dispositivos com Snapdragon serão os primeiros a aproveitar o Quick Charge 3.0 (Foto: Divulgação/Qualcomm))Novos dispositivos com Snapdragon serão os primeiros a aproveitar o Quick Charge 3.0 (Foto: Divulgação/Qualcomm)
Qualcomm anunciou a chegada da terceira geração do Quick Charge, recurso que permite recarregar a bateria do celular ou tablet com maior velocidade. Em dispositivos equipados com o Quick Charge 3.0 a fabricante promete que a bateria vai passar de 0% para 80% em apenas 35 minutos. 
iOS 9 será liberado pela Apple hoje (Foto: Reprodução/Apple) (Foto: iOS 9 será liberado pela Apple hoje (Foto: Reprodução/Apple))iOS 9 será liberado pela Apple hoje (Foto: Reprodução/Apple)
Os donos de iPhone 6iPhone 6 PlusiPhone 6SiPhone 6S Plus e iPhone 5S já podem fazer o download do iOS 9. Confira algumas informações sobre o sistema operacional, que também está presente no iPad 2,iPad Air e iPad mini, e veja as novidades e os requisitos para baixar a atualização. 
Celular proposto na patente teria mecanismo com dobradiças no meio e material flexível sob a tela (Foto: Reprodução/USPTO) (Foto: Celular proposto na patente teria mecanismo com dobradiças no meio e material flexível sob a tela (Foto: Reprodução/USPTO))Celular proposto na patente teria mecanismo com dobradiças no meio e material flexível sob a tela (Foto: Reprodução/USPTO)
Uma patente da Samsung indica que em 2016 a empresa pode lançar o smartphone no estilo flip, mas com um detalhe a mais: a tela dobrável. O projeto do aparelho mostra uma espécie de dobradiça no meio do celular. Nesse modelo, o dispositivo seria separado em dois blocos. 
gopro imagem (Foto: Reprodução/YouTube)GoPro é, sem dúvida, uma câmera muito resistente (Foto: Reprodução/YouTube)
Com cases resistentes, a GoPro é a câmera de ação mais utilizada no mundo. Usada pelos mais diversos perfis de usuários, algumas já caíram de alturas estonteantes e mesmo assim saíram ilesas. Confira cinco quedas bizarras do aparelho que gravaram imagens impressionantes.
Snapchat pode ser usado para compartilhar vídeos de shows (Foto: TechTudo / Lucas Mendes) (Foto: Snapchat pode ser usado para compartilhar vídeos de shows (Foto: TechTudo / Lucas Mendes))Use o recurso Lenses para tirar selfies divertidas no Snapchat (Foto: TechTudo / Lucas Mendes)
Snapchat ganhou uma atualização nesta semana que permite adicionar efeitos divertidos aos vídeos e fotos tiradas com a câmera frontal do smartphone. A função Lenses é interessante para tirar selfies e tem diferentes filtros para inserir na imagem antes mesmo de fotografar no Android e iOS. Confira como ativar o recurso.

Corpo da bebê Sofia é velado em cerimônia nos EUA

Site que transmitiu velório saiu do ar por causa da quantidade de acessos.
Em Sorocaba, grupo se reuniu para dar o último adeus à menina.

