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segunda-feira, 2 de novembro de 2015

As misteriosas linhas no deserto do Cazaquistão que podem ser vistas do espaço

Formações foram descobertas pelo Google Earth por um amante de arqueologia e intrigam cientistas.

Da BBC
Os montículos tinham originalmente alturas entre 1,80 m e três metros; eles formam quadrados e cruzes (Foto: DigitalGlobe/Nasa)Os montículos tinham originalmente alturas entre 1,80 m e três metros; eles formam quadrados e cruzes (Foto: DigitalGlobe/Nasa)
Vista do solo, a superfície deserta da região de Turgai, no norte do Cazaquistão, parece bastante sem graça. Mas imagens aéreas de satélites da Nasa (agência espacial americana) revelam gigantescas figuras geométricas – que lembram as famosas linhas de Nazca, no Peru, ou os geoglifos no norte do Chile– que só podem ser reconhecidos vistos de cima.
São quadrados, cruzes e outras formações que se estendem por um terreno que equivale a vários campos de futebol. Segundo pesquisadores, as marcas podem ter sido feitas há cerca de 8 mil anos.
No total – entre montículos, valetas e terraplenagens – há pelo menos 260 traços organizados em cinco formas básicas.
A maior das estruturas, localizada próximo a um antigo assentamento do período neolítico, é um quadrado formado por 101 montículos, cujas esquinas opostas são conectadas por uma cruz em diagonal.
A área combinada desta formação é superior à da grande pirâmide de Quéops, no Egito.
Observatórios
Estes desenhos incomuns foram descobertos em 2007 por Dmitryi Dey, economista e amante da arqueologia, com a ajuda do Google Earth.
Desde então, a origem e a função das formações continuam intrigando os pesquisadores.
"Nunca vi algo assim. (As estruturas) são extraordinárias", disse Compton J. Tucker, um dos cientistas da Nasa responsáveis pela divulgação das imagens.
Dey, no entanto, não acredita que os desenhos foram criados para serem vistos de cima.
Para ele, o mais provável é que as figuras criadas pelas linhas pontuadas de montículos fossem "observatórios horizontais para acompanhar o movimento do sol nascente", uma teoria também usada para explicar o propósito de Stonehenge, o famoso monumento de pedra no sul da Inglaterra.
Na pré-história, tribos viajavam para caçar nesta região.
De acordo com Dey, a cultura Mahanzhar, que habitava a região entre os anos 7.000 a.C. e 5.000 a.C., poderia ter criado algumas das formas mais antigas.
Mais fotos
A proposta de Dey põe em dúvida as ideias estabelecidas sobre as culturas nômades pré-históricas, já que até agora se acreditava que os grupos caçadores-coletores não permaneciam tempo suficiente em um lugar para criar estruturas com a escala das que foram encontradas no Cazaquistão.
Uma das teorias é a de que os desenhos fossem, na verdade, observatórios para seguir o movimento do sol (Foto: DigitalGlobe/Nasa)Uma das teorias é a de que os desenhos fossem, na verdade, observatórios para seguir o movimento do sol (Foto: DigitalGlobe/Nasa)
Além disso, construir estas estruturas requer um grande número de pessoas e implica "um esforço enorme", explica Giedre Motuzaite Matuzeviciute, arqueóloga da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, que visitou o local no ano passado.
Matuzeviciute também resiste em classificar estas linhas de geoglifos, como as linhas de Nazca, no Peru, já que este nome é usado quando o propósito das formações é artístico, e não quando o objeto tem uma função.
Até o momento, o estudo destas estruturas avança a passos lentos e os pesquisadores esperam que a divulgação das fotos da Nasa ajude a aumentar o interesse pelo tema.
A Nasa, por sua vez, certamente está interessada: incluiu a obtenção de imagens como estas na lista de tarefas dos astronautas que estão atualmente a bordo da Estação Espacial Internacional, que esta semana celebra o 15º aniversário de sua ocupação contínua por astronautas.
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PM pode ser expulso após foto com mão no bumbum de jovem no Rio

Cabo está preso administrativamente desde domingo.
Colegas do policial foram chamados para prestar depoimento.

