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segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Corredor que morreu em prova sofreu asfixia e estrangulamento, diz IML

Família vai entregar declaração com causa da morte à polícia.
Cleber da Silva não cruzou a linha de chegada e corpo foi achado pelo tio.

Do G1 Região dos Lagos
Homem é encontrado morto após participar de corrida em Búzios (Foto: Reprodução/ Facebook)Homem que participava de corrida é encontrado
morto (Foto: Reprodução/ Facebook)
A declaração de óbito emitida pelo Instituto Médico Legal neste domingo (1º) aponta asfixia e estrangulamento como sendo as causas da morte do corredor Cleber da Silva Pontes, de 31 anos.
O atleta sumiu enquanto participava de uma prova em Búzios, na Região dos Lagos do Rio neste sábado (31) e o corpo foi encontrado por um tio em uma ribanceira, com altura aproximada de 50 metros, na manhã de domingo. Ninguém teria visto a queda.
Segundo a Polícia Civil, o laudo do IML com as causas da morte ainda não foi entregue à 127ª DP, que está investigando o caso. Ainda segundo a polícia, o local onde o corpo foi encontrado passou por perícia neste domingo e nesta segunda, familiares e amigos estão sendo ouvidos.
Segundo o IML, exames complementares, como o toxicológico (para identificar o uso de algum tipo de droga) e o histopatológico (que aponta a natureza exata de uma lesão), vão ajudar a esclarecer o caso.
A previsão para a divulgação dos resultados dessas análises, feitas em um laboratório no Rio de Janeiro, é de 30 dias. Ainda segundo o IML, o laudo definitivo da causa da morte pode levar até 15 dias para ser entregue à polícia.
A declaração com a causa preliminar da morte está com a família e, segundo irmão mais velho da vítima, Wellington da Silva Mota, de 42 anos, será entregue à Polícia Civil nesta terça-feira (3). No domingo, a polícia informou que trabalhava com a possibilidade de mal súbito.
Corredor cai em ribanceira, ninguém vê e corpo é encontrado por tio em Búzios (Foto: Reprodução/ Inter TV)Parentes refizeram o percurso e tio encontrou o
corpo (Foto: Reprodução/ Inter TV)
"Estamos em choque, mas queremos saber o que realmente aconteceu para evitar que outras famílias passem pelo sofrimento que estamos passando", afirmou Wellington.
Para ele e a família de Cleber, houve negligência por parte da organização do evento "Sou Fitness: Corrida, Caminhada e Bicicletada do Bem Contra o Câncer de Mama".
Segundo Cleber e outros participantes, não havia supervisores em pontos fixos. A medida, de acordo com Wellington, que também corre, seria essencial em uma prova com percurso de 7km como a de sábado. O irmão da vítima afirmou ainda que vai levar imagens de câmeras de pousadas próximas do local para a polícia.
A mãe da vítima, Júlia da Silva Pontes, de 60 anos, disse que o filho não tinha nenhum problema de saúde. Para ela, os organizadores deveriam exigir a apresentação de exames prévios, já que a atividade exige grande esforço físico.
"Era uma atividade intensa, de 7km, com muito calor. Eles deveriam, no mínimo, ter medido a pressão do meu filho. Ele não recebeu nenhum tipo de amparo", desabafou a mãe.
De acordo com os familiares, eles deram falta do atleta logo após o fim da prova, já que ele não cruzou a linha de chegada. O corpo de Cleber foi localizado por um tio próximo ao costão de João Fernandes. Ele foi sepultado ainda no domingo.
G1 entrou em contato com a organização do evento por telefone nesta segunda-feira (2), mas as ligações não foram atendidas. Os responsáveis pelo evento "Sou Fitness: Corrida, Caminhada e Bicicletada do Bem Contra o Câncer de Mama" não se pronunciaram desde o ocorrido.

'Quero ter dois filhos', diz chinesa após fim da política do filho único

China anunciou a suspensão da política do filho único na quinta.
Intercambista acreditava que mudança viria antes de seu casamento.