Geraldo Jr.Do G1 Sorocaba e Jundiaí
Pais de Sofia são consolados durante cerimônia nos EUA (Foto: Reprodução / Internet)Pais de Sofia são consolados durante cerimônia nos EUA (Foto: Reprodução/Fredhunters.com)
O corpo da menina Sofia Gonçalves de Lacerda, que morreu na segunda-feira (14) por conta de uma parada cardíaca, foi velado em uma cerimônia na tarde deste domingo (20), em Fort Lauderdale, no estado da Flórida (EUA). Sofia, de um ano e oito meses, estava internada desde julho por conta de um vírus.
A cerimônia foi transmitida ao vivo pela internet, mas o número de acessos foi tão grande que o site da funerária ficou fora do ar antes mesmo do início da transmissão, às 15h30. Na página de Sofia no Facebook, centenas de pessoas lamentaram não poder acompanhar o velório pela web.
Além dos pais, Gilson Gonçalves e Patricia de Lacerda, e de amigos e familiares, estava presente também o médico brasileiro Rodrigo Vianna, que cuidou de Sofia nos EUA.
O pastor chamado para fazer a liturgia da cerimônia destacou a luta dos pais de Sofia durante 1 ano e 8 meses de vida da menina. "Vocês são guerreiros, vocês nos encorajam a seguir. Tem pais que se acomodam, que se dão por vencidos, mas vocês correram atrás, suplicaram, imploraram, nunca aceitaram um 'não'. E ela teve as melhores oportunidades do planeta, esteve nas mãos dos melhores médicos, no melhor hospital. Mas a Bíblia diz que o homem faz planos, mas a resposta final é do senhor", afirmou.
Velório da bebê Sofia nos EUA (Foto: Reprodução / Internet)Pastor destacou luta dos pais: 'Nunca desistiram'
(Foto: Reprodução/Fredhunters.com)
Na terça-feira (17) a mãe de Sofia comunicou a decisão de não trazer o corpo da menina para o Brasil. "Eu e o pai dela decidimos cremá-la aqui [nos EUA] por ser algo não burocrático. Se fôssemos fazer o translado seria muito mais demorado e dolorido. Também quero ela sempre do meu lado, mesmo que sejam as suas cinzas", escreveu.
A morte de Sofia causou comoção nas redes sociais e rendeu homenagens na internet. Vianna, que cuidou de Sofia, lamentou sua morte em entrevista ao G1 na seguna-feira (14). "É um dia de luto para a nossa equipe. Para mim, como brasileiro, médico e 'meio tio' dela é ainda mais difícil. Estamos com um nó na garganta bem difícil de explicar", afirmou.
Homenagem
No mesmo horário em que era realizado o velório de Sofia, dezenas de pessoas enfrentaram o sol forte para se reunir na tarde deste domingo no Parque das Águas, em Sorocaba (SP), e dar o último adeus à menina.
Alguns levaram cartazes com mensagens de apoio. Outros, escreveram palavras de consolo que serão enviadas aos pais de Sofia. De mãos dadas, o grupo fez uma oração e, em seguida, soltou balões brancos no céu.
Grupo se reuniu em Sorocaba para dar último adeus a Sofia (Foto: Moisés Soares/TV TEM)Grupo se reuniu em Sorocaba para dar último adeus a Sofia (Foto: Moisés Soares/TV TEM)
Entenda a história de Sofia
Decorado e enfeitado com temas infantis, o quarto na casa da família Lacerda, em Votorantim (SP), não chegou a receber sua principal hóspede. Sofia passou 20 meses lutando contra uma síndrome rara que causa má-formação dos órgãos do sistema digestivo. Durante 1 ano e 8 meses de vida, a menina viveu de hospital em hospital, onde passou por diversas cirurgias, incluindo um complexo transplante multivisceral. A luta da pequena Sofia terminou na madrugada de segunda-feira (14), em Miami, nos EUA. A bebê morreu após uma parada cardíaca.
Sofia nasceu em dezembro de 2013, em Campinas (SP). Durante o quinto mês de gestação a família foi informada que ela tinha uma deformidade na bexiga. Após o parto, os médicos a diagnosticaram com uma doença rara chamada Síndrome de Berdon, que causa má-formação de órgãos do sistema digestivo. O casal já havia perdido um filho antes de Sofia.
G1 acompanhou a luta de Sofia desde os 2 meses (Foto: Editoria de Arte/G1)G1 acompanhou a luta de Sofia desde os 2 meses
(Foto: Editoria de Arte/G1)
Sofia passou por três cirurgias logo após o nascimento, mas o prognóstico médico era de que teria poucos meses de vida. A única chance de sobrevivência era ser submetida a um transplante multivisceral, que não podia ser realizado no Brasil. O lugar indicado para a cirurgia era o Jackson Memorial Hospital, de Miami, especializado neste tipo de procedimento, avaliado entre US$ 200 mil e US$ 600 mil – na época, cerca de R$ 1,2 milhão.
Foi então que a família de Sofia criou uma campanha no Facebook para arrecadar fundos e custear tanto a cirurgia como as despesa da viagem para os EUA. A história dela foi contada pelo G1 em fevereiro de 2014, quando a página da campanha "Ajude a Sofia" era curtida por "apenas" 60 mil pessoas e tinha arrecadado, até então, R$ 1 mil.
Após a repercussão, a campanha ganhou cada vez mais força e a arrecadação final chegou a R$ 1,8 milhão. A página "Ajude a Sofia" passou a ser seguida por mais de 1,5 milhão de pessoas, que lamentaram a morte da menina.
Batalha jurídica