Do G1 Rio
Cabo tirou foto com jovem encostada em viatura (Foto: Divulgação/Arquivo Pessoal)Cabo tirou foto com jovem encostada em viatura
(Foto: Divulgação/Arquivo Pessoal)
Uma foto indiscreta pode causar a expulsão de um policial militar do 41º BPM (Irajá). O cabo, que não teve a identidade divulgada pela corporação, teve uma foto divulgada na internet e em redes sociais em que aparece apalpando o bumbum de uma jovem, supostamente durante uma blitz.
Em pouco tempo, a imagem já havia chegado ao comando da corporação. A Corregedoria da PM determinou ao comando do 41º BPM o prosseguimento da apuração sumária sobre o fato e posterior instauração de processo administrativo disciplinar, para avaliar a permanência do policial na corporação.
Segundo a assessoria de imprensa da corporação, o policial já está preso administrativamente na unidade onde é lotado. Outros polícias que trabalham com ele também estão sendo chamados para prestar esclarecimentos.
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Quatro hipóteses para a queda de avião russo no Egito

Airbus A321 carregava 224 pessoas; erro humano e ataque terrorista estão entre possíveis causas, segundo especialistas.

Da BBC
Soldados egípcios recolhem objetos pessoais pertencentes às vítimas do acidente com o avião russo na península do Sinai; a imagem foi divulgada pelo Ministério de Situações Emergenciais da Rússia (Foto: Russian Ministry for Emergency Situations/AP)Soldados egípcios recolhem objetos pessoais pertencentes às vítimas do acidente com o avião russo na península do Sinai; a imagem foi divulgada pelo Ministério de Situações Emergenciais da Rússia (Foto: Russian Ministry for Emergency Situations/AP)
A companhia aérea russa Kogalymia afirmou nesta segunda-feira (2) que a queda do Airbus A321 na Península do Sinai, no Egito, teria sido motivada por "ação externa", embora autoridades russas tenham afirmado que ainda é "prematuro" especular sobre as possíveis causas do desastre que não deixou sobreviventes.
A aeronave caiu no último sábado logo após decolar do balneário Sharm El-Sheik, no Egito, com direção a São Petersburgo, na Rússia. Todos os 224 passageiros morreram.
Durante entrevista a jornalistas em Moscou nesta segunda-feira, o vice-diretor da companhia, que passou a operar com o nome fantasia de Metrojet em 2012, descartou falha técnica ou erro humano como causas do acidente.
"A única explicação razoável para o avião ter se desintegrado no ar é um impacto específico, uma influência puramente mecânica, física no aparelho", afirmou Alexander Smirnov.
Outro funcionário da companhia aérea, no entanto, reconheceu que a cauda do avião já havia sofrido avarias em 2001 depois de decolar.
Mas ele disse que o defeito foi reparado e não teria tido qualquer envolvimento no acidente.
Uma investigação conduzida por especialistas em aviação usando dados das caixas-pretas ainda não foi concluída.
Em uma entrevista a um canal de TV russo, no entanto, o chefe da Agência Federal de Aviação do país, Aleksandr Neradko, afirmou que ainda é prematuro especular sobre o que teria causado o desastre.
"Essas discussões... não são baseadas em fatos apropriados", disse Neradko.
Enquanto o mistério sobre o acidente continua, conheça quatro principais teorias por trás da queda da aeronave.
Falha técnica?
O primeiro-ministro do Egito, Sherif Ismail, afirmou que uma falha técnica teria sido a provável causa do acidente, mas que caberia aos investigadores "comprovar ou não" a tese.
Já o ministro da Aviação Civil do país, Hossam Kamal, disse não haver sinais de problemas a bordo da aeronave, contrariando relatos iniciais de que o piloto havia requisitado um pouso de emergência após problemas técnicos.
Na Rússia, a mulher do copiloto do avião, Sergei Trukhachev, afirmou à emissora local NTV que seu marido teria se queixado da condição do avião pouco antes da decolagem. Segundo ela, durante uma conversa por telefone, ele teria dito que a aeronave "deixava muito a desejar".