Letícia MacedoDo G1, em São Paulo
Sun Xueyao, de 22 anos, ao lado da mãe, diz que sempre achou que política do filho único acabaria antes de seu casamento (Foto: Arquivo pessoal)Sun Xueyao, de 22 anos, ao lado da mãe, diz que sempre achou que política do filho único acabaria antes de seu casamento (Foto: Arquivo pessoal)
O anúncio do fim da política do filho único por casal na China foi encarado como uma boa notícia para chineses que moram em São Paulo. Embora a norma já tivesse sido flexibilizada em 2013, a maior liberdade para os casais escolherem ter um segundo filho parece bem-vinda.
Com o objetivo de reduzir os problemas de superpopulação do país, a política do filho único, que entrou em vigor entre o fim de 1979 e 1980. A medida evitou que a população atual do país chegasse a 1,7 bilhão de habitantes, contra os atuais 1,3 bilhão. 

A estudante universitária Sun Xueyao, de 22 anos, que faz atualmente um intercâmbio na Universidade de São Paulo (USP) aprovou a mudança. “Embora não achasse que a política de filho único fosse tão intolerável, tinha certeza de que no futuro eu teria dois filhos: um menino e uma menina. Tinha certeza de que essa política iria acabar antes do casamento, porque a porcentagem de idosos tem aumentado muito. Essa política não tinha como durar mais tanto tempo”, afirmou.
Tinha certeza de que essa política iria acabar antes do casamento"
Sun Xueyao
O envelhecimento rápido da população está entre os efeitos secundários mais prejudiciais da política do filho único para a China. Em 2012, pela primeira vez em décadas, a população em idade ativa caiu. O índice de fecundação no país, de 1,5 filhos por mulher, é muito inferior ao nível que garante a renovação geracional.

Filha única, ela disse que a convivência com quatro primos - todos meninos – na casa da avó amenizou a ausência de um irmão. Todos moravam perto na cidade de Hefei, capital da província de Anhui, no leste da China, onde moram 7,7 milhões de pessoas.

“Cresci muito perto dos meus quatro primos. Cada vez que tinha um feriado, o ano novo chinês, as festas tradicionais, íamos todos para casa da minha avó paterna. Era a única menina, fui muito mimada. Quando criança, não sentia muito a falta de ter um irmão”, lembra.
VALE ESTA POLÍTICA DE FILHO UNICO NA CHINA (Foto: arte G1)
“Também não me lembro de meus amigos quererem ter um irmão ou irmã. O pessoal aceitava [a restrição]. Era comum, todo mundo era filho único”, conta a estudante do quarto ano do curso de Estudos Portugueses, em Macau.
Com o passar dos anos, no entanto, ela diz ter mudado de ideia com relação a ter um irmão. “Depois que eu entrei na universidade eu comecei a pensar sobre isso. Ser filho único é ser um problema. Você é a única esperança de toda a família, que vai te dar tudo o que você quer. Acho que isso não é muito bom para a criança. Muitos filhos únicos têm o problema de não pensar nos outros”, diz.
Ficar longe da família depois de adulto também se torna uma dificuldade para os filhos únicos já que na China cabe aos filhos tomar conta dos idosos.

“Meus pais aceitaram bem a minha ideia de vir para o Brasil, pois dizem que não têm problemas de saúde ou financeiro. Minha mãe me disse: ‘você pode ir onde quiser, viver da maneira que achar melhor. Só não faça coisas ilegais ou más’. Já o meu pai me disse que tem os irmãos e que eles podem se ajudar”, afirmou.

Xueyao quer arrumar um trabalho no Brasil e ficar por mais tempo, mas aparenta não se sentir completamente à vontade. “Dor na consciência? Acho que é essa a expressão”, afirma.  