Simultaneamente à campanha na internet, a família começou uma longa disputa judicial para conseguir com que o governo pagasse o transplante da menina nos Estados Unidos.
Em março de 2014, Sofia foi transferida para o hospital Samaritano, em Sorocaba (SP). Um mês depois, a pedido do Ministério da Saúde, a Justiça determinou a transferência da bebê para o Hospital das Clínicas, em São Paulo, para que fosse analisada a possiblidade do transplante ser realizado lá.
Como a família não aceitou que o HC realizasse um novo procedimento na menina para averiguar a necessidade do transplante, o hospital informou que não seria possível dar continuidade ao tratamento. Por isso, um mês depois, Sofia voltou ao hospital de Sorocaba, onde ficou aguardando a decisão da Justiça.
Em 28 de maio, o Tribunal Regional Federal em São Paulo determinou que o Ministério da Saúde custeasse a transferência de Sofiapara os EUA em um avião adaptado e com a estrutura necessária para o transporte.
De acordo com o advogado da família, Miguel Navarro, quando a Sofia chegou aos EUA, o governo depositou US$ 1 milhão para cobrir despesas e serviços, como a compra de medicamentos, honorários de profissionais terceirizados e procedimentos cirúrgicos.
Em nota, o Ministério da Saúde informou que o valor total gasto com o tratamento integral e transplante multivisceral da Sofia foi de R$ 4,4 milhões. Apenas para o tratamento hospitalar, que engloba exames pré-operatórios, transplante multivisceral e todo o acompanhamento pós-operatório foram repassados mais de R$ 4 milhões. Para o transporte da paciente em aeronave com UTI móvel o custo foi de R$ 259,5 mil. Também foram pagos, R$ 54,9 mil para Home Care e, por fim, R$ 38,7 mil para a hospedagem da família nos EUA.
Sofia foi finalmente transferida para os Estados Unidos em 2 de julho e levada diretamente ao Jackson Memorial Hospital.(Reveja o momento do embarque no vídeo ao lado)
Já no hospital, foi constatado que ela precisaria receber estômago, fígado, pâncreas, intestino delgado, intestino grosso e, provavelmente, um dos rins. O médico responsável pela cirurgia, o brasileiro Rodrigo Viana, afirmou ao G1 que a cirurgia era a maior que poderia ser feita em um ser humano.
Sofia passou por uma pequena cirurgia no coração e teve alta em 30 de agosto, quando foi para o apartamento alugado pela família em Miami.
Transplante multivisceral
Começava, então, outra luta de Sofia: a espera pelos órgãos. Em dezembro de 2014, um ano após nascer, um possível doador foi encontrado. A cirurgia chegou a ser marcada, mas precisou seradiada quando foi constatado que os órgãos não eram adequados.
Nove meses depois de chegar aos EUA, outro doador foi encontrado e a cirurgia, enfim, realizada em 10 de abril de 2015. No procedimento, que durou 9 horas, ela recebeu cinco órgãos: estômago, fígado, pâncreas, intestino delgado e cólon. Não foi preciso trocar um dos rins, como era previsto inicialmente.
A recuperação pós-cirurgia correu dentro do esperado e, dez dias depois, ela recebeu alta da UTI. Um dos momentos mais comemorados pela família foi quando a menina comeu papinha pela primeira vez na vida(Veja no vídeo ao lado)
Sofia deixou o Jackson Memorial, em Miami, exatamente um ano depois de sua internação, já com um ano e seis meses. Mesmo fora do hospital ela continuou recebendo tratamento homecare no apartamento que a família alugou nos EUA e tomava 17 medicamentos diariamente.
Uma semana depois da alta hospitalar, no entanto – período em que chegou a passear com a família –, Sofia voltou a ser hospitalizada.
A menina foi levada à emergência por causa de alterações em exames de rotina e uma reação alérgica que causava vermelhidão no corpo, causada pela fórmula que recebia pela veia.
Sofia teve nova alta, mas o quadro alérgico piorou e ela precisou ser internada novamente no hospital de Miami, de onde não sairia mais.
Os médicos fizeram duas biópsias para descobrir o que causava o quadro de alergia que piorava cada vez mais. Foi constatado, então, que Sofia tinha sido contaminada pelo citomegalovírus (CMV), o mesmo causador da catapora e das variações de herpes. "Ela está doente mesmo e é grave. A Sofia tem uma virose que nestes pacientes [em fase pós-transplante] é muito perigosa e pode causar até a morte", disse o médico Rodrigo Viana ao G1 no começo de agosto.
Além do quadro viral, foi constatada a presença de bactérias no pulmão da menina, que causavam dificuldade na respiração. Ela foi entubada, mas o quadro piorava cada vez mais, obrigando a menina a respirar com a ajuda de aparelhos. No último fim de semana, a mãe postou na página do Facebook que ela estava com fibrose pulmonar e que só um milagre poderia salvá-la. Os médicos chegaram a sugerir desligar os aparelhos, mas a mãe não quis. "Vamos intensificar as orações para Deus fazer o impossível", pediu Patrícia.
Sofia não resistiu e morreu na madrugada de segunda-feira (14), vítima de uma parada cardíaca.
João Picoli diz ter acompanhado o caso da criança pela internet e TV (Foto: João Picoli)Cartunista postou homenagem a Sofia (Foto: João Picoli/Arquivo pessoal)