A direção da companhia aérea insiste, no entanto, que o avião de 18 anos estava em pleno funcionamento.
Kamal disse não ter havido "relatos de que o avião apresentava falhas, e as checagens feitas antes da decolagem não revelaram nada de incomum".
Segundo o órgão de segurança aéreo egípcio, o avião sofreu uma avaria na cauda ainda na pista quando aterrissava em 2001, no Cairo. O problema levou três meses para ser resolvido.
O mesmo tipo de defeito provocou a queda do voo 123, da Japan Airlines, em 1985, o pior acidente individual na história da aviação mundial, quando 520 das 524 pessoas a bordo morreram.
Funcionários da Kogalymavia disseram, contudo, que o avião foi completamente reparado depois do incidente de 2011, e que o conserto não teve qualquer impacto na segurança do aparelho.
Erro humano?
A companhia aérea informou que o piloto –identificado como Valery Nemov– tinha mais de 12 mil horas de experiência de voo, incluindo quase 4 mil horas em Airbus A321, e que não havia razão para suspeitar que um "erro humano" tenha causado o desastre.
Mas as caixas-pretas do avião –tanto o CVR (Cockpit Voice Recorder, ou Gravador de Voz) quanto o FDR (de Flight Data Recorder, ou Gravador de Dados)– já foram encontradas e devem fornecer mais detalhes aos investigadores sobre os últimos minutos do avião.
A informação contida nelas também permitirá deduzir se qualquer ação tomada pela tripulação provocou o acidente, que aconteceu com o tempo bom.
Míssil?
Especialistas em segurança minimizaram a chance de que o avião tenha sido derrubado por jihadistas aliados ao grupo autodenominado "Estado Islâmico", que são ativos na área da Península do Sinai e reivindicaram a autoria do suposto atentado. A hipótese está sendo investigada por autoridades russas, que estão neste momento analisando os destroços da aeronave e o local da queda.
No entanto, o avião estava viajando acima do alcance máximo dos mísseis terra-ar que os jihadistas teriam. Este armamento é consideravelmente menos poderoso do que o Buk (sistema de defesa antiaéreo) que derrubou o voo MH17 da Malaysia Airlines na Ucrânia no ano passado.
Especialistas também levantaram dúvidas sobre por que o braço do "EI" no Sinai correria o risco de sofrer retaliação internacional pelo ataque quando seu objetivo é derrubar primeiramente o Estado egípcio.
O correspondente de segurança da BBC Frank Gardner diz que tanto a Rússia, que está lutando contra o "EI" na Síria, quanto o Egito, que busca desesperadamente atrair turistas devido à fragilidade da economia, esperam que o acidente não tenha sido causado por ataque terrorista.
Bomba a bordo?
Uma análise das caixas-pretas ajudará os investigadores a determinar o que causou a queda abrupta do avião.
Nenhuma prova contundente surgiu até agora sugerindo que uma bomba a bordo tenha provocado a tragédia.
Além disso, na hipótese de ter sido um ataque suicida, não se sabe como o autor teria conseguido passar pelo forte esquema de segurança do aeroporto de Sharm El-Sheikh.
No entanto, um especialista afirmou à BBC que o estado dos destroços da aeronave indica que a possibilidade não pode ser descartada.
"Informações iniciais indicam que o avião se partiu em dois, o que não parece uma falha mecânica, mas talvez uma explosão a bordo", afirmou Michael Clarke, diretor-geral do think tank britânico Royal United Services Institute.
"Se tivesse de fazer uma suposição, estaria muito mais propenso a pensar que a tragédia foi provocada por uma bomba em vez de um míssil lançado do chão."
Especialistas em segurança reiteram que essa hipótese só poderá ser completamente descartada após a análise minuciosa dos destroços e do local da queda.
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Só 'ação externa' pode explicar queda de avião russo no Egito, diz cia aérea

Diretor da Metrojet disse que Airbus estava em excelente estado técnico.
Avião com 224 pessoas caiu no Egito no sábado; todos morreram.