A professora de mandarim Rachel Lau, de 27 anos, que também é filha única, concorda. “Para mim, não foi difícil crescer sozinha, mas, às vezes, queria ter um irmão ou irmã. Parte dos meus amigos tinham irmãos e acho que é mais fácil para eles deixar a China, porque podem alternar com o irmão o cuidado com os pais. Na China, é uma obrigação dos filhos cuidar dos pais. Só agora que estão aparecendo mais abrigos”, observa a professora que deixou a cidade de Wuhan, capital da província de Hubei, há um ano e nove meses para trabalhar no Brasil.
Chinesa Rachel Lau, de 27 anos, ainda não decidiu se quer ter dois filhos2  (Foto: Arquivo pessoal)Chinesa Rachel Lau, de 27 anos, ainda não decidiu
se quer ter dois filhos2 (Foto: Arquivo pessoal)
Para Rachel, a principal vantagem é a maior liberdade que os casais terão no planejamento familiar. “Acho que é uma notícia boa. Os casais terão mais liberdade. Se quiser ter mais um filho só vai depender de você”, ressalta a professora que volta para a China neste fim de ano.

Rachel, que deve voltar em breve para a China, ainda não sabe se quer ter mais de um filho. “Ainda não sei, mas acho que seria mais interessante ter dois. Ainda estou pensando. Tem alguns amigos que vão querer ter dois, mas outros vão ficar com um só mesmo”, afirma.
Para o tradutor Lidong Sun, de 40 anos, há dois anos no Brasil, os casais chineses enfrentam um aumento no custo de vida e, por isso, não devem necessariamente optar pelo segundo filho. Apesar da flexibilização nas regras após 2013, pesquisas já mostraram que o número de chineses que querem ter o segundo filho ficou abaixo do esperado.
“Vejo a medida como um processo natural. A China já está ficando uma sociedade envelhecida. Por outro lado, no geral, as pessoas não têm muita vontade de mais filhos principalmente nas grandes áreas urbanas. Embora a saúde e educação sejam públicas, é preciso pagar taxas e acaba ficando caro. A China também não tem um sistema de previdência eficiente, por isso, é costume fazer poupança", diz.
A restrição no número de filhos foi imposta na China quando a mãe de Lidong estava grávida de sua segunda filha. “Minha mãe conta que as pessoas no trabalho foram conversar com ela, mas ela já estava com gravidez muito avançada. Pelo que entendi, no início o ‘terror’ era menor. Na época ninguém sabia como ia avançar, se via mais como recomendação que como determinação. Piorou um pouco no final dos anos 80”, afirma. A irmã de Lidong hoje tem uma filha de três anos e, na opinião dele, não deve querer outro. “É caro ter filhos e ela acredita que não vai conseguir oferecer uma condição de vida melhor se optar por um segundo”, conta.
O governo chinês sempre defendeu que a restrição ao número de filhos, sobretudo em áreas urbanas, contribuiu para o desenvolvimento do país e para a saída da pobreza de mais de 400 milhões nas últimas três décadas. Lidong Sun acredita que a medida trouxe benefícios. “A China continua mais populosa e conseguiu controlar o crescimento. Também acho que é uma contribuição para o mundo, mas claro, poderia ser feito de outra maneira”, observa.
Política foi usada para controle violento de natalidade em diversas regiões do país e abandono de meninas (Foto: AFP Photo/Files/Frederic J. Brown)Política foi usada para controle violento de natalidade em diversas regiões do país e abandono de meninas (Foto: AFP Photo/Files/Frederic J. Brown)
Mudanças recentes
A mudança representa uma grande liberalização nas restrições de planejamento familiar do país, que foram aliviadas inicialmente em 2013, quando Pequim informou que iria permitir que milhões de famílias tivessem dois filhos.
Na época, o governo passou a permitir que casais em que pelo menos um dos pais era filho único poderiam ter dois filhos. Até então, a lei chinesa proibia que os casais tivessem mais de um filho.
A decisão de 2013 teve por ora um efeito limitado porque não se aplicava a todo o território e porque muitos casais preferem ter apenas um filho por razões econômicas.
Os rumores de que a política seria abandonada aumentaram recentemente. O primeiro-ministro da China, Li Keqiang, disse em março, em seu discurso anual na Assembleia Popular, que o governo seguiria fazendo mudanças no controle da natalidade.
Exceções à regra
A política do filho único tinha, além disso, algumas exceções: a quase totalidade das 55 minorias étnicas do país não tinham que obedecê-la e também os casais de zonas rurais podiam ignorá-la caso seu primeiro filho fosse uma menina.
De acordo com vários estudos, as famílias chinesas se acostumaram com a política do filho único e, com o tamanho reduzido dos apartamentos e o custo de vida em geral e dos estudos em particular, não têm muitos estímulos para desejar um segundo filho.
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As misteriosas linhas no deserto do Cazaquistão que podem ser vistas do espaço

Formações foram descobertas pelo Google Earth por um amante de arqueologia e intrigam cientistas.