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Terra treme em cidades do RN; pessoas relatam momentos de medo

Segundo a UFRN, tremor teve magnitude 3.6 e foi registrado às 8h49.
Evento teve epicentro em João Câmara, Pureza e Poço Branco.

Do G1 RN
Tremor foi registrado pela UFRN (Foto: Reprodução/LabSis)Tremor foi registrado pela UFRN
(Foto: Reprodução/LabSis)
O Laboratório Sismológico da Universidade Federal do Rio Grande do Norte(LabSis/UFRN) registrou um tremor de terra na manhã deste domingo (20) na região da Baixa Verde, ao Norte do estado. Segundo a UFRN, o evento teve magnitude 3.6 e foi registrado às 8h49. O epicentro foi no limite dos municípios de João CâmaraPureza e Poço Branco.
O tremor foi sentido nas três cidades e também em outras próximas. "Eu estava tomando café com minha família quando todos sentimos a terra tremer. Durou uns cinco segundos, mas o suficiente para todos ficarmos com medo e sairmos correndo para fora de casa. Felizmente não houve registro de danos materiais até o momento", falou o comerciante Holderlin Silva, que mora em João Câmara.
A estudante Lívviny Fernandes mora na vizinha cidade de Pedra Preta. Ela disse não ter sentido o tremor, mas se assustou com o barulho provocado por ele. "Aqui não tremeu, mas escutamos um estrondo muito grande. Foi assustador. Na mesma hora liguei para parentes que moram em João Câmara. Só relaxamos quando soubemos que todos estavam bem", ressaltou.
O professor Joaquim Ferreira, do LabSis, lembrou que a atividade sísmica é comum na região de João Câmara. "Acontece que fazia tempo que as pessoas não sentiam o tremor. Como a magnitude foi um pouco maior, deu para ser percebida. Não temos como saber se foi um evento isolado ou se isso é o início de uma série de tremores. Por esse motivo, estamos todos do LabSis de plantão monitorando os registros na região. Mas é bom frisar que não há nada com o que se preocupar", falou Ferreira.
O professor frisa ainda que "a região de João Câmara é conhecida por sua sismicidade que, em alguns anos, tem causado sérios danos nas edificações com pânico e fuga da população, o que gera um grave problema social. De 1986 a 1993 a atividade foi intensa com a ocorrência de dois tremores de magnitude acima de 5.0 e centenas de outros tremores sentidos pela população", concluiu..

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