Do G1, em São Paulo
Soldados egípcios recolhem objetos pessoais pertencentes às vítimas do acidente com o avião russo na península do Sinai; a imagem foi divulgada pelo Ministério de Situações Emergenciais da Rússia (Foto: Russian Ministry for Emergency Situations/AP)Soldados egípcios recolhem objetos pessoais pertencentes às vítimas do acidente com o avião russo na península do Sinai; a imagem foi divulgada pelo Ministério de Situações Emergenciais da Rússia (Foto: Russian Ministry for Emergency Situations/AP)
O Airbus A321 que caiu no sábado (31) no Egito estava "em excelente estado técnico" e apenas uma "ação externa" pode explicar o acidente, assegurou nesta segunda-feira (2) um diretor da companhia aérea russa Metrojet, que também excluiu erro humano. As 224 pessoas a bordo morreram no acidente.
Mapa queda do avião (Foto: Editoria de Arte/G1)
"Nós excluímos uma falha técnica ou ainda um erro de pilotagem", disse Alexandre Smirnov em uma coletiva de imprensa, segundo a France Presse, ressaltando que "a única causa possível é uma ação externa".
O diretor da empresa afirmou ainda que "tudo leva a crer que desde o início da catástrofe, a tripulação perdeu o controle total" do avião, e que os pilotos "não tentaram entrar em contato por rádio com os controladores aéreos".
Ele não comentou, entretanto, sobre que ação ou fator externo poderia ter causado a tragédia.
"O avião estava incontrolável, ele não voava, ele caia, e a passagem de uma situação de voo para uma situação de queda se explica aparentemente pelo fato de o avião ter sofrido danos a sua estrutura", explicou sem fornecer mais detalhes.
Ele indicou ainda que os pilotos "não tentaram entrar em contato por rádio com os controladores aéreos no chão".
O Airbur A321, operado pela companhia aérea russa KogalimAvia, mais conhecida como Metrojet, saiu de Sharm El-Sheikh, cidade no litoral doEgito, e seguia para São Petersburgo, na Rússia, quando caiu no fim da madrugada de sábado.
Nesta segunda-feira, uma fonte na comissão que analisa os registros de voo disse à Reuters que o avião não foi atingido por algo externo e o piloto não emitiu um pedido de socorro antes de o aparelho desaparecer do radar.
Militares egípcios vistoriam a cauda do avião russo que caiu na Península do Sinai; a foto foi divulgada no dia 2 de novembro de 2015 pelo Ministério das Situações de Emergência russo (Foto: Maxim Grigoriev/Russian Ministry for Emergency Situations/AP)Militares egípcios vistoriam a cauda do avião russo que caiu na Península do Sinai; a foto foi divulgada no dia 2 de novembro de 2015 pelo Ministério das Situações de Emergência russo (Foto: Maxim Grigoriev/Russian Ministry for Emergency Situations/AP)
A fonte não quis dar mais detalhes, mas baseou seus comentários na análise preliminar das caixas-pretas recuperadas do Airbus A321.
Ainda nesta segunda, o chefe da inteligência americana, James Clapter, afirmou que não há por ora sinais de que houve um ato terrorista - e disse que que é improvável que o Estado Islâmico conte com os meios necessários para derrubar um avião comercial em pleno voo.
Foto divulgada pelo Ministério das Situações Emergenciais russo mostra parte da turbina do Airbus A321 da Metrojet, que caiu na Península do Sinai (Foto: Maxim Grigoriev/Russian Ministry for Emergency Situations/AP)Foto divulgada pelo Ministério das Situações Emergenciais russo mostra parte da turbina do Airbus A321 da Metrojet, que caiu na Península do Sinai (Foto: Maxim Grigoriev/Russian Ministry for Emergency Situations/AP)
O porta-voz do governo russo, Dmitri Peskov, disse também que "agora não se pode descartar nenhuma versão", ao ser perguntado por jornalistas se contemplava a possibilidade de um ataque terrorista.
Porém, Peskov se mostrou cauteloso quando disse que "a investigação só está começando...é preciso esperar pelo menos os primeiros resultados".
Despedaçado no ar
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Foto divulgada pelo Ministério das Situações Emergenciais russo mostra caixa-preta do Airbus A321 da Metrojet, que caiu na Península do Sinai (Foto: Russian Ministry for Emergency Situations/AP)Foto divulgada pelo Ministério das Situações Emergenciais russo mostra caixa-preta do Airbus A321 da Metrojet, que caiu na Península do Sinai (Foto: Russian Ministry for Emergency Situations/AP)
De acordo com o chefe dos especialistas aeronáuticos russos, o avião se despedaçou no ar antes de chegar ao chão.
"O deslocamento ocorreu no ar e os fragmentos se espalharam por uma grande superfície de cerca de 20 km 2", declarou Viktor Sorotchenko, diretor do Comitê intergovernamental de aviação (MAK), citado pelas agências russas, indicando, contudo, "ser muito cedo para tirar qualquer conclusão".
Desde o anúncio do desastre, todos os olhos se voltaram para a Metrojet, uma pequena companhia que freta aviões.
Uma investigação foi aberta na Rússia para verificar possíveis violações dos regulamentos e buscas foram realizadas nas instalações da empresa.
"Estamos certos de que nossos aparelhos estão em bom estado de funcionamento e que o nível de nossos pilotos corresponde aos padrões internacionais, ou até mais", insistiu nesta segunda a porta-voz da Metrojet, Oxana Golovina.
Estado Islâmico
O ramo egípcio do grupo jihadista Estado Islâmico (EI) afirmou no Twitter ser o responsável pela queda do avião. Apesar da reivindicação do grupo, as autoridades russas e egípcias não confirmaram a declaração.
O Ministro russo dos Transportes, Maxim Sokolov, disse à agência Interfax que a afirmação “não pode ser considerada exata”.
Foto de vítimas do acidente com o avião russo da companhia Metrojet ao lado de flores e objetos colocados como homenagem (Foto: Ivan Sekretarev/AP)Foto de vítimas do acidente com o avião russo da companhia Metrojet ao lado de flores e objetos colocados como homenagem (Foto: Ivan Sekretarev/AP)
Já o presidente egípcio, Abdel Fattah al-Sisi, pediu para que todos esperem os resultados da investigação antes de evocarem possíveis razões para a tragédia.