Da BBC
Os montículos tinham originalmente alturas entre 1,80 m e três metros; eles formam quadrados e cruzes (Foto: DigitalGlobe/Nasa)Os montículos tinham originalmente alturas entre 1,80 m e três metros; eles formam quadrados e cruzes (Foto: DigitalGlobe/Nasa)
Vista do solo, a superfície deserta da região de Turgai, no norte do Cazaquistão, parece bastante sem graça. Mas imagens aéreas de satélites da Nasa (agência espacial americana) revelam gigantescas figuras geométricas – que lembram as famosas linhas de Nazca, no Peru, ou os geoglifos no norte do Chile– que só podem ser reconhecidos vistos de cima.
São quadrados, cruzes e outras formações que se estendem por um terreno que equivale a vários campos de futebol. Segundo pesquisadores, as marcas podem ter sido feitas há cerca de 8 mil anos.
No total – entre montículos, valetas e terraplenagens – há pelo menos 260 traços organizados em cinco formas básicas.
A maior das estruturas, localizada próximo a um antigo assentamento do período neolítico, é um quadrado formado por 101 montículos, cujas esquinas opostas são conectadas por uma cruz em diagonal.
A área combinada desta formação é superior à da grande pirâmide de Quéops, no Egito.
Observatórios
Estes desenhos incomuns foram descobertos em 2007 por Dmitryi Dey, economista e amante da arqueologia, com a ajuda do Google Earth.
Desde então, a origem e a função das formações continuam intrigando os pesquisadores.
"Nunca vi algo assim. (As estruturas) são extraordinárias", disse Compton J. Tucker, um dos cientistas da Nasa responsáveis pela divulgação das imagens.
Dey, no entanto, não acredita que os desenhos foram criados para serem vistos de cima.
Para ele, o mais provável é que as figuras criadas pelas linhas pontuadas de montículos fossem "observatórios horizontais para acompanhar o movimento do sol nascente", uma teoria também usada para explicar o propósito de Stonehenge, o famoso monumento de pedra no sul da Inglaterra.
Na pré-história, tribos viajavam para caçar nesta região.
De acordo com Dey, a cultura Mahanzhar, que habitava a região entre os anos 7.000 a.C. e 5.000 a.C., poderia ter criado algumas das formas mais antigas.
Mais fotos
A proposta de Dey põe em dúvida as ideias estabelecidas sobre as culturas nômades pré-históricas, já que até agora se acreditava que os grupos caçadores-coletores não permaneciam tempo suficiente em um lugar para criar estruturas com a escala das que foram encontradas no Cazaquistão.
Uma das teorias é a de que os desenhos fossem, na verdade, observatórios para seguir o movimento do sol (Foto: DigitalGlobe/Nasa)Uma das teorias é a de que os desenhos fossem, na verdade, observatórios para seguir o movimento do sol (Foto: DigitalGlobe/Nasa)
Além disso, construir estas estruturas requer um grande número de pessoas e implica "um esforço enorme", explica Giedre Motuzaite Matuzeviciute, arqueóloga da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, que visitou o local no ano passado.
Matuzeviciute também resiste em classificar estas linhas de geoglifos, como as linhas de Nazca, no Peru, já que este nome é usado quando o propósito das formações é artístico, e não quando o objeto tem uma função.
Até o momento, o estudo destas estruturas avança a passos lentos e os pesquisadores esperam que a divulgação das fotos da Nasa ajude a aumentar o interesse pelo tema.
A Nasa, por sua vez, certamente está interessada: incluiu a obtenção de imagens como estas na lista de tarefas dos astronautas que estão atualmente a bordo da Estação Espacial Internacional, que esta semana celebra o 15º aniversário de sua ocupação contínua por astronautas.
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PM pode ser expulso após foto com mão no bumbum de jovem no Rio

Cabo está preso administrativamente desde domingo.
Colegas do policial foram chamados para prestar depoimento.