"Nesse tipo de caso, é preciso deixar trabalhar os especialistas e não evocar as causas da queda do avião, porque isso está sendo investigado", declarou, citado pela agência de notícia Mena.

A Rússia decidiu intervir no conflito sírio para apoiar o governo de Bashar al-Assad, e afirma bombardear alvos do grupo o Estado Islâmico e outros grupos "terroristas" que se opõem ao poder.
O deserto do Sinai, onde ocorreu a queda do avião, é uma vasta península da região leste do Egito, alvo frequente de ações armadas e atentados cometidos pelo braço local dos jihadistas do Estado Islâmico.
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EUA expande inquérito sobre fraude na Volkswagen para modelos de luxo

Nova investigação envolve motores 3.0 a diesel de Porsche e Audi.
Fraude permite que veículos enganem testes de emissões de poluentes.

Da Reuters
Porsche Cayenne tem motor 3.0 diesel que também pode estar em fraude (Foto: REUTERS/Denis Balibouse)Porsche Cayenne tem motor 3.0 diesel que também pode estar em fraude (Foto: REUTERS/Denis Balibouse)
O órgão regulador ambiental dos Estados Unidos disse nesta segunda-feira (2) que a Volkswagen AG instalou controles fraudulentos de emissão de poluentes em veículos a diesel das marcas Porsche e Audi, em modelos de 2014 até 2016, de motores 3.0.
Com isso, a investigação vai ser ampliada também para as marcas de luxo da montadora alemã Porsche e Audi. Os veículos a diesel incluem Porsche Cayenne e cinco modelos da Audi, incluindo o sedan A6 e o SUV Q5.
A Volkswagen admitiu em setembro ter instalado um software, conhecido como dispositivo de desativação, que pode enganar testes de emissões, em 11 milhões de carros em todo o mundo, mas se restringia aos motores 2.0 diesel (EA 189).
A fraude permitiu que os veículos fossem aprovados em testes destinados a reduzir a emissão de óxidos nitrosos - um agente causador de poluição atmosférica.
Os "dispositivos de desativação iludem, anulam ou tornam inoperantes os elementos do sistema de controle das emissões dos veículos", disse o órgão regulador em uma carta aos fabricantes.

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