Do G1 Rio
Cabo tirou foto com jovem encostada em viatura (Foto: Divulgação/Arquivo Pessoal)Cabo tirou foto com jovem encostada em viatura
(Foto: Divulgação/Arquivo Pessoal)
Uma foto indiscreta pode causar a expulsão de um policial militar do 41º BPM (Irajá). O cabo, que não teve a identidade divulgada pela corporação, teve uma foto divulgada na internet e em redes sociais em que aparece apalpando o bumbum de uma jovem, supostamente durante uma blitz.
Em pouco tempo, a imagem já havia chegado ao comando da corporação. A Corregedoria da PM determinou ao comando do 41º BPM o prosseguimento da apuração sumária sobre o fato e posterior instauração de processo administrativo disciplinar, para avaliar a permanência do policial na corporação.
Segundo a assessoria de imprensa da corporação, o policial já está preso administrativamente na unidade onde é lotado. Outros polícias que trabalham com ele também estão sendo chamados para prestar esclarecimentos.
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Quatro hipóteses para a queda de avião russo no Egito

Airbus A321 carregava 224 pessoas; erro humano e ataque terrorista estão entre possíveis causas, segundo especialistas.

Da BBC
Soldados egípcios recolhem objetos pessoais pertencentes às vítimas do acidente com o avião russo na península do Sinai; a imagem foi divulgada pelo Ministério de Situações Emergenciais da Rússia (Foto: Russian Ministry for Emergency Situations/AP)Soldados egípcios recolhem objetos pessoais pertencentes às vítimas do acidente com o avião russo na península do Sinai; a imagem foi divulgada pelo Ministério de Situações Emergenciais da Rússia (Foto: Russian Ministry for Emergency Situations/AP)
A companhia aérea russa Kogalymia afirmou nesta segunda-feira (2) que a queda do Airbus A321 na Península do Sinai, no Egito, teria sido motivada por "ação externa", embora autoridades russas tenham afirmado que ainda é "prematuro" especular sobre as possíveis causas do desastre que não deixou sobreviventes.
A aeronave caiu no último sábado logo após decolar do balneário Sharm El-Sheik, no Egito, com direção a São Petersburgo, na Rússia. Todos os 224 passageiros morreram.
Durante entrevista a jornalistas em Moscou nesta segunda-feira, o vice-diretor da companhia, que passou a operar com o nome fantasia de Metrojet em 2012, descartou falha técnica ou erro humano como causas do acidente.
"A única explicação razoável para o avião ter se desintegrado no ar é um impacto específico, uma influência puramente mecânica, física no aparelho", afirmou Alexander Smirnov.
Outro funcionário da companhia aérea, no entanto, reconheceu que a cauda do avião já havia sofrido avarias em 2001 depois de decolar.
Mas ele disse que o defeito foi reparado e não teria tido qualquer envolvimento no acidente.
Uma investigação conduzida por especialistas em aviação usando dados das caixas-pretas ainda não foi concluída.
Em uma entrevista a um canal de TV russo, no entanto, o chefe da Agência Federal de Aviação do país, Aleksandr Neradko, afirmou que ainda é prematuro especular sobre o que teria causado o desastre.
"Essas discussões... não são baseadas em fatos apropriados", disse Neradko.
Enquanto o mistério sobre o acidente continua, conheça quatro principais teorias por trás da queda da aeronave.
Falha técnica?
O primeiro-ministro do Egito, Sherif Ismail, afirmou que uma falha técnica teria sido a provável causa do acidente, mas que caberia aos investigadores "comprovar ou não" a tese.
Já o ministro da Aviação Civil do país, Hossam Kamal, disse não haver sinais de problemas a bordo da aeronave, contrariando relatos iniciais de que o piloto havia requisitado um pouso de emergência após problemas técnicos.
Na Rússia, a mulher do copiloto do avião, Sergei Trukhachev, afirmou à emissora local NTV que seu marido teria se queixado da condição do avião pouco antes da decolagem. Segundo ela, durante uma conversa por telefone, ele teria dito que a aeronave "deixava muito a desejar".
A direção da companhia aérea insiste, no entanto, que o avião de 18 anos estava em pleno funcionamento.
Kamal disse não ter havido "relatos de que o avião apresentava falhas, e as checagens feitas antes da decolagem não revelaram nada de incomum".
Segundo o órgão de segurança aéreo egípcio, o avião sofreu uma avaria na cauda ainda na pista quando aterrissava em 2001, no Cairo. O problema levou três meses para ser resolvido.
O mesmo tipo de defeito provocou a queda do voo 123, da Japan Airlines, em 1985, o pior acidente individual na história da aviação mundial, quando 520 das 524 pessoas a bordo morreram.
Funcionários da Kogalymavia disseram, contudo, que o avião foi completamente reparado depois do incidente de 2011, e que o conserto não teve qualquer impacto na segurança do aparelho.
Erro humano?
A companhia aérea informou que o piloto –identificado como Valery Nemov– tinha mais de 12 mil horas de experiência de voo, incluindo quase 4 mil horas em Airbus A321, e que não havia razão para suspeitar que um "erro humano" tenha causado o desastre.
Mas as caixas-pretas do avião –tanto o CVR (Cockpit Voice Recorder, ou Gravador de Voz) quanto o FDR (de Flight Data Recorder, ou Gravador de Dados)– já foram encontradas e devem fornecer mais detalhes aos investigadores sobre os últimos minutos do avião.
A informação contida nelas também permitirá deduzir se qualquer ação tomada pela tripulação provocou o acidente, que aconteceu com o tempo bom.
Míssil?
Especialistas em segurança minimizaram a chance de que o avião tenha sido derrubado por jihadistas aliados ao grupo autodenominado "Estado Islâmico", que são ativos na área da Península do Sinai e reivindicaram a autoria do suposto atentado. A hipótese está sendo investigada por autoridades russas, que estão neste momento analisando os destroços da aeronave e o local da queda.
No entanto, o avião estava viajando acima do alcance máximo dos mísseis terra-ar que os jihadistas teriam. Este armamento é consideravelmente menos poderoso do que o Buk (sistema de defesa antiaéreo) que derrubou o voo MH17 da Malaysia Airlines na Ucrânia no ano passado.
Especialistas também levantaram dúvidas sobre por que o braço do "EI" no Sinai correria o risco de sofrer retaliação internacional pelo ataque quando seu objetivo é derrubar primeiramente o Estado egípcio.
O correspondente de segurança da BBC Frank Gardner diz que tanto a Rússia, que está lutando contra o "EI" na Síria, quanto o Egito, que busca desesperadamente atrair turistas devido à fragilidade da economia, esperam que o acidente não tenha sido causado por ataque terrorista.
Bomba a bordo?
Uma análise das caixas-pretas ajudará os investigadores a determinar o que causou a queda abrupta do avião.
Nenhuma prova contundente surgiu até agora sugerindo que uma bomba a bordo tenha provocado a tragédia.
Além disso, na hipótese de ter sido um ataque suicida, não se sabe como o autor teria conseguido passar pelo forte esquema de segurança do aeroporto de Sharm El-Sheikh.
No entanto, um especialista afirmou à BBC que o estado dos destroços da aeronave indica que a possibilidade não pode ser descartada.
"Informações iniciais indicam que o avião se partiu em dois, o que não parece uma falha mecânica, mas talvez uma explosão a bordo", afirmou Michael Clarke, diretor-geral do think tank britânico Royal United Services Institute.
"Se tivesse de fazer uma suposição, estaria muito mais propenso a pensar que a tragédia foi provocada por uma bomba em vez de um míssil lançado do chão."
Especialistas em segurança reiteram que essa hipótese só poderá ser completamente descartada após a análise minuciosa dos destroços e do local da queda.